Mamã também quero!!!!
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JSC:
O problema de fundo nessa análise de que mais dinheiro atrai os melhores é que (como eu e o Asa Delta já explicamos de forma marginal) no caso da política isso não se aplica, ao contrário do que se passa noutras profissões.
A principal razão é que noutras profissões (para dar um exemplo pensemos em médicos) entra-se para a profissão para executar um determinado tipo de trabalho. Assim, quem considera a hipótese de entrar analisa um conjunto de factores como o esforço envolvido para adquirir a formação necessária, o gosto pessoal pelo tipo de trabalho em causa, o nível de rendimentos esperados, etc. e em função desse conjunto de factores decide (ou não) abraçar a profissão.
Neste caso, ganhar mais dinheiro ajuda, obviamente, a decidir por essa profissão, o que aumenta os candidatos e permite uma maior selecção e em princípio resulta em que os que são escolhidos os melhores.
Qual é a diferença para a política?
A questão é que em termos políticos ninguém pode saber para que tipo de cargo se deve preparar, e nunguem pode entrar para "militante de base" de um partido com o objectivo de chegar a deputado europeu, ou a ministro de qualquer coisa, etc..
Entra-se porque se gosta da política em sí, e não se recebe qualquer retribuição (pelo contrário, ainda se tem de pagar uma quota...).
Depois, na hierarquia partidária sobe-se (ou não) através de amiguismos, e de pequenos jogos de baixa política interna (do tipo de destruir a reputação dos adversários, etc.).
No fim desse processo são os mais aptos nesse tipo de joguinhos que chegam à chefia dos partidos (aos comités centrais, às comissões políticas, etc.).
Depois são esses orgãos (em que, naturalmente, uns são mais iguais do que outros) que escolhem entre sí os que se safam melhor nessa rede de amiguismos e de baixas intrigas para serem os amados líderes dos partidos.
São esse amados líderes, e os comités abaixo deles que decidem as listas eleitorais (e por consequência decidem quem vai ocupar os lugares elegíveis).
Nada é decidido com base em mérito. Tudo é decidido com base em "quem é mais próximo" do que está no poleiro na altura, etc..
Imagina as coisas:
Se todos os cargos políticos tivesse retribuições duplas do que as que tem agora, o líder do PS continuaria a ser o mesmo, etc.. Se o PS ganhar as próximas eleições (e o féfé ainda se aguentar como líder nessa altura) ele será primeiro ministro. Os ministros que ele escolher serão os amigos mais próximos que tem dentro do seu partido... (Até é fácil atirar com uns nomes, não?) Não serão os menos próximos dele (não o imaginam a escolher o Carrilho, pois não?) Até pode ir buscar alguns amigos pessoais fora do partido. Mas não será por competência. Não vai fazer entrevistas e provas de selecção... Vai escolher aqueles de que gosta.
Convençam-se:
Eles já ganham bem demais, e se ganharem o dobro vão continuar a achar que é pouco (que diabo, se um ministro nomeia um amigalhaço para dirigir uma TAP e ganhar 20000 contos/mês, não fica satisfeito se ele próprio ganhar 1000, mas também não ficará se ganhar 2000...). E vão continuar a ser os mesmos, pelo que não serão melhores, de certeza.
E agora outro tipo de argumentos:
Não se vai para a política para ganhar dinheiro. Vai-se porque se gosta de política e de jogos de poder, e se gosta de mandar nos outros e de ser "grande".
Aliás, muitos políticos vão para a política depois de terem grandes fortunas feitas noutras vertentes profissionais. Não para ganhar mais, mas por gosto.
Podia escrever aqui milhares (literalmente) de exemplos, mas vou citar apenas alguns recentes:
Schwarzenegger, Ross Perot, Bloomberg...
O problema de fundo nessa análise de que mais dinheiro atrai os melhores é que (como eu e o Asa Delta já explicamos de forma marginal) no caso da política isso não se aplica, ao contrário do que se passa noutras profissões.
A principal razão é que noutras profissões (para dar um exemplo pensemos em médicos) entra-se para a profissão para executar um determinado tipo de trabalho. Assim, quem considera a hipótese de entrar analisa um conjunto de factores como o esforço envolvido para adquirir a formação necessária, o gosto pessoal pelo tipo de trabalho em causa, o nível de rendimentos esperados, etc. e em função desse conjunto de factores decide (ou não) abraçar a profissão.
Neste caso, ganhar mais dinheiro ajuda, obviamente, a decidir por essa profissão, o que aumenta os candidatos e permite uma maior selecção e em princípio resulta em que os que são escolhidos os melhores.
Qual é a diferença para a política?
A questão é que em termos políticos ninguém pode saber para que tipo de cargo se deve preparar, e nunguem pode entrar para "militante de base" de um partido com o objectivo de chegar a deputado europeu, ou a ministro de qualquer coisa, etc..
Entra-se porque se gosta da política em sí, e não se recebe qualquer retribuição (pelo contrário, ainda se tem de pagar uma quota...).
Depois, na hierarquia partidária sobe-se (ou não) através de amiguismos, e de pequenos jogos de baixa política interna (do tipo de destruir a reputação dos adversários, etc.).
No fim desse processo são os mais aptos nesse tipo de joguinhos que chegam à chefia dos partidos (aos comités centrais, às comissões políticas, etc.).
Depois são esses orgãos (em que, naturalmente, uns são mais iguais do que outros) que escolhem entre sí os que se safam melhor nessa rede de amiguismos e de baixas intrigas para serem os amados líderes dos partidos.
São esse amados líderes, e os comités abaixo deles que decidem as listas eleitorais (e por consequência decidem quem vai ocupar os lugares elegíveis).
Nada é decidido com base em mérito. Tudo é decidido com base em "quem é mais próximo" do que está no poleiro na altura, etc..
Imagina as coisas:
Se todos os cargos políticos tivesse retribuições duplas do que as que tem agora, o líder do PS continuaria a ser o mesmo, etc.. Se o PS ganhar as próximas eleições (e o féfé ainda se aguentar como líder nessa altura) ele será primeiro ministro. Os ministros que ele escolher serão os amigos mais próximos que tem dentro do seu partido... (Até é fácil atirar com uns nomes, não?) Não serão os menos próximos dele (não o imaginam a escolher o Carrilho, pois não?) Até pode ir buscar alguns amigos pessoais fora do partido. Mas não será por competência. Não vai fazer entrevistas e provas de selecção... Vai escolher aqueles de que gosta.
Convençam-se:
Eles já ganham bem demais, e se ganharem o dobro vão continuar a achar que é pouco (que diabo, se um ministro nomeia um amigalhaço para dirigir uma TAP e ganhar 20000 contos/mês, não fica satisfeito se ele próprio ganhar 1000, mas também não ficará se ganhar 2000...). E vão continuar a ser os mesmos, pelo que não serão melhores, de certeza.
E agora outro tipo de argumentos:
Não se vai para a política para ganhar dinheiro. Vai-se porque se gosta de política e de jogos de poder, e se gosta de mandar nos outros e de ser "grande".
Aliás, muitos políticos vão para a política depois de terem grandes fortunas feitas noutras vertentes profissionais. Não para ganhar mais, mas por gosto.
Podia escrever aqui milhares (literalmente) de exemplos, mas vou citar apenas alguns recentes:
Schwarzenegger, Ross Perot, Bloomberg...
Earthlings? Bah!
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Para o visitante (era tão melhor que toda a gente se registasse...):
Eu sou totalmente contra todo o despesismo do estado que força a este nível de carga fiscal que estrangulam o funcionamento da economia do país (e ainda produz deficits, como sobra...).
O estado devia ser muito "menor", meter-se em muito menos coisas e ser muito mais selectivo nos gastos que realiza.
Do meu ponto de vista o estado devia gastar 1/3 do que gasta.
Sobre a nova universidade em Viseu não tenho informações, e portanto não tenho opinião.
Mas se começasse a listar coisas em que acho que o estado gasta mal os recursos que rouba à economia real do país tinha que escrever para uns dias a tempo inteiro...
Eu sou totalmente contra todo o despesismo do estado que força a este nível de carga fiscal que estrangulam o funcionamento da economia do país (e ainda produz deficits, como sobra...).
O estado devia ser muito "menor", meter-se em muito menos coisas e ser muito mais selectivo nos gastos que realiza.
Do meu ponto de vista o estado devia gastar 1/3 do que gasta.
Sobre a nova universidade em Viseu não tenho informações, e portanto não tenho opinião.
Mas se começasse a listar coisas em que acho que o estado gasta mal os recursos que rouba à economia real do país tinha que escrever para uns dias a tempo inteiro...
Earthlings? Bah!
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Re: Bons comentários
Asa Delta Escreveu:Será o dinheiro que faz um bom politico ou gestor? Aqui penso que o MING está certo.O ser bom em qualquer coisa nasce com a pessoa e aperfeiçoa-se ao longo da vida,não vem do dinheiro a competência, claro , desde que tenha as condições de aperfeiçoamento.
Também acho que não é o rendimento que faz um melhor político. O que se diz é que o rendimento pago aos politicos mantém a grande maioria das pessoas com competência e provas dadas no mercado longe da vida politica por não ser atractivo a nivel salarial. Não confundir com "mais rendimento = melhores politicos" (não tem nada a haver).
Um mau politico não se transforma em bom por receber mais da mesma maneira que os bons não se transformam em politicos para receber menos
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Bons comentários
Há aqui respostas bastante boas a certas confusões que se lançam sobre a gestão.
O Baco faz a destrinça entre um gestor politico e um gestor empresarial. Na verdade para se atingir um patamar politico de por ex.1º ministro, tem que se possuir determinados requisitos na gestão de opinião dentro e fóra do partido. Não é fácil vencer na máfia politica. O Barroso, passou de um pequeno partido de extrema esquerda para um grande partido de direita(ou com muita gente de direita)e é hoje 1º ministro.
A questão é que para se ser 1º ministro não basta ser um gestor de opiniões. Mas terá que ser um bom gestor empresarial? Eu penso que em alguns requisitos sim,mas noutros não.Um país não pode ser gerido,a maior parte das vezes,como empresa. Há que contar com as oposições nas tomadas de decisão e esses compromissos muitas vezes invalidam as melhores soluções que numa empresa não existem.
Será o dinheiro que faz um bom politico ou gestor? Aqui penso que o MING está certo.O ser bom em qualquer coisa nasce com a pessoa e aperfeiçoa-se ao longo da vida,não vem do dinheiro a competência, claro , desde que tenha as condições de aperfeiçoamento.
Então o que faz o "mais dinheiro"? Motiva a fazer mais dentro da competência adquirida se a tiver adquirido,caso contrário,não faz nada....só provoca distorção no sistema em que se incere.É este o grande problema que se passa na nossa politica e não só.....nos outros também acontece
Casos pontuais de bons gestores.
O Carrapatoso será um bom gestor ou teve a sorte de "cair" onde caiu?
A Telecel chegou a ser lider de mercado nos telemóveis e perdeu-o para a TMN. Não posso garantir se o Carrapatoso teve na Telecel as mesmas oportunidades que tiveram na TMN, em especial o malogrado Romão Mateus( intriduziu os cartões pré-pagos). Muitas vezes criam-se monstros com pés de barro, não sei se é o caso do Carrapatoso.
A sorte também é um bom aliado do gestor, as empresas que dirige, e a autonomia conseguida e o tipo de negócio. Há muitos gestores que dão nas vistas e que não se podem comparar com outros que existem na "clandestinidade" mas são tão ou mais eficientes que os famosos.
Quanto aos empresários temos de tudo. Não é pelo facto de o empresário ter um BMW que custa mais 3 ou 4 mil contos que um carro do povo que podemos logo condenar o dito. Temos também que ver as condições em que o empresário está inserido. Uma primeira questão ele tem mérito. Ser empresário,hoje, não é fácil. O país que temos na periferia da europa; as leis que regulam as relações de trabalho....e tanto mais que há para dizer....condicionam os nossos empresários.
Ainda hoje no expresso, achei piada ao Nicolau Santos do alto da sua "sabedoria" económica,afirmar que os espanhóis não trouxeram para Portugal nada que acrescentasse valor....trouxe a Zara, o Corte Inglês.....mas não trouxe uma Renaut ou uma VW e que quem dissesse o contrário nada percebia de economia.Esqueceu-se de dizer que os espanhois também não aguentaram a SEAT na sua posse quanto mais ajudar Portugal....
O Baco faz a destrinça entre um gestor politico e um gestor empresarial. Na verdade para se atingir um patamar politico de por ex.1º ministro, tem que se possuir determinados requisitos na gestão de opinião dentro e fóra do partido. Não é fácil vencer na máfia politica. O Barroso, passou de um pequeno partido de extrema esquerda para um grande partido de direita(ou com muita gente de direita)e é hoje 1º ministro.
A questão é que para se ser 1º ministro não basta ser um gestor de opiniões. Mas terá que ser um bom gestor empresarial? Eu penso que em alguns requisitos sim,mas noutros não.Um país não pode ser gerido,a maior parte das vezes,como empresa. Há que contar com as oposições nas tomadas de decisão e esses compromissos muitas vezes invalidam as melhores soluções que numa empresa não existem.
Será o dinheiro que faz um bom politico ou gestor? Aqui penso que o MING está certo.O ser bom em qualquer coisa nasce com a pessoa e aperfeiçoa-se ao longo da vida,não vem do dinheiro a competência, claro , desde que tenha as condições de aperfeiçoamento.
Então o que faz o "mais dinheiro"? Motiva a fazer mais dentro da competência adquirida se a tiver adquirido,caso contrário,não faz nada....só provoca distorção no sistema em que se incere.É este o grande problema que se passa na nossa politica e não só.....nos outros também acontece
Casos pontuais de bons gestores.
O Carrapatoso será um bom gestor ou teve a sorte de "cair" onde caiu?
A Telecel chegou a ser lider de mercado nos telemóveis e perdeu-o para a TMN. Não posso garantir se o Carrapatoso teve na Telecel as mesmas oportunidades que tiveram na TMN, em especial o malogrado Romão Mateus( intriduziu os cartões pré-pagos). Muitas vezes criam-se monstros com pés de barro, não sei se é o caso do Carrapatoso.
A sorte também é um bom aliado do gestor, as empresas que dirige, e a autonomia conseguida e o tipo de negócio. Há muitos gestores que dão nas vistas e que não se podem comparar com outros que existem na "clandestinidade" mas são tão ou mais eficientes que os famosos.
Quanto aos empresários temos de tudo. Não é pelo facto de o empresário ter um BMW que custa mais 3 ou 4 mil contos que um carro do povo que podemos logo condenar o dito. Temos também que ver as condições em que o empresário está inserido. Uma primeira questão ele tem mérito. Ser empresário,hoje, não é fácil. O país que temos na periferia da europa; as leis que regulam as relações de trabalho....e tanto mais que há para dizer....condicionam os nossos empresários.
Ainda hoje no expresso, achei piada ao Nicolau Santos do alto da sua "sabedoria" económica,afirmar que os espanhóis não trouxeram para Portugal nada que acrescentasse valor....trouxe a Zara, o Corte Inglês.....mas não trouxe uma Renaut ou uma VW e que quem dissesse o contrário nada percebia de economia.Esqueceu-se de dizer que os espanhois também não aguentaram a SEAT na sua posse quanto mais ajudar Portugal....
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Asa Delta
Vic Escreveu:"Premio por objectivos."
Isto não acontece na Função Publica e creio que passara tambem por ai uma maior eficiencia da mesma.
Pq é que um professor que de 100 faltas por ano lectivo recebe o mesmo que um que so dá 5???
Pq é que um funcionario da Execução Fiscal que tente e consegue cobrar um milhão de euros, recebe o mesmo que um que não cobra nada???
Muitos mais casos havera por ai...
Concordo consigo a 100%. Daí a minha critica aos "inactivos públicos" que só prejudicam os que lá estão e que realmente trabalham. Se esses inactivos lá não estivessem provalvelmente os que trabalham receberiam o dobro (passo o exagero obviamente) e não estariamos para aqui a discutir aumentos X ou Y.
Cumprimentos
JCS
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Isto não acontece na Função Publica e creio que passara tambem por ai uma maior eficiencia da mesma.
Pq é que um professor que de 100 faltas por ano lectivo recebe o mesmo que um que so dá 5???
Pq é que um funcionario da Execução Fiscal que tente e consegue cobrar um milhão de euros, recebe o mesmo que um que não cobra nada???
Muitos mais casos havera por ai...
Isto não acontece na Função Publica e creio que passara tambem por ai uma maior eficiencia da mesma.
Pq é que um professor que de 100 faltas por ano lectivo recebe o mesmo que um que so dá 5???
Pq é que um funcionario da Execução Fiscal que tente e consegue cobrar um milhão de euros, recebe o mesmo que um que não cobra nada???
Muitos mais casos havera por ai...
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Vic Escreveu:Só não ha melhores politicos, pois a politica é PORCA, pura e simplesmente por isto...
Concordando consigo em alguns aspectos, não vejo o assunto tão radical quanto isso. Acredito que pesará muitissimo mais os facto de não quererem abdicar de carreiras brilhantes em troco de "quase nada".
Li já há uns anitos numa edição de uma revista (se não me engano a Exame, poderá ser outra...), uma entrevista ao António carrapatoso onde ele se mostrava com vontade de um dia poder contribuir para a politica nacional, mas que não pensava escolhê-la pelo menos a breve prazo. Vi depois que auferia naquela altura (onde era dos gestores - senão o gestor - mais bem pagos de Portugal) 20.000 contos por mês na Telecel, fora os prémios de objectivos (que ultrapassavam largamente o ordenado base) e outras regalias!
Estamos a falar de um minimo 280.000 contos por ano (provavelmente acima de 400.000 /ano).
Poderiamos voltar à mesma questão que provavelmente (quase de certeza

Lendo aquilo compreendi porque os realmente bons não entram para a política e não acredito que seja só porque a política seja "porca", é porque existe muita gente que pensa que os bons não devem ser premiados e como o caso que referi existem muitos outros...
É a minha opinião.
Cumprimentos ao fórum
JCS
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Bem a minha colherada é esta.
Só não ha melhores politicos, pois a politica é PORCA, pura e simplesmente por isto e há muita gente com capacidade que não esta para passar por aquilo.
Alias desde o 25 de Abril, acho que em mais de 1000 ministros que já tivemos só apreciei dois:
Cavaco e Silva e Miguel Cadilhe.
Agora não deixa de ser curioso, que quem passa por um Governo, tem um futuro na privada bem risonho...
Enfim talvez uma questão de promisquidade.
Só não ha melhores politicos, pois a politica é PORCA, pura e simplesmente por isto e há muita gente com capacidade que não esta para passar por aquilo.
Alias desde o 25 de Abril, acho que em mais de 1000 ministros que já tivemos só apreciei dois:
Cavaco e Silva e Miguel Cadilhe.
Agora não deixa de ser curioso, que quem passa por um Governo, tem um futuro na privada bem risonho...
Enfim talvez uma questão de promisquidade.
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Ming Escreveu:Como é que alguém capaz de pensar minimamente no assunto pode alegar que se os políticos fossem (mais) bem pagos seriam melhores?
Caro Ming, percebeu mal o que se tentou tansmitir. O que se quis dizer foi que: existem "melhores" que não são políticos por não serem mais bem pagos. Há uma pequena grande diferença. E são esses que fazem falta (o Ulisses no seu texto deu o exemplo do Carrapatoso).
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Ming concordo contigo a 100%
Tenho um grupo de 3 empresas e como eu gostava que voces tivessem aumento, para assim se estimular o consumo dos privados.
As minhas firmas estão situadas no concelho de Matosinhos e quando tenho de resolver os meus problemas no Serviço de Finanças, sou extremamente bem atendido, com uma simpatia e competencia fantastica, dando por vezes a sua propria opinião para uma melhor resolução dos meus problemas.
E as condições de trabalho que eles tem são deploraveis.
O mesmo não posso dizer da privada, pois já tive graves problemas quer com funcionarios de bancos quer de seguros.
Mas enfim como em todo o lado á bons e maus.
Mas o Ming ja que es professor universitario explica-me isto:
Se o defice tem que ser combatido, se há tantas universidades por este pais, pq querem fazer mais uma em Viseu????
As minhas firmas estão situadas no concelho de Matosinhos e quando tenho de resolver os meus problemas no Serviço de Finanças, sou extremamente bem atendido, com uma simpatia e competencia fantastica, dando por vezes a sua propria opinião para uma melhor resolução dos meus problemas.
E as condições de trabalho que eles tem são deploraveis.
O mesmo não posso dizer da privada, pois já tive graves problemas quer com funcionarios de bancos quer de seguros.
Mas enfim como em todo o lado á bons e maus.
Mas o Ming ja que es professor universitario explica-me isto:
Se o defice tem que ser combatido, se há tantas universidades por este pais, pq querem fazer mais uma em Viseu????
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Visitante
Como é que alguém capaz de pensar minimamente no assunto pode alegar que se os políticos fossem (mais) bem pagos seriam melhores?
Não fazem ideia do tipo de "dotes" que é necessário para subir nas hierarquias partidárias?
Acham que são os mesmo que permitem governar bem?
Acham mesmo que se os primeiros ministros (por exemplo) ganhassem o dobro teriamos outros que não os que temos tido?
E como é que podem achar que os nossos políticos não são bem pagos? Que tipo de benesses seriam "bom pagamento" para os deputados? Reforma ao fim de 4 anos?
Tratem-se!
Sinceramente, fico bastante desanimado com o que tenho lido nesta(s) tread(s)...
E não discuto que o baco seja demasiado bem pago para o que faz. Se ele o diz eu acredito.
Mas eu não sou.
E os aumentos zero que temos tido até podem soar bem a alguns (como tenho visto nos comentários), mas podem ter a certeza que para mim (pelo menos) não tem constituido um incentivo para que me esforçe mais no meu trabalho...
E é claro que a continuar assim, nos arriscamos cada vez mais a reter como professores universitários (é o meu caso) os mais fraquinhos ao invés dos melhores. Depois serão esses mediocres que vão formar os cirurgiões, os engenheiros, e os próprios políticos do futuro, e este país ainda será mais divertido do que é actualmente...
Não fazem ideia do tipo de "dotes" que é necessário para subir nas hierarquias partidárias?
Acham que são os mesmo que permitem governar bem?
Acham mesmo que se os primeiros ministros (por exemplo) ganhassem o dobro teriamos outros que não os que temos tido?
E como é que podem achar que os nossos políticos não são bem pagos? Que tipo de benesses seriam "bom pagamento" para os deputados? Reforma ao fim de 4 anos?
Tratem-se!
Sinceramente, fico bastante desanimado com o que tenho lido nesta(s) tread(s)...
E não discuto que o baco seja demasiado bem pago para o que faz. Se ele o diz eu acredito.
Mas eu não sou.
E os aumentos zero que temos tido até podem soar bem a alguns (como tenho visto nos comentários), mas podem ter a certeza que para mim (pelo menos) não tem constituido um incentivo para que me esforçe mais no meu trabalho...
E é claro que a continuar assim, nos arriscamos cada vez mais a reter como professores universitários (é o meu caso) os mais fraquinhos ao invés dos melhores. Depois serão esses mediocres que vão formar os cirurgiões, os engenheiros, e os próprios políticos do futuro, e este país ainda será mais divertido do que é actualmente...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
subscrevo totalmente as palavras do Baco
também me estou farto de dizer que o problema deste país, está e sempre esteve na classe dirigente.
e também uso o mesmo exemplo: se os trabalhadores portugueses são bons lá fora, só há uma razão para que cá não sejam tão produtivos
é a organização do trabalho e a má qualidade da maior parte da classe dirigente, pública e privada.
também me estou farto de dizer que o problema deste país, está e sempre esteve na classe dirigente.
e também uso o mesmo exemplo: se os trabalhadores portugueses são bons lá fora, só há uma razão para que cá não sejam tão produtivos
é a organização do trabalho e a má qualidade da maior parte da classe dirigente, pública e privada.
Comentário mais imediato
A baixa produtividade que realmente será motivo para apostar numa melhor educação passa forçosamente pelos anos dourados dos fundos comunitários, e pelo investimento em BMW's e Audi's topos de gama em vez de equipamentos modernos, por parte dos nossos empresários.
Penso que numa altura de contenção e de forte desemprego, seria de considerar que aumentos desta ordem de grandeza são no mínimo, desanimadores para a grande parte da força (ainda) activa. Parece um retorno á era Mário Soares de fins de 80, com aumentos de 56% para a classe política, enquanto os restantes trabalhadores se tiveram de contentar com 4%, enfim, até aqui a história se está continuamente a repetir...
Penso que numa altura de contenção e de forte desemprego, seria de considerar que aumentos desta ordem de grandeza são no mínimo, desanimadores para a grande parte da força (ainda) activa. Parece um retorno á era Mário Soares de fins de 80, com aumentos de 56% para a classe política, enquanto os restantes trabalhadores se tiveram de contentar com 4%, enfim, até aqui a história se está continuamente a repetir...
Sorry,parece que este meu post saíu no "thread" errado, seria no
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/viewtopic.php?t=21442
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/viewtopic.php?t=21442
Vai acima e bot'abaixo
Nesta discussão, que pelos vistos desencadeia tantas emoções, tenho que meter o bedelho.
Sou funcionário público e como todos considero-me mal pago, sou dos que não vai ter aumento pelo segundo ano consecutivo. Comparado com a generalidade do país considero-me bem pago. Fica o “disclaimer”.
Quero aqui subscrever inteiramente o que o Ulisses postou anteriormente, no sentido de os políticos serem mal pagos no nosso país (e sinto-me à vontade para o dizer até porque eu sou de esquerda e não creio que o Ulisses o seja).
Rebatendo alguns pontos por aqui expostos:
1. “os funcionários públicos não fazem nada, na actividade privada é que se produz” – Somos um país com uma baixíssima produtividade. Em qualquer dos campos isto é verdade e em qualquer deles há excepções. Há que investir na Educação e numa cultura nacional do rigor. O facto de se produzir pouco tem a ver com a organização do trabalho e não exactamente com as capacidades produtivas de cada um. É clássico dizer-se que a capacidade de produção dos portugueses emigrados é incomparavelmente maior do que a dos que permanecem na mãe Pátria. É a organização do trabalho (capacidade de gestão) que nos falta.
2. “os políticos têm aumentos inconcebíveis enquanto a maioria não tem sequer aumento” – Os políticos neste país são mal pagos como qualquer cidadão deste país também é mal pago. A política é das actividades mais nobres que se podem ter. Política é a capacidade de governar os outros, a comunidade. E eu quero, para me governar a mim e aos meus concidadãos, o que de melhor houver entre os portugueses.
Não faz sentido comparar a actividade política com a actividade empresarial. São actividades diferentes com exigência de capacidades diferentes. O mercado tem sempre possibilidade de remunerar melhor os gestores que catalizam a produção de milhões, mas os políticos têm que ser remunerados de modo a que os que têm verdadeiras capacidades de liderança política o façam e não se sujeite o nosso povo a ser governado pelos que sobram de uma selecção negativa. A confusão que se gera é entre os verdadeiros políticos e os politiqueiros, entre os que têm uma visão de estadista (ver o futuro para as gerações seguintes) e os politiqueiros (que só têm visão até ao próximo Orçamento de Estado ou, quando muito, até às próximas eleições).
3. “nos aumentos tanto beneficiam os que têm capacidade como os que nada fazem” – Desde o 25 de Abril são maiores as diferenças entre os que mais ganham e os que menos auferem, ao contrário do que muita supõe, seja na função pública seja na actividade privada. É o mercado a trabalhar? Não creio, como também não creio que o mercado deva regular tudo.
Por aqui me fico por agora e vou acompanhar a discussão com muito interesse.
Sou funcionário público e como todos considero-me mal pago, sou dos que não vai ter aumento pelo segundo ano consecutivo. Comparado com a generalidade do país considero-me bem pago. Fica o “disclaimer”.
Quero aqui subscrever inteiramente o que o Ulisses postou anteriormente, no sentido de os políticos serem mal pagos no nosso país (e sinto-me à vontade para o dizer até porque eu sou de esquerda e não creio que o Ulisses o seja).
Rebatendo alguns pontos por aqui expostos:
1. “os funcionários públicos não fazem nada, na actividade privada é que se produz” – Somos um país com uma baixíssima produtividade. Em qualquer dos campos isto é verdade e em qualquer deles há excepções. Há que investir na Educação e numa cultura nacional do rigor. O facto de se produzir pouco tem a ver com a organização do trabalho e não exactamente com as capacidades produtivas de cada um. É clássico dizer-se que a capacidade de produção dos portugueses emigrados é incomparavelmente maior do que a dos que permanecem na mãe Pátria. É a organização do trabalho (capacidade de gestão) que nos falta.
2. “os políticos têm aumentos inconcebíveis enquanto a maioria não tem sequer aumento” – Os políticos neste país são mal pagos como qualquer cidadão deste país também é mal pago. A política é das actividades mais nobres que se podem ter. Política é a capacidade de governar os outros, a comunidade. E eu quero, para me governar a mim e aos meus concidadãos, o que de melhor houver entre os portugueses.
Não faz sentido comparar a actividade política com a actividade empresarial. São actividades diferentes com exigência de capacidades diferentes. O mercado tem sempre possibilidade de remunerar melhor os gestores que catalizam a produção de milhões, mas os políticos têm que ser remunerados de modo a que os que têm verdadeiras capacidades de liderança política o façam e não se sujeite o nosso povo a ser governado pelos que sobram de uma selecção negativa. A confusão que se gera é entre os verdadeiros políticos e os politiqueiros, entre os que têm uma visão de estadista (ver o futuro para as gerações seguintes) e os politiqueiros (que só têm visão até ao próximo Orçamento de Estado ou, quando muito, até às próximas eleições).
3. “nos aumentos tanto beneficiam os que têm capacidade como os que nada fazem” – Desde o 25 de Abril são maiores as diferenças entre os que mais ganham e os que menos auferem, ao contrário do que muita supõe, seja na função pública seja na actividade privada. É o mercado a trabalhar? Não creio, como também não creio que o mercado deva regular tudo.
Por aqui me fico por agora e vou acompanhar a discussão com muito interesse.
Vai acima e bot'abaixo
Não sabem que....
....a democracia é um regime bom mas caro como em tempos afirmou um politico portugês?
Quem quer coisas boas paga-as
Quem quer coisas boas paga-as
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Bigodes de Aço
Mexeram e bem com as Reformas da Função Publica, mas esqueceram-se de mexer com as de deputados
Como eu gostava de ter a reforma por inteiro de deputado, bastando estar lá so OITO anos
E ter lá 230 deputados, para que????
Muitos devem passar o tempo a coçar os...
Enfim uns são de 1ª outros de 3ª




Como eu gostava de ter a reforma por inteiro de deputado, bastando estar lá so OITO anos



E ter lá 230 deputados, para que????
Muitos devem passar o tempo a coçar os...
Enfim uns são de 1ª outros de 3ª



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- Registado: 5/11/2002 1:17
Mamã também quero!!!!
Eurodeputados terão salários aumentados em 125%
Os eurodeputados poderão vir a ter um novo estatuto e um novo salário, que se vai reflectir num aumento de 125%,já a partir de Julho deste ano. De acordo com a edição desta sexta-feira do Semanário Económico, a classe política de Estrasburgo deverá passar a receber 50% do ordenado de um juiz, ou seja, 9.053 euros. Um valor 15 vezes superior ao rendimento médio nacional e superior, inclusivamente, ao do Presidente da República (6.898 euros).
O novo estatuto dos eurodeputados vai a votos no próximo dia 26 de Janeiro no Conselho, com o apoio de Portugal, até porque a ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, irá poupar milhares de euros nos vencimentos dos 24 eurodeputados.
Até agora, este era pago pelo erário público, mas o novo estatuto transfere o pagamento de todos os vencimentos para a União. O orçamento europeu vai ter de desembolsar mais 80 milhões de euros, segundo cálculos preliminares.
Se for aprovado, o novo estatuto entrará em vigor a 20 de Julho, logos após as eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 13 de Julho.
IN:www.diariodigital.pt
Os eurodeputados poderão vir a ter um novo estatuto e um novo salário, que se vai reflectir num aumento de 125%,já a partir de Julho deste ano. De acordo com a edição desta sexta-feira do Semanário Económico, a classe política de Estrasburgo deverá passar a receber 50% do ordenado de um juiz, ou seja, 9.053 euros. Um valor 15 vezes superior ao rendimento médio nacional e superior, inclusivamente, ao do Presidente da República (6.898 euros).
O novo estatuto dos eurodeputados vai a votos no próximo dia 26 de Janeiro no Conselho, com o apoio de Portugal, até porque a ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, irá poupar milhares de euros nos vencimentos dos 24 eurodeputados.
Até agora, este era pago pelo erário público, mas o novo estatuto transfere o pagamento de todos os vencimentos para a União. O orçamento europeu vai ter de desembolsar mais 80 milhões de euros, segundo cálculos preliminares.
Se for aprovado, o novo estatuto entrará em vigor a 20 de Julho, logos após as eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 13 de Julho.
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Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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