Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Re: Re:
A330 Escreveu:JMHP Escreveu:E assim acaba a aventura de um emigrante que sonhou ser possível mudar Portugal
Álvaro Santos Pereira chegou ao governo sem padrinhos do PSD ou do CDS. Agora sabe que a economia real, a sério, é uma miragem neste país
A remodelação do governo, em curso, que ficará fechada a meio da semana se Cavaco Silva aceitar o novo acordo sólido e irrevogável proposto por Passos Coelho e Paulo Portas até 2015, deixará pelo caminho Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia e Emprego. É fácil, é barato e não provocará o rasgar de vestes de ninguém. Independente a sério, sem clientelas do PSD ou do CDS, emigrante no Canadá, aterrou em Lisboa com uma bagagem cheia de sonhos. Sonhos que passavam por muita mudança na economia, na real, na que implica mercado, concorrência, regras de jogo transparentes e iguais para todos, e um Estado regulador, facilitador e afastado de empresas e negócios.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo que percebeu que neste país de doutores e aspirantes a doutores é um pecado mortal alguém ter a ousadia de pedir com humildade que o tratem por Álvaro.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo que percebeu que neste país em que o mercado é uma ficção e a concorrência um crime sem perdão, cortar as rendas excessivas na energia, leia-se na EDP, e nas poderosas PPP que tanto dinheiro deram e dão a ganhar a construtores civis, bancos, consultores financeiros, escritórios de advogados e partidos políticos do arco da governação é um suicídio político. Álvaro ficou e deixou sair o seu secretário de Estado da Energia, expulso do paraíso por quem manda de facto no país.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando quis combater a burocracia do Estado, que começa nos gabinetes do poder, passa pelas direcções- -gerais, institutos, agências do ambiente, comissões de coordenação regional e acaba no mundo autárquico e percebeu que era um combate desigual, impossível de vencer num país em que o Estado foi há muito aprisionado pelos partidos que assim controlam os investimentos, os negócios e os empresários. E quando percebeu que a burocracia é o ganha pão de milhões e o fermento da corrupção que grassa no país.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando percebeu que os parceiros da concertação social vivem há anos à sombra do Estado e das migalhas que caem da mesa do orçamento. Odeiam o risco, o investimento e qualquer sinal de mudança é motivo para escândalo e pedidos lancinantes de intervenção de poderes supremos que ponham na ordem quem quer mexer e agitar as águas do pântano há muito instalado.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando percebeu que falar em Portugal de reindustrialização, crescimento económico e investimento é motivo de escárnio e maldizer. Álvaro Santos Pereira devia ter percebido que em Portugal um bom ministro da Economia é o que dá negócios aos empresários do regime e os protege de qualquer tipo de concorrência.
Dois anos depois de ter chegado do Canadá, Álvaro Santos Pereira está de saída do governo sem que uma luminária empresarial ou política do regime verta uma lágrima por este professor de Economia.
Álvaro Santos Pereira sai do governo e nos obituários políticos do costume vai aparecer a história do Álvaro, dos pastéis de nata e da omissão imperdoável de um ministro ter estado dois anos no governo sem ter decretado, com a devida solenidade, que a economia portuguesa ia crescer por vontade do governo e do Estado.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ ... r-portugal
É verdade !!!
O Álvaro era uma pessoa que :
Trabalhou a sério na vida antes de vir para o governo
Era bom ou não estaria onde estava
Como morava fora não estava seguramente viciado pelo sistema
Não devia favores a ninguém
E agora temos o Paulinho irrevogável...Que é mais do mesmo.Se calhar ainda compra mais dois submarinos.
País patético
A330
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que considero Alvaro Santos Pereira um ministro de qualidade média.
Quanto ao artigo, considero engraçada a premissa com que é elaborado:"Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo"
Ora, quando o autor consegue elaborar um artigo em que explicita 4/5 situações em que Alvaro santos Pereira se deveria ter demitido e o não o fez, para mim está a passar um atestado de incompetência ao Ministro, porquê?
Porque é um sinal claro que não se conseguiu impor.
E não se conseguiu impor DENTRO do próprio Governo e muito por culpa de quem? VITOR GASPAR e PPC!!!
Porque as principais batalhas de Alvaro santos Pereira, foram a Energia, burocracia, financiamento - e tudo isto, não foi o mal-amado portugal com as forças ocultas que o impediram de avançar. Quem o impediu foi o seu próprio Governo.
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
O Álvaro também vai sair do governo?
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Re:
JMHP Escreveu:E assim acaba a aventura de um emigrante que sonhou ser possível mudar Portugal
Álvaro Santos Pereira chegou ao governo sem padrinhos do PSD ou do CDS. Agora sabe que a economia real, a sério, é uma miragem neste país
A remodelação do governo, em curso, que ficará fechada a meio da semana se Cavaco Silva aceitar o novo acordo sólido e irrevogável proposto por Passos Coelho e Paulo Portas até 2015, deixará pelo caminho Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia e Emprego. É fácil, é barato e não provocará o rasgar de vestes de ninguém. Independente a sério, sem clientelas do PSD ou do CDS, emigrante no Canadá, aterrou em Lisboa com uma bagagem cheia de sonhos. Sonhos que passavam por muita mudança na economia, na real, na que implica mercado, concorrência, regras de jogo transparentes e iguais para todos, e um Estado regulador, facilitador e afastado de empresas e negócios.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo que percebeu que neste país de doutores e aspirantes a doutores é um pecado mortal alguém ter a ousadia de pedir com humildade que o tratem por Álvaro.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo que percebeu que neste país em que o mercado é uma ficção e a concorrência um crime sem perdão, cortar as rendas excessivas na energia, leia-se na EDP, e nas poderosas PPP que tanto dinheiro deram e dão a ganhar a construtores civis, bancos, consultores financeiros, escritórios de advogados e partidos políticos do arco da governação é um suicídio político. Álvaro ficou e deixou sair o seu secretário de Estado da Energia, expulso do paraíso por quem manda de facto no país.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando quis combater a burocracia do Estado, que começa nos gabinetes do poder, passa pelas direcções- -gerais, institutos, agências do ambiente, comissões de coordenação regional e acaba no mundo autárquico e percebeu que era um combate desigual, impossível de vencer num país em que o Estado foi há muito aprisionado pelos partidos que assim controlam os investimentos, os negócios e os empresários. E quando percebeu que a burocracia é o ganha pão de milhões e o fermento da corrupção que grassa no país.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando percebeu que os parceiros da concertação social vivem há anos à sombra do Estado e das migalhas que caem da mesa do orçamento. Odeiam o risco, o investimento e qualquer sinal de mudança é motivo para escândalo e pedidos lancinantes de intervenção de poderes supremos que ponham na ordem quem quer mexer e agitar as águas do pântano há muito instalado.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando percebeu que falar em Portugal de reindustrialização, crescimento económico e investimento é motivo de escárnio e maldizer. Álvaro Santos Pereira devia ter percebido que em Portugal um bom ministro da Economia é o que dá negócios aos empresários do regime e os protege de qualquer tipo de concorrência.
Dois anos depois de ter chegado do Canadá, Álvaro Santos Pereira está de saída do governo sem que uma luminária empresarial ou política do regime verta uma lágrima por este professor de Economia.
Álvaro Santos Pereira sai do governo e nos obituários políticos do costume vai aparecer a história do Álvaro, dos pastéis de nata e da omissão imperdoável de um ministro ter estado dois anos no governo sem ter decretado, com a devida solenidade, que a economia portuguesa ia crescer por vontade do governo e do Estado.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ ... r-portugal
É verdade !!!
O Álvaro era uma pessoa que :
Trabalhou a sério na vida antes de vir para o governo
Era bom ou não estaria onde estava
Como morava fora não estava seguramente viciado pelo sistema
Não devia favores a ninguém
E agora temos o Paulinho irrevogável...Que é mais do mesmo.Se calhar ainda compra mais dois submarinos.
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A330
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Um curioso... Escreveu:Não me parece que "os mercados" vão apreciar esta posição do PR, atendendo às atuais posições defendidas pelos partidosTeria que haver muita sensatez, que não vislumbro nesta gente. Oxalá me engane...
Pois....tenho a mesma perceção que tu tens.E ao que parece não somos os únicos.
«"Esperemos que os mercados reajam positivamente" às palavras de Cavaco» Ricardo Salgado.
http://economico.sapo.pt/noticias/esper ... 73208.html
Este também parece fazer figas para que isto corra bem.E vindo de quem vem.Uiii!
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Um curioso... Escreveu:Não me parece que "os mercados" vão apreciar esta posição do PR, atendendo às atuais posições defendidas pelos partidosTeria que haver muita sensatez, que não vislumbro nesta gente. Oxalá me engane...
Até podem abanar, mas se por ventura houver um acordo sólido a três quem ganha é o país e os mercados saberão reconhecer isso.
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Não me parece que "os mercados" vão apreciar esta posição do PR, atendendo às atuais posições defendidas pelos partidos
Teria que haver muita sensatez, que não vislumbro nesta gente. Oxalá me engane...

Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
tavaverquenao2 Escreveu:Isso é que era bom, quer dizer, estes incompetentes desvirtuaram completamente o acordo inicial, por iniciativa própria, e que correu mal segundo o próprio gaspar, vinha agora o ps entalar-se, tá bem tá, é já a seguir.
Olha o Tavaverquenao2 ainda anda por aqui!



Ò Tavaverquenao2; desvirtualizar o acordo próprio só se fosse ao nível da fusão de câmaras.Mas achas mesmo que o PS tinha coragem para levar a cabo a fusão de câmaras?Estes desvirtuaram-no, segundo as tuas palavras, o PS nem sequer sabe se há ou houve um qualquer acordo!O acordo é uma coisa odiosa; e se há coisa que o PS diaboliza é tudo o que lhe possa tirar votos.Triste sina aquela que faz com que um gajo ande pela sombra para que não se molhe!
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
tavaverquenao2 Escreveu:Isso vais ter de perguntar a ele, também não acho que a solução passe pelo seguro, mas, se o seguro se aliar ao governo, cai dentro do ps, podes escrever.
Pois, era algo que gostava de lhe perguntar e tenho pena que não haja um jornalista capaz de o fazer. Espero que tenhas tu razão ou eu no que diz respeito à decisão dele, que saia e deixe entrar alguem que consiga fazer oposição séria (se é que isto existe).

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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Isso vais ter de perguntar a ele, também não acho que a solução passe pelo seguro, mas, se o seguro se aliar ao governo, cai dentro do ps, podes escrever.
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
tavaverquenao2 Escreveu:Isso é que era bom, quer dizer, estes incompetentes desvirtuaram completamente o acordo inicial, por iniciativa própria, e que correu mal segundo o próprio gaspar, vinha agora o ps entalar-se, tá bem tá, é já a seguir.
O Seguro ou aceita negociar ou diz adeus aos seu cargo à frente do PS. Não tenho dúvidas disto. Sabes quais são as ideias do Seguro se for para o governo? Nenhumas.. não tem.. anda a vender sonhos aos portugueses para lá chegar. Se tem tão boas ideias para negociar tudo, metas, cortes etc etc porque não se reune com a Troika, com todos os credores chega a acordo e apresenta isso como trunfo eleitoral? Porque não faz ele isso? Porque não é possivel.
Cumps,
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Isso é que era bom, quer dizer, estes incompetentes desvirtuaram completamente o acordo inicial, por iniciativa própria, e que correu mal segundo o próprio gaspar, vinha agora o ps entalar-se, tá bem tá, é já a seguir.
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Teste. Cavaco quer governo salvação PSD+PS+CDS
Teste. Com acordo promovido por uma personalidade guest star
... but who ?!!!
Teste. Eleições junho 2014 depois de dizermos adeus a Troika
Teste. Uhmmm será que os mercados ficarão
ou
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
tavaverquenao2 Escreveu:Este presidente já disse tudo, continua igual a ele mesmo, um inútil. Estes que nos governam podem fazer dele gato sapato que o inútil assina por baixo. De qualquer maneira, o governo alemão já tinha dado posse a este governo mostrando a inutilidade deste presidente.
Totalmente em desacordo. Pela primeira vez vejo o Presidente a tomar uma atitude com sentido. Palmas para o Sr. Presidente.
O Sr. disse qualquer coisa como:
Caso não seja possivel um acordo, os portugueses tirarão as suas ilações sobre o sentido de responsabilidade daqueles que governam Portugal e daqueles que hoje são aspirantes a governar. Foi mais ou menos isto.
Se foram os 3 a assinar o acordo inicial deverão ser os 3 a termina-lo. E mais não digo.
É possível o acordo? Tenho dúvidas... mas ao menos será o mote para limpar estes bandalhos que la andam, a começar no Passos, passando pelo Portas e acabando no mais miseravel de todos, o Seguro.
Cumprimentos,
MAV
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Re: Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Este presidente já disse tudo, continua igual a ele mesmo, um inútil. Estes que nos governam podem fazer dele gato sapato que o inútil assina por baixo. De qualquer maneira, o governo alemão já tinha dado posse a este governo mostrando a inutilidade deste presidente.
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E assim acaba a aventura de um emigrante que sonhou ser possível mudar Portugal
Álvaro Santos Pereira chegou ao governo sem padrinhos do PSD ou do CDS. Agora sabe que a economia real, a sério, é uma miragem neste país
A remodelação do governo, em curso, que ficará fechada a meio da semana se Cavaco Silva aceitar o novo acordo sólido e irrevogável proposto por Passos Coelho e Paulo Portas até 2015, deixará pelo caminho Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia e Emprego. É fácil, é barato e não provocará o rasgar de vestes de ninguém. Independente a sério, sem clientelas do PSD ou do CDS, emigrante no Canadá, aterrou em Lisboa com uma bagagem cheia de sonhos. Sonhos que passavam por muita mudança na economia, na real, na que implica mercado, concorrência, regras de jogo transparentes e iguais para todos, e um Estado regulador, facilitador e afastado de empresas e negócios.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo que percebeu que neste país de doutores e aspirantes a doutores é um pecado mortal alguém ter a ousadia de pedir com humildade que o tratem por Álvaro.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo que percebeu que neste país em que o mercado é uma ficção e a concorrência um crime sem perdão, cortar as rendas excessivas na energia, leia-se na EDP, e nas poderosas PPP que tanto dinheiro deram e dão a ganhar a construtores civis, bancos, consultores financeiros, escritórios de advogados e partidos políticos do arco da governação é um suicídio político. Álvaro ficou e deixou sair o seu secretário de Estado da Energia, expulso do paraíso por quem manda de facto no país.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando quis combater a burocracia do Estado, que começa nos gabinetes do poder, passa pelas direcções- -gerais, institutos, agências do ambiente, comissões de coordenação regional e acaba no mundo autárquico e percebeu que era um combate desigual, impossível de vencer num país em que o Estado foi há muito aprisionado pelos partidos que assim controlam os investimentos, os negócios e os empresários. E quando percebeu que a burocracia é o ganha pão de milhões e o fermento da corrupção que grassa no país.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando percebeu que os parceiros da concertação social vivem há anos à sombra do Estado e das migalhas que caem da mesa do orçamento. Odeiam o risco, o investimento e qualquer sinal de mudança é motivo para escândalo e pedidos lancinantes de intervenção de poderes supremos que ponham na ordem quem quer mexer e agitar as águas do pântano há muito instalado.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando percebeu que falar em Portugal de reindustrialização, crescimento económico e investimento é motivo de escárnio e maldizer. Álvaro Santos Pereira devia ter percebido que em Portugal um bom ministro da Economia é o que dá negócios aos empresários do regime e os protege de qualquer tipo de concorrência.
Dois anos depois de ter chegado do Canadá, Álvaro Santos Pereira está de saída do governo sem que uma luminária empresarial ou política do regime verta uma lágrima por este professor de Economia.
Álvaro Santos Pereira sai do governo e nos obituários políticos do costume vai aparecer a história do Álvaro, dos pastéis de nata e da omissão imperdoável de um ministro ter estado dois anos no governo sem ter decretado, com a devida solenidade, que a economia portuguesa ia crescer por vontade do governo e do Estado.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ ... r-portugal
Álvaro Santos Pereira chegou ao governo sem padrinhos do PSD ou do CDS. Agora sabe que a economia real, a sério, é uma miragem neste país
A remodelação do governo, em curso, que ficará fechada a meio da semana se Cavaco Silva aceitar o novo acordo sólido e irrevogável proposto por Passos Coelho e Paulo Portas até 2015, deixará pelo caminho Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia e Emprego. É fácil, é barato e não provocará o rasgar de vestes de ninguém. Independente a sério, sem clientelas do PSD ou do CDS, emigrante no Canadá, aterrou em Lisboa com uma bagagem cheia de sonhos. Sonhos que passavam por muita mudança na economia, na real, na que implica mercado, concorrência, regras de jogo transparentes e iguais para todos, e um Estado regulador, facilitador e afastado de empresas e negócios.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo que percebeu que neste país de doutores e aspirantes a doutores é um pecado mortal alguém ter a ousadia de pedir com humildade que o tratem por Álvaro.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão logo que percebeu que neste país em que o mercado é uma ficção e a concorrência um crime sem perdão, cortar as rendas excessivas na energia, leia-se na EDP, e nas poderosas PPP que tanto dinheiro deram e dão a ganhar a construtores civis, bancos, consultores financeiros, escritórios de advogados e partidos políticos do arco da governação é um suicídio político. Álvaro ficou e deixou sair o seu secretário de Estado da Energia, expulso do paraíso por quem manda de facto no país.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando quis combater a burocracia do Estado, que começa nos gabinetes do poder, passa pelas direcções- -gerais, institutos, agências do ambiente, comissões de coordenação regional e acaba no mundo autárquico e percebeu que era um combate desigual, impossível de vencer num país em que o Estado foi há muito aprisionado pelos partidos que assim controlam os investimentos, os negócios e os empresários. E quando percebeu que a burocracia é o ganha pão de milhões e o fermento da corrupção que grassa no país.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando percebeu que os parceiros da concertação social vivem há anos à sombra do Estado e das migalhas que caem da mesa do orçamento. Odeiam o risco, o investimento e qualquer sinal de mudança é motivo para escândalo e pedidos lancinantes de intervenção de poderes supremos que ponham na ordem quem quer mexer e agitar as águas do pântano há muito instalado.
Álvaro Santos Pereira devia ter pedido a demissão quando percebeu que falar em Portugal de reindustrialização, crescimento económico e investimento é motivo de escárnio e maldizer. Álvaro Santos Pereira devia ter percebido que em Portugal um bom ministro da Economia é o que dá negócios aos empresários do regime e os protege de qualquer tipo de concorrência.
Dois anos depois de ter chegado do Canadá, Álvaro Santos Pereira está de saída do governo sem que uma luminária empresarial ou política do regime verta uma lágrima por este professor de Economia.
Álvaro Santos Pereira sai do governo e nos obituários políticos do costume vai aparecer a história do Álvaro, dos pastéis de nata e da omissão imperdoável de um ministro ter estado dois anos no governo sem ter decretado, com a devida solenidade, que a economia portuguesa ia crescer por vontade do governo e do Estado.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/ ... r-portugal
65489 Escreveu:Como as imagens valem mil palavras...
https://www.youtube.com/watch?v=04aVRLc ... r_embedded
O tempo que levaram a fazer esse video tinham feito uns petardos ou uns cocktails molotov!!
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Claro que sim, o outro era um maladro porque mentia e mais não sei o quê, mas, essa vossa relação com estes ratos é de sado-maso. Olha, já estou como dizia o outro, estes 2 que nos governam, têm de nascer 2 vezes para chegar às solas do outro.
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Aquilo estava cheio de lambe-botas beatos, foi montado, pena não terem dado destaque às pessoas que estavam na rua.
Esta cambada de aldrabões já se estão a vangloriar de uma coisa que ainda nem começou. Eu quero ver como o pp se vai relacionar com a provocadora da saída irrevogavel, o vg de saias, vai ser lindo.
Esta cambada de aldrabões já se estão a vangloriar de uma coisa que ainda nem começou. Eu quero ver como o pp se vai relacionar com a provocadora da saída irrevogavel, o vg de saias, vai ser lindo.

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assim como Cavaco
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mcarvalho
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