Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Quico Escreveu:Sendo liberal, prefiro um político keynesiano que respeita o dinheiro dos contribuintes, que um "de direita" que gosta de "fazer obra" e comprar votos com dinheiros públicos (...e há tantos!).
É que isto de ser liberal, também tem que se lhe diga... Se ser liberal é advogar um Estado não intervencionista também o sou... mas...
se ser liberal é ser anti-Estado e ter a ideia que menos Estado é sempre melhor, então...
Imagino que haja liberais em vários graus...
eu sou um liberal Keynesiano, embora com a idade veja com mais benevolência a intervenção do Estado (num contexto de "solidadiedade social").
Podia-se por exemplo acabar com o ministério da Economia! Passava-mos a ter apenas o MIRE - Ministério de Infraestruturas e Regulaçao Económica!

E depois acordei
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Quico Escreveu:JMHP Escreveu:Este Homem, este politico, tem um valor inestimável tendo em conta o nosso universo politico. Espero um dia ter a satisfação de poder confiar-lhe o meu voto.
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Rio preocupado com a situação do país reitera urgência em salvar o regime
Já foi posto aqui, mas passou despercebido:
<iframe width="420" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Dz35rdFwcO0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Sendo liberal, prefiro um político keynesiano que respeita o dinheiro dos contribuintes, que um "de direita" que gosta de "fazer obra" e comprar votos com dinheiros públicos (...e há tantos!).

defst0ned Escreveu:migluso Escreveu:defst0ned Escreveu:Nota: Sou liberal, não sou de direita.
Já somos dois...![]()
Quando juntarmos aqui meia dúzia deles fazemos um partido, que dizes?!? lol
JMHP,
À direita há espaço, no mínimo, para 2 partidos. Um liberal e outro conservador. Quando mais pluralidade partidária, melhor.
Escusado será dizer que esse espaço à direita continua por ocupar em Portugal (talvez só o PP nas questões morais e culturais ocupa o espaço da direita conservadora)....
O espectro partidário em Portugal não passa do centro esquerda ao nível da política económica.
É sempre bom saber que não se está sozinho.![]()
Não tenhas a mínima dúvida que, caso houvesse um Partido Liberal em Portugal com um mínimo de dimensão, com pessoas sérias, inteligentes e bem intencionadas, seria militante do partido e activo neste.
Nem imaginas a saturação que tenho do discurso típico da politica Portuguesa. Sobretudo dos atrasados mentais da esquerda.
É tudo destrutivo. Aquelas palavras vazias que saem da boca daquela gente somente trazem destruição para todos nós.
É impossível, ouvir aquela corja de gente dos BE's e PCP's sem ter quase um aneurisma.
Um país, maioritariamente constituido por pessoas ignorantes dá nisto. Nem um pouco de história sabem ler para perceber que o sistemas politico/economicos que defendem já foram usados noutros países em tempos e todos eles tiveram resultados do mais triste que há.
Que bonito começar um novo partido político aceitando a pluralidade de opiniões...e depois chamar ignorantes às pessoas que poderiam dar legitimidade governativa!
Prevejo muito sucesso para o vosso partido...desde que não ponham o defst0ned como porta-voz...


defst0ned Escreveu:Nem imaginas a saturação que tenho do discurso típico da politica Portuguesa. Sobretudo dos atrasados mentais da esquerda.
É tudo destrutivo. Aquelas palavras vazias que saem da boca daquela gente somente trazem destruição para todos nós.
É impossível, ouvir aquela corja de gente dos BE's e PCP's sem ter quase um aneurisma.
Um país, maioritariamente constituido por pessoas ignorantes dá nisto. Nem um pouco de história sabem ler para perceber que o sistemas politico/economicos que defendem já foram usados noutros países em tempos e todos eles tiveram resultados do mais triste que há.
Só o BE e PCP? Então deixas de fora o PSD e PS?
Só com mudanças profundas na arte de fazer política e substituindo os actuais politicos se poderá mudar o país.
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
Artigo 15.º
Requerimento
1 ‐ A inscrição de um partido político tem de ser requerida por, pelo menos, 7500 cidadãos
eleitores.
2 ‐ O requerimento de inscrição de um partido político é feito por escrito, acompanhado do
projecto de estatutos, da declaração de princípios ou programa político e da denominação,
sigla e símbolo do partido e inclui, em relação a todos os signatários, o nome completo, o
número do bilhete de identidade e o número do cartão de eleitor.
Requerimento
1 ‐ A inscrição de um partido político tem de ser requerida por, pelo menos, 7500 cidadãos
eleitores.
2 ‐ O requerimento de inscrição de um partido político é feito por escrito, acompanhado do
projecto de estatutos, da declaração de princípios ou programa político e da denominação,
sigla e símbolo do partido e inclui, em relação a todos os signatários, o nome completo, o
número do bilhete de identidade e o número do cartão de eleitor.
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JMHP Escreveu:Este Homem, este politico, tem um valor inestimável tendo em conta o nosso universo politico. Espero um dia ter a satisfação de poder confiar-lhe o meu voto.
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Rio preocupado com a situação do país reitera urgência em salvar o regime
Já foi posto aqui, mas passou despercebido:
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Sendo liberal, prefiro um político keynesiano que respeita o dinheiro dos contribuintes, que um "de direita" que gosta de "fazer obra" e comprar votos com dinheiros públicos (...e há tantos!

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
migluso Escreveu:defst0ned Escreveu:Nota: Sou liberal, não sou de direita.
Já somos dois...![]()
Quando juntarmos aqui meia dúzia deles fazemos um partido, que dizes?!? lol
JMHP,
À direita há espaço, no mínimo, para 2 partidos. Um liberal e outro conservador. Quando mais pluralidade partidária, melhor.
Escusado será dizer que esse espaço à direita continua por ocupar em Portugal (talvez só o PP nas questões morais e culturais ocupa o espaço da direita conservadora)....
O espectro partidário em Portugal não passa do centro esquerda ao nível da política económica.
É sempre bom saber que não se está sozinho.

Não tenhas a mínima dúvida que, caso houvesse um Partido Liberal em Portugal com um mínimo de dimensão, com pessoas sérias, inteligentes e bem intencionadas, seria militante do partido e activo neste.
Nem imaginas a saturação que tenho do discurso típico da politica Portuguesa. Sobretudo dos atrasados mentais da esquerda.
É tudo destrutivo. Aquelas palavras vazias que saem da boca daquela gente somente trazem destruição para todos nós.
É impossível, ouvir aquela corja de gente dos BE's e PCP's sem ter quase um aneurisma.
Um país, maioritariamente constituido por pessoas ignorantes dá nisto. Nem um pouco de história sabem ler para perceber que o sistemas politico/economicos que defendem já foram usados noutros países em tempos e todos eles tiveram resultados do mais triste que há.
Negociar contra a tendência, é como mijar contra o vento.
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defst0ned Escreveu:Nota: Sou liberal, não sou de direita.
Já somos dois...

Quando juntarmos aqui meia dúzia deles fazemos um partido, que dizes?!? lol
JMHP,
À direita há espaço, no mínimo, para 2 partidos. Um liberal e outro conservador. Quando mais pluralidade partidária, melhor.
Escusado será dizer que esse espaço à direita continua por ocupar em Portugal (talvez só o PP nas questões morais e culturais ocupa o espaço da direita conservadora)....
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"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Este Homem, este politico, tem um valor inestimável tendo em conta o nosso universo politico. Espero um dia ter a satisfação de poder confiar-lhe o meu voto.
Rio preocupado com a situação do país reitera urgência em salvar o regime
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, manifestou-se preocupado com a situação do país, explicando que esta preocupação não resulta dos acontecimentos dos últimos dias mas existe já "há muito tempo" e reiterando a urgência de "salvar o regime".
"Como cidadão estou preocupado com a situação do país. Não estou preocupado só hoje. Já estou preocupado há muito tempo. Acho que qualquer cidadão está preocupado", começou por responder aos jornalistas à margem do almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal.
Explicando que não no seu discurso não iria "falar da espuma dos dias, ou seja, daquilo que aconteceu nos últimos dois dias ou nas últimas duas semanas", Rui Rio considerou que "as coisas não aconteceram por acaso" nem que aquilo que Portugal está "a viver é fruto das últimas horas ou dos últimos anos, é fruto de algo muito lá mais atrás".
"O regime em que nós vivemos apresenta situações de desgaste tremendo e nós ou somos capazes de arranjar soluções para salvar o regime ou então isto julgo que não pode acabar bem", alertou.
Questionado sobre se a culpa é dos políticos, o social-democrata põe em primeiro lugar a responsabilidade "da política", e não dos políticos.
"Cabe à política liderar mas não é só da política. A responsabilidade é transversal na sociedade. Somos todos responsáveis por construir um país melhor e encontrar as reformas adequadas num regime que dá sinais fortíssimos de desgaste e que nós não podemos permitir que ele acabe", defendeu.
Rejeitando responder se aquilo que está a acontecer é "taticismo ou deixa de ser", Rio foi perentório: "a sociedade que nós hoje temos é consequência daquilo que eu disse".
O autarca do Porto não consegue "conceber o regime sem os partidos" mas reiterou a necessidade de "olhar para a forma como eles funcionam e tentar gerir as coisas de uma tal maneira que os condicione para não ficarem assim, para ficarem melhores".
Rui Rio evidenciou ainda a sua "experiência acumulada" que leva a que possa ter "determinadas ideias que possam ser úteis", realçando, no entanto, que "há muitas outras pessoas em Portugal com experiência acumulada, da política e fora dela, que poderão ter ideias ainda mais úteis" que as que defende.
"Esse contributo é possível dar na política ou fora dela, todos nós podemos dar esse contributo. Eu acho que é uma obrigação de todos nós, nos nossos pequenos atos, tentarmos pelo menos não sermos incoerentes com aquilo em que acreditamos. E às vezes somos", sublinhou.
O presidente da Câmara do Porto fez questão de explicar que as reformas que defende não são aquelas de que se tem "falado nos últimos dois, três ou quatro anos".
"Se se tem degradado aquilo que é a razão de existência do próprio regime, temos de introduzir reformas de forma a tentar salvaguardar aquilo que é fundamental", declarou.
Rio reiterou que esta opinião "não tem nada a ver com o que se passou nas últimas horas nem nos últimos dois anos" mas sim "com a evolução do regime".
Questionado sobre a necessidade de mudar de protagonistas, o social-democrata rejeitou "entrar por ai".
"Eu estou disponível para fazer mais como cidadão e acho que todos devemos estar. Mais do que isso...", respondeu quando questionado se estaria "disponível para fazer mais".
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica ... 96&page=-1



Rio preocupado com a situação do país reitera urgência em salvar o regime
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, manifestou-se preocupado com a situação do país, explicando que esta preocupação não resulta dos acontecimentos dos últimos dias mas existe já "há muito tempo" e reiterando a urgência de "salvar o regime".
"Como cidadão estou preocupado com a situação do país. Não estou preocupado só hoje. Já estou preocupado há muito tempo. Acho que qualquer cidadão está preocupado", começou por responder aos jornalistas à margem do almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal.
Explicando que não no seu discurso não iria "falar da espuma dos dias, ou seja, daquilo que aconteceu nos últimos dois dias ou nas últimas duas semanas", Rui Rio considerou que "as coisas não aconteceram por acaso" nem que aquilo que Portugal está "a viver é fruto das últimas horas ou dos últimos anos, é fruto de algo muito lá mais atrás".
"O regime em que nós vivemos apresenta situações de desgaste tremendo e nós ou somos capazes de arranjar soluções para salvar o regime ou então isto julgo que não pode acabar bem", alertou.
Questionado sobre se a culpa é dos políticos, o social-democrata põe em primeiro lugar a responsabilidade "da política", e não dos políticos.
"Cabe à política liderar mas não é só da política. A responsabilidade é transversal na sociedade. Somos todos responsáveis por construir um país melhor e encontrar as reformas adequadas num regime que dá sinais fortíssimos de desgaste e que nós não podemos permitir que ele acabe", defendeu.
Rejeitando responder se aquilo que está a acontecer é "taticismo ou deixa de ser", Rio foi perentório: "a sociedade que nós hoje temos é consequência daquilo que eu disse".
O autarca do Porto não consegue "conceber o regime sem os partidos" mas reiterou a necessidade de "olhar para a forma como eles funcionam e tentar gerir as coisas de uma tal maneira que os condicione para não ficarem assim, para ficarem melhores".
Rui Rio evidenciou ainda a sua "experiência acumulada" que leva a que possa ter "determinadas ideias que possam ser úteis", realçando, no entanto, que "há muitas outras pessoas em Portugal com experiência acumulada, da política e fora dela, que poderão ter ideias ainda mais úteis" que as que defende.
"Esse contributo é possível dar na política ou fora dela, todos nós podemos dar esse contributo. Eu acho que é uma obrigação de todos nós, nos nossos pequenos atos, tentarmos pelo menos não sermos incoerentes com aquilo em que acreditamos. E às vezes somos", sublinhou.
O presidente da Câmara do Porto fez questão de explicar que as reformas que defende não são aquelas de que se tem "falado nos últimos dois, três ou quatro anos".
"Se se tem degradado aquilo que é a razão de existência do próprio regime, temos de introduzir reformas de forma a tentar salvaguardar aquilo que é fundamental", declarou.
Rio reiterou que esta opinião "não tem nada a ver com o que se passou nas últimas horas nem nos últimos dois anos" mas sim "com a evolução do regime".
Questionado sobre a necessidade de mudar de protagonistas, o social-democrata rejeitou "entrar por ai".
"Eu estou disponível para fazer mais como cidadão e acho que todos devemos estar. Mais do que isso...", respondeu quando questionado se estaria "disponível para fazer mais".
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica ... 96&page=-1
Excelente!
Táxi? O CDS vai a caminho da Famel-Zundapp e o PSD do mini-bus
Depois do caos imperdoável provocado por Paulo Portas, o CDS tinha duas saídas. Se apoiasse Portas, perderia tudo. Se deixasse cair Portas para tentar uma solução de estabilidade menos má para o país (o "menos mau" continua a ser péssimo neste contexto surreal), o CDS talvez recuperasse algum do respeito que perdeu nas últimas horas. Parece que o CDS seguiu a primeira hipótese. É triste. Os centristas ainda não perceberam aquilo que aconteceu. Este teatro inconcebível, este entra-e-sai de Portas está a destruir o partido. Partido do táxi? Não, o CDS vai a caminho de um conceito novo: partido da Famel-Zundapp. Tenho pena. Há muita gente nova e capaz naquele partido, gente que agora está amarrada a um destino triste.
Com a inacreditável manutenção de Portas à frente do CDS, o governo está morto. E isto afecta naturalmente o PSD. Se o CDS vai a caminho do "partido lambreta", o PSD vai a caminho do "partido mini-bus". Porquê? Um exercício de memória, por favor: as duas últimas experiências governativas do PSD foram surreais; depois do filme Barroso-Santana, temos agora esta tragicomédia encabeçada por Passos. Se o PS é um hino à incompetência económica, o PSD é uma sinfonia de estupidez política. Sim, a recente vitimização de Passos correu bem, até porque o grande culpado pela crise dos últimos dias é Portas. Mas convém não esquecer que esta história tem dois anos. Durante todo este tempo, Passos não teve maturidade para gerir a coligação, para gerir o ego do seu partido. Não custa acreditar que o PSD manteve durante todo este tempo a atitude irritante do irmão mais velho que recusa dar cavaco ao irmão mais novo. Ou seja, o PSD manteve o ego de 87 e 91 em 2011-2013. É como o Benfica manter o ego de 1963 em 2013.
O PSD já teve várias declarações de óbito. Vasco Pulido Valente, por exemplo, escreveu dezenas e dezenas ao longo da última década. Até hoje discordei sempre dessas declarações, até porque este partido teve 40% em 2011. Mas agora o cenário é diferente. O PSD pode começar a morrer aqui e agora no nosso verão quente de 2013. Se eu fosse um barão cinquentão do PSD, teria neste momento uma grande obsessão: ler sobre o último grande objectivo de Sá Carneiro, reviver a última grande conversa entre Sá Carneiro e Freitas antes de Camarate. Falaram do quê? De um partido novo, um partido para unificar o espaço à direita, para dar sangue novo a um regime moribundo. Tendo em conta o cenário dramático do país, esta ideia hoje nem sequer precisa de um Sá Carneiro.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/taxi-o-cds-vai- ... z2Y5gEC0pv

Táxi? O CDS vai a caminho da Famel-Zundapp e o PSD do mini-bus
Depois do caos imperdoável provocado por Paulo Portas, o CDS tinha duas saídas. Se apoiasse Portas, perderia tudo. Se deixasse cair Portas para tentar uma solução de estabilidade menos má para o país (o "menos mau" continua a ser péssimo neste contexto surreal), o CDS talvez recuperasse algum do respeito que perdeu nas últimas horas. Parece que o CDS seguiu a primeira hipótese. É triste. Os centristas ainda não perceberam aquilo que aconteceu. Este teatro inconcebível, este entra-e-sai de Portas está a destruir o partido. Partido do táxi? Não, o CDS vai a caminho de um conceito novo: partido da Famel-Zundapp. Tenho pena. Há muita gente nova e capaz naquele partido, gente que agora está amarrada a um destino triste.
Com a inacreditável manutenção de Portas à frente do CDS, o governo está morto. E isto afecta naturalmente o PSD. Se o CDS vai a caminho do "partido lambreta", o PSD vai a caminho do "partido mini-bus". Porquê? Um exercício de memória, por favor: as duas últimas experiências governativas do PSD foram surreais; depois do filme Barroso-Santana, temos agora esta tragicomédia encabeçada por Passos. Se o PS é um hino à incompetência económica, o PSD é uma sinfonia de estupidez política. Sim, a recente vitimização de Passos correu bem, até porque o grande culpado pela crise dos últimos dias é Portas. Mas convém não esquecer que esta história tem dois anos. Durante todo este tempo, Passos não teve maturidade para gerir a coligação, para gerir o ego do seu partido. Não custa acreditar que o PSD manteve durante todo este tempo a atitude irritante do irmão mais velho que recusa dar cavaco ao irmão mais novo. Ou seja, o PSD manteve o ego de 87 e 91 em 2011-2013. É como o Benfica manter o ego de 1963 em 2013.
O PSD já teve várias declarações de óbito. Vasco Pulido Valente, por exemplo, escreveu dezenas e dezenas ao longo da última década. Até hoje discordei sempre dessas declarações, até porque este partido teve 40% em 2011. Mas agora o cenário é diferente. O PSD pode começar a morrer aqui e agora no nosso verão quente de 2013. Se eu fosse um barão cinquentão do PSD, teria neste momento uma grande obsessão: ler sobre o último grande objectivo de Sá Carneiro, reviver a última grande conversa entre Sá Carneiro e Freitas antes de Camarate. Falaram do quê? De um partido novo, um partido para unificar o espaço à direita, para dar sangue novo a um regime moribundo. Tendo em conta o cenário dramático do país, esta ideia hoje nem sequer precisa de um Sá Carneiro.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/taxi-o-cds-vai- ... z2Y5gEC0pv
migluso Escreveu:JMHP Escreveu:Novo ciclo?!... Menos austero?!... Não te ponhas com ilusões. Se a reforma do Estado avançar conforme é desejo da Troika e absolutamente necessária para o país, a nossa economia numa 1ª fase relativamente longa entra em choque. O melhor cenário que podemos ambicionar será que não piore muito, mas o desemprego irá disparar novamente, não hajam duvidas disso.
Acredito que sim.
Para isso é necessário que as condições de financiamento da economia continuem na tendência do passado recente.
A reforma do Estado, e consequente redução da despesa pública, não tem o impacto negativo de um aumento de impostos.
Temos que atrair mais investimento. Espero que a reforma do IRC seja de facto agressiva. E, dado que não haverá nenhum choque fiscal, o governo deve manter (ou até melhorar) a medida do crédito fiscal e o regime de apoio ao investimento que anunciou este semestre.
Não sou tão optimista em relação aos efeitos da redução da despesa em comparação com o aumento dos impostos, tendo em conta o peso do Estado na nossa economia.
Eu prefiro a redução da despesa ao aumento dos impostos, mas uma redução de despesa do Estado em Portugal significa automaticamente despedimentos, falência de empresas, aumento das despesas sociais e um profundo golpe no estômago do mercado interno, nomeadamente no comercio no curto e médio-prazo.
A longo-prazo, não tenho duvidas que os efeitos são extremamente positivos, mas até lá chegar é necessário nervos de aço e muita firmeza da nossa classe dirigente e politica, algo que infelizmente não abunda no nosso país.
O problema desta conversão na nossa economia é a resistência instalada e organizada que assusta os nossos políticos e que influencia a imprensa e finalmente a sociedade em geral.
Independentemente do percurso a percorrer as condições e ambiente até a reviravolta, serão sempre muito duras e acompanhadas de austeridade.
Agora que estamos ou estivemos à beira de mergulhar numa enorme instabilidade e na iminência de um segundo resgate a pessoas, talvez entendam que um recuo agora significa um futuro ainda mais negro e inseguro nas suas vidas.
Por vezes é necessário experimentarmos o limite para perceber o perigo que nos rodeia.
migluso Escreveu:Por favor, expliquem-me a lógica do Seguro:
Ontem, à saída de Belém, mostrou-se indignado com o governo e a instabilidade criada, referindo-se às perdas nos mercados financeiros (acções e obrigações).
E, no entanto, continua a pedir a demissão do governo e eleições antecipadas ?!?![]()
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Eu não percebo... Sinceramente. Ou melhor, percebo, é mais um político profissional, de carreira...
A mim parece-me mais um atraso mental. O mesmo penso de toda a esquerda em Portugal.
Nota: Sou liberal, não sou de direita.
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Por favor, expliquem-me a lógica do Seguro:
Ontem, à saída de Belém, mostrou-se indignado com o governo e a instabilidade criada, referindo-se às perdas nos mercados financeiros (acções e obrigações).
E, no entanto, continua a pedir a demissão do governo e eleições antecipadas ?!?
Eu não percebo... Sinceramente. Ou melhor, percebo, é mais um político profissional, de carreira...
Ontem, à saída de Belém, mostrou-se indignado com o governo e a instabilidade criada, referindo-se às perdas nos mercados financeiros (acções e obrigações).
E, no entanto, continua a pedir a demissão do governo e eleições antecipadas ?!?



Eu não percebo... Sinceramente. Ou melhor, percebo, é mais um político profissional, de carreira...
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JMHP Escreveu:Novo ciclo?!... Menos austero?!... Não te ponhas com ilusões. Se a reforma do Estado avançar conforme é desejo da Troika e absolutamente necessária para o país, a nossa economia numa 1ª fase relativamente longa entra em choque. O melhor cenário que podemos ambicionar será que não piore muito, mas o desemprego irá disparar novamente, não hajam duvidas disso.
Acredito que sim.
Para isso é necessário que as condições de financiamento da economia continuem na tendência do passado recente.
A reforma do Estado, e consequente redução da despesa pública, não tem o impacto negativo de um aumento de impostos.
Temos que atrair mais investimento. Espero que a reforma do IRC seja de facto agressiva. E, dado que não haverá nenhum choque fiscal, o governo deve manter (ou até melhorar) a medida do crédito fiscal e o regime de apoio ao investimento que anunciou este semestre.
K.,
Uns posts atrás escreveste que quem é de direita defende redução de salários.
Eu não sei se sou de direita. A direita costuma ser conservadora, e eu oponho-me aos conservadores.
Mas de uma coisa tenho a certeza, quem é de direita defende as políticas que julgam ser as melhores para aumentar a riqueza e os salários e melhorar o bem-estar das pessoas.
Assim como penso que quem é comunista defende "aquelas ideias deles" porque acredita que trazem mais riqueza e melhores condições de vida.
Claro que considero a sua teoria muito fraca do ponto de vista teórico e uma tragédia do ponto de vista histórico e factual.
Facto: Os países mais ricos do mundo, onde há as melhores condições de vida, são os países que económica e institucionalmente mais se aproximam do liberalismo enquanto teoria económica e política.
Desde sempre ao longo da história, e no presente podemos verificar isso, no actual processo de globalização, sempre que um país adopta políticas económicas e institucionais pró liberais, há um aumento da riqueza e melhoramento nas condições de vida das pessoas desses países.
Ah, se Portas ficar com a pasta da Economia, será que leva o AICEP com ele?!?
Bem, se o homem ficar com a Economia, então a jogada política para ficar com os louros (caso a coisa corra bem, claro) é de mestre. Com esta jogada correu um risco de jogador de roleta, onde estava a cabeça dos portugueses a rolar, mas se o ciclo económico estiver no ponto de inflexão, então o golpe do Portas foi de político profissional, para quem o interesse pessoal está acima de tudo e todos.
lol... imaginem se daqui a 10 anos, por causa desta jogada, o PSD passar a ser o partido do táxi??? lolol... brutal....
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Falta é saber se o Paulo Portas se livrou de ir ao "quadro", porque o motivo para esta cena foi fugir à responsabilidade política de redigir o documento de reforma do Estado que implicaria um corte superior a 4 mil milhões...como qualquer político ele não gosta de assumir responsabilidades. 

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Mas esta "crise" política tem um efeito colateral interessante; colocou aqueles, graúdos e miudos, que se comprazem no bota-abaixo sem aprofundar os assuntos, depois de pensarem um pouco nas consequências, a defenderem a manutenção da coligação. Esta opinião pública que considerou irresponsável a atitude do Portas, está, agora, psicológicamente comprometida com o rumo da governação. Há males que vêm por bem apesar de que esta opinião pública não terá qualquer pejo em voltar ao bota-abaixo esquecendo este interregno mental! O ser humano é assim mesmo...
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AutoMech Escreveu:Acho bem. Temos de esfolar o máximo que pudermos aos alemães antes de darmos o calote.
Na mouche

Isto vai continuar a dar voltas mas o resultado final será esse.
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correia1978 Escreveu:Ti Salvador Mano Escreveu:NOVA FORMA![]()
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O almoço caiu-lhe mal... RENNIE
Está esgotado pelos nossos "amigos" de estimação

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Ti Salvador Mano Escreveu:NOVA FORMA![]()
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"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
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