Paulo Portas prepara-se para apresentar demissão
Só vejo duas hipóteses:
1. O Presidente da República dá uns 3 dias ao Governo para remodelar a sua composição e obter um apoio claro maioritário no Parlamento, seja com quem for. Julgo que a sede de poder do PS é suficiente para se contorcer de forma a adaptar-se aos negócios com a troika. Sempre teve essa flexibilidade.
2. Na impossibilidade da hipótese anterior, o Presidente deve promover, rapidamente, um Governo de iniciativa presidencial e "exigir" o apoio do Parlamento. E os partidos podem apoiar, ou lançar tudo no caos, ficam com essa escolha.
Qualquer das hipóteses exige um Presidente da República decidido, com força e coragem, e com apurado sentido político... qualidades que o Cavaco não tem, nenhuma delas. É nestas alturas que se conclui que vale mais um presidente tecnicamente inapto mas politicamente hábil. (E não, não tenho nenhuma admiração pelo Soares.) Um Presidente serve para muito pouco, mas para o que serve este não nos serve. A ver vamos, pode ser que surpreenda - talvez algum assessor lhe dê uns tabefes e o obrigue a actuar.
1. O Presidente da República dá uns 3 dias ao Governo para remodelar a sua composição e obter um apoio claro maioritário no Parlamento, seja com quem for. Julgo que a sede de poder do PS é suficiente para se contorcer de forma a adaptar-se aos negócios com a troika. Sempre teve essa flexibilidade.
2. Na impossibilidade da hipótese anterior, o Presidente deve promover, rapidamente, um Governo de iniciativa presidencial e "exigir" o apoio do Parlamento. E os partidos podem apoiar, ou lançar tudo no caos, ficam com essa escolha.
Qualquer das hipóteses exige um Presidente da República decidido, com força e coragem, e com apurado sentido político... qualidades que o Cavaco não tem, nenhuma delas. É nestas alturas que se conclui que vale mais um presidente tecnicamente inapto mas politicamente hábil. (E não, não tenho nenhuma admiração pelo Soares.) Um Presidente serve para muito pouco, mas para o que serve este não nos serve. A ver vamos, pode ser que surpreenda - talvez algum assessor lhe dê uns tabefes e o obrigue a actuar.
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ferreira10 Escreveu:Se, por exemplo, Pires de Lima, ou, outros, ascenderem à liderança do PP,e se o presidente da Republica procurar soluções dentro da coligação, o que é o mais natural, este problema até pode ter um desfecho valoroso.
Oh Ferreira... andas distraído. O Pires de Lima é contra a austeridade e este governo. Ele tem servido de "válvula de escape" do Portas perante as dificuldades deste em lidar com a responsabilidade de fazer parte da coligação deste governo.
Pessoalmente considero o Pires de Lima um oportunista, que procura servir-se da politica para gerir e assegurar os seus interesses profissionais e empresariais. A austeridade não serve os superiores interesses da UNICER.
Editado pela última vez por JMHP em 3/7/2013 12:07, num total de 1 vez.
Sinceramente...
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 94603.html

dinheirovivo Escreveu:O acontecimento teve lugar há duas semanas atrás em Lisboa. O ministro das Finanças dirigiu-se a um supermercado para ir às compras com a sua mulher e sem a sua segurança pessoal, conta hoje o jornal i.
No estabelecimento, a presença de um dos ministros mais odiados do Governo de Passos Coelho foi rapidamente notada e passada de boca em boca.
Já numa das filas para pagar as compras, um cliente mais exaltado fez um comentário alto, outro disparou um insulto e a situação começou a ficar descontrolada, conforme contaram dois antigos membros do Governo ao jornal i.
Os seguranças do supermercado dirigiram-se para perto do casal para evitar males maiores, e após o pagamento das compras, o ministro e a mulher saíram rapidamente escoltados do local. No entanto, Vítor Gaspar não conseguiu evitar ser cuspido e insultado, tendo inclusivamente chegado a haver tentativas de agressão.
Chegado a casa, Vítor Gaspar telefonou imediatamente para Pedro Passos Coelho para apresentar o seu pedido de demissão definitivo, após tê-lo feito duas vezes anteriormente, sem sucesso. A decisão do ministro das Finanças era agora irreversível e por duas razões sagradas: A sua segurança e a da sua família.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 94603.html





Re: a minha opinião
vaskovic Escreveu:Dei esta entrevista já há alguns anos, mas mantém-se actual:
http://www.youtube.com/watch?v=ogRd9zy8xMI
LOL



Portas é um burro, é um jornalista!!
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JMHP Escreveu:K. Escreveu:Ou é o CDS todo? Não consigo perceber nada das notícias que leio, algum tipo de loucura colectiva parece se ter apoderado das pessoas, pelo menos é o que parece para quem está fora do país. Não se entende nada do que se passa em Portugal.
De fora e dentro de Portugal, ninguém percebe a loucura em que mergulhou a nossa classe politica, nomeadamente os partidos da liderança. Uma verdadeira caixa de pandora...
Enquanto isto acontece por cá, lá fora já há quem nos veja por binóculos.... A caminho da Grécia.
É que a maioria dos portugueses não quer eleições...mas agora acho que não outro remédio! Quem é que vai respeitar o Passos, vai ser um processo de arrastamento como o do Relvas!
A menos que o Passos saísse com o Portas, não sei se será possível.
É por a direita jovem e mais ortodoxa do CDS e PSD, os Melos, os Mesquitas, os Moedas, os Menezes, no Governo para fazerem o que tem que ser feito e rebentarem com resto! Mas pelo menos fazerem-no em pouco tempo!
Depois de tantos sacrifícios, tudo deitado abaixo por vaidades, teimosias, joguinhos de poder, dinheiro...e sei lá mais o quê que move estas gentes!
JMHP Escreveu:K. Escreveu:Ou é o CDS todo? Não consigo perceber nada das notícias que leio, algum tipo de loucura colectiva parece se ter apoderado das pessoas, pelo menos é o que parece para quem está fora do país. Não se entende nada do que se passa em Portugal.
De fora e dentro de Portugal, ninguém percebe a loucura em que mergulhou a nossa classe politica, nomeadamente os partidos da liderança. Uma verdadeira caixa de pandora...
Enquanto isto acontece por cá, lá fora já há quem nos veja por binóculos.... A caminho da Grécia.
Sejamos optimistas.Paulo Portas cometeu um erro grave!Pode ser que isso rompa com o seguidismo e a domesticação daqueles que lhe prestam vassalagem dentro do partido.
O governo tinha na pessoa de Portas uma bomba relógio.Mal ao bem, Portas, curiosamente, pertence à velha geração de malabaristas que pensa que a estratégia é o sumo da politica.Muito da conduta que seguia exibindo não é muito diferente daquela que seguro segue exibindo.A demagogia.
Se, por exemplo, Pires de Lima, ou, outros, ascenderem à liderança do PP,e se o presidente da Republica procurar soluções dentro da coligação, o que é o mais natural, este problema até pode ter um desfecho valoroso.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
a minha opinião
Dei esta entrevista já há alguns anos, mas mantém-se actual:
http://www.youtube.com/watch?v=ogRd9zy8xMI
http://www.youtube.com/watch?v=ogRd9zy8xMI
Editado pela última vez por vaskovic em 3/7/2013 12:00, num total de 1 vez.
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O que eu estou a ver é bem pior do que a Grécia. Se o governo cair, o colapso do país vai ser instantâneo, as fugas de capitais vão começar, os bancos serão fechados, controles de capitais, finito.
Por muito assustador que isto seja, o futuro do país está agora nas mãos do Presidente da República.
Por muito assustador que isto seja, o futuro do país está agora nas mãos do Presidente da República.
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K. Escreveu:Ou é o CDS todo? Não consigo perceber nada das notícias que leio, algum tipo de loucura colectiva parece se ter apoderado das pessoas, pelo menos é o que parece para quem está fora do país. Não se entende nada do que se passa em Portugal.
De fora e dentro de Portugal, ninguém percebe a loucura em que mergulhou a nossa classe politica, nomeadamente os partidos da liderança. Uma verdadeira caixa de pandora...
Enquanto isto acontece por cá, lá fora já há quem nos veja por binóculos.... A caminho da Grécia.
K. Escreveu:Ou é o CDS todo? Não consigo perceber nada das notícias que leio, algum tipo de loucura colectiva parece se ter apoderado das pessoas, pelo menos é o que parece para quem está fora do país. Não se entende nada do que se passa em Portugal.
O que se passou foi um governo com carta branca para governar, que se auto-destruiu. Não foi por manifestações, contestação, etc, mas sim por um político que bateu com a porta(s), de modo a não estragar mais a sua imagem, e começar a preparar o seu regresso em breve. Nada de novo, portanto. Entretanto, os portugueses é que se lixam.
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CDS: dirigentes em choque, Portas em xeque
"Perplexos", "desiludidos", "em estado de choque", "destroçados", "traídos" - as palavras são de vários dirigentes do CDS, para descrever o estado de espírito na ressaca da demissão de Paulo Portas. Ouvidos pelo Expresso, responsáveis centristas - vários deles convocados para a reunião de hoje da comissão executiva do partido - não escondem a incredulidade e a com a decisão de Portas, tomada de forma unilateral, sem ouvir nenhum colaborador.
A reunião do núcleo restrito da direcção do CDS, convocada por Portas, servirá, antes de mais, para o líder do partido se explicar. "O Paulo tem de explicar o que fez e porque fez", resume um dos muitos colaboradores próximos de Portas que foram apanhados de surpresa pela notícia da demissão. "Ele vai encontrar um grupo de pessoas que sempre lhe foi leal e que estão destroçadas, se sentem traídas e ainda por cima não sabem como vamos sair disto", atalha outra fonte de topo do partido.
Pela primeira vez, Portas perdeu o estado de graça junto dos seus mais próximos. Apesar deste clima de cortar à faca, as mesmas fontes consideram que as razões invocadas por Portas para a sua saída acabarão por levar o CDS a abandonar também o Governo, conforme o Expresso noticiou ontem à tarde.
A lógica é a seguinte: o desgaste e o cansaço provocado pelas tensões da coligação são reconhecidos por todos, o sinal dado por Passos Coelho ao substituir Vítor Gaspar por Maria Luís Albuquerque é preocupante, a incapacidade do CDS para corrigir o caminho do Governo é constatada - a conclusão de Portas de que tudo isto é "politicamente insustentável" acabará por se aplicar a todos.
Apesar deste acumular de razões, se Portas tivesse ouvido previamente a sua direcção, "teria sido travado de certeza, como foi noutras ocasiões", diz um membro da executiva. Porém, o facto consumado da demissão de Portas muda tudo, e "não é pensável manter a coligação".
A notícia de que Pedro Mota Soares e Assunção Cristas, bem como os secretários de Estado do CDS, já teriam as cartas de demissão preparadas, abriu caminho. O que acrescenta mais uma perplexidade às várias colocadas pelos dirigentes mais próximos do Portas: por que razão permitiu que Paulo Núncio, do CDS, tomasse posse como secretário de Estado de Maria Luís Albuquerque, se é para agora abandonar o barco.
Outros cenários - como um apoio parlamentar após o divórcio da coligação - deverão ser discutidos hoje. Mas ontem ninguém arriscava palpites.
De saída do CDS?
A desilusão na direção do CDS com a atitude de Portas poderá acabar por ditar o afastamento do líder centrista, embora não seja de prever que na comissão executiva alguém questione a liderança de Portas. O desgaste mostrado por Portas no último ano e a forma como geriu agora a saída levam alguns dos seus colaboradores a admitir que quer sair do partido, e não só do Governo. Mas há quem, pelo contrário, note que, depois da forma como colocou o CDS num "sarilho", Portas tem "o dever" de continuar e dar a cara.
Se decidir sair mesmo, o congresso que estava previsto para a Póvoa de Varzim, sábado e domingo, terá de ser adiado, pois Portas era o único candidato à liderança.
Decisão solitária
Ao contrário do que aconteceu noutros momentos de alta tensão ao longo do último ano, desta vez nenhum responsável do CDS foi consultado por Portas sobre a demissão . O que causou um choque ainda maior pelo facto de, na noite da véspera, quando já era conhecida a substituição de Vítor Gaspar por Maria Luís Albuquerque, Portas ter estado no Conselho Nacional do CDS, sem dizer uma palavra sobre o assunto.
Mais: depois dessa reunião, o líder do CDS ficou a conversar, até depois da 1 da manhã, com diversos responsáveis do partido, sem dar qualquer sinal se estar a pensar numa saída do Governo. Nessas conversas, Portas mostrou-se desagradado com a "oportunidade perdida" por Passos, confessando que tinha defendido a escolha de Paulo Macedo, considerou que Maria Luís representava a continuidade, e não a mudança de rumo defendida pelo CDS, e mostrou-se incomodado pela forma como Passos precipitou a sua promoção a nº 2 do Governo. Mas passou mais tempo a falar do congresso do próximo fim de semana do que das tensões na coligação.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/cds-dirigentes- ... z2XyfKtDx7
"Perplexos", "desiludidos", "em estado de choque", "destroçados", "traídos" - as palavras são de vários dirigentes do CDS, para descrever o estado de espírito na ressaca da demissão de Paulo Portas. Ouvidos pelo Expresso, responsáveis centristas - vários deles convocados para a reunião de hoje da comissão executiva do partido - não escondem a incredulidade e a com a decisão de Portas, tomada de forma unilateral, sem ouvir nenhum colaborador.
A reunião do núcleo restrito da direcção do CDS, convocada por Portas, servirá, antes de mais, para o líder do partido se explicar. "O Paulo tem de explicar o que fez e porque fez", resume um dos muitos colaboradores próximos de Portas que foram apanhados de surpresa pela notícia da demissão. "Ele vai encontrar um grupo de pessoas que sempre lhe foi leal e que estão destroçadas, se sentem traídas e ainda por cima não sabem como vamos sair disto", atalha outra fonte de topo do partido.
Pela primeira vez, Portas perdeu o estado de graça junto dos seus mais próximos. Apesar deste clima de cortar à faca, as mesmas fontes consideram que as razões invocadas por Portas para a sua saída acabarão por levar o CDS a abandonar também o Governo, conforme o Expresso noticiou ontem à tarde.
A lógica é a seguinte: o desgaste e o cansaço provocado pelas tensões da coligação são reconhecidos por todos, o sinal dado por Passos Coelho ao substituir Vítor Gaspar por Maria Luís Albuquerque é preocupante, a incapacidade do CDS para corrigir o caminho do Governo é constatada - a conclusão de Portas de que tudo isto é "politicamente insustentável" acabará por se aplicar a todos.
Apesar deste acumular de razões, se Portas tivesse ouvido previamente a sua direcção, "teria sido travado de certeza, como foi noutras ocasiões", diz um membro da executiva. Porém, o facto consumado da demissão de Portas muda tudo, e "não é pensável manter a coligação".
A notícia de que Pedro Mota Soares e Assunção Cristas, bem como os secretários de Estado do CDS, já teriam as cartas de demissão preparadas, abriu caminho. O que acrescenta mais uma perplexidade às várias colocadas pelos dirigentes mais próximos do Portas: por que razão permitiu que Paulo Núncio, do CDS, tomasse posse como secretário de Estado de Maria Luís Albuquerque, se é para agora abandonar o barco.
Outros cenários - como um apoio parlamentar após o divórcio da coligação - deverão ser discutidos hoje. Mas ontem ninguém arriscava palpites.
De saída do CDS?
A desilusão na direção do CDS com a atitude de Portas poderá acabar por ditar o afastamento do líder centrista, embora não seja de prever que na comissão executiva alguém questione a liderança de Portas. O desgaste mostrado por Portas no último ano e a forma como geriu agora a saída levam alguns dos seus colaboradores a admitir que quer sair do partido, e não só do Governo. Mas há quem, pelo contrário, note que, depois da forma como colocou o CDS num "sarilho", Portas tem "o dever" de continuar e dar a cara.
Se decidir sair mesmo, o congresso que estava previsto para a Póvoa de Varzim, sábado e domingo, terá de ser adiado, pois Portas era o único candidato à liderança.
Decisão solitária
Ao contrário do que aconteceu noutros momentos de alta tensão ao longo do último ano, desta vez nenhum responsável do CDS foi consultado por Portas sobre a demissão . O que causou um choque ainda maior pelo facto de, na noite da véspera, quando já era conhecida a substituição de Vítor Gaspar por Maria Luís Albuquerque, Portas ter estado no Conselho Nacional do CDS, sem dizer uma palavra sobre o assunto.
Mais: depois dessa reunião, o líder do CDS ficou a conversar, até depois da 1 da manhã, com diversos responsáveis do partido, sem dar qualquer sinal se estar a pensar numa saída do Governo. Nessas conversas, Portas mostrou-se desagradado com a "oportunidade perdida" por Passos, confessando que tinha defendido a escolha de Paulo Macedo, considerou que Maria Luís representava a continuidade, e não a mudança de rumo defendida pelo CDS, e mostrou-se incomodado pela forma como Passos precipitou a sua promoção a nº 2 do Governo. Mas passou mais tempo a falar do congresso do próximo fim de semana do que das tensões na coligação.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/cds-dirigentes- ... z2XyfKtDx7
Editado pela última vez por JMHP em 3/7/2013 11:48, num total de 1 vez.
Imprensa internacional: Portugal é um país a "deslizar para o desconhecido" e ajustamento está a "colapsar"
.........
No mundo económico, o Financial Times diz que, apesar de Pedro Passos Coelho querer manter o Governo a dois anos das legislativas, a oposição defende que a única solução passa por eleições antecipadas. E sublinha que o ministro dos Negócios Estrangeiros apresentou a sua demissão menos de 24 horas depois de Vítor Gaspar e horas antes da sucessora na pasta das Finanças ser empossada pelo Presidente da República. Tanto sobre Gaspar como sobre Maria Luís Albuquerque, o jornal sublinha a boa imagem internacional de ambos e a determinação em manter as políticas de austeridade necessárias a prosseguir com o programa da troika.
“Esta é uma indicação clara de que a rápida degradação da reforma política e económica em Portugal está a minar a credibilidade do programa de ajustamento do país”, defendeu o analista Nicholas Spiro ao mesmo jornal. E acrescentou: “Politicamente falando, o programa de ajustamento de Portugal está a colapsar”. O Financial Times escreve que pouco depois do anúncio das demissões os juros da dívida portuguesa a dez anos começaram a subir, pelo que o efeito dos mercados pode ser um problema a curto prazo.
“Os acontecimentos dos últimos dois dias estão a aumentar os receios de que Lisboa venha a precisar de ajuda internacional adicional depois do programa de ajustamento”, lê-se no jornal, que antecipa também grandes dificuldades quando a partir de Setembro começar a estar em cima da mesa o Orçamento do Estado para 2014, ao mesmo tempo que se disputarão as eleições autárquicas.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... no-1599098
.........
No mundo económico, o Financial Times diz que, apesar de Pedro Passos Coelho querer manter o Governo a dois anos das legislativas, a oposição defende que a única solução passa por eleições antecipadas. E sublinha que o ministro dos Negócios Estrangeiros apresentou a sua demissão menos de 24 horas depois de Vítor Gaspar e horas antes da sucessora na pasta das Finanças ser empossada pelo Presidente da República. Tanto sobre Gaspar como sobre Maria Luís Albuquerque, o jornal sublinha a boa imagem internacional de ambos e a determinação em manter as políticas de austeridade necessárias a prosseguir com o programa da troika.
“Esta é uma indicação clara de que a rápida degradação da reforma política e económica em Portugal está a minar a credibilidade do programa de ajustamento do país”, defendeu o analista Nicholas Spiro ao mesmo jornal. E acrescentou: “Politicamente falando, o programa de ajustamento de Portugal está a colapsar”. O Financial Times escreve que pouco depois do anúncio das demissões os juros da dívida portuguesa a dez anos começaram a subir, pelo que o efeito dos mercados pode ser um problema a curto prazo.
“Os acontecimentos dos últimos dois dias estão a aumentar os receios de que Lisboa venha a precisar de ajuda internacional adicional depois do programa de ajustamento”, lê-se no jornal, que antecipa também grandes dificuldades quando a partir de Setembro começar a estar em cima da mesa o Orçamento do Estado para 2014, ao mesmo tempo que se disputarão as eleições autárquicas.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... no-1599098
pepe7 Escreveu:Joca601 Escreveu:sim, o Portas tem a batata quente na mão.. não consigo perceber o que lhe passou pela cabeça. politicamente o Portas tomou uma opção incompreensível que vai reflectir-se certamente nas urnas. mesmo que não aceitasse esta ministra das finanças, quem decide é o primeiro ministro, lider do partido mais votado.
Se calhar deste ser...já muito tempo que tudo é possível....
E com este post do caro amigo mais_um :mais_um Escreveu:Não tem muito a ver com o topico mas explica muita coisa, no minimo vejam os dois minutos iniciais....
http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... xAy9T8NltU
EDit: e os 30 segundos a partir do minuto 9 também são muito interessantes....
Era mais novo...mas os princípios...já estavam no sangue....
Estes politicos...
E até não me surpreende se "amanha" ele regresse pois o PPC não aceitou a demissão...





Bem mas isto não está para brincadeiras.
Que aparece a melhor solução para o bem de todos
Abraço,
Pepe
Querer é poder.
Pepe
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Joca601 Escreveu:sim, o Portas tem a batata quente na mão.. não consigo perceber o que lhe passou pela cabeça. politicamente o Portas tomou uma opção incompreensível que vai reflectir-se certamente nas urnas. mesmo que não aceitasse esta ministra das finanças, quem decide é o primeiro ministro, lider do partido mais votado.
Se calhar deste ser...já muito tempo que tudo é possível....
E com este post do caro amigo mais_um :
mais_um Escreveu:Não tem muito a ver com o topico mas explica muita coisa, no minimo vejam os dois minutos iniciais....
http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... xAy9T8NltU
EDit: e os 30 segundos a partir do minuto 9 também são muito interessantes....
Era mais novo...mas os princípios...já estavam no sangue....
Estes politicos...
Abraço,
Pepe
Querer é poder.
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