Ao minuto: Trump quer "paz e harmonia" no Médio Oriente após retaliação iraniana

[BearManBull]

Obviamente que após cair no fundo do poço a única opção é subir. Estranho é a performance ter acontecido no 2º tri altura em que o turismo não e assim tão forte. Parece ser mesmo a jeito para as eleições.
Foi a Galp que começou a exportar mais gasóleo? menos importações e mais exportações?

Eu para mim são todas razões muito bonitas mas o que me parece ser a principal causa foi a queda abrupta de 4% no primeiro trimestre, com uma queda dessa mal era se continua-se a cair em força, pode ser apenas um ressalto a ver vamos, mas a verdade é que mesmo o desemprego teve um decréscimo e isto antes de entrar a época balnear em força.

[Lion_Heart]

Obviamente que após cair no fundo do poço a única opção é subir. Estranho é a performance ter acontecido no 2º tri altura em que o turismo não e assim tão forte. Parece ser mesmo a jeito para as eleições.
Foi a Galp que começou a exportar mais gasóleo? menos importações e mais exportações?

Não esquecer que ainda falta cortar os 4,7 MM € e que já deveria ter sido feito , e depois desses 4,7MM ainda vão faltar outros 5 MM para equilibrar o deficit ou seja ir para os níveis abaixo de 3% (continua acime de 8%).

A reforma do Estado ainda nem começou e o empresário continua a ser visto como um bandido que é preciso extorquir em licenças e taxas e eliminar com os impostos.
Enquanto o regime se mantiver os recursos vão para uma minoria a custa da maioria. A diferença entre a filha do papá e os senhores feudais em Portugal é pouca ou nula.

[djovarius]

Boas,

Enquanto os mercados andam mais ou menos em "silly season", e no meio de muito trabalho (colaboro para o PIB ), sempre gosto de vir aqui.
Neste caso, ontem, fiquei pasmado com a excitação nos "media" a propósito do fabuloso crescimento do PIB.
Depois fui ver e afinal era só em relação ao 1º Trimestre que se verificou crescimento.
Nem era de admirar. No 1º tri, o país parecia paralisado. A Economia não existia, pura e simplesmente. Empresas sem nada que fazer. Mal seria se o 2º tri não fosse já melhor. Estaríamos muito, muito mal.
Na realidade, a queda do PIB ainda é, face ao período homólogo, de 2%. Isso está em linha com a previsões mais credíveis e realistas, não as que advogavam a catástrofe.
E se eu acreditava numa queda anual superior a 2%, agora creio que a queda será menor. E agora fica a pergunta ?
Aqueles que reclamam agora "sucesso" e bom caminho, não têm uma palavra para quem deu a cara pelas medidas duras e pelas iniciativas que levam ao crescimento.
Se há mérito, então não será de Vitor Gaspar e Álvaro Santos Pereira ?
Ou estes números são vistos como uma exceção e as quedas voltam para o ano ?

Dá que pensar sobre a mentalidade portuguesa !!

Abraço

dj

[caracinha]

ATENÇAO :


Para quem foi ao almoço como eu e ouviu o Ulisses falar em crescimento e foi pessimista como eu (caro santos ) ficou de boca aberta ao ver a economia crescer nesta noticia do economico.

[rollingsnowball]

Devias ir de ferias coração de leão, só colocas notícias negativas no forum e quando elas sao boas vens logo dizer que nao acreditas. ? ? Tens que relaxar e conhecer um coração de leoa

LOL!

Não acredito nestes valores assim como não acreditava na fabulosa descida do PIB anteriormente. Estes números vem mesmo a jeito para as eleições de Setembro . crescimento de 1,1% vs um queda de 0,4% no trimestre anterior? e antes do verão com cortes e tudo? Muito estranho.

Se assim for este trimestre vamos para os 2% de crescimento? hmmmm terão sido as exportações de gasóleo por causa dos swaps?

Calma! As pessoas inibem-se de consumir quando os cortes são anunciados.Isso cria insegurança e no dia seguinte começam logo a reter o dinheiro cientes de nada saberem acerca daquilo que por ai veem.Ora esses cortes já estão anunciados há quanto tempo?Podes pensar que essa contração do consumo já aconteceu lá atrás.

Deve também haver por ai um efeito de obras feitas de propósito para serem inauguradas em véspera de eleições.Obras nas autarquias.Aqui a minha autarquia anda a furar os passeios por tudo o que é sitio.Mas vá lá, é das menos endividadas do país.
Na Alemanha, um dos países destino das nossas exportações também vai haver eleições.Já pensaste se os gajos também não andam por lá a despejar dinheiro?

Finalmente o turismo.Com o Egito ao rubro,os outros países do Magrebe em estabilização e a própria Índia com aquelas noticias de violação, não é improvável que finalmente o turismo Português tenha tirado partido da infeliz desgraça dos outros.Até ali Espanha com o recente mas velho diferendo com UK pode estar a perder algum turismo.Vindo precisamente de UK.

Anima-te homem; mas vê lá, não desates para ai a gastar as economias a torto e a direito só porque passaste a pensar que finalmente saímos da crise.Não baixes a guarda.Não te desgraces.

Acrescento a esses factores (não por esta ordem):
1-O bom tempo no trimestre em que entre outras coisas tivemos as barragens sempre a bombar
2-A nova refinaria da GALP que começou a trabalhar em força
3-A Europa que começou a puxar por nós em vez de nos empurrar para o chão
4-O turismo está em recordes
5-Um dos subsídios este ano é pago em duodecimos o que cria um grande efeito psicológico: o efeito negativo do aumento de impostos quase não se sentiu já que os salários se mantiveram iguais. Com o desaparecimento de um dos subsidios vai-se notar menos já que na altura em que eles vêm servem mais para férias (sem um subsidio de férias a opção turismo cá dentro ganha força o que até ajuda o PIB; sem um subsídio de natal diminuimos qualquer coisa às importações). No global, as pessoas não se sentem mais pobres no final do mês em relação ao que sentiam no ano passado.

ps: tenho esperança que isto sirva para ajudar ao arranque. Pôr o outro subsídio também em duodécimos animava qualquer coisa no final do mês.

[migluso]

É a espiral recessiva...

Dito isto, convém dizer que não embandeiro em arco.
Depois de crescermos 3 trimestres consecutivos em termos homólogos acima de 2%, sustentado sobretudo em investimento e exportações, aí sim, direi que Portugal está no caminho certo.

Agora, crescimento como o da França anunciado hoje... huummm.... cheira-me a crescimento à Sócrates, baseado em consumo com recurso ao crédito... mas posso (quero) estar errado...

[ferreira10]

Devias ir de ferias coração de leão, só colocas notícias negativas no forum e quando elas sao boas vens logo dizer que nao acreditas. ? ? Tens que relaxar e conhecer um coração de leoa

LOL!

Não acredito nestes valores assim como não acreditava na fabulosa descida do PIB anteriormente. Estes números vem mesmo a jeito para as eleições de Setembro . crescimento de 1,1% vs um queda de 0,4% no trimestre anterior? e antes do verão com cortes e tudo? Muito estranho.

Se assim for este trimestre vamos para os 2% de crescimento? hmmmm terão sido as exportações de gasóleo por causa dos swaps?

Calma! As pessoas inibem-se de consumir quando os cortes são anunciados.Isso cria insegurança e no dia seguinte começam logo a reter o dinheiro cientes de nada saberem acerca daquilo que por ai veem.Ora esses cortes já estão anunciados há quanto tempo?Podes pensar que essa contração do consumo já aconteceu lá atrás.

Deve também haver por ai um efeito de obras feitas de propósito para serem inauguradas em véspera de eleições.Obras nas autarquias.Aqui a minha autarquia anda a furar os passeios por tudo o que é sitio.Mas vá lá, é das menos endividadas do país.
Na Alemanha, um dos países destino das nossas exportações também vai haver eleições.Já pensaste se os gajos também não andam por lá a despejar dinheiro?

Finalmente o turismo.Com o Egito ao rubro,os outros países do Magrebe em estabilização e a própria Índia com aquelas noticias de violação, não é improvável que finalmente o turismo Português tenha tirado partido da infeliz desgraça dos outros.Até ali Espanha com o recente mas velho diferendo com UK pode estar a perder algum turismo.Vindo precisamente de UK.

Anima-te homem; mas vê lá, não desates para ai a gastar as economias a torto e a direito só porque passaste a pensar que finalmente saímos da crise.Não baixes a guarda.Não te desgraces.

[Sr_SNiper]

Devias ir de ferias coração de leão, só colocas notícias negativas no forum e quando elas sao boas vens logo dizer que nao acreditas. ? ? Tens que relaxar e conhecer um coração de leoa

[Lion_Heart]

Não acredito nestes valores assim como não acreditava na fabulosa descida do PIB anteriormente. Estes números vem mesmo a jeito para as eleições de Setembro . crescimento de 1,1% vs um queda de 0,4% no trimestre anterior? e antes do verão com cortes e tudo? Muito estranho.

Se assim for este trimestre vamos para os 2% de crescimento? hmmmm terão sido as exportações de gasóleo por causa dos swaps?

[K.]

O anterior não foi o pior de sempre, no primeiro trimestre houve uma ligeira queda em cadeia de 0,4%. (claro que a comunicação social deve ter anunciado o valor homólogo que foi enorme, mas a comunicação social só serve para desinformar).

[majomo]

Penso que a Economia deve crescer ou pelo menos parar de contrair entre Janeiro e Junho de este ano, o lag do mercado de acções como indicador avançado costuma ser, em média, de 6 meses. Também estou curioso para saber os números do último trimestre de 2012. Não me surpreenderia se tivessem sido positivos (em cadeia comparados com o quarto trimestre).

O desenvolvimento para além de Junho é difícil de prever, depende do que se vai passar nos mercados nos próximos meses.

Não há magia nenhuma: a subida do preço das acções e das obrigações indica um aumento do investimento, que é o factor que mais influencia o PIB. Indicia também um aumento da massa monetária, que precede o aumento da procura interna.

Quanto às previsões que por aí andam de contracção de 3%, elas são totalmente incompreensíveis para quem olha para os sinais avançados (mercados, OCDE, indicadores de confiança, etc,está tudo a subir). O que essas previsões fazem é uma simples inferência estatística das séries temporais que têm estado negativas. É mais ou menos o mesmo que concluir que um mercado vai cair 25% porque subiu 20% no ano anterior. Aplicando este método às séries das subcomponentes do PIB chegamos de facto aos tais 3% de contracção.

Para mim só tem credibilidade quem "puts his money where his mouth is".

Estou a auto-citar o meu post do início do ano. Como já referi, o meu objectivo é chamar a atenção de que a metodologia de previsões económicas baseada em séries temporais é ineficaz (tão ineficaz como no cálculo da volatilidade histórica para as opções!). O próprio Vitor Gaspar deixou-se enterrar devido ao facto de a sua formação académica como Economista o levar a depositar confiança em métodos Econométricos arcaicos.

O factor crítico aqui é o aumento da massa monetária. O aumento surgiu mais tarde do que eu pensava (julguei que se iniciasse em Novembro do ano passado), mas dentro do periodo estimado entre Janeiro a Junho. O investimento foi adiado por vários factores (alguns deles políticos), entrando em força na primavera e o contributo das exportações foi ainda melhor que o esperado. E ainda vem aí o aumento dos consumidores, etc. Típico de uma W3 nos mercados de capitais: o momento em que os fundamentais e as notícias começam a estar alinhados com as subidas dos mercados, gerando um atendência de alta bem visível.

Como aditamento, tendo em conta o movimento recente, já posso adiantar a previsão para além de Junho: mais crescimento!

Eu não quero ser pessimista, mas olhar apenas para a variação trimestral, quando o anterior foi o pior de sempre, acaba por influenciar estas contas do 2.º trimestre... pelo que extrapolar estes números parece-me imprudente...
A economia continua a contrair em termos anuais e, infelizmente, devido a novas medidas a introduzir no OE 2014 temo que parte desta confiança se perca no último trimestre, como tem acontecido nos anos anteriores.

Mas, espero que estejas mais certo que a realidade.

[K.]

Penso que a Economia deve crescer ou pelo menos parar de contrair entre Janeiro e Junho de este ano, o lag do mercado de acções como indicador avançado costuma ser, em média, de 6 meses. Também estou curioso para saber os números do último trimestre de 2012. Não me surpreenderia se tivessem sido positivos (em cadeia comparados com o quarto trimestre).

O desenvolvimento para além de Junho é difícil de prever, depende do que se vai passar nos mercados nos próximos meses.

Não há magia nenhuma: a subida do preço das acções e das obrigações indica um aumento do investimento, que é o factor que mais influencia o PIB. Indicia também um aumento da massa monetária, que precede o aumento da procura interna.

Quanto às previsões que por aí andam de contracção de 3%, elas são totalmente incompreensíveis para quem olha para os sinais avançados (mercados, OCDE, indicadores de confiança, etc,está tudo a subir). O que essas previsões fazem é uma simples inferência estatística das séries temporais que têm estado negativas. É mais ou menos o mesmo que concluir que um mercado vai cair 25% porque subiu 20% no ano anterior. Aplicando este método às séries das subcomponentes do PIB chegamos de facto aos tais 3% de contracção.

Para mim só tem credibilidade quem "puts his money where his mouth is".

Estou a auto-citar o meu post do início do ano. Como já referi, o meu objectivo é chamar a atenção de que a metodologia de previsões económicas baseada em séries temporais é ineficaz (tão ineficaz como no cálculo da volatilidade histórica para as opções!). O próprio Vitor Gaspar deixou-se enterrar devido ao facto de a sua formação académica como Economista o levar a depositar confiança em métodos Econométricos arcaicos.

O factor crítico aqui é o aumento da massa monetária. O aumento surgiu mais tarde do que eu pensava (julguei que se iniciasse em Novembro do ano passado), mas dentro do periodo estimado entre Janeiro a Junho. O investimento foi adiado por vários factores (alguns deles políticos), entrando em força na primavera e o contributo das exportações foi ainda melhor que o esperado. E ainda vem aí o aumento dos consumidores, etc. Típico de uma W3 nos mercados de capitais: o momento em que os fundamentais e as notícias começam a estar alinhados com as subidas dos mercados, gerando um atendência de alta bem visível.

Como aditamento, tendo em conta o movimento recente, já posso adiantar a previsão para além de Junho: mais crescimento!

[TTM62]

Parabens ao K, e o Ulisses que continue de férias!!! Ulisses de férias, PSI Bull !!! É só mera coincidência. O prognóstico dele continua válido, PSI entre os 5700-5900. só falta mesmo esbarrar completamente os 6300 e aí penso que estaremos a caminho da retoma. Força PORTUGAL. Força Ulisses. Força K. Noutro fórum também há um ilustre que vaticina o mesmo há um par de meses, IBN Erik.

[Quimporta]

Então e agora, está a crescer ou não?
É interessante ouvir os economistas quando se referem aos especuladores. Portugal crescer em 2013? É impossível, vai contrair uns 4%.

Interessante e pasmante toda a normalidade com que se está a reagir ao primeiro momento visível de consolidada esperança para o sucesso deste draconiano plano de resgate.
Sobretudo comparada com o alarme com que "por aí" (e por aqui...) se reage ao primeiro rumor de ameaça.
O ar de "qual é a grande novidade?" nem nos permite desfrutar do enorme mérito Tuga pela forma responsável com genericamente está a enfrentar a situação de bancarrota (real) de onde se prepara para sair (de moletas, mas é o que há) nos tais inacreditáveis, impossíveis, in-o-caraças ...3 anos.

No mínimo é começar já a tratar da estátua para o Ulisses (e outros poucos como K.), que arriscou o pescoço ao dizer "olha a primavera!" sem andorinha que se visse.



Fonte:Negócios

[AAA_]

Bom, bom, era as agências de rating subirem agora a notação da nossa dívida soberana... Isso era ouro sobre azul!

[PequenoInvest]

a bolsa neste momento está neutral, acho que já se estava à espera de resultados positivos, mas acho que o resultado foi ligeiramente superior ao que se esperava, o que pode levar a uma boa semana na bolsa.

Ate porque é verão e portugal está cheio de turistas com poder de compra, o que aumenta a confiança dos investidores

A bolsa está neutral por causa da queda acentuada da PT.

[richardj]

a bolsa neste momento está neutral, acho que já se estava à espera de resultados positivos, mas acho que o resultado foi ligeiramente superior ao que se esperava, o que pode levar a uma boa semana na bolsa.

Ate porque é verão e portugal está cheio de turistas com poder de compra, o que aumenta a confiança dos investidores

[K.]

Então e agora, está a crescer ou não?

É interessante ouvir os economistas quando se referem aos especuladores. Portugal crescer em 2013? É impossível, vai contrair uns 4%.

As minhas estimativas há muito que davam um crescimento para 2013, deixei-as aqui em vários tópicos, todos os indicadores avançados o indicavam. Por várias vezes tentei explicar às pessoas que a metodologia utilizada pelos Economistas, baseada em séries temporais, falha redundantemente quando se trata de um ponto de inversão. Agora aí temos, TODOS (sem excepção, incluindo o BDP) os Economistas erraram nas previsões do crescimento de Portugal para 2013 mesmo perante dados já visíveis (em particular ignorando o crescimento dos mercados como indicador avançado).

Não levem isto pessoalmente, o que eu procuro é fazer uma crítica em tempo real à metodologia utilizada nesses gabinetes, que é absurda, para quem conhece os mercados (em particular para quem coloca o dinheiro onde tem a boca).

Especuladores 1 - Economistas 0.

[mais_um]

16-7-2013,
Banco de Portugal melhora previsões de crescimento para este ano
Menor recessão (2%) em 2013 e pior crescimento (0,3%) em 2014

O Banco de Portugal melhorou hoje as previsões do crescimento para 2013, antecipando uma contração de 2% e não de 2,3%, mas piorou as de 2014, esperando que a economia cresça apenas 0,3% e não 1,1%.


No Boletim Económico de Verão, hoje divulgado, o Banco de Portugal (BdP) continua a esperar uma recessão para este ano, de 2%, mas menos forte do que o estimado em março, altura em que, tal como as previsões do Governo e da 'troika', apontava para um recuo de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), refletindo "uma forte queda da procura interna e um aumento significativo das exportações". Estes cálculos representam um abrandamento da recessão face a 2012, ano em que a economia portuguesa recuou 3,2%.

Para 2014, a instituição liderada por Carlos Costa estima agora um crescimento ligeiro, de 0,3%, piorando a previsão apresentada no Boletim Económico da Primavera, divulgado em março, que apontava um crescimento de 1,1%.

Esta previsão de crescimento de 0,3% do produto em 2014 é mais pessimista do que a da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), que aponta para um crescimento de 0,6% no próximo ano, segundo os documentos da sétima avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), divulgados em junho.

No entanto, a previsão do Banco de Portugal é ligeiramente mais otimista do que a da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que calcula que o PIB português cresça 0,2% em 2014.

O banco central explica que para a revisão em queda do crescimento económico em 2014 irá contribuir a "forte redução da despesa pública, o abrandamento do ritmo de queda da procura interna privada e a manutenção de um crescimento robusto das exportações".

"As pressões inflacionistas, tanto internas como externas, deverão manter-se reduzidas ao longo do horizonte de projeção, traduzindo-se num crescimento dos preços no consumidor inferior a 1%", lê-se ainda no documento.

ECONOMIA VAI DESTRUIR 4,8% DO EMPREGO

O Banco de Portugal (BdP) espera que a economia portuguesa destrua mais 4,8% do emprego este ano, depois de uma queda de 4,2% em 2012, e que, no próximo ano, haja uma redução de 1,3% do emprego.

De acordo com o Boletim Económico de Verão, hoje divulgado, esta evolução traduz "uma redução muito acentuada tanto do emprego público como do emprego no setor privado", tendo esta estimativa implícita uma redução do emprego privado de 5,1% em 2013 e uma queda de 0,3% em 2014.

"À semelhança do ocorrido em 2012, a redução do emprego no horizonte de projeção deverá ser claramente superior à da atividade [económica], o que sugere que o ajustamento é percebido pelos agentes económicos como permanentes. A existência de fenómenos de retenção de emprego é, desta forma, reduzida, o que se deverá acentuar num cenário de prolongamento do período recessivo", argumenta a instituição liderada por Carlos Costa.

No relatório, os técnicos do BdP alertam que esta situação "poderá colocar desafios adicionais ao mercado de trabalho" e que "a reafetação setorial do emprego, que é potenciada por uma evolução da atividade particularmente desfavorável nos setores relativamente mais intensivos em mão-de-obra, como a construção, pode gerar fenómenos de persistência de desemprego".

Estas previsões são mais negativas do que as apresentadas pela instituição em março, quando o BdP divulgou o Boletim Económico de Primavera, em que indicava que a economia portuguesa deveria destruir mais 3,3% dos empregos durante este ano até conseguir atingir uma “relativa estabilidade” em 2014.

"INCERTEZA ELEVADA"

O Banco de Portugal considera ainda que as projeções para a economia portuguesa são marcadas por uma "incerteza particularmente elevada", devido "aos recentes desenvolvimentos internos" e também às exigências decorrentes do Programa de Assistência Económica e Financeira.

No Boletim Económico de Verão, hoje divulgado, o banco central estima uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2% este ano, o que compara com uma previsão anterior de -2,3%, e um crescimento de 0,3% em 2014, contra uma estimativa anterior de 1,1% no próximo ano.

Os técnicos do Banco de Portugal referem que as previsões para a economia portuguesa continuam a ser marcadas pelo "processo de correção dos desequilíbrios macroeconómicos" e destacam que estas projeções refletem "a redução do grau de endividamento do setor privado e a continuação do processo de desalavancagem gradual e ordenado do setor bancário".

"A evolução esperada da procura agregada implica o reforço ao longo do horizonte de projeção da capacidade de financiamento da economia portuguesa face ao resto do mundo, após um período prolongado de défices externos elevados", lê-se ainda no boletim.

A instituição liderada por Carlos Costa refere que, "num contexto de elevada incerteza, os riscos em torno da projeção para a atividade económica são equilibrados para 2013 e descendentes para 2014".

Para o Banco de Portugal, "estes riscos decorrem tanto da possibilidade das medidas orçamentais anunciadas induzirem uma maior contração do consumo privado do que a projetada, como da eventualidade de uma evolução menos favorável das exportações".

A instituição espera que o consumo privado contraia 3,4% este ano e abrande o ritmo de queda no próximo ano (-1,4%) e antecipa que as exportações cresçam 4,7% em 2013, e que, em 2014, acelerem o crescimento (+5,5%).

Quanto ao enquadramento externo da economia portuguesa, o BdP refere que Portugal vai ser influenciado pela "continuação de uma recessão moderada na área do euro em 2013, esperando-se uma recuperação gradual a partir da segunda metade do ano" e sublinha que "maiores progressos ao nível da regularização das condições monetárias e financeiras na área do euro, bem como na arquitetura institucional europeia, tenderão a robustecer o enquadramento externo da economia portuguesa no horizonte de projeção".

PONTOS ESSENCIAIS

O Banco de Portugal (BdP) prevê uma recessão menos profunda este ano, de 2% em vez de 2,3%, mas isso não impede a destruição de cerca de 222 mil postos de trabalho, o equivalente a 4,8% do emprego.

No Boletim Económico de Verão, hoje divulgado, a instituição liderada por Carlos Costa antecipa que a economia portuguesa destrua mais 4,8% do emprego este ano e que, em 2014, haja uma redução adicional do emprego de 1,3%.

Em termos absolutos, e tendo como base os números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), uma queda de 4,8% do emprego representa menos cerca de 222 mil postos em 2013, caindo a população empregada para os 4,41 milhões.

Para 2014, o BdP calcula uma contração de 1,3% do emprego, que equivale a menos 57,36 mil postos de trabalho, caindo a população empregada para os 4,36 milhões de pessoas no próximo ano.

Eis as principais previsões apresentadas hoje pelo BdP:

PIB – O banco central melhorou as previsões do crescimento para 2013 em 0,3 pontos percentuais, antecipando uma contração de 2% e não de 2,3%, mas piorou em 0,8 pontos percentuais as de 2014, esperando que a economia cresça apenas 0,3% e não 1,1%, em resultado de "uma forte queda da procura interna e um aumento significativo das exportações". Esta previsão de crescimento de 0,3% do produto em 2014 é mais pessimista do que a da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), que aponta para um crescimento de 0,6% no próximo ano, segundo os documentos da sétima avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), divulgados em junho. No entanto, a previsão do Banco de Portugal é ligeiramente mais otimista do que a da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que calcula que o PIB português cresça 0,2% em 2014.

CONSUMO – Os níveis de consumo dos portugueses deverão situar-se, em 2014, "em níveis próximos dos observados em 1999", refere o BdP, estimando uma contração do consumo privado de 3,4% este ano e de 1,4% no próximo. A queda do consumo privado em 2013 reflete "o impacto das medidas de consolidação orçamental, nomeadamente ao nível da tributação direta, bem como a redução das remunerações no setor privado, num contexto de queda acentuada do emprego". Quanto a 2014, o banco central justifica a estimativa de queda de 1,4% no consumo privado com "uma redução adicional do rendimento disponível real, embora de menor magnitude".

INVESTIMENTO – As projeções do BdP apontam para uma queda de 8,9% na formação bruta de capital fixo este ano, a que se deverá seguir um crescimento de 1,1% no próximo ano. Olhando apenas para a componente empresarial do investimento, antecipa-se uma contração de 8% este ano, depois de em 2012 ter registado uma redução de 12,9%. Para 2014, a previsão aponta para um crescimento de 1,7% neste indicador. Em termos acumulados, a contração do investimento empresarial entre 2009 e 2013 "deverá ascender a cerca de 35%, com implicações sobre o 'stock' de capital, podendo dificultar a incorporação de inovação tecnológica e, por conseguinte, afetar o produto potencial".

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES – As exportações deverão crescer 4,7% este ano, o que decorre num contexto de "virtual estagnação da procura externa dirigida à economia portuguesa" e de "ganho de quota de mercado significativo" projetado para este ano. Para este desempenho contribuem "de forma assinalável" as exportações de bens energéticos. Para 2014, a estimativa indica que as exportações acelerem o ritmo de crescimento, com um aumento de 5,5%, "o que implica a continuação de ganhos de quota de mercado, embora numa magnitude muito inferior" à estimada para este ano. No caso das importações, estas deverão cair em termos reais 1,7% este ano e aumentar 2,1% no próximo ano.

SALDO EXTERNO – A instituição liderada por Carlos Costa calcula que Portugal melhore o saldo com o exterior para os 4,5% este ano e para os 6,4% no próximo, devido à "melhora significativa da balança de bens e serviços", que deverá apresentar um excedente de 3,0% este ano e de 4,9% em 2014. Estes números - refere o banco central - são fruto da "manutenção do dinamismo das exportações, a par de uma redução significativa das importações".

INFLAÇÃO E SALÁRIOS – A taxa de inflação, que em 2012 foi de 2,8%, deverá cair em 2013 e 2014 para valores inferiores a 1%: este ano deverá ficar nos 0,4%, subindo ligeiramente no próximo ano para os 0,8%. As projeções da inflação para o período de 2013 e 2014 refletem a queda da componente energética no Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), sobretudo devido à descida do preço do petróleo em euros. Relativamente aos salários, o Banco de Portugal antecipa que a moderação salarial se mantenha, em resultado da contração da procura interna e da deterioração das condições no mercado de trabalho: os custos unitários do trabalho no setor privado deverão recuar 3% este ano e 0,4% em 2014.

RISCOS E INCERTEZAS – O BdP considera que as projeções para a economia portuguesa são marcadas por uma "incerteza particularmente elevada", devido "aos recentes desenvolvimentos internos" e também às exigências decorrentes do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF). A instituição liderada por Carlos Costa refere que, "num contexto de elevada incerteza, os riscos em torno da projeção para a atividade económica são equilibrados para 2013 e descendentes para 2014". Para o Banco de Portugal, "estes riscos decorrem tanto da possibilidade das medidas orçamentais anunciadas induzirem uma maior contração do consumo privado do que a projetada, como da eventualidade de uma evolução menos favorável das exportações". Assim, a instituição alerta que há uma probabilidade de 59% em 2014 de o crescimento do PIB ser inferior ao projetado, sendo que o banco central antecipa um crescimento de 0,3% no próximo ano. No caso da inflação, há uma probabilidade de 55% em 2013 e de 54% em 2014 de a taxa ser mais baixa do que o estimado, sendo que se prevê que atinja os 0,4% este ano e os 0,8% no próximo.

http://www.oprimeirodejaneiro.pt/opj/di ... =6973&cat=

[Razao_Pura]

Com disse Leonordo Da Vinci "Epur si Muove!", ou seja, "contudo, ela move-se", referindo-se à Terra.
A economia move-se e até cresce mas o monstro do Estado devora-a à mesma velocidade portanto não vais ver resultados desse crescimento.

R.P.

[Tridion]

E no entanto cresce...No meio disto tudo, o erro do Vitor Gaspar foi ter deixado de confiar em si próprio exactamente quando as coisas estavam a inverter e apresentou uma previsão extremamente pessimista que acabou por o autosuicidar a si próprio. Morrer na praia, como se diz em Portugal.

Será que é mesmo assim, será que a sua saída não teve nada a ver com ter deixado os contractos SWAP a marinar durante dois anos? Se em julho de 2011 começasse a renegociação dos contractos quanto teria sido poupado ao erário público!? A euribor 6 meses, desde desse período, desceu de 1.8% para 0.3%.

Mas isto sou eu a ver teorias da conspiração onde provavelmente nada existe...

[K.]

Mas..está a crescer...ou não?!

[Razao_Pura]

Quím,

Mentir ou omitir ou empaliar. A verdade é que ao fim de dois anos convenci-me tal como ele que as reformas nunca irão ser feitas, que o PPC é só galinhas mansas, um amontado de intenções mas mexer com os interesses instalados nada! A verdade é que os contribuintes vão continuar a pagar o pato! E agora até Junho de 2014 é garantido. Depois logo se vê..... Mas vai ser pior ainda porque o buraco vai estar ainda mais fundo.
Essa da Suécia não percebi mas já deve ser do adiantado da hora....

Abraço

RP

[Quimporta]

Um ministro das finanças demite-se por ter errado as previsões, nos dias que correr, é o mesmo que trocar de carro por aparecer um furo na panela de escape. Faz barulho mas não compromete a função.
Um maduro que se deixa convencer a ser ministro das finanças com o FMI dentro de portas merece o meu respeito.
Até porque, e isso não concordo com o K. , Gaspar saberia que estamos perante um ponto de viragem: as eleições de Setembro... na Alemanha... equivale a abandonar a refeição depois da farinha de pau e antes da sobremesa.

e isso de mentir.... Razão, Razão... Com esquezitices?! Isto agora é a Suécia de repente, querem ver

[Razao_Pura]

Ó K. será que a verdadeira razão terá ficado por dizer? Será que nao terá sido a imposição da impossibilidade de fazer as reformas que são precisas fazer? Eu se fosse Ministro das Finanças num pais em crise como o nosso e me obrigassem Durante dois anos a fazer o trabalho sujo do Governo e mentir aos portugueses também me ia embora. Subir impostos nao chega e nunca há-de chegar e, só por si, nao nos leva a lado nenhum senão ao empobrecimento. Nesta legislatura foi o se fez apenas....
R.P.