Caldeirão da Bolsa

Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por richardj » 5/7/2013 19:40

acho que o CDS quer o ministério da economia, de por onde der.
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por Texano Bill » 5/7/2013 19:06

Até gostava de saber o que o Portas anda a pedir para dessas reuniões de negociação ainda não ter saído nada. Será que quer ser Primeiro Ministro ou ter o governo 100% CDS?

Se fosse hoje o Miguel diria: Beppe Grillo? Nós já temos um palhaço. Chama-se Paulo Portas.
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Será desta!?

por Singeverga » 5/7/2013 19:03

Será que é desta!?

Vai, não vai, vai, não vai... irra...!
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por mcarvalho » 5/7/2013 18:56

&P corta perspectiva de Portugal para negativa

05/07/2013

A agência de notação financeira Standard & Poor's desceu a perspectiva de Portugal de "estável" para "negativa", mas manteve o rating em BB, um nível que é considerado "lixo".

A crise política é a principal motivação para este corte. A agência indica que o ambiente político que o País vive actualmente "sugere uma margem de manobra ainda mais diminuta do que quando alterámos o 'outlook' para estável em Março passado".

(Notícia em actualização)


que os ...... a todos :evil:
mcarvalho
 
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por mcarvalho » 5/7/2013 18:54

Portugal derrotado numa crise política sem vencedores

05/07/2013

“É muito provável que ninguém saia vencedor da crise política despoletada em Portugal pelas demissões dos ministros das Finanças e dos Negócios Estrangeiros”. Inicia-se assim o artigo que a “The Economist” dedica, na sua última edição, ao momento que Portugal atravessa.

Apesar de ter sido o aluno mais bem comportado, entre os países periféricos resgatados, a “austeridade implacável” terá cansado os eleitores e “as repercussões parecem ter dividido os dois partidos da coligação”, explica a revista britânica.

No mesmo texto, a publicação afirma que os credores internacionais (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) estão a ver o “aluno brilhante” ser “humilhado” pelos custos políticos e sociais de implementar o programa de resgate por eles imposto.

Um futuro eleitoral “sombrio” para os dois partidos da coligação – CDS/PP e PSD – é augurado pela “The Economist”. A revista reconhece, porém, que o principal partido da oposição não terá muita margem de manobra para “cumprir as promessas” de aliviar a austeridade.

Quanto a um segundo resgate a revista escreve que o momento político actual faz crescer as possibilidades de Portugal não conseguir recuperar total acesso aos mercados até Junho de 2014. Perante tal cenário, um segundo resgate torna-se provável.

Na continuação do texto, a publicação inglesa refere que a dívida pública de Portugal poderá atingir 134% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo as estimativas do Barclays Research. Apesar do País já ter alcançado dois terços da consolidação exigida pelo programa de resgate, estes números, fazem crescer as dúvidas quanto às medidas orçamentais que estão a ser implementadas e às perspectivas de ultrapassar a recessão.

A “The Economist” explica que o Executivo de Pedro Passos Coelho começou a desmoronar-se com uma “sincera carta” de despedimento do “tecnocrata” Vítor Gaspar que foi substituído por Maria Luís Albuquerque, na pasta das Finanças. Com esta escolha, o Governo quis sinalizar perante os credores internacionais que Portugal não descuraria o compromisso de equilibrar as contas, afirma a publicação.

O pedido de demissão irrevogável de Paulo Portas surge como uma ameaça de “colapso iminente para o Governo". E, mesmo depois do Primeiro-Ministro ter-se recusado a aceitar o pedido do ministro dos Negócios Estrangeiros, “a poeira pode não assentar por algum tempo”. Eleições antecipadas poderão ser a “única opção”, segundo a publicação.

Na frente das sondagens está o Partido Socialista com 36% dos votos, seguido do PSD que reúne 26%. O PS continua a defender medidas menos austeritárias. Mas “poderá algum governo afastar-se da austeridade?” é a pergunta colocada pela revista, à qual Pedro Santa-Clara respondeu que “as pessoas no governo e na oposição falam sobre austeridade e resgate sem abordar as alternativas”. O Professor da Universidade Nova de Lisboa afirma que “cooperar com os credores ou incumprir” são as “únicas alternativas reais”. E conclui: “o facto de algo ser doloroso não significa que a alternativa não o seja ainda mais”, cita a “The Economist”.
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por migluso » 5/7/2013 18:00

Rantamplan Escreveu:Em democracia o melhor é sempre o que maioria quer, por mais que nos tentem vender o contrário. E isso é essencial para que não existam convulsões sociais.
Abc


Já que se falou de Tocqueville:

Os ensinamentos de Tocqueville são, a este propósito, absolutamente visionários. Apesar de elogiar os processos democráticos pelos motivos referidos, Tocqueville identifica nos mesmos potenciais efeitos nefastos, nomeadamente o que chama de “tirania da maioria”, i.e., o facto de os regimes democráticos celebrarem de tal modo o primado da legitimidade obtida por validação numérica (a lex majoris partis), que há sérios riscos de a mesma se tornar opressiva para a própria sociedade, por ausência de mecanismos contraditórios ao seu “poder irresistível” (nas palavras de Tocqueville).

http://www.novacidadania.pt/content/vie ... ang,pt_PT/
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por goodmoney » 5/7/2013 17:54

As eleições nos termos actuais são uma farsa... Os Partidos apresentam programas que não representam a verdade e os votantes só querem é paleio...

Claro que passados 15 dias das eleições já se podiam fazer eleições novamente...
 
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por MPC_finance » 5/7/2013 17:51

Rantamplan Escreveu:Caro Psfg,

Ficaremos melhor ou pior do que estamos agora?
Em democracia o melhor é sempre o que maioria quer, por mais que nos tentem vender o contrário. E isso é essencial para que não existam convulsões sociais.

Abc


Em democracia existem mandatos, o povo vota para uma eleição que lhe confere um mandato legislativo. Esse mandato são 4 anos.

Durante a legislatura existem altos e baixos que fazem com que as sondagens se alterem. Imagina que no final da legislatura até existem dados positivos frutos do trabalho efectuado!

Esse mandato não deveria terminar com a nossa vontade/desejo. Mesmo quando essa vontade seja a vontade de uma maioria.

Então se o Outlook do rating de Portugal foi alterado estável para negativo com a crise política, imagina se houvesse eleições antecipadas?!

Esse Outlook foi revisto porquê? Porque novamente a dúvida se instalou e os investidores não sabem se Portugal quer cumprir ou não as directrizes quer dos nossos credores (troika) ou dos nossos parceiros europeus.
 
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por A330-300 » 5/7/2013 17:43

Caro psfg,

Se tem dificuldades em adjetivar, eu não tenho.

Querer que este Governo continue é de uma iliteracia democrática grotesca que só é possível porque o país se encontra capturado pela ditadura do memorando e pelo triste de boliqueime.


Nos últimos dias Bruxelas já disse mais de uma vez que não gosta de instabilidades.
A instabilidade que o Paulinho Submarinos causou já um retrocesso no trabalho feito e custou muito dinheiro.Muito dinheiro.

Querer que este governo continue é não perceber que chegaremos a Setembro e o equilibrio do arame vai para o galheiro porque se tem de "negociar" o OE de 2014 e eventualmente os resultados da 8.ª avaliação da troika.


Se este governo sair agora vamos perder tudo o que foi feito até agora. E quem vai vir serão os que nos puseram nesta situação.
O Seguro é um idiota , mas mesmo que fosse muito bom, o país pararia até que fossem feitas eleições e os empossados estudassem todo o processo e estivessem a 100% nas suas funções. Seria 1 ano. Acha mesmo que o país pode parar por um ano nas condições em que está?

Devolva-se ao povo a palavra. Façam-se eleições que legitimem qualquer decisão política porque estes artistas já não representam ninguém.
Nem a eles próprios, quanto mais ao povo que os elegeu!!!


Você deve pensar que isto é assim. Vem uns e põe , outros tiram e qualquer dia estamos como o Egito , não?
Além disso o povo é estúpido.Basta ver por alguns comentários aqui postados. Ainda nem entenderam que quem os pôs na merd@ em que estão. Se calhar iam lá pô-los outra vez.As pessoas sabem lá o que é que é melhor para elas.

Haja coragem para abandonar a vassalagem e o seguidismo europeu bacoco e assumir as consequências da nossa autodeterminação.


Você sabe lá o que diz. Que a autodeterminação é que se refere??? Aquela que nos levou a 3 bancarrotas em 40 anos??
Por acaso duas delas em governos PS.


Sob pena da violência de rua descambar.
Sob pena de chegarmos a um ponto em que a inversão da tendência de empobrecimento não seja mais possível!


Que violência o que...Isto é um país de bananas.Não nos manidestamos , não trabalhamos , quando trabalhamos não produzimos , não nos sabemos governar , não sabemos votar...

Qunto ao empobrecimento , é inevitável. Não produzimos , logo não temos dinheiro.

Antes éramos como aquele que ganha 500 euros , tem padrão de vida de 5000 por que vive a pedir dinheiro aos outros.
Agora que os que emprestaram dinheiro , querem a seu de volta o bacano tem que viver com os 500 com os quais já não estava habituado , e ainda por cima tem que pagar a dívida.

Isto é Portugal. Vamos empobrecer sim, porque o outros não nos querem emprestar mais dinheiro , e a nossa autodeterminação como você diz , não é suficiente para produzir para ganhar para as peneiras que nos habituamos nos úmtimos 12 anos.

Vamos voltar mesmo a ser aquele país pobrezinho de antes do euro.

Caia na real , não tenha ilusões.

A330[/quote]
 
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por Renegade » 5/7/2013 17:32

Rantamplan Escreveu:Em democracia o melhor é sempre o que maioria quer


Que disparate.

Como se os eleitores soubessem escolher os governantes.

Tem-se visto pelas "peças" que lá têm ido parar através de promessas eleitoralistas e mundos pintados de cor-de-rosa.
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por Rantamplan » 5/7/2013 17:27

psfg Escreveu:Caro Rantamplan,

Estamos com perspectivas opostas, o que é bom pq senão não faria sentido um forum :).

O meu querer que este governo continue resulta do facto de não se vislumbrar solução estável com eleições. Dificilmente existirá maioria de um único partido, e as coligações possíveis parecem ainda mais frágeis que a actual.
!


Caro Psfg,

Com todo o respeito por si, o seu querer nesta matéria, ou de outra qualquer pessoa, não tem qualquer valor.
Porque estamos a falar da essência da democracia.

Quem tem de querer ou não é o país como um todo. Tem de o ratificar em eleições.

Quanto ao resto quase em pleno acordo!

A alternativa é má?
Concerteza.

Podia haver pior?
Duvido, muito embora a escumlha política tenha tido a capacidade de me surpreender pela negativa.

Ficaremos melhor ou pior do que estamos agora?
Em democracia o melhor é sempre o que maioria quer, por mais que nos tentem vender o contrário. E isso é essencial para que não existam convulsões sociais.

Abc
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por pepi » 5/7/2013 17:23

correia1978 Escreveu:
economico.sapo.pt Escreveu:S&P COLOCA RATING DE PORTUGAL COM ‘OUTLOOK’ NEGATIVO DEVIDO À CRISE POLÍTICA



BREAKING NEWS
Portugal Outlook To Negative From Stable By S&P, Rtgs Affirmed

:twisted:
 
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por C0rr3i4 » 5/7/2013 17:21

economico.sapo.pt Escreveu:S&P COLOCA RATING DE PORTUGAL COM ‘OUTLOOK’ NEGATIVO DEVIDO À CRISE POLÍTICA
C0rr3i4

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por psfg » 5/7/2013 16:46

Caro Rantamplan,

Estamos com perspectivas opostas, o que é bom pq senão não faria sentido um forum :).

O meu querer que este governo continue resulta do facto de não se vislumbrar solução estável com eleições. Dificilmente existirá maioria de um único partido, e as coligações possíveis parecem ainda mais frágeis que a actual.

Além dessa questão, não vejo grandes soluções para além do ajuste à nossa realidade. Há uma Europa que
viveu acima da sua realidade. Não digo isto de maneira fácil e obviamente não digo isto dirigido a quem ganha o ordenado minimo ou parecido. Esse é mais um dos desvios que se tentam fazer quando se fala nisto. Falo de países. Falo de Portugal, da França que irá acordar para a crise em breve, falo aqui do UK onde já se programam os cortes entre 2014 e 2019. Aliás é curioso, que aqui andam uma série de pensionistas furiosos pq lhes vão tirar o correspondente ao passe social...

Uma coisa é o que nós gostaríamos, outra é a realidade mundial. E para mim, Portugal tem que dar a volta não só para sair da falência mas para se preparar para a falência da Europa a médio prazo.

E é essa noção que não vejo em Portugal. A noção que isto não foi só um solavanco nas nossas vidas pré crise e que tudo voltará a ser como era. Que basta mudar o governo para que tal aconteça, ou decretar amanhã: A partir de hoje só vamos ter crescimento!


Daí ver com bons olhos o que se tem feito para explorar mercados da Ásia, África e América Latina.

Aliás apesar de estarmos nas últimas, finalmente começa a haver um ou outro indicador que nos podia dar esperança.

Quanto à nossa divergência de opinião, creio que teremos que aguardar por 2015 (caso este governe continue), ou pelo final do ano caso haja novo governo. Qualquer que seja o caminho, esperemos que tenha sido o melhor para Portugal.


Abc !
 
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por Rantamplan » 5/7/2013 16:05

psfg Escreveu:Rantamplan
" Alguém está solidário com o Governo! Alguém vai em contramão na autoestrada. Ignorantes os que se cruzam no caminho! "

Querer que este governo continue, e perceber o que tem tentado fazer não é chamar ignorantes a quem tem opinião contrária e critica.

Há que ter em atenção com os que se cruzam no seu caminho (para usar as suas palavras), por análise e juizo próprio sobre o governo e a acção deste e aqueles que se cruzam no seu caminho levados por uma massa de situacionistas e acomodados.

Não digo que o governo é certo e quem se opõe a ele é errado. O que digo, e sobretudo desde que estou fora do país (há ano e meio), é que existe muita manipulação, muito sound byte, que
ecoa pelos jornais e tv e as pessoas vão atrás sem fazer a sua análise.



Caro psfg,

Se tem dificuldades em adjetivar, eu não tenho.

Querer que este Governo continue é de uma iliteracia democrática grotesca que só é possível porque o país se encontra capturado pela ditadura do memorando e pelo triste de boliqueime.

Querer que este governo continue é não perceber que chegaremos a Setembro e o equilibrio do arame vai para o galheiro porque se tem de "negociar" o OE de 2014 e eventualmente os resultados da 8.ª avaliação da troika.

Devolva-se ao povo a palavra. Façam-se eleições que legitimem qualquer decisão política porque estes artistas já não representam ninguém.
Nem a eles próprios, quanto mais ao povo que os elegeu!!!

Haja coragem para abandonar a vassalagem e o seguidismo europeu bacoco e assumir as consequências da nossa autodeterminação.

Sob pena da violência de rua descambar.
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por MiamiBlue » 5/7/2013 15:51

psfg Escreveu:Rantamplan



Miami
"Os poucos ganhos foram à custa de BRUTAIS custos sociais. Isso significa a milhares de pessoas que sofreram/sofrem e muitas delas resultados de medidas
complementarmente inúteis para a economia. Tu gozavas com a utilização do termo "austeridade excessiva", e agora vê o nível desemprego, a recessão, o atual nível do défice."

Miami, qual a dose certa de austeridade ? Como o farias ?
Esta análise lembra-me quem critica os bombeiros, porque apagaram o fogo mas deixaram-lhes a casa alagada.

O mal está feito há decadas! Não há maneira de sair disto sem custos sociais infelizmente...

.

meu caro,

No momento em que as medidas foram anunciadas, muitos disseram que eram em execsso e ia ter consequências na economia.

Sabes o que chamaram a essas pessoas? Xuxalista, apoiante de Js, etc..

Agora face aos resultados, toda a gente encolhe os ombros e diz, era "imprevisível", "indispensável" e a que prefiro mais "tinha que ser" para cumprir os objectivos do défice com a Troika.

Mas a verdade é que em dois anos, o défice imposto pela Troika nunca foi cumprido.

Outro aspeto, durante imenso tempo, Vitor gaspar nem quis saber da necessidade de financiamento á economia. Chegaram a pedir a empresas saudáveis juros bem acima de 10%!! Agora finalmente a situação melhorou, mas andamos assim mais de um ano.. Quantas empresas saudáveis se perderam..
 
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por psfg » 5/7/2013 15:34

Rantamplan
" Alguém está solidário com o Governo! Alguém vai em contramão na autoestrada. Ignorantes os que se cruzam no caminho! "

Querer que este governo continue, e perceber o que tem tentado fazer não é chamar ignorantes a quem tem opinião contrária e critica.

Há que ter em atenção com os que se cruzam no seu caminho (para usar as suas palavras), por análise e juizo próprio sobre o governo e a acção deste e aqueles que se cruzam no seu caminho levados por uma massa de situacionistas e acomodados.

Não digo que o governo é certo e quem se opõe a ele é errado. O que digo, e sobretudo desde que estou fora do país (há ano e meio), é que existe muita manipulação, muito sound byte, que
ecoa pelos jornais e tv e as pessoas vão atrás sem fazer a sua análise.

Miami
"Os poucos ganhos foram à custa de BRUTAIS custos sociais. Isso significa a milhares de pessoas que sofreram/sofrem e muitas delas resultados de medidas
complementarmente inúteis para a economia. Tu gozavas com a utilização do termo "austeridade excessiva", e agora vê o nível desemprego, a recessão, o atual nível do défice."

Miami, qual a dose certa de austeridade ? Como o farias ?
Esta análise lembra-me quem critica os bombeiros, porque apagaram o fogo mas deixaram-lhes a casa alagada.

O mal está feito há decadas! Não há maneira de sair disto sem custos sociais infelizmente...

O que infelizmente parece é que ninguem se apercebeu de quais as alternativas.Se calhar aí responsabilizo o governo pq não o demonstrou de forma clara.

Temos pensionistas, funcionários públicos, privados, empresas, empregados a queixarem-se de cortes nas pensões, ordenados e até nas férias....

E os desempregados ? Todos estes quando se queixam pensam verdadeiramente nos desempregados ?

Os pensionistas têm noção que o sistema éi nsustentável ??? Não, querem manter os direitos adquiridos..... Hão-de manter até ao estoiranço final, que há-de ser reforma zero ou reforma em escudos.

Quem cuspiu no Gaspar no supermercado era desempregado, reformado, pensionista, funcionário
publico, beneficiário de RSI, especulador da bolsa,...? Era curioso saber...

Sinceramente apenas acho justas as reclamações de quem está desempregado sem subsidio e/ou passa fome neste momento. Porque berrar, reclamar, gritar...é mais que legitimo e mais que justo nessa situação.

Todos os outros falam mto no desemprego mas estão a borrifar-se para quem está desempregado. Querem é o deles e de preferência sem qualquer corte.

Agora à hora de almoço assisti a mais uma cena surrealista no Jornal da tarde -RTP1.
O líder da UGT inflamado a dizer que o governo com esta situação está a prejudicar a imagem do país no exterior.
Isto dito por um dos promotores da última greve geral é no mínimo....curioso.

Tb na RTP fizeram há dias uma reportagem de mais uma série de enfermeiros que estavam a emigrar. Diziam
que cada um deles tinha custado 20 000 € ao estado português, e revoltavam-se com a situação.

Ora a mim o estado não me garante emprego. Pq razão tem que o fazer a quem não seja policia, magistratura e forças armadas ?

Obviamente o problema foi terem aberto vagas em barda nas últimas décadas para cursos que não tinham qq saída. Mas, ninguem diz isso. A culpa é do governo actual. Aliás, qdo se falou agora em fechar cursos em alguns politécnicos ou agregar outros, lá veio a critica do costume...

É isto que digo. Não digo que tem que se andar a lamber os pés a este governo ou apoiá-lo sem critica. O que digo é que por incrivel que pareça, os portugueses ainda não abriram os olhos para o que os rodeia e continuam a papar tudo o que lhes despejam no telejornal/jornais.

Só mais um comentário sobre as confederações patronais e concertação social. Do que conheço daquilo, não é mais do que pessoal do croquete. Decididamente não representam as empresas. Os sindicatos representam um nicho de trabalhadores
porque infelizmente há muitos trabalhadores a quem nem é dada a hipótese de terem sindicato.

Abcs!

PS: a solução para a crise passa por pedir a declaração de inconstitucionalidade da demissão do Portas :).
 
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por artista_ » 5/7/2013 15:32

migluso Escreveu:
ul Escreveu: O ex-ministro das Finanças, com o apoio do primeiro-ministro, era praticamente o único membro do governo verdadeiramente empenhado em reduzir a despesa pública em 4700 milhões de euros. A mobilidade especial na função pública, a nova lei do trabalho, o novo sistema remuneratório, o corte nos suplementos salariais, as rescisões amigáveis e os despedimentos no Estado são algumas matérias que levantam muitas objecções no governo. E mais ainda as mexidas previstas no regime de pensões do Estado... a convergência entre os regimes da Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social.


Era por aqui que o governo e o Gaspar deviam ter começado, logo nos primeiros 6 meses de governação.

Ou melhor, era por aqui que o governo de Barroso, em 2002, devia ter começado e depois o de Sócrates.

Isto é o que qualquer liberal, digno desse nome (lol), defende.
Juntamente com reformas de liberalização de mercados protegidos e privatizações, claro.

Tinha esperança que a troika impusesse aquele caminho, mas afinal não o fez. Também ela me desiludiu.


Concordo inteiramente, aliás se já tivesse sido feito desde o Barroso nem seriam precisos muitos cortes, bastava ter mais cuidado nos gastos para não aumentar a despesa... agora seria por aí que deveriam começar, mas não quiseram ir (suponho que por questões eleitoralistas) e agora que não acertaram uma terão muito mais dificuldade em tomar muitas dessas medidas, simplesmente porque as pessoas acham que estão a fazer sacrifícios para nada... obviamente que a grande maioria das pessoas não percebe nada de finanças públicas, o que as move é o interesse pessoal. Quem governa o país devia ter consciência disso, a forma como se comunicam e fazem as coisas tem por isso papel decisivo na implementação ou não de muitas das medidas... mas também nisto têm falhado em toda a linha!
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por JMHP » 5/7/2013 15:31

MiamiBlueHeart Escreveu:
JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Quando um Governo consegue ter contra si, as 4 confederações patronais deste país e cegamente acredita que o problema está nas entidades e naõ em si, está tudo dito.

Já parece a pessoa que entra em contramão na auto estrada e pensa que os outros todos é que não mal..


Miami... Tu acreditas que aquelas confederações patronais representam as empresas nacionais?!

Porque é que julgas que essas confederações estão sempre atentas ás decisões do governo e passam a vida em reuniões intituladas de parceiros sociais?!

Para tua informação essas confederações patronais fazem mais reuniões e negociações junto do Estado do que reunidas com as empresas acompanhar no terreno as reais necessidades das empresas.

Só por mera ignorância se pode acreditar que essas pessoas representam os verdadeiros interesses das empresas nacionais.

Com um pouco de atenção e algum conhecimento empresarial, percebe-se facilmente que essas confederações defendem e dão maior foco aos interesses das empresas que dependem e orbitam em torno do Estado.


JMHP,

Já percebemos que, por ti, quem não anda a beijar os pés ao atual Governo é uma pessoa/entidade/organização acéfala, que age somente para saciar os seus interesses, para sugar o dinheiro público e contrariar o maravilhoso caminho de prosperidade que está a ser criado por este Governo.

São tantos, que até pessoas como o Presidente de JM, que criticou já o Governo, Filipe de Botton e outros só agem porque olham somente para o seu umbigo.

Se consideras isso minimamente razoável, é contigo.

Eu não concordo nem 0,005% com o teu argumento.


Miami... Sou empresário e conheço muito bem o meu sector da industria que a par de outros são actualmente dos que mais contribuem para a exportação. Sei bem do que falo, pois conheço maioria das associações da industria, inclusive o ICEP.

Basta por exemplo falar com empresários ligados ao sector da exportação e ouvi-los sobre o que pensam das confederações patronais e da tão falada concertação social.

Quanto ao presidente da JM, Filipe de Botton (também ligado ao meu sector) entre outros, basta escuta-los com atenção e perceber facilmente que nem sempre argumentam a mesma coisa que as confederações patronais.

A minha opinião vale tanto quanto a tua individualmente. Embora possua mais conhecimento e experiência nesta matéria do que em relação à maioria das pessoas que aqui escrevem, não significa no entanto que sou dono da razão.

Portanto pensa da forma como melhor te servir... Para mim é igual.
Editado pela última vez por JMHP em 5/7/2013 15:32, num total de 1 vez.
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por PequenoInvest » 5/7/2013 15:25

"Ultimato: Portas só permanece no governo se Maria Luís Albuquerque sair

O líder do CDS, Paulo Portas, só aceitará ficar no Executivo liderado por Pedro Passos Coelho caso a recém-empossada ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, abandone o cargo, que previamente estava nas mãos de Vítor Gaspar.
De acordo com a notícia da Antena1, Maria Luís Albuquerque, que deixou o cargo de secretária de Estado do Tesouro (agora ocupado por Joaquim Pais Jorge), esteve na origem da demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e continua no centro do desentendimento entre o líder dos centristas e Passos Coelho.

Albuquerque já terá manifestado a sua disponibilidade para deixar o governo, porque não quer ser a «entrave» que impedirá o entendimento entre Portas e Passos, que consititui um impasse político na coligação governamental.
Mas o PM ainda não deu sinais de estar disposto a abdicar da nova ministra das Finanças.
Passos Coelho e Paulo Portas já se reuniram três vezes em menos de 24 horas, entre quarta-feira à noite e quinta-feira, mas aparentemente as conversações ainda não chegaram a «bom porto».
A rádio recorda que chegou a haver um principio de acordo entre os líderes da coligação, pelo qual Portas ficaria como vice-primeiro-ministro e acumularia o cargo com a pasta de Economia, substituindo, nesse cenário, o ministro Álvaro Santos Pereira.
A imprensa nacional não é convergente em relação à solução que poderia terminar o impasse político. O jornal Público escreve que o Presidente da República, Cavaco Silva, que esteve reunido ontem com Passos, terá exigido que Portas permancesse no Executivo.
Já o jornal Sol aponta que Cavaco não terá feito uma exigência tão específica: defendia ser necessário apenas que um nome relevante da facção democrata-cristã tivesse presença assegurada no governo."

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=642881
 
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por MiamiBlue » 5/7/2013 15:17

Oberon__ Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:
migluso Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Vitor Gaspar saiu porque, o próprio admitiu que tinha perdido por completo a sua credibilidade com os seus sucessivos falhanços.


Esqueçam as previsões. Não foi por falhar previsões que Gaspar falhou. Se fosse por isso, então poderíamos afirmar que todos os governos do mundo, todas as instituições (FMI, OCDE, Comissão Europeia) e todos os economistas são uns falhados.

Gaspar falhou porque se atrasou e o TC não deixou.
Ainda assim, o balanço é positivo.

A ciência económica não é a "metafísica da bola de cristal". Reconheço, os culpados desta ideia é dos próprios economistas que se julgam videntes primeiro com os seus modelos de previsão ceteris paribus e druídas depois quando receitam as poções mágicas.


Todo o erro tem o seu limite máximo admissível.

Tentar desculpar consequentemente erros de previsão superiores a 100%, é simplesmente inadmissível.

E estes erros, são fatos que infelizmente com Vitor Gaspar abundaram, por isso, tentar branquear ou desvalorizar erros desta magnitude não faz qualquer sentido..

E o erros claros de previsão surgem porquê? A resposta é que deveria preocupar os portugueses e o próprio Vitor gaspar. Infelizmente, pelo menos, no momento da sua saída, Vitor Gaspar não percebeu porque falhou tanto e tantas vezes.

Mas até Vitor Gaspar percebeu que ultrapassou esse limite demasiadas vezes e por isso, perdeu a credibilidade e saiu.

Negar isso, é não estar a ver a presente questão. Bem, pelo menos, Vitor Gaspar percebeu..


Não se trata de desvalorizar os erros, mas sim de exigir ao ministro das finanças português (esse país portentoso e influente na economia mundial) que acertasse onde todos os outros falharam. Mas cada um tem o direito à utilização dos critérios que achar convenientes para fazer avaliações. Eu, por exemplo, sempre achei q ele se deveria demitir por ser demasiado baixinho para o cargo. Não impunha respeito aos ministros de 2m do Norte da Europa.

E mais, essa história do até ele percebeu que por errar tanto, perdeu a credibilidade é de matar a rir! Erras na assumpção do efeito causa/consequência inerente à afirmação dele. Ponho-te de outra forma: é por a maioria do povo português pensar como tu, e exigir dele mais do que todas as instituições internacionais, que ele perdeu a credibilidade, e não por ter falhado as previsões como queres fazer crer. Ele sempre foi muito metódico com as palavras, assim como o seu trabalho.

Mas não se preocupem que hão-de vir outros bem melhores, agora e no futuro. E tudo escolhas deste grande povo. E será sempre pelas escolhas deste grande povo que estaremos onde estaremos, e, já agora, que estamos onde estamos.

Se as pessoas pecam em entender o mundo que as rodeia, o resultado democrático vai ser sempre ruinoso, quer seja em demissões (e cuspidelas em supermercado, dignas de 3º mundo) quer seja em tomadas de posse.


Oberon__,

1-Não considero, e atrevo-me a dizer poucas pessoas consideram, erros de previsão superiores a 100% admissíveis.

2-Muitos desses erros foram efetuados, quando logo no início a maioria dos economista disseram que as previsões estavam erradas. Exemplo: OE2013, previsão para da variação do PIB.

3-Esses erros tiveram consequências graves para milhares de pessoas. Olhemos o nível de desemprego e o tempo que Vitor Gaspar demorou a perceber o que aconteceu..

4- O próprio Vitor Gaspar percebeu que não tinha mais credibilidade para continuar.

Podes não aceitar, compreender, mas não muda realidade dos erros que existiram, mas até Vitor Gaspar já percebeu..
 
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por Oberon » 5/7/2013 14:31

MiamiBlueHeart Escreveu:
migluso Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Vitor Gaspar saiu porque, o próprio admitiu que tinha perdido por completo a sua credibilidade com os seus sucessivos falhanços.


Esqueçam as previsões. Não foi por falhar previsões que Gaspar falhou. Se fosse por isso, então poderíamos afirmar que todos os governos do mundo, todas as instituições (FMI, OCDE, Comissão Europeia) e todos os economistas são uns falhados.

Gaspar falhou porque se atrasou e o TC não deixou.
Ainda assim, o balanço é positivo.

A ciência económica não é a "metafísica da bola de cristal". Reconheço, os culpados desta ideia é dos próprios economistas que se julgam videntes primeiro com os seus modelos de previsão ceteris paribus e druídas depois quando receitam as poções mágicas.


Todo o erro tem o seu limite máximo admissível.

Tentar desculpar consequentemente erros de previsão superiores a 100%, é simplesmente inadmissível.

E estes erros, são fatos que infelizmente com Vitor Gaspar abundaram, por isso, tentar branquear ou desvalorizar erros desta magnitude não faz qualquer sentido..

E o erros claros de previsão surgem porquê? A resposta é que deveria preocupar os portugueses e o próprio Vitor gaspar. Infelizmente, pelo menos, no momento da sua saída, Vitor Gaspar não percebeu porque falhou tanto e tantas vezes.

Mas até Vitor Gaspar percebeu que ultrapassou esse limite demasiadas vezes e por isso, perdeu a credibilidade e saiu.

Negar isso, é não estar a ver a presente questão. Bem, pelo menos, Vitor Gaspar percebeu..


Não se trata de desvalorizar os erros, mas sim de exigir ao ministro das finanças português (esse país portentoso e influente na economia mundial) que acertasse onde todos os outros falharam. Mas cada um tem o direito à utilização dos critérios que achar convenientes para fazer avaliações. Eu, por exemplo, sempre achei q ele se deveria demitir por ser demasiado baixinho para o cargo. Não impunha respeito aos ministros de 2m do Norte da Europa.

E mais, essa história do até ele percebeu que por errar tanto, perdeu a credibilidade é de matar a rir! Erras na assumpção do efeito causa/consequência inerente à afirmação dele. Ponho-te de outra forma: é por a maioria do povo português pensar como tu, e exigir dele mais do que todas as instituições internacionais, que ele perdeu a credibilidade, e não por ter falhado as previsões como queres fazer crer. Ele sempre foi muito metódico com as palavras, assim como o seu trabalho.

Mas não se preocupem que hão-de vir outros bem melhores, agora e no futuro. E tudo escolhas deste grande povo. E será sempre pelas escolhas deste grande povo que estaremos onde estaremos, e, já agora, que estamos onde estamos.

Se as pessoas pecam em entender o mundo que as rodeia, o resultado democrático vai ser sempre ruinoso, quer seja em demissões (e cuspidelas em supermercado, dignas de 3º mundo) quer seja em tomadas de posse.
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por MiamiBlue » 5/7/2013 14:23

migluso Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:
E o motivo é simples e chama-se Economia Real Portuguesa..


A economia real portuguesa era viciada em crédito externo, cuja fonte secou.
Estado, empresas e famílias.
Por isso é que todos berram.

Atenta aos indicadores deixados pelo PT_Trader.
Seria possível o Gaspar prever que os portugueses iriam retrair o consumo da forma que o fizeram, contribuindo desse modo para um equilíbrio externo mais rápido do que o previsto? Gaspar também falhou nesta previsão, e ainda bem. Assim como deve ter falhado na taxa de poupança que está a surpreender, mesmo com a redução verificada no rendimento disponível. Ambos falhanços positivos.

Manter a estrutura produtiva do país, ou mesmo uma correcção mais lenta, implicaria maiores necessidades de financiamento. E nós não temos acesso a ele.


migluso,

Os poucos ganhos foram à custa de BRUTAIS custos sociais. Isso significa a milhares de pessoas que sofreram/sofrem e muitas delas resultados de medidas complementarmente inúteis para a economia. Tu gozavas com a utilização do termo "austeridade excessiva", e agora vê o nível desemprego, a recessão, o atual nível do défice.

Temos que ter austeridade? Sim, mas como em tudo na vida, algo inteligente e na dose certa porque senão o doente morre. E atualmente estamos tão perto da bancarrota como á 2 anos, e o futuro é negro.

Vitor Gaspar já percebeu que falhou, admitiu publicamente na carta que escreveu e saiu do Governo..

Tu é que ainda não percebeste, mas estás completamente no teu direito mas isso não muda a realidade.
 
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por MiamiBlue » 5/7/2013 14:14

JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Quando um Governo consegue ter contra si, as 4 confederações patronais deste país e cegamente acredita que o problema está nas entidades e naõ em si, está tudo dito.

Já parece a pessoa que entra em contramão na auto estrada e pensa que os outros todos é que não mal..


Miami... Tu acreditas que aquelas confederações patronais representam as empresas nacionais?!

Porque é que julgas que essas confederações estão sempre atentas ás decisões do governo e passam a vida em reuniões intituladas de parceiros sociais?!

Para tua informação essas confederações patronais fazem mais reuniões e negociações junto do Estado do que reunidas com as empresas acompanhar no terreno as reais necessidades das empresas.

Só por mera ignorância se pode acreditar que essas pessoas representam os verdadeiros interesses das empresas nacionais.

Com um pouco de atenção e algum conhecimento empresarial, percebe-se facilmente que essas confederações defendem e dão maior foco aos interesses das empresas que dependem e orbitam em torno do Estado.


JMHP,

Já percebemos que, por ti, quem não anda a beijar os pés ao atual Governo é uma pessoa/entidade/organização acéfala, que age somente para saciar os seus interesses, para sugar o dinheiro público e contrariar o maravilhoso caminho de prosperidade que está a ser criado por este Governo.

São tantos, que até pessoas como o Presidente de JM, que criticou já o Governo, Filipe de Botton e outros só agem porque olham somente para o seu umbigo.

Se consideras isso minimamente razoável, é contigo.

Eu não concordo nem 0,005% com o teu argumento.
 
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por Rantamplan » 5/7/2013 13:26

JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Quando um Governo consegue ter contra si, as 4 confederações patronais deste país e cegamente acredita que o problema está nas entidades e naõ em si, está tudo dito.

Já parece a pessoa que entra em contramão na auto estrada e pensa que os outros todos é que não mal..


Miami... Tu acreditas que aquelas confederações patronais representam as empresas nacionais?!

Porque é que julgas que essas confederações estão sempre atentas ás decisões do governo e passam a vida em reuniões intituladas de parceiros sociais?!

Para tua informação essas confederações patronais fazem mais reuniões e negociações junto do Estado do que reunidas com as empresas acompanhar no terreno as reais necessidades das empresas.

Só por mera ignorância se pode acreditar que essas pessoas representam os verdadeiros interesses das empresas nacionais.

Com um pouco de atenção e algum conhecimento empresarial, percebe-se facilmente que essas confederações defendem e dão maior foco aos interesses das empresas que dependem e orbitam em torno do Estado.


Alguém está solidário com o Governo! Alguém vai em contramão na autoestrada.
Ignorantes os que se cruzam no caminho!

Que falta de atenção, que pouco conhecimento da realidade empresarial que nós temos que não conseguimos perceber nada.

Calemo-nos e oiçamos a sapiência e a experiência dos poucos que conseguem ver a luz. Elucida-nos JHMP.
"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar", Antonio Machado
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