Finanças & Fundos de Investimento
Re: Fundos de Investimento (baixo risco)

Fonte: BlackRock - A Rare Loss for Bonds (18 hours ago)
http://www.blackrockblog.com/2013/09/12 ... oss-bonds/
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
pa se não tem dinheiro e não consegue pedir emprestado ta feito ao bife.
a minha questão é se o estatuto do papel comercial é o mesmo dos bilhetes do tesouro, na medida em que se um estado tem que fazer uma restruturação de divida, os bilhetes estão excluídos dessa reestruturação.
a minha questão é se o estatuto do papel comercial é o mesmo dos bilhetes do tesouro, na medida em que se um estado tem que fazer uma restruturação de divida, os bilhetes estão excluídos dessa reestruturação.
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Brunomanco Escreveu:o risco do papel comercial não é igual ao dos bilhetes do tesouro, na medida em que não podem ser alvo de reestruturação? Agora se o emitente terá dinheiro para pagar ou não é que já é outra questão.
é? para mim o risco de papel comercial é mesmo risco de emitente. Não sei como podes dizer se tem ou não dinheiro já é outra questão. Eu eu estou a ver mal a coisa ou estás a excluir o risco de emitente da questão como se a possível falência de um emitente não fosse importante...

A questão sempre foi o risco e segurança ou não do capital, seja de onde o risco vier. Uma falência põe sempre em questão o capital e é uma situação para analisar como risco. Porque neste fundo é praticamente o único risco que tem. Se o excluis não tem risco.
Eu tb sou perfeito tirando os meus defeitos

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"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
o risco do papel comercial não é igual ao dos bilhetes do tesouro, na medida em que não podem ser alvo de reestruturação? Agora se o emitente terá dinheiro para pagar ou não é que já é outra questão.
como é que eles vao buscar 1500 milhões para renovar as linhas de papel comercial à medida que vao vencendo? não devem haver aforradores suficientes no BES para emissões a particulares
como é que eles vao buscar 1500 milhões para renovar as linhas de papel comercial à medida que vao vencendo? não devem haver aforradores suficientes no BES para emissões a particulares
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:"In the whole round of human affairs little is so fatal to peace as misunderstanding." Margaret Elizabeth Sangster
Quite right. And as always I’m keen to explain and to apologize if necessary….
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Rick Lusitano Escreveu:Financial Times Escreveu:Mr Gross has publicly fretted about how he will fare in a new world of rising interest rates, asking whether he was lucky to have grown his business during a 30-year bull market for bonds. “Perhaps it was the epoch that made the man as opposed to the man that made the epoch,” he wrote in one investment letter, though he has also argued that opportunistic positioning in bond markets can still add value.
Fonte: Financial Times - Pimco listed bond funds tumble in value (September 11, 2013 11:28 pm)
http://www.ft.com/intl/cms/s/0/08ccf90c ... z2eh4h8c2Z
Boas
Uma frase destas e está-me a cheirar a reforma...
VIXIUM
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Financial Times Escreveu:Mr Gross has publicly fretted about how he will fare in a new world of rising interest rates, asking whether he was lucky to have grown his business during a 30-year bull market for bonds. “Perhaps it was the epoch that made the man as opposed to the man that made the epoch,” he wrote in one investment letter, though he has also argued that opportunistic positioning in bond markets can still add value.
Fonte: Financial Times - Pimco listed bond funds tumble in value (September 11, 2013 11:28 pm)
http://www.ft.com/intl/cms/s/0/08ccf90c ... z2eh4h8c2Z
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
As pessoas acabam por confundir risco de variação de capital e risco de default. Como não desce nenhum dia muita gente deve ter aquilo como depósito a prazo. A própria CMVM já avisou num relatório sobre este tipo de fundos (assim como fundos de liquidez que deram 7/8/9% o ano passado). Não por serem maus em si mas pk acham que a maioria das pessoas pensa que são muito mais seguros do que são
EXACTAMENTE!!!
Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Pata-Hari Escreveu:Virtua, confirma o que estava a dizer, estamos a falar do mesmo fundo. Empresas exclusivamente do grupo, titulos sem rating, não cotados fora do BES (liquidez dada pelo próprio bes), etc.
Exclusivamente não, 80%

Não estás muito longe da realidade embora a liquidez do papel comercial acaba por ser algo quase irrelevante pk é para levar normalmente até a maturidade (que é muito muito curta). Este fundo segue uma estratégia de fundos monetários muito usada nos EUA em que o papel comercial está sempre cotada a 100% por isso não há variações negativas no fundo.
A liquidez que interessa acaba por ser a do próprio fundo, que até é boa, dando para subscrever e resgatar num dia. Juntando isso à falta de dias negativos (nem um) que se consegue basicamente através de contabilidade (cotando a 100% o papel comercial já que não é cotado em mercado secundário) foi um fundo que atraiu centenas de milhões, sendo actualmente o maior fundo nacional.
As pessoas acabam por confundir risco de variação de capital e risco de default. Como não desce nenhum dia muita gente deve ter aquilo como depósito a prazo. A própria CMVM já avisou num relatório sobre este tipo de fundos (assim como fundos de liquidez que deram 7/8/9% o ano passado). Não por serem maus em si mas pk acham que a maioria das pessoas pensa que são muito mais seguros do que são.
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
File, a tua mensagem não tem muito lugar neste fórum. Lamentavelmente é pura a agressão a quem certamente não é agressivo e até se deu ao trabalho de trocar ideias contigo (ninguém é obrigado a estar de acordo ou sempre de acordo com os outros ou este espaço não serviria para nada).
Os comentários sobre as senhoras e o que fazes ou o achas que quem quer que seja deve fazer com elas, por favor, limita aos locais apropriados (se é que os há, eu não conheço nenhum). Aqui, não têm lugar.
Confesso que estou indecisa se simplesmente deveriamos apagar o teu post dado que não acrescentou nada de positivo a nenhuma discussão e só vai gerar mais agressividade.
Os comentários sobre as senhoras e o que fazes ou o achas que quem quer que seja deve fazer com elas, por favor, limita aos locais apropriados (se é que os há, eu não conheço nenhum). Aqui, não têm lugar.
Confesso que estou indecisa se simplesmente deveriamos apagar o teu post dado que não acrescentou nada de positivo a nenhuma discussão e só vai gerar mais agressividade.
Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Já agora, não li nada acerca de alterações na gestão. Podes explicar melhor, queria saber o que saíu que obriga a alterações.
O Liquidez é um fundo que tem 80% aplicado em empresas do grupo BES (nomeadamente papel comercial). Pelo que eu li noutro fórum vai sair em 1 de Novembro uma limitação (por parte da CMVM?) que os fundos de tesouraria não podem estar expostos mais de 20% ao mesmo grupo.
Isso trará um impacto na rentabilidade e será de esperar no futuro ganhos mais em linha com os outros fundos de liquidez. Não tenho razões para achar que vai ter um impacto na volatilidade já que isso é uma questão de gestão contabilistica do fundo e nada terá a haver com a composição (dentro dos limites de papel comercial de curtíssimo prazo claro) do fundo. Mas a rentabilidade será de esperar que diminua.
Por enquanto as alternativas que me parecem mais viáveis são o E.S. Monetário e o BIC tesouraria (gerido pela Dunas Capital). Não vejo razão para vender o E.S. liquidez a menos que seja para substituir. A questão de vender para esperar o que acontece não faz muito sentido pois o fundo não vai deixar de subir, apenas vai diminuir a velocidade da subida. Ou seja, só faz sentido vender se já têm onde meter o $, em vez de ficar à ordem!!
Eu nem quero imaginar se o Liquidez desce 1 dia que seja, parece o fim do mundo já com isto, se ele descesse um dia quase que era o fim do fundo lol
P.S. - Eu não sigo particularmente nem sou muito apologista destes fundos principalmente pk pessoalmente não sou fã de risco portugal, mas defendo o que disse para quem tem os fundos em carteira.
EDIT: o CA PATRIMONIO CRESCENTE não é um fundo de liquidez e tem comissões de resgate até 2 anos, para isso teriamos de comparar com o E.S Logística. Como tu disses, e bem, são diferentes. Não gosto destes fundos pela mesma razão do Liquidez e afins, exposição a portugal. Já cheguei a ter o logística na primeira página. Com exposição a PT só o E.S. que se encontra na primeira página que é para os mais malucos se divertirem lol
Virtua, confirma o que estava a dizer, estamos a falar do mesmo fundo. Empresas exclusivamente do grupo, titulos sem rating, não cotados fora do BES (liquidez dada pelo próprio bes), etc.
Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Pata-Hari Escreveu:Já agora, não li nada acerca de alterações na gestão. Podes explicar melhor, queria saber o que saíu que obriga a alterações.
O Liquidez é um fundo que tem 80% aplicado em empresas do grupo BES (nomeadamente papel comercial). Pelo que eu li noutro fórum vai sair em 1 de Novembro uma limitação (por parte da CMVM?) que os fundos de tesouraria não podem estar expostos mais de 20% ao mesmo grupo.
Isso trará um impacto na rentabilidade e será de esperar no futuro ganhos mais em linha com os outros fundos de liquidez. Não tenho razões para achar que vai ter um impacto na volatilidade já que isso é uma questão de gestão contabilistica do fundo e nada terá a haver com a composição (dentro dos limites de papel comercial de curtíssimo prazo claro) do fundo. Mas a rentabilidade será de esperar que diminua.
Por enquanto as alternativas que me parecem mais viáveis são o E.S. Monetário e o BIC tesouraria (gerido pela Dunas Capital). Não vejo razão para vender o E.S. liquidez a menos que seja para substituir. A questão de vender para esperar o que acontece não faz muito sentido pois o fundo não vai deixar de subir, apenas vai diminuir a velocidade da subida. Ou seja, só faz sentido vender se já têm onde meter o $, em vez de ficar à ordem!!
Eu nem quero imaginar se o Liquidez desce 1 dia que seja, parece o fim do mundo já com isto, se ele descesse um dia quase que era o fim do fundo lol
P.S. - Eu não sigo particularmente nem sou muito apologista destes fundos principalmente pk pessoalmente não sou fã de risco portugal, mas defendo o que disse para quem tem os fundos em carteira.
EDIT: o CA PATRIMONIO CRESCENTE não é um fundo de liquidez e tem comissões de resgate até 2 anos, para isso teriamos de comparar com o E.S Logística. Como tu disses, e bem, são diferentes. Não gosto destes fundos pela mesma razão do Liquidez e afins, exposição a portugal. Já cheguei a ter o logística na primeira página. Com exposição a PT só o E.S. que se encontra na primeira página que é para os mais malucos se divertirem lol
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Nisoda, depende de como eles tratarem a questão. O problema desse fundo (espero não me estar a enganar no fundo em causa) é que o que existe na sua composição e que tem que ser reduzido não tem liquidez e o preço é dado pelo próprio bes. Na prática podem liquidar a posição a qualquer preço dado que são quem faz o preço....
Para o futuro, esperaria retornos mais de acordo com os dos outros fundos, mais baixos.
Já agora, não li nada acerca de alterações na gestão. Podes explicar melhor, queria saber o que saíu que obriga a alterações.
Para o futuro, esperaria retornos mais de acordo com os dos outros fundos, mais baixos.
Já agora, não li nada acerca de alterações na gestão. Podes explicar melhor, queria saber o que saíu que obriga a alterações.
Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
coma situação do ES Liquidez a partir de 01/11, com a proibição de deter mais de 20% de papel comercial do próprio grupo, a sua volatilidade ~vai subir e a rentabilidade descer.
é o próprio BES que está a informar os clientes desta situação.
perante esta situação o que acham que se deve fazer? retirar já o valor, aguardar até 01/11,...? a rentabilidade já está a descer...
quais os melhores produtos idênticos a este, ES Monetário, ES Rendimento,...?
sendo diferente, mas pela sua estabilidade, o que acham do fundo da CCAM, o CA PATRIMONIO CRESCENTE?
é o próprio BES que está a informar os clientes desta situação.
perante esta situação o que acham que se deve fazer? retirar já o valor, aguardar até 01/11,...? a rentabilidade já está a descer...
quais os melhores produtos idênticos a este, ES Monetário, ES Rendimento,...?
sendo diferente, mas pela sua estabilidade, o que acham do fundo da CCAM, o CA PATRIMONIO CRESCENTE?
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112 Escreveu:VIXIUM Escreveu:file 112 Escreveu:É a 1ªvez que participo neste excelente tópico e em 1ºlugar queria dar os parabéns ao seu criador e a todos os foristas que têm contribuído para o seu desenvolvimento qualitativo e quantitativo. Sou uma pessoa de meia idade que investe, desde 2007, apenas em fundos exclusivamente de ações , pois não gosto dos fundos mistos (não são carne nem peixe e a prazo perdem sempre para as ações ou obrigações) e quanto às obrigações nunca investi devido ao tombo que tive nos fundos em 2008 (subprime) e posteriormente na queda de 2011, pelo que para tentar recuperar essas perdas só lá vai com, pelo menos, uma média volatilidade. Até há 1 ano atrás segui genericamente as recomendações dos expertes do banco com quem trabalho, tendo na altura verificado que um dos meus consultores teria que ser eu próprio, pelo que a partir daí comecei a ler, analisar e a estudar informação sobre fundos, com o objetivo primário de tentar perceber as causas das quedas e subidas dos retornos, pois só através de um bom diagnóstico é que podemos aplicar as melhores soluções terapêuticas. Então, teria que estudar bastante, pois o meu curso de engenharia só me deu conhecimentos muito básicos de economia/gestão.
Vou de seguida efetuar uma pequena reflexão sobre fundos e colocar algumas questões ao VG, ao qual agradeço, desde já, os seus sábios comentários, bem como aos expertes deste tópico que se queiram pronunciar.
Sabendo-se que no médio-longo (5-10anos) prazo, os fundos de ações batem as obrigações e tendo em conta a idade do VG (na casa dos trinta, segundo li neste tópico), pergunto: Porque é que recomenda quase só fundos de obrigações? Sendo o Homem um animal omnivero (não é só carnívero ou herbívero, pois come carne e vegetais), também nos fundos devemos apresentar o menu completo: obrigações, mistos e ações, com os diferentes níveis de risco.
Como é sabido, as subidas e as quedas dos fundos de ações são cíclicas e dificilmente temos 3 anos seguidos de bull market e 2 anos consecutivos de bear market. Por outro lado, as obrigações e as ações costumam funcionar em contra-ciclo, pois o dinheiro não é elástico e infinito e então se vai muito para um lado irá pouco para o outro lado, e em situações de stress ou de pânico do mercado vai para fundos extremamente defensivos ou monetários. Como o rácio de Sharpe mostra, o excesso de ganhos sem risco está afetado negativamente pelo nível de volatilidade/desvio padrão e como tal nunca vamos ter o melhor dos dois mundos e assim as nossas carteiras deverão ser ajustadas ao nosso perfil de retornos/risco.
Tendo em conta que quase todos os fundos não têm comissões de subscrição e de resgate, tendo apenas a comissão de gestão, então, em principio, teríamos todos os graus de liberdade para comprar e vender quando nos apetecesse, fazendo trading, sem sermos prejudicados financeiramente, só que aqui entra um fator altamente penalizador: 28% de IRS sobre os ganhos no ato do resgate total dos fundos ou parcialmente dos mesmos e neste último caso a regra para o cálculo das mais-valias é a do first in first out (cotação da UP na 1ª subscrição e cotação da UP no resgate). Assim, o fator IRS condiciona muito a nossa gestão ativa e obriga-nos, por vezes, a ter que manter um fundo em carteira à espera que suba, pelo menos, para anular as menos-valias. Por exemplo, se eu num fundo A vendo a perder 15%, no novo fundo B tenho que ter um lucro de, pelo menos 20.83% (15%/0.72%) para não sair, à partida, prejudicado pelo fator IRS. Por outro lado nunca esquecer que as quedas do mercado são sempre mais rápidas que as subidas e é devido a este facto que é mais fácil entrar que saír. Se isto fosse tudo fácil e seguindo apenas um qualquer algoritmo matemático estávamos todos ricos. Os mercados são o resultado de pouca matemática/estatística e de muita emoção ou stress das pessoas, com a agravante de nós do retalho não jogarmos com as mesmas cartas dos institucionais e o baralho de cartas está à partida viciado pelos institucionais especulativos com informações privilegiadas sobre os próximos discursos dos decisores políticos e autoridades bancárias centrais. Por isso é que se diz que normalmente os mercados reagem por antecipação aos factos. Assim, este jogo não é fácil ganhar, sendo preciso muita sorte nos timings corretos de entrada e saída em cada fund e muita paciência nas situações de stress ou pânico dos mercados.
Por último, vou falar sobre a máxima da diversificação de ativos para minimizar as perdas. Só que esta máxima também tem um problema que é o de minimizar as mais-valias. O balance/equilíbrio de um portfolio/carteira não é fácil otimizar. Nos fundos de ações para mitigar os riscos, devemos apostar em fundos globais em detrimento dos específicos de um país ou setor e numa alocação de empresas value em vez de growth , small-mid caps (pequena-média capitalização), mas em contra-partida os expectáveis retornos serão inferiores. Estas últimas empresas estão mais suscetiveis a fusões entre elas ou serem adquiridas por outras maiores e assim serem capazes de uma maior valorização bolsista.
Aguardo os vossos comentários para enriquecimento do meu humilde saber.
Um abraço.
Nota: A partir do próximo dia 13 de Setembro entro em férias pelo período de uma semana e meia e não vai ser possível interagir no Tópico.
Está visto que não sou o VG mas eu responderia assim (desculpa VG!!):
1- O tópico tem um título e associado outro, baixo risco;
2 - A house built on greed cannot long endure (quem disse isto? eu já andei muito nas ações e vim para as obrigações onde estou a perder mais do que alguma vez perdi em ações; contas feitas saí das ações por não ter tempo para andar atrás e por estar cansado mas tenho alma de trader; ou tinha?)
3 - Há pessoas para tudo na vida. Ações, mistos e obrigações;
4 - O VG defende alocação e nunca excluiu ações. Há-de defender também timing (é uma questão de timing!);
5 - No mais...eu já passei a meia idade - tendo em consideração a esperança média de vida de um homem português. Estou bem acima dela.
6 - A liberdade de opinião e de pontos de vista é o que é bom nestas coisas e por isso...
7 - ...Sê bem vindo ao fórum (eu não sou o VG) mas hoje apeteceu-me escrever.
Fica bem.
VIXIUM
VIXIUM,
Para me dares as boas vindas ao Tópico podias começar por, implicitamente, não me chamares ganancioso (greed), pois, se não me conheces, não estás habilitado a julgar o meu caráter. Por outro lado, não sendo Engº Civil, posso te dizer que a durabilidade da construção duma casa depende deste triângulo: Bom projeto, bom empreiteiro e uma boa fiscalização.
É preciso serenidade, pois para nervosismo já chega o dos mercados.
Um abraço,
file 112
Boas File112
Então pronto não dou as boas vindas...Estava a ser simpático mas hoje não me apetece escrever. Não tenho nada a acrescentar porque o humor é para mim um sinal de inteligência. Provavelmente não te quererei mesmo conhecer.
Passa bem.
VIXIUM
Ps. Não se pode dizer que um tipo de meia idade não sabe interpretar um provérbio...julgo eu!

Ps2. Então que dizer da leitura do ponto 6?

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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Pata-Hari Escreveu:fcortez Escreveu:Boas
Queria consultar a ficha de um fundo na Bloomber.com e não consigo através do ISIN.
Pedia ajuda aos mais experientes, para saber como fazem, como encontrar a simbologia equivalente ao ISIN utilizada pelo site.
O fundo que pretendo consultar é LU0875978065.
Obrigado
FC
Nota: Não encontro o fundo na morningstar nem através do teletrader.
É o ESISSLF LX Equity - fundo de liquidez espirito santo no luxemburgo.
Obg Pata-Hari
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
fcortez Escreveu:Boas
Queria consultar a ficha de um fundo na Bloomber.com e não consigo através do ISIN.
Pedia ajuda aos mais experientes, para saber como fazem, como encontrar a simbologia equivalente ao ISIN utilizada pelo site.
O fundo que pretendo consultar é LU0875978065.
Obrigado
FC
Nota: Não encontro o fundo na morningstar nem através do teletrader.
É o ESISSLF LX Equity - fundo de liquidez espirito santo no luxemburgo.
Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112 Escreveu:É a 1ªvez que participo neste excelente tópico e em 1ºlugar queria dar os parabéns ao seu criador e a todos os foristas que têm contribuído para o seu desenvolvimento qualitativo e quantitativo. Sou uma pessoa de meia idade que investe, desde 2007, apenas em fundos exclusivamente de ações , pois não gosto dos fundos mistos (não são carne nem peixe e a prazo perdem sempre para as ações ou obrigações) e quanto às obrigações nunca investi devido ao tombo que tive nos fundos em 2008 (subprime) e posteriormente na queda de 2011, pelo que para tentar recuperar essas perdas só lá vai com, pelo menos, uma média volatilidade. Até há 1 ano atrás segui genericamente as recomendações dos expertes do banco com quem trabalho, tendo na altura verificado que um dos meus consultores teria que ser eu próprio, pelo que a partir daí comecei a ler, analisar e a estudar informação sobre fundos, com o objetivo primário de tentar perceber as causas das quedas e subidas dos retornos, pois só através de um bom diagnóstico é que podemos aplicar as melhores soluções terapêuticas. Então, teria que estudar bastante, pois o meu curso de engenharia só me deu conhecimentos muito básicos de economia/gestão.
Vou de seguida efetuar uma pequena reflexão sobre fundos e colocar algumas questões ao VG, ao qual agradeço, desde já, os seus sábios comentários, bem como aos expertes deste tópico que se queiram pronunciar.
Sabendo-se que no médio-longo (5-10anos) prazo, os fundos de ações batem as obrigações e tendo em conta a idade do VG (na casa dos trinta, segundo li neste tópico), pergunto: Porque é que recomenda quase só fundos de obrigações? Sendo o Homem um animal omnivero (não é só carnívero ou herbívero, pois come carne e vegetais), também nos fundos devemos apresentar o menu completo: obrigações, mistos e ações, com os diferentes níveis de risco.
Como é sabido, as subidas e as quedas dos fundos de ações são cíclicas e dificilmente temos 3 anos seguidos de bull market e 2 anos consecutivos de bear market. Por outro lado, as obrigações e as ações costumam funcionar em contra-ciclo, pois o dinheiro não é elástico e infinito e então se vai muito para um lado irá pouco para o outro lado, e em situações de stress ou de pânico do mercado vai para fundos extremamente defensivos ou monetários. Como o rácio de Sharpe mostra, o excesso de ganhos sem risco está afetado negativamente pelo nível de volatilidade/desvio padrão e como tal nunca vamos ter o melhor dos dois mundos e assim as nossas carteiras deverão ser ajustadas ao nosso perfil de retornos/risco.
Tendo em conta que quase todos os fundos não têm comissões de subscrição e de resgate, tendo apenas a comissão de gestão, então, em principio, teríamos todos os graus de liberdade para comprar e vender quando nos apetecesse, fazendo trading, sem sermos prejudicados financeiramente, só que aqui entra um fator altamente penalizador: 28% de IRS sobre os ganhos no ato do resgate total dos fundos ou parcialmente dos mesmos e neste último caso a regra para o cálculo das mais-valias é a do first in first out (cotação da UP na 1ª subscrição e cotação da UP no resgate). Assim, o fator IRS condiciona muito a nossa gestão ativa e obriga-nos, por vezes, a ter que manter um fundo em carteira à espera que suba, pelo menos, para anular as menos-valias. Por exemplo, se eu num fundo A vendo a perder 15%, no novo fundo B tenho que ter um lucro de, pelo menos 20.83% (15%/0.72%) para não sair, à partida, prejudicado pelo fator IRS. Por outro lado nunca esquecer que as quedas do mercado são sempre mais rápidas que as subidas e é devido a este facto que é mais fácil entrar que saír. Se isto fosse tudo fácil e seguindo apenas um qualquer algoritmo matemático estávamos todos ricos. Os mercados são o resultado de pouca matemática/estatística e de muita emoção ou stress das pessoas, com a agravante de nós do retalho não jogarmos com as mesmas cartas dos institucionais e o baralho de cartas está à partida viciado pelos institucionais especulativos com informações privilegiadas sobre os próximos discursos dos decisores políticos e autoridades bancárias centrais. Por isso é que se diz que normalmente os mercados reagem por antecipação aos factos. Assim, este jogo não é fácil ganhar, sendo preciso muita sorte nos timings corretos de entrada e saída em cada fund e muita paciência nas situações de stress ou pânico dos mercados.
Por último, vou falar sobre a máxima da diversificação de ativos para minimizar as perdas. Só que esta máxima também tem um problema que é o de minimizar as mais-valias. O balance/equilíbrio de um portfolio/carteira não é fácil otimizar. Nos fundos de ações para mitigar os riscos, devemos apostar em fundos globais em detrimento dos específicos de um país ou setor e numa alocação de empresas value em vez de growth , small-mid caps (pequena-média capitalização), mas em contra-partida os expectáveis retornos serão inferiores. Estas últimas empresas estão mais suscetiveis a fusões entre elas ou serem adquiridas por outras maiores e assim serem capazes de uma maior valorização bolsista.
Aguardo os vossos comentários para enriquecimento do meu humilde saber.
Um abraço.
Nota: A partir do próximo dia 13 de Setembro entro em férias pelo período de uma semana e meia e não vai ser possível interagir no Tópico.
O problema que apontas de venda de fundos com mais-valias, que é bem real - o "sócio" estado quer receber à cabeça quando há mais-valias, mas quando o resultado é negativo não é nada com ele! -, mas pode ser ultrapassada se abrires conta no exterior, onde não pagas nada no resgate e acertas conta com o estado na declaração de IRS, que será pela declaração no IRS do saldo de todas operações, e, com a vantagem adicional de se pagar em Setembro do ano seguinte. Quando me decidir a avançar penso que será noutro país de UE.
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas
Queria consultar a ficha de um fundo na Bloomber.com e não consigo através do ISIN.
Pedia ajuda aos mais experientes, para saber como fazem, como encontrar a simbologia equivalente ao ISIN utilizada pelo site.
O fundo que pretendo consultar é LU0875978065.
Obrigado
FC
Nota: Não encontro o fundo na morningstar nem através do teletrader.
Queria consultar a ficha de um fundo na Bloomber.com e não consigo através do ISIN.
Pedia ajuda aos mais experientes, para saber como fazem, como encontrar a simbologia equivalente ao ISIN utilizada pelo site.
O fundo que pretendo consultar é LU0875978065.
Obrigado
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Nota: Não encontro o fundo na morningstar nem através do teletrader.
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
Caro file 112
Creio que a sua indignação é despropositada. Não me pareceu nada que o VIXIUM o estivesse a chamar ganancioso. Não devemos levar provérbios completamente à letra. A minha interpretação do provérbio a este contexto é que o mercado das ações é complicado e que a procura dos maiores ganhos históricos muitas vezes não se reflete nos ganhos reais do investidor comum. Não vejo aqui qualquer acusação pessoal mas sim uma forma de aviso em relação ao mercado accionista.
Creio que a sua indignação é despropositada. Não me pareceu nada que o VIXIUM o estivesse a chamar ganancioso. Não devemos levar provérbios completamente à letra. A minha interpretação do provérbio a este contexto é que o mercado das ações é complicado e que a procura dos maiores ganhos históricos muitas vezes não se reflete nos ganhos reais do investidor comum. Não vejo aqui qualquer acusação pessoal mas sim uma forma de aviso em relação ao mercado accionista.
Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
VIXIUM Escreveu:file 112 Escreveu:É a 1ªvez que participo neste excelente tópico e em 1ºlugar queria dar os parabéns ao seu criador e a todos os foristas que têm contribuído para o seu desenvolvimento qualitativo e quantitativo. Sou uma pessoa de meia idade que investe, desde 2007, apenas em fundos exclusivamente de ações , pois não gosto dos fundos mistos (não são carne nem peixe e a prazo perdem sempre para as ações ou obrigações) e quanto às obrigações nunca investi devido ao tombo que tive nos fundos em 2008 (subprime) e posteriormente na queda de 2011, pelo que para tentar recuperar essas perdas só lá vai com, pelo menos, uma média volatilidade. Até há 1 ano atrás segui genericamente as recomendações dos expertes do banco com quem trabalho, tendo na altura verificado que um dos meus consultores teria que ser eu próprio, pelo que a partir daí comecei a ler, analisar e a estudar informação sobre fundos, com o objetivo primário de tentar perceber as causas das quedas e subidas dos retornos, pois só através de um bom diagnóstico é que podemos aplicar as melhores soluções terapêuticas. Então, teria que estudar bastante, pois o meu curso de engenharia só me deu conhecimentos muito básicos de economia/gestão.
Vou de seguida efetuar uma pequena reflexão sobre fundos e colocar algumas questões ao VG, ao qual agradeço, desde já, os seus sábios comentários, bem como aos expertes deste tópico que se queiram pronunciar.
Sabendo-se que no médio-longo (5-10anos) prazo, os fundos de ações batem as obrigações e tendo em conta a idade do VG (na casa dos trinta, segundo li neste tópico), pergunto: Porque é que recomenda quase só fundos de obrigações? Sendo o Homem um animal omnivero (não é só carnívero ou herbívero, pois come carne e vegetais), também nos fundos devemos apresentar o menu completo: obrigações, mistos e ações, com os diferentes níveis de risco.
Como é sabido, as subidas e as quedas dos fundos de ações são cíclicas e dificilmente temos 3 anos seguidos de bull market e 2 anos consecutivos de bear market. Por outro lado, as obrigações e as ações costumam funcionar em contra-ciclo, pois o dinheiro não é elástico e infinito e então se vai muito para um lado irá pouco para o outro lado, e em situações de stress ou de pânico do mercado vai para fundos extremamente defensivos ou monetários. Como o rácio de Sharpe mostra, o excesso de ganhos sem risco está afetado negativamente pelo nível de volatilidade/desvio padrão e como tal nunca vamos ter o melhor dos dois mundos e assim as nossas carteiras deverão ser ajustadas ao nosso perfil de retornos/risco.
Tendo em conta que quase todos os fundos não têm comissões de subscrição e de resgate, tendo apenas a comissão de gestão, então, em principio, teríamos todos os graus de liberdade para comprar e vender quando nos apetecesse, fazendo trading, sem sermos prejudicados financeiramente, só que aqui entra um fator altamente penalizador: 28% de IRS sobre os ganhos no ato do resgate total dos fundos ou parcialmente dos mesmos e neste último caso a regra para o cálculo das mais-valias é a do first in first out (cotação da UP na 1ª subscrição e cotação da UP no resgate). Assim, o fator IRS condiciona muito a nossa gestão ativa e obriga-nos, por vezes, a ter que manter um fundo em carteira à espera que suba, pelo menos, para anular as menos-valias. Por exemplo, se eu num fundo A vendo a perder 15%, no novo fundo B tenho que ter um lucro de, pelo menos 20.83% (15%/0.72%) para não sair, à partida, prejudicado pelo fator IRS. Por outro lado nunca esquecer que as quedas do mercado são sempre mais rápidas que as subidas e é devido a este facto que é mais fácil entrar que saír. Se isto fosse tudo fácil e seguindo apenas um qualquer algoritmo matemático estávamos todos ricos. Os mercados são o resultado de pouca matemática/estatística e de muita emoção ou stress das pessoas, com a agravante de nós do retalho não jogarmos com as mesmas cartas dos institucionais e o baralho de cartas está à partida viciado pelos institucionais especulativos com informações privilegiadas sobre os próximos discursos dos decisores políticos e autoridades bancárias centrais. Por isso é que se diz que normalmente os mercados reagem por antecipação aos factos. Assim, este jogo não é fácil ganhar, sendo preciso muita sorte nos timings corretos de entrada e saída em cada fund e muita paciência nas situações de stress ou pânico dos mercados.
Por último, vou falar sobre a máxima da diversificação de ativos para minimizar as perdas. Só que esta máxima também tem um problema que é o de minimizar as mais-valias. O balance/equilíbrio de um portfolio/carteira não é fácil otimizar. Nos fundos de ações para mitigar os riscos, devemos apostar em fundos globais em detrimento dos específicos de um país ou setor e numa alocação de empresas value em vez de growth , small-mid caps (pequena-média capitalização), mas em contra-partida os expectáveis retornos serão inferiores. Estas últimas empresas estão mais suscetiveis a fusões entre elas ou serem adquiridas por outras maiores e assim serem capazes de uma maior valorização bolsista.
Aguardo os vossos comentários para enriquecimento do meu humilde saber.
Um abraço.
Nota: A partir do próximo dia 13 de Setembro entro em férias pelo período de uma semana e meia e não vai ser possível interagir no Tópico.
Está visto que não sou o VG mas eu responderia assim (desculpa VG!!):
1- O tópico tem um título e associado outro, baixo risco;
2 - A house built on greed cannot long endure (quem disse isto? eu já andei muito nas ações e vim para as obrigações onde estou a perder mais do que alguma vez perdi em ações; contas feitas saí das ações por não ter tempo para andar atrás e por estar cansado mas tenho alma de trader; ou tinha?)
3 - Há pessoas para tudo na vida. Ações, mistos e obrigações;
4 - O VG defende alocação e nunca excluiu ações. Há-de defender também timing (é uma questão de timing!);
5 - No mais...eu já passei a meia idade - tendo em consideração a esperança média de vida de um homem português. Estou bem acima dela.
6 - A liberdade de opinião e de pontos de vista é o que é bom nestas coisas e por isso...
7 - ...Sê bem vindo ao fórum (eu não sou o VG) mas hoje apeteceu-me escrever.
Fica bem.
VIXIUM
VIXIUM,
Para me dares as boas vindas ao Tópico podias começar por, implicitamente, não me chamares ganancioso (greed), pois, se não me conheces, não estás habilitado a julgar o meu caráter. Por outro lado, não sendo Engº Civil, posso te dizer que a durabilidade da construção duma casa depende deste triângulo: Bom projeto, bom empreiteiro e uma boa fiscalização.
É preciso serenidade, pois para nervosismo já chega o dos mercados.
Um abraço,
file 112
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112 Escreveu:É a 1ªvez que participo neste excelente tópico e em 1ºlugar queria dar os parabéns ao seu criador e a todos os foristas que têm contribuído para o seu desenvolvimento qualitativo e quantitativo. Sou uma pessoa de meia idade que investe, desde 2007, apenas em fundos exclusivamente de ações , pois não gosto dos fundos mistos (não são carne nem peixe e a prazo perdem sempre para as ações ou obrigações) e quanto às obrigações nunca investi devido ao tombo que tive nos fundos em 2008 (subprime) e posteriormente na queda de 2011, pelo que para tentar recuperar essas perdas só lá vai com, pelo menos, uma média volatilidade. Até há 1 ano atrás segui genericamente as recomendações dos expertes do banco com quem trabalho, tendo na altura verificado que um dos meus consultores teria que ser eu próprio, pelo que a partir daí comecei a ler, analisar e a estudar informação sobre fundos, com o objetivo primário de tentar perceber as causas das quedas e subidas dos retornos, pois só através de um bom diagnóstico é que podemos aplicar as melhores soluções terapêuticas. Então, teria que estudar bastante, pois o meu curso de engenharia só me deu conhecimentos muito básicos de economia/gestão.
Vou de seguida efetuar uma pequena reflexão sobre fundos e colocar algumas questões ao VG, ao qual agradeço, desde já, os seus sábios comentários, bem como aos expertes deste tópico que se queiram pronunciar.
Sabendo-se que no médio-longo (5-10anos) prazo, os fundos de ações batem as obrigações e tendo em conta a idade do VG (na casa dos trinta, segundo li neste tópico), pergunto: Porque é que recomenda quase só fundos de obrigações? Sendo o Homem um animal omnivero (não é só carnívero ou herbívero, pois come carne e vegetais), também nos fundos devemos apresentar o menu completo: obrigações, mistos e ações, com os diferentes níveis de risco.
Como é sabido, as subidas e as quedas dos fundos de ações são cíclicas e dificilmente temos 3 anos seguidos de bull market e 2 anos consecutivos de bear market. Por outro lado, as obrigações e as ações costumam funcionar em contra-ciclo, pois o dinheiro não é elástico e infinito e então se vai muito para um lado irá pouco para o outro lado, e em situações de stress ou de pânico do mercado vai para fundos extremamente defensivos ou monetários. Como o rácio de Sharpe mostra, o excesso de ganhos sem risco está afetado negativamente pelo nível de volatilidade/desvio padrão e como tal nunca vamos ter o melhor dos dois mundos e assim as nossas carteiras deverão ser ajustadas ao nosso perfil de retornos/risco.
Tendo em conta que quase todos os fundos não têm comissões de subscrição e de resgate, tendo apenas a comissão de gestão, então, em principio, teríamos todos os graus de liberdade para comprar e vender quando nos apetecesse, fazendo trading, sem sermos prejudicados financeiramente, só que aqui entra um fator altamente penalizador: 28% de IRS sobre os ganhos no ato do resgate total dos fundos ou parcialmente dos mesmos e neste último caso a regra para o cálculo das mais-valias é a do first in first out (cotação da UP na 1ª subscrição e cotação da UP no resgate). Assim, o fator IRS condiciona muito a nossa gestão ativa e obriga-nos, por vezes, a ter que manter um fundo em carteira à espera que suba, pelo menos, para anular as menos-valias. Por exemplo, se eu num fundo A vendo a perder 15%, no novo fundo B tenho que ter um lucro de, pelo menos 20.83% (15%/0.72%) para não sair, à partida, prejudicado pelo fator IRS. Por outro lado nunca esquecer que as quedas do mercado são sempre mais rápidas que as subidas e é devido a este facto que é mais fácil entrar que saír. Se isto fosse tudo fácil e seguindo apenas um qualquer algoritmo matemático estávamos todos ricos. Os mercados são o resultado de pouca matemática/estatística e de muita emoção ou stress das pessoas, com a agravante de nós do retalho não jogarmos com as mesmas cartas dos institucionais e o baralho de cartas está à partida viciado pelos institucionais especulativos com informações privilegiadas sobre os próximos discursos dos decisores políticos e autoridades bancárias centrais. Por isso é que se diz que normalmente os mercados reagem por antecipação aos factos. Assim, este jogo não é fácil ganhar, sendo preciso muita sorte nos timings corretos de entrada e saída em cada fund e muita paciência nas situações de stress ou pânico dos mercados.
Por último, vou falar sobre a máxima da diversificação de ativos para minimizar as perdas. Só que esta máxima também tem um problema que é o de minimizar as mais-valias. O balance/equilíbrio de um portfolio/carteira não é fácil otimizar. Nos fundos de ações para mitigar os riscos, devemos apostar em fundos globais em detrimento dos específicos de um país ou setor e numa alocação de empresas value em vez de growth , small-mid caps (pequena-média capitalização), mas em contra-partida os expectáveis retornos serão inferiores. Estas últimas empresas estão mais suscetiveis a fusões entre elas ou serem adquiridas por outras maiores e assim serem capazes de uma maior valorização bolsista.
Aguardo os vossos comentários para enriquecimento do meu humilde saber.
Um abraço.
Nota: A partir do próximo dia 13 de Setembro entro em férias pelo período de uma semana e meia e não vai ser possível interagir no Tópico.
Está visto que não sou o VG mas eu responderia assim (desculpa VG!!):
1- O tópico tem um título e associado outro, baixo risco;
2 - A house built on greed cannot long endure (quem disse isto? eu já andei muito nas ações e vim para as obrigações onde estou a perder mais do que alguma vez perdi em ações; contas feitas saí das ações por não ter tempo para andar atrás e por estar cansado mas tenho alma de trader; ou tinha?)
3 - Há pessoas para tudo na vida. Ações, mistos e obrigações;
4 - O VG defende alocação e nunca excluiu ações. Há-de defender também timing (é uma questão de timing!);
5 - No mais...eu já passei a meia idade - tendo em consideração a esperança média de vida de um homem português. Estou bem acima dela.
6 - A liberdade de opinião e de pontos de vista é o que é bom nestas coisas e por isso...
7 - ...Sê bem vindo ao fórum (eu não sou o VG) mas hoje apeteceu-me escrever.
Fica bem.
VIXIUM
- Mensagens: 306
- Registado: 21/10/2012 19:07
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
É a 1ªvez que participo neste excelente tópico e em 1ºlugar queria dar os parabéns ao seu criador e a todos os foristas que têm contribuído para o seu desenvolvimento qualitativo e quantitativo. Sou uma pessoa de meia idade que investe, desde 2007, apenas em fundos exclusivamente de ações , pois não gosto dos fundos mistos (não são carne nem peixe e a prazo perdem sempre para as ações ou obrigações) e quanto às obrigações nunca investi devido ao tombo que tive nos fundos em 2008 (subprime) e posteriormente na queda de 2011, pelo que para tentar recuperar essas perdas só lá vai com, pelo menos, uma média volatilidade. Até há 1 ano atrás segui genericamente as recomendações dos expertes do banco com quem trabalho, tendo na altura verificado que um dos meus consultores teria que ser eu próprio, pelo que a partir daí comecei a ler, analisar e a estudar informação sobre fundos, com o objetivo primário de tentar perceber as causas das quedas e subidas dos retornos, pois só através de um bom diagnóstico é que podemos aplicar as melhores soluções terapêuticas. Então, teria que estudar bastante, pois o meu curso de engenharia só me deu conhecimentos muito básicos de economia/gestão.
Vou de seguida efetuar uma pequena reflexão sobre fundos e colocar algumas questões ao VG, ao qual agradeço, desde já, os seus sábios comentários, bem como aos expertes deste tópico que se queiram pronunciar.
Sabendo-se que no médio-longo (5-10anos) prazo, os fundos de ações batem as obrigações e tendo em conta a idade do VG (na casa dos trinta, segundo li neste tópico), pergunto: Porque é que recomenda quase só fundos de obrigações? Sendo o Homem um animal omnivero (não é só carnívero ou herbívero, pois come carne e vegetais), também nos fundos devemos apresentar o menu completo: obrigações, mistos e ações, com os diferentes níveis de risco.
Como é sabido, as subidas e as quedas dos fundos de ações são cíclicas e dificilmente temos 3 anos seguidos de bull market e 2 anos consecutivos de bear market. Por outro lado, as obrigações e as ações costumam funcionar em contra-ciclo, pois o dinheiro não é elástico e infinito e então se vai muito para um lado irá pouco para o outro lado, e em situações de stress ou de pânico do mercado vai para fundos extremamente defensivos ou monetários. Como o rácio de Sharpe mostra, o excesso de ganhos sem risco está afetado negativamente pelo nível de volatilidade/desvio padrão e como tal nunca vamos ter o melhor dos dois mundos e assim as nossas carteiras deverão ser ajustadas ao nosso perfil de retornos/risco.
Tendo em conta que quase todos os fundos não têm comissões de subscrição e de resgate, tendo apenas a comissão de gestão, então, em principio, teríamos todos os graus de liberdade para comprar e vender quando nos apetecesse, fazendo trading, sem sermos prejudicados financeiramente, só que aqui entra um fator altamente penalizador: 28% de IRS sobre os ganhos no ato do resgate total dos fundos ou parcialmente dos mesmos e neste último caso a regra para o cálculo das mais-valias é a do first in first out (cotação da UP na 1ª subscrição e cotação da UP no resgate). Assim, o fator IRS condiciona muito a nossa gestão ativa e obriga-nos, por vezes, a ter que manter um fundo em carteira à espera que suba, pelo menos, para anular as menos-valias. Por exemplo, se eu num fundo A vendo a perder 15%, no novo fundo B tenho que ter um lucro de, pelo menos 20.83% (15%/0.72%) para não sair, à partida, prejudicado pelo fator IRS. Por outro lado nunca esquecer que as quedas do mercado são sempre mais rápidas que as subidas e é devido a este facto que é mais fácil entrar que saír. Se isto fosse tudo fácil e seguindo apenas um qualquer algoritmo matemático estávamos todos ricos. Os mercados são o resultado de pouca matemática/estatística e de muita emoção ou stress das pessoas, com a agravante de nós do retalho não jogarmos com as mesmas cartas dos institucionais e o baralho de cartas está à partida viciado pelos institucionais especulativos com informações privilegiadas sobre os próximos discursos dos decisores políticos e autoridades bancárias centrais. Por isso é que se diz que normalmente os mercados reagem por antecipação aos factos. Assim, este jogo não é fácil ganhar, sendo preciso muita sorte nos timings corretos de entrada e saída em cada fund e muita paciência nas situações de stress ou pânico dos mercados.
Por último, vou falar sobre a máxima da diversificação de ativos para minimizar as perdas. Só que esta máxima também tem um problema que é o de minimizar as mais-valias. O balance/equilíbrio de um portfolio/carteira não é fácil otimizar. Nos fundos de ações para mitigar os riscos, devemos apostar em fundos globais em detrimento dos específicos de um país ou setor e numa alocação de empresas value em vez de growth , small-mid caps (pequena-média capitalização), mas em contra-partida os expectáveis retornos serão inferiores. Estas últimas empresas estão mais suscetiveis a fusões entre elas ou serem adquiridas por outras maiores e assim serem capazes de uma maior valorização bolsista.
Aguardo os vossos comentários para enriquecimento do meu humilde saber.
Um abraço.
Nota: A partir do próximo dia 13 de Setembro entro em férias pelo período de uma semana e meia e não vai ser possível interagir no Tópico.
Vou de seguida efetuar uma pequena reflexão sobre fundos e colocar algumas questões ao VG, ao qual agradeço, desde já, os seus sábios comentários, bem como aos expertes deste tópico que se queiram pronunciar.
Sabendo-se que no médio-longo (5-10anos) prazo, os fundos de ações batem as obrigações e tendo em conta a idade do VG (na casa dos trinta, segundo li neste tópico), pergunto: Porque é que recomenda quase só fundos de obrigações? Sendo o Homem um animal omnivero (não é só carnívero ou herbívero, pois come carne e vegetais), também nos fundos devemos apresentar o menu completo: obrigações, mistos e ações, com os diferentes níveis de risco.
Como é sabido, as subidas e as quedas dos fundos de ações são cíclicas e dificilmente temos 3 anos seguidos de bull market e 2 anos consecutivos de bear market. Por outro lado, as obrigações e as ações costumam funcionar em contra-ciclo, pois o dinheiro não é elástico e infinito e então se vai muito para um lado irá pouco para o outro lado, e em situações de stress ou de pânico do mercado vai para fundos extremamente defensivos ou monetários. Como o rácio de Sharpe mostra, o excesso de ganhos sem risco está afetado negativamente pelo nível de volatilidade/desvio padrão e como tal nunca vamos ter o melhor dos dois mundos e assim as nossas carteiras deverão ser ajustadas ao nosso perfil de retornos/risco.
Tendo em conta que quase todos os fundos não têm comissões de subscrição e de resgate, tendo apenas a comissão de gestão, então, em principio, teríamos todos os graus de liberdade para comprar e vender quando nos apetecesse, fazendo trading, sem sermos prejudicados financeiramente, só que aqui entra um fator altamente penalizador: 28% de IRS sobre os ganhos no ato do resgate total dos fundos ou parcialmente dos mesmos e neste último caso a regra para o cálculo das mais-valias é a do first in first out (cotação da UP na 1ª subscrição e cotação da UP no resgate). Assim, o fator IRS condiciona muito a nossa gestão ativa e obriga-nos, por vezes, a ter que manter um fundo em carteira à espera que suba, pelo menos, para anular as menos-valias. Por exemplo, se eu num fundo A vendo a perder 15%, no novo fundo B tenho que ter um lucro de, pelo menos 20.83% (15%/0.72%) para não sair, à partida, prejudicado pelo fator IRS. Por outro lado nunca esquecer que as quedas do mercado são sempre mais rápidas que as subidas e é devido a este facto que é mais fácil entrar que saír. Se isto fosse tudo fácil e seguindo apenas um qualquer algoritmo matemático estávamos todos ricos. Os mercados são o resultado de pouca matemática/estatística e de muita emoção ou stress das pessoas, com a agravante de nós do retalho não jogarmos com as mesmas cartas dos institucionais e o baralho de cartas está à partida viciado pelos institucionais especulativos com informações privilegiadas sobre os próximos discursos dos decisores políticos e autoridades bancárias centrais. Por isso é que se diz que normalmente os mercados reagem por antecipação aos factos. Assim, este jogo não é fácil ganhar, sendo preciso muita sorte nos timings corretos de entrada e saída em cada fund e muita paciência nas situações de stress ou pânico dos mercados.
Por último, vou falar sobre a máxima da diversificação de ativos para minimizar as perdas. Só que esta máxima também tem um problema que é o de minimizar as mais-valias. O balance/equilíbrio de um portfolio/carteira não é fácil otimizar. Nos fundos de ações para mitigar os riscos, devemos apostar em fundos globais em detrimento dos específicos de um país ou setor e numa alocação de empresas value em vez de growth , small-mid caps (pequena-média capitalização), mas em contra-partida os expectáveis retornos serão inferiores. Estas últimas empresas estão mais suscetiveis a fusões entre elas ou serem adquiridas por outras maiores e assim serem capazes de uma maior valorização bolsista.
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Re: Fundos de Investimento (baixo risco)
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Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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