Artigo interessante sobre empresas de banda larga
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Incompetentes
"Será que os grupos Media Capital e Sonae são tão incompetentes que não consigam vingar nesse segmento de mercado?"
Pois devem ser, é só comparar os preços praticados nos hipermercados da Sonae e compará-los com os espanhois. Pena é não haver também uma espécie de Anacom para fiscalizar os preços nos hipers.
Pois devem ser, é só comparar os preços praticados nos hipermercados da Sonae e compará-los com os espanhois. Pena é não haver também uma espécie de Anacom para fiscalizar os preços nos hipers.
Na minha opinião
existem culpas de ambos os lados.
Por um lado temos um mercado claramente monopolizado por um operador incumbente que domina e abusa da sua posição dominante...
Por outro, temos um conjunto de operadores concorrentes que, em vez de se diferenciarem pelo serviço prestado ou por soluções de valor acrescentado maior, tem colocado um maior enfase no preço dos serviços...
Como tal penso que, não existindo um regulador que faça ouvir a sua voz e defenda os clientes e os seus interesses, temos o mercado que temos que, sem ser perfeito, funciona.
Pelo que sei nem todos os operadores cancelaram a sua oferta de ADSL, pelo que se funciona para uns, tem que funcionar para todos os outros.
Bons negócios
P.
Por um lado temos um mercado claramente monopolizado por um operador incumbente que domina e abusa da sua posição dominante...
Por outro, temos um conjunto de operadores concorrentes que, em vez de se diferenciarem pelo serviço prestado ou por soluções de valor acrescentado maior, tem colocado um maior enfase no preço dos serviços...
Como tal penso que, não existindo um regulador que faça ouvir a sua voz e defenda os clientes e os seus interesses, temos o mercado que temos que, sem ser perfeito, funciona.
Pelo que sei nem todos os operadores cancelaram a sua oferta de ADSL, pelo que se funciona para uns, tem que funcionar para todos os outros.
Bons negócios
P.
On any given Sunday you can whether win or lose. But can you win or lose like a Man?
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Querem lá ver....
....O estado ainda há um ano queria vender a rede fixa,como aconteceu, e a Novis e Iol não apareceram para comprar. O estado teria agradecido que além da PT tivessem existido mais candidactos.
Se querem galinha gorda por pouco dinheiro não podem bater à porta da PT que muitas vezes vende galinha magra por muito dinheiro
Se querem galinha gorda por pouco dinheiro não podem bater à porta da PT que muitas vezes vende galinha magra por muito dinheiro
-
Queixadas
que rápido!
hummmmmmmmmmmmm
Preços grossistas do ADSL baixam a 26 de Janeiro
21/01/2004 21:38
Operadores pagarão 16 euros pela mensalidade Preços grossistas do ADSL baixam a 26 de Janeiro
A PT Comunicações vai ser obrigada a baixar o preço grossista de instalação e da mensalidade cobrada aos outros operadores pelo serviço de ADSL (Internet de banda larga), anunciou a Anacom â¿¿ Autoridade Nacional das Comunicações.
De acordo com a deliberação, foi reduzido o preço da mensalidade, que a PT passará a cobrar aos outros operadores pelo serviço grossista nos 512 kbps, para 16 euros. Actualmente, o preço grossista é de 17,52 euros nos 512 kbps.
A Anacom definiu, também, como preço máximo para o serviço de instalação do acesso local na oferta grossista da Portugal Telecom 38 euros, contra os actuais 70 euros. Este preço será aplicado nas duas velocidades em que actualmente há oferta (512 e 256 kbps).
No caso da instalação, a Anacom explica que se verifica "que o preço cobrado no retalho pelas empresas subsidiárias da Portugal Telecom, SGPS, pela activação deste serviço tem correspondido a â¿¿ 42.02 (sem IVA), valor muito inferior ao correspondente preço grossista".
Hoje os dois operadores que suspenderam a sua oferta de ADSL â¿¿ Clix e Iol â¿¿ mantiveram as críticas à Anacom, pois exigem outras medidas que não apenas a descida dos preços grossistas.

hummmmmmmmmmmmm

Preços grossistas do ADSL baixam a 26 de Janeiro
21/01/2004 21:38
Operadores pagarão 16 euros pela mensalidade Preços grossistas do ADSL baixam a 26 de Janeiro
A PT Comunicações vai ser obrigada a baixar o preço grossista de instalação e da mensalidade cobrada aos outros operadores pelo serviço de ADSL (Internet de banda larga), anunciou a Anacom â¿¿ Autoridade Nacional das Comunicações.
De acordo com a deliberação, foi reduzido o preço da mensalidade, que a PT passará a cobrar aos outros operadores pelo serviço grossista nos 512 kbps, para 16 euros. Actualmente, o preço grossista é de 17,52 euros nos 512 kbps.
A Anacom definiu, também, como preço máximo para o serviço de instalação do acesso local na oferta grossista da Portugal Telecom 38 euros, contra os actuais 70 euros. Este preço será aplicado nas duas velocidades em que actualmente há oferta (512 e 256 kbps).
No caso da instalação, a Anacom explica que se verifica "que o preço cobrado no retalho pelas empresas subsidiárias da Portugal Telecom, SGPS, pela activação deste serviço tem correspondido a â¿¿ 42.02 (sem IVA), valor muito inferior ao correspondente preço grossista".
Hoje os dois operadores que suspenderam a sua oferta de ADSL â¿¿ Clix e Iol â¿¿ mantiveram as críticas à Anacom, pois exigem outras medidas que não apenas a descida dos preços grossistas.
já agora
Para não estar a abrir um novo off
Fica aqui isto:
Anacom vai obrigar PT Comunicações a definir novas condições para o ADSL
20/01/2004 21:02
Preços grossistas em causa Anacom vai obrigar PT Comunicações a definir novas condições para o ADSL
A Anacom â¿¿ Autoridade Nacional das Comunicações vai obrigar a PT Comunicações a descer as tarifas grossistas para o ADSL (internet de banda larga), não se sabendo, no entanto, quando isso acontecerá.
«Na sequência do acompanhamento que o regulador tem vindo a efectuar da evolução do mercado da banda larga, designadamente do ADSL, deliberou já a Anacom o estabelecimento de novas condições para as ofertas grossistas da PT Comunicações, igualando os valores praticados em Portugal aos mais baixos da Europa», avançou o regulador em comunicado.
De acordo com a Anacom, a oferta grossista da PT tem sido alvo de várias intervenções e «actualmente os preços comparam favoravelmente com ofertas similares na União Europa». No entanto, assume que há espaço para descer mais, a fim de não haver prejuízo para o consumidor.
«Não é razoável que a Anacom aumente o preço de retalho para quase 200 mil utilizadores para melhorar a rentabilidade de operadores», pelo que a descida será nos preços por grosso. A Anacom diz, ainda, reconhecer «que este é um negócio que depende fortemente de efeitos de escala e acarreta, no início, rentabilidades reduzidas ou negativas».
Esta decisão foi tomada depois de dois operadores â¿¿ Clix e Iol â¿¿ terem suspendido as suas ofertas a novos clientes. A Anacom adverte, no entanto, â¿¿que os operadores devem honrar os compromissos assumidos com os clientes actuais». O Clix diz ter oito mil clientes em ADSL e o IOL 2.100. clientes. Finalmente, o regulador garante que «continuará, na medida das suas competências, a promover o desenvolvimento da banda larga em condições de sã concorrência e máximo benefício para os utilizadores».

Para não estar a abrir um novo off
Fica aqui isto:
Anacom vai obrigar PT Comunicações a definir novas condições para o ADSL
20/01/2004 21:02
Preços grossistas em causa Anacom vai obrigar PT Comunicações a definir novas condições para o ADSL
A Anacom â¿¿ Autoridade Nacional das Comunicações vai obrigar a PT Comunicações a descer as tarifas grossistas para o ADSL (internet de banda larga), não se sabendo, no entanto, quando isso acontecerá.
«Na sequência do acompanhamento que o regulador tem vindo a efectuar da evolução do mercado da banda larga, designadamente do ADSL, deliberou já a Anacom o estabelecimento de novas condições para as ofertas grossistas da PT Comunicações, igualando os valores praticados em Portugal aos mais baixos da Europa», avançou o regulador em comunicado.
De acordo com a Anacom, a oferta grossista da PT tem sido alvo de várias intervenções e «actualmente os preços comparam favoravelmente com ofertas similares na União Europa». No entanto, assume que há espaço para descer mais, a fim de não haver prejuízo para o consumidor.
«Não é razoável que a Anacom aumente o preço de retalho para quase 200 mil utilizadores para melhorar a rentabilidade de operadores», pelo que a descida será nos preços por grosso. A Anacom diz, ainda, reconhecer «que este é um negócio que depende fortemente de efeitos de escala e acarreta, no início, rentabilidades reduzidas ou negativas».
Esta decisão foi tomada depois de dois operadores â¿¿ Clix e Iol â¿¿ terem suspendido as suas ofertas a novos clientes. A Anacom adverte, no entanto, â¿¿que os operadores devem honrar os compromissos assumidos com os clientes actuais». O Clix diz ter oito mil clientes em ADSL e o IOL 2.100. clientes. Finalmente, o regulador garante que «continuará, na medida das suas competências, a promover o desenvolvimento da banda larga em condições de sã concorrência e máximo benefício para os utilizadores».
Os autores do artigo manifestam uma posíção de princío, mas não entram nos detalhes do caso concreto.
A verdade é que os preços de revenda estão em linha com as práticas internacionais e já foram avaliados pela Anacom há uns meses, na sequência de protestos dos mesmos concorrentes.
Este caso é mais duvidoso do que a superficialidade deste tipo de "posições de princípio" dão a entender.
O que acontece é que as Novis, etc. teriam de fazer grandes gastos em publicidade para afinal só conseguirem conquistar poucos clientes, e é isso que não lhes parece compensador.
De resto, no negócio em sí tem uma margem de cerca de 35% entre o que cobram aos clientes e o que pagam à PT. Por isso não lhes interessa fechar as operações para os clientes existentes...
Diria que o único problema é que este é um negócio de margens reduzidas, em que a publicidade fica cara e os lucros nunca podem ser muito grandes. Estes operadores sequndários estão simplesmente a compreender (finalmente!) que nunca poderão ter escala para justificar os esforços publicitários e preferem desistir.
Mas não querem assumir que estiveram a pensar mal desde o princípio (e a tenter erradamente convencer os investidores que as telecomunicações eram uma galinha dos ovos de ouro). Assim, preferem sair acusando os outros pela sua própria incapacidade...
A verdade é que os preços de revenda estão em linha com as práticas internacionais e já foram avaliados pela Anacom há uns meses, na sequência de protestos dos mesmos concorrentes.
Este caso é mais duvidoso do que a superficialidade deste tipo de "posições de princípio" dão a entender.
O que acontece é que as Novis, etc. teriam de fazer grandes gastos em publicidade para afinal só conseguirem conquistar poucos clientes, e é isso que não lhes parece compensador.
De resto, no negócio em sí tem uma margem de cerca de 35% entre o que cobram aos clientes e o que pagam à PT. Por isso não lhes interessa fechar as operações para os clientes existentes...
Diria que o único problema é que este é um negócio de margens reduzidas, em que a publicidade fica cara e os lucros nunca podem ser muito grandes. Estes operadores sequndários estão simplesmente a compreender (finalmente!) que nunca poderão ter escala para justificar os esforços publicitários e preferem desistir.
Mas não querem assumir que estiveram a pensar mal desde o princípio (e a tenter erradamente convencer os investidores que as telecomunicações eram uma galinha dos ovos de ouro). Assim, preferem sair acusando os outros pela sua própria incapacidade...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Artigo interessante sobre empresas de banda larga
Primeiro foi o IOL. E agora foi a vez do Clix cancelar a sua oferta de ADSL (internet de banda larga), deixando o serviço novamente entregue ao monopólio da Portugal Telecom. Será que os grupos Media Capital e Sonae são tão incompetentes que não consigam vingar nesse segmento de mercado?
E terá sido também a incompetência a traçar o destino à generalidade dos operadores de rede fixa que apareceram após a chamada liberalização do sector?
Não nos parece. Para que haja verdadeira concorrência não basta fazer uma lei que permite a entrada de novos operadores num determinado mercado. É preciso também criar verdadeiras condições de concorrência, que discriminem os monopolistas e introduzam uma verdadeira regulação no sector.
É isto que continua por fazer em Portugal no importantíssimo sector das telecomunicações.
É óbvio que não há concorrência quando tem que se pedir autorização ao operador histórico, a PT, para entrar no mercado e apanhar as migalhas que este decide deixar cair.
Só nestas condições é que a PT se pode dar ao luxo de transferir mais de 800 milhões de euros para os seus accionistas num plano de recompra de acções, em vez de partilhar essa riqueza acumulada com os restantes "stakeholders".
É nesta verdadeira farsa de concorrência que vivemos há anos, com prejuízo directo para empresas e particulares. Para o país e para a sua competitividade global.
O problema está identificado e é denunciado por várias vozes independentes. De Abel Mateus a Silva Lopes, passando por Diogo Vascon_celos. O mais estranho é que quem de direito parece não se preocupar muito com o assunto.
O Governo não mexe um dedo. E quando faz alguma coisa, só agrava o problema, como aconteceu quando vendeu a rede fixa à PT para salvar o défice de 2002.
Também não deixa de ser estranha a incapacidade da Anacom para resolver o problema. Que regulador é este que é incapaz de regular? Faltam-lhe meios? Falta legislação que lhe permita actuar? Se é isso que o denuncie. Ou falta simplesmente vontade ou coragem para actuar?
Falta certamente uma verdadeira e generalizada cultura de concorrência. Que começa nos operadores, que são tentados a proteger o seu negócio para lá dos limites aceitáveis. Continua nos governantes, que ainda olham para as grandes empresas como instrumentos para fazer política. E acaba nalguns reguladores, que não assumem na plenitude a sua nobre e determinante função para a boa saúde da economia de mercado.
É pouco tranquilizador ver como o Estado é fraco. Sai, e bem, dos sectores.
Mas depois é incapaz de os regular devidamente, equilibrando as forças e gerindo os interesses, legítimos mas contraditórios, do jogo da economia de mercado.
Isto é um péssimo sintoma, numa altura em que a liberalização avança para novos sectores, como a energia, a saúde ou os transportes ainda públicos.
O desmantelamento dos últimos monopólios devia ser um motivo de comemoração, pelo bem comum que representa para o país. Mas sem garantias, transforma-se numa fonte de preocupação que bem se dispensava.
in canal de negócios
E terá sido também a incompetência a traçar o destino à generalidade dos operadores de rede fixa que apareceram após a chamada liberalização do sector?
Não nos parece. Para que haja verdadeira concorrência não basta fazer uma lei que permite a entrada de novos operadores num determinado mercado. É preciso também criar verdadeiras condições de concorrência, que discriminem os monopolistas e introduzam uma verdadeira regulação no sector.
É isto que continua por fazer em Portugal no importantíssimo sector das telecomunicações.
É óbvio que não há concorrência quando tem que se pedir autorização ao operador histórico, a PT, para entrar no mercado e apanhar as migalhas que este decide deixar cair.
Só nestas condições é que a PT se pode dar ao luxo de transferir mais de 800 milhões de euros para os seus accionistas num plano de recompra de acções, em vez de partilhar essa riqueza acumulada com os restantes "stakeholders".
É nesta verdadeira farsa de concorrência que vivemos há anos, com prejuízo directo para empresas e particulares. Para o país e para a sua competitividade global.
O problema está identificado e é denunciado por várias vozes independentes. De Abel Mateus a Silva Lopes, passando por Diogo Vascon_celos. O mais estranho é que quem de direito parece não se preocupar muito com o assunto.
O Governo não mexe um dedo. E quando faz alguma coisa, só agrava o problema, como aconteceu quando vendeu a rede fixa à PT para salvar o défice de 2002.
Também não deixa de ser estranha a incapacidade da Anacom para resolver o problema. Que regulador é este que é incapaz de regular? Faltam-lhe meios? Falta legislação que lhe permita actuar? Se é isso que o denuncie. Ou falta simplesmente vontade ou coragem para actuar?
Falta certamente uma verdadeira e generalizada cultura de concorrência. Que começa nos operadores, que são tentados a proteger o seu negócio para lá dos limites aceitáveis. Continua nos governantes, que ainda olham para as grandes empresas como instrumentos para fazer política. E acaba nalguns reguladores, que não assumem na plenitude a sua nobre e determinante função para a boa saúde da economia de mercado.
É pouco tranquilizador ver como o Estado é fraco. Sai, e bem, dos sectores.
Mas depois é incapaz de os regular devidamente, equilibrando as forças e gerindo os interesses, legítimos mas contraditórios, do jogo da economia de mercado.
Isto é um péssimo sintoma, numa altura em que a liberalização avança para novos sectores, como a energia, a saúde ou os transportes ainda públicos.
O desmantelamento dos últimos monopólios devia ser um motivo de comemoração, pelo bem comum que representa para o país. Mas sem garantias, transforma-se numa fonte de preocupação que bem se dispensava.
in canal de negócios
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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