Investidores apertam os cintos. Vem aí muita turbulência nos mercados

[Elias]

Moody’s tira “rating” da Irlanda de “lixo”
17 Janeiro 2014, 22:52
por Paulo Moutinho | paulomoutinho@negocios.pt

Agência decidiu aumentar a notação financeira perante os sinais positivos da economia que deverão fazer inverter os níveis de dívida. Com esta decisão, a dívida da Irlanda passa a ser um “investimento de qualidade” nas três maiores agências. E a notação atribuída pela Moody’s pode voltar a subir, uma vez que o “outlook” é positivo.

A Moody’s elevou a classificação da dívida irlandesa em um nível, retirando-a de um patamar considerado de “lixo”. A notação aumentou de “Ba1” para “Baa3”, decisão que a agência suporta no “potencial de crescimento da economia” do país, que contribuirá para reduzir o nível de endividamento, mas também “a saída no prazo previsto do programa de ajustamento”, num contexto de pleno acesso aos mercados.

“O primeiro factor que explica esta revisão [em alta do ‘rating’] é a aceleração no ritmo de crescimento da economia, que sinaliza uma maior probabilidade do país garantir um crescimento sustentado de longo prazo para conseguir dar a volta às contas públicas. Um sinal positivo chave é o ritmo mais rápido de aumento de emprego jovem”, refere a Moody’s na nota emitida esta sexta-feira.

A Moody’s destaca ainda que “espera um crescimento mais forte das exportações nos próximos anos”. “A melhoria da competitividade tem sido uma marca da viragem da economia irlandesa desde a recessão de 2009, contribuindo para uma mudança de grandes défices antes da crise para superavits”, nota a agência que acredita que, assim, será possível “baixar o rácio de dívida” da Irlanda.

Acesso aos mercados

“O segundo catalisador para o aumento da notação [financeira da dívida da Irlanda] é a saída do programa de ajustamento. A sua capacidade para o fazer sem recurso a um programa cautelar revela que a agenda de reformas do governo manteve-se ao longo de todo o programa, apesar das condições económicas piores do que o esperado a nível doméstico e externo”, diz a Moody’s.

“O governo superou sempre os objectivos, o que o ajudou a reconquistar e manter a confiança dos mercados”, remata a agência. A Moody’s dá nota do facto de a Irlanda ter regressado aos mercados em meados de 2012, acrescentando que as emissões realizadas posteriormente lhe permitiram “criar reservas substanciais que tornarão o seu programa de financiamento mais flexível”. Ou seja, tem uma “almofada” que poderá permitir-lhe superar algum momento de maior volatilidade nos mercados.

“Rating” pode subir

Com a revisão em alta do “rating”, a dívida da Irlanda passa a ter uma classificação de “investimento de qualidade” junto das três maiores agências internacional: Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s. A notação de “Baa3” é a primeira acima daquilo que se classifica como “investimento especulativo”, ou seja, “lixo”, mas a Moody’s admite voltar a aumentar o “rating”.

“O ‘outlook’ positivo do ‘rating’ de ‘Ba3’ reflecte a expectativa da Moody’s de que uma recuperação sustentável da economia irlandesa, numa altura em que as contas públicas estão a caminhar para um excedente, bem como a convicção de que a estabilidade nos mercados de dívida do euro será sustentável. Estão também a surgir sinais de um crescimento mais forte no resto da Europa e nos EUA, acompanhados de uma melhoria na confiança dos consumidores e das empresas. Estas tendências suportarão a economia da Irlanda”.

[Elias]

Após essa notícia parece que tudo começou a cair.

mmartins, não percebi muito bem. A que quedas te referes?

Na altura foi a banca, pt e jm.
Mas pode ter sido apenas coincidência.

ok já percebi.

Convém notar que as reacções imediatas às notícias e aos dados são muitas vezes bruscas, mas na maior parte dos casos são movimentos de curta duração e depois a tendência vigente é retomada.

[mmartins888]

Após essa notícia parece que tudo começou a cair.

mmartins, não percebi muito bem. A que quedas te referes?

Na altura foi a banca, pt e jm.
Mas pode ter sido apenas coincidência.

[Elias]

Após essa notícia parece que tudo começou a cair.

mmartins, não percebi muito bem. A que quedas te referes?

[mmartins888]

A Irlanda disse que não vai requerer um programa cautelar.

Após essa notícia parece que tudo começou a cair.

Qual o impacto que ainda poderá ter mais?

[Elias]

Irlanda irá sair do plano de resgate em dezembro
12 de Outubro de 2013
jn.pt

O primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, afirmou hoje que o país está no bom caminho para sair em meados de dezembro do plano de resgate em que se encontra desde 2010.

Todavia, Kenny advertiu que há ainda um caminho a percorrer para o país encontrar a sua saúde económica de outrora.

"Esta noite posso confirmar que a Irlanda está no caminho para sair do plano de resgate da UE-FMI no dia 15 de dezembro. E não haverá marcha atrás", disse Kenny na conferência nacional do seu partido, o Fine Gael.

O Governo irlandês tinha aceitado o plano de ajuda económica do FMI (Fundo Monetário Internacional) e da UE (União Europeia) em finais de 2010, devido à crise.

A Irlanda tinha pedido ajuda face à explosão da bolha imobiliária assim como devido ao naufrágio dos bancos, tendo obtido um resgate de 85 mil milhões de euros, sob severas condições.

O executivo de Dublin deverá apresentar na próxima terça-feira o novo orçamento.

A economia irlandesa melhorou recentemente, no segundo trimestre deste ano saiu da recessão com um crescimento de 0,4% graças aos progressos dos sectores da construção e das exportações.

"Não quer dizer que os nossos problemas financeiros estão para trás. Há ainda momentos difíceis à nossa frente. Há ainda um caminho a fazer", admitiu.

"Mas, pelo menos a era do resgaste terminará. A urgência económica terminou", rematou.

O chefe do executivo irlandês adiantou que o próximo orçamento será "rigoroso", com 2,5 mil milhões de euros de poupança através de impostos suplementares e cortes nas despesas.

[jotabilo]

A Irlanda sempre teve o apoio financeiro dos trades unions dos USA e dos UK....onde se inserem os descendentes imigrantes desse país.
Não pode ser comparado com Portugal....nunca foi...

[Elias]

Irlandeses rejeitaram em referendo abolição do Senado
Económico com Lusa
05/10/13 18:10

A Irlanda rejeitou hoje em referendo o plano do Governo para eliminar o Senado, a câmara alta do parlamento.

Os resultados finais do referendo mostraram que 51,7% dos eleitores votaram a favor da manutenção do Senado, enquanto 48,3% apoiaram a controversa proposta do primeiro-ministro, Enda Kenny, numa derrota embaraçosa para o governo de coligação entre conservadores e trabalhistas.

Pouco mais de três milhões de irlandeses puderam exercer o direito de voto na sexta-feira, nos 43 círculos eleitorais que constituem o mapa eleitoral, mas a contagem dos votos aconteceu apenas hoje.

Os partidários do "sim" no referendo defendiam que a abolição do Senado, de 60 membros e cujo custo anual ascende a 20 milhões de euros, é uma necessidade em tempos de crise e coincidiam com a opinião do governo de que se trata de um órgão irrelevante, elitista e antiquado para a política de um país com pouco mais de 4,6 milhões de pessoas.

Criado em 1937 na sua forma atual, o Senado tem poderes para efetuar recomendações sobre um projeto de lei e, ainda que não possa bloqueá-lo, pode atrasar o processo de legislação até três meses.

[Elias]

Irlanda: FMI corta previsões de crescimento para 2013 e 2014
04 Outubro 2013, 16:30 por Rita Faria | afaria@negocios.pt

Fundo Monetário Internacional reclama mais apoio europeu para garantir a solidez da recuperação e a sustentabilidade da dívida da Irlanda.
No âmbito da 11ª avaliação ao programa de ajustamento da Irlanda, o Fundo Monetário Internacional (FMI) traçou um cenário mais negativo para o país resgatado em 2010. O crescimento será mais tímido este ano e também em 2014.

“A implementação de políticas continua no bom caminho, mas os dados recentes do PIB apontam para um ritmo mais lento na retoma do crescimento”, pode ler-se no relatório do FMI. “O PIB real diminuiu no primeiro trimestre, refletindo a queda nas exportações e a fraca procura interna”.

Assim, equilibrando os resultados fracos do PIB no primeiro trimestre com uma série de indicadores mais positivos, “a projecção de crescimento para 2013 foi reduzida em meio ponto percentual para 0,6%, mas as dúvidas persistem”. Para 2014, “o consumo e o crescimento das exportações mais fracos devem diminuir o ritmo de recuperação”, limitando o crescimento a 1,8%.

Neste sentido, o Fundo Monetário Internacional diz que “é fundamental” manter os esforços de consolidação orçamental. A Irlanda tem de implementar de forma “contínua e firme” o Orçamento do Estado para 2013 para alcançar as metas definidas para este ano.

Apesar das melhorias no mercado de trabalho, e do aumento do nível de emprego, o FMI deixa o alerta de que “desemprego de longo prazo continua a ser um desafio fundamental”.

Segundo o FMI, a Irlanda precisa de mais apoios a nível europeu para garantir a sustentabilidade da sua dívida e a robustez da sua recuperação. “Espera-se que a Irlanda volte a depender do financiamento do mercado em 2014, e mais apoios europeus poderiam tornar mais robustas a recuperação da Irlanda e a sustentabilidade da sua dívida”, defende o FMI.

“Os bancos irlandeses enfrentam uma fraca rentabilidade que dificulta a sua capacidade de reanimar o crédito”, escreve a instituição de Christine Lagarde no relatório da 11ª avaliação. “O apoio europeu para reduzir os custos de financiamento dos bancos no mercado poderia ajudar a sustentar a recuperação da procura interna no médio prazo, proteger a sustentabilidade da dívida e a confiança dos mercados financeiros”.

[latrinaxxl]

Face as recentes gravações vindas a público de banqueiros a divertir-se por o estado ter intervido nas suas instituições, qual acham que será a postura dos contribuintes?

Poderá ser isto um fósforo em cima de um barril de pólvora, onde os contribuintes se sentirão revoltados e apostados em acabar com as entidades bancárias?

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49

Gostei especialmente como estes "especialistas" obtêm os valores: “Esse número [os 7 mil milhões iniciais pedidos pelo Anglo Irish Bank ao governo] tirei-o do rabo”

[Marco Martins]

Face as recentes gravações vindas a público de banqueiros a divertir-se por o estado ter intervido nas suas instituições, qual acham que será a postura dos contribuintes?

Poderá ser isto um fósforo em cima de um barril de pólvora, onde os contribuintes se sentirão revoltados e apostados em acabar com as entidades bancárias?

[mais_um]

Irlanda em recessão pelo terceiro trimestre consecutivo

O Produto Interno Bruto (PIB) da Irlanda baixou 0,6% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior, segundo dados do Central Statistics Office (CSO), o organismo equivalente ao Instituto Nacional de Estatística em Portugal. A economia deste "periférico" do Atlântico Norte está, assim, em recessão pelo terceiro trimestre consecutivo. Em termos homólogos, em relação ao primeiro trimestre de 2012, o PIB desceu 0,9%.

As razões deste declínio do PIB no primeiro trimestre do ano prendem-se com uma contração nas exportações e a continuação da quebra da procura interna nos primeiros três meses deste ano.

A exportação de bens e serviços registou uma das maiores descidas trimestrais. O volume caiu 3,2% em relação ao trimestre anterior. Em termos líquidos, as exportações reduziram-se em 300 milhões de euros. Segundo o jornal "The Irish Times", esta quebra levanta dois problemas - a necessidade de ter em conta a quebra na procura por parte dos seus tradicionais mercados de exportação e a urgência de avaliar se a competitividade desta economia recuperou efetivamente com o programa de ajustamento que terminará este ano.

A procura interna, por seu lado, desceu 1,5% em relação ao trimestre anterior, marcando um novo mínimo desde a crise financeira. Esta diminuição é atribuída, pelos analistas, a um aumento da poupança. A despesa das famílias contraiu-se 1,6% e os gastos públicos 1,8%. O investimento afundou-se 19,8%.

Entre os resultados positivos, o organismo de estatísticas, aponta o crescimento de 2,9% no produto nacional bruto (PNB, que exclui as exportações e as importações) em relação ao trimestre anterior, alimentado pelo aumento do produto na agricultura, na indústria e nos serviços. As maiores quedas no PNB foram na administração pública e na defesa. Em ternos homólogos, o PNB subiu 6,1%. A economia irlandesa registou também, no primeiro trimestre do ano, um excedente externo de 1,2 mil milhões de euros, o que continua a ser um ponto forte do país.

O CSO reviu ainda em baixa os números finais de 2012. Em vez de um crescimento do PIB de 1%, anteriormente estimado, na realidade, o produto aumentou apenas 0,2%.

O PIB irlandês caiu de 171,8 mil milhões de euros em 2008 para 162,9 mil milhões em 2012. Em termos de recuo no primeiro trimestre caiu de 40,4 mil milhões de euros no trimestre anterior para 39,95 mil milhões. A economia irlandesa esteve em recessão de 2008 a 2010, com uma queda acumulada do PIB de 9,7%. Retomou o crescimento em 2011 com uma subida do PIB de 2,2%, mas abrandou brutalmente em 2012, com um crescimento marginal de 0,2%. A Irlanda assinou um Memorando de Entendimento com a troika em novembro de 2010 que terminará ainda este ano



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/irlanda-em-rece ... z2XWLZGTSF

[Elias]

Irlanda mostrou que 'remédio' funciona e quer inspirar outros países em crise

23 de Março, 2013

A saída esperada da Irlanda do programa de resgate europeu no final deste ano deverá servir de estímulo moral aos restantes países em crise na zona euro, afirmou hoje a ministra dos assuntos europeus.

Falando aos jornalistas, numa altura em que o Chipre se confronta com o prazo de segunda-feira para garantir um resgate de 10 mil milhões de euros e evitar o colapso financeiro, a ministra Lucinda Creighton afirmou que "o duro remédio" da Irlanda funcionou.

"Estamos realmente confiantes de que vamos sair do programa este ano", disse Lucinda Creighton aos jornalistas durante um encontro de políticos europeus na Lapónia, Finlândia.

A ministra dos assuntos Europeus manifestou esperança de que o caso Irlandês possa ser "não tanto um exemplo, mas uma inspiração para outros países que atravessam tempos difíceis".

"Se eles virem a Irlanda voltar aos mercados, talvez tenham a determinação e o sentimento de esperança de que podem consegui-lo também".

Resgatada há dois anos e meio, com empréstimos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, a Irlanda deu no início deste mês um grande passo em direcção à saída do resgate, com o primeiro leilão de dívida a dez anos, que permitiu um encaixe de cinco mil milhões de euros.

Para Lucinda Creighton, a experiência da Irlanda provou que as medidas de austeridade nunca foram fáceis, mas que os membros da zona euro, sobrecarregada de dívidas, não tinham escolha.

"Eu acho que todos nós sabemos de remédios duros na Irlanda. Infelizmente, não há soluções fáceis. Simplesmente temos que ir em frente", disse.

Lusa/SOL

[Automech]

Êxito total: Irlanda vende quase o dobro da dívida, a longo prazo e com juros mais baixos
13/03/2013 | 11:53 | Dinheiro Vivo

Está concluído, e com sucesso, o regresso da Irlanda ao mercado primário de dívida de longo prazo. O tigre celta colocou 5 mil milhões de euros de dívida com prazo a 10 anos, com os custos de financiamento a situarem-se nos 4,15%.

Na primeira emissão de dívida de longo prazo feita desde que pediu o resgate financeiro em 2010, Irlanda superou o objetivo inicial de colocar entre 2,5 a 3 mil milhões de euros, ao colocar 5 mil milhões de euros. Na base desta revisão em alta do montante vendido no mercado primário está a forte procura, que durante as quatro horas em que os livros de ordens estiveram abertos superou a fasquia dos 12 mil milhões de euros.

Esta forte procura originou uma descida dos custos de financiamento das obrigações do Tesouro que vencem em março de 2023. O custo inicial era de 250 pontos base acima das taxas de mercado, as mid swaps, que estão próximas dos 1,74%. Este custo recuou, ainda durante a operação, para os 245 pontos base, e viria a fechar nos 240 pontos base.

Contas feitas e somando as duas taxas, a Irlanda pagou uma taxa de 4,15% para colocar os 5 mil milhões de euros de dívida a 10 anos. Isto significa que o tigre celta teve custos de financiamento inferiores aos que Espanha e a Itália pagaram nas últimas emissões com este prazo, de 4,92% e 4,83%, respetivamente.

A última vez que o tigre celta emitiu dívida a 10 anos foi em 2010 antes do quase-colapso do seu sistema financeiro ter levado o país a pedir ajuda financeira em novembro desse ano.

A operação está a ser organizada por um sindicato bancário composto pelo Barclays, Danske, Davy, Goldman Sachs, HSBC e Nomura.

Esta é a primeira emissão de dívida de longo prazo que a Irlanda faz desde que pediu o resgate financeiro internacional em 2010 no valor de 85 mil milhões de euros.

Esta operação acontece depois de na semana passada os líderes europeus terem aprovado uma extensão nos prazos do reembolso dos empréstimos internacionais, na tentativa de ajudar o país a reconquistar a confiança dos investidores e regressar aos mercados.

Em termos de agências de notação, a S&P reviu, no passado dia 11 de fevereiro, o 'outlook' do rating da Irlanda para estável de negativo. A Moody's considerou que o acordo dos ministros europeus do alargamento dos prazos dos empréstimos seria "muito significativo para a Irlanda".

Além de representar mais um passo no caminho para o acesso total ao mercado primário de dívida e ao novo programa de compra de dívida soberana do Banco Central Europeu, a operação de financiamento da Irlanda poderá levar Portugal a seguir o mesmo exemplo e, no curto prazo, realizar uma emissão semelhante de longo prazo.
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... tml?page=2

[atomez]

Em Portugal, que tem excelentes condicoes para a prática de golfe, este é considerado um desporto de elites, que claro nunca produzem jogadores dignos de nota.

Na Irlanda qualquer pessoa joga se quiser, põe os putos a jogar desde pequenos, e assim conseguem Nºs 1 do mundo a ganhar estas quantias.

Neste caso, o pai era um barman com dois empregos e também varria o chão do vestiário de um clube desportivo, a mãe trabalhava no turno da noite numa fábrica de fita adesiva...

Rory McIlroy: contrato com a Nike renderá 190 milhões numa década

[Elias]

Irlanda regressa aos mercados
Rui Barroso
07/01/13 15:40

O Tesouro irlandês anunciou hoje que vai lançar novos títulos de dívida com maturidade em 2017.

A Irlanda, um dos países alvo de resgate internacional, deu hoje o pontapé de saída para o regresso aos mercados. O Tesouro irlandês anunciou que pretende fazer uma emissão sindicada de obrigações com maturidade em 2017. E mandatou vários bancos de investimento para a operação: o Barclays, o Danske Bank, o Davy, o Royal Bank of Scotland e o Société Générale.

[Notícia em actualização]

[Automech]

Irish GDP Seen Rising 0.6% in Third Quarter as Growth Resumes
By Finbarr Flynn - Dec 17, 2012 12:01 PM GMT



Ireland’s economy probably returned to growth in the third quarter as exports rebounded and consumer spending strengthened, economists said before a report tomorrow.

Gross domestic product rose 0.6 percent in the three months through September from the previous quarter, when it was unchanged, according to the median of five estimates in a Bloomberg News survey conducted by phone today. The economy expanded 0.4 percent from a year earlier, the survey showed.

“The trade numbers should be good and retail sales rebounded,” said Alan McQuaid, an economist at Merrion Capital in Dublin. “You are going to see a better second half than the first half.”

Ireland’s economy will probably expand 1.5 percent next year, according to the survey. That’s in line with the forecast published by the government earlier this month when it introduced additional austerity measures aimed at narrowing the budget deficit. Ireland is seeking to exit its international bailout at the end of 2013 after returning to both short- and long-term debt markets this year.

The Central Statistics Office is scheduled to publish the third-quarter GDP data at 11 a.m. in Dublin tomorrow. The forecasted growth would mark the first expansion since the final three months of 2011, when the economy grew 0.6 percent. Conall Mac Coille, chief economist at Dublin-based stockbroker Davy, said that while most indicators suggest expansion, quarterly GDP figures are “exceptionally volatile” and tend be heavily revised.

According to a separate Bloomberg survey published on Dec. 13, Ireland’s economy will probably expand 1 percent next year and 2 percent in 2014.
http://www.bloomberg.com/news/2012-12-1 ... sumes.html

[Elias]

Défice da Irlanda

[VirtuaGod]

:roll: Mas então... eles estão cada vez pior???

É o que parece...

Mas nem tudo o que parece é... Com as obrigações deles a 100%+ não acredito muito que estão piores!! Acho é que estamos a ver isto fora do contexto!!

[Elias]

:roll: Mas então... eles estão cada vez pior???

É o que parece...

[lmmj]

Mas então... eles estão cada vez pior???

[Elias]

Divida da Irlanda

[Texano Bill]

Excelentes notícias e com um bom timing! Espero que isto acalme os investidores no mercado secundário e dê animo para levantar as cotações das nossas OT que têm caído nos últimos dias.

Estranho eles terem emitido as obrigações tão abaixo do par (quase 7 % a menos no caso das mais longas).

[Elias]

Irlanda financia-se em 4.190 milhões no regresso aos mercados
26 Julho 2012 | 18:22
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt

Na primeira emissão de dívida de longo prazo desde Setembro de 2010, antes do pedido de ajuda, o Tesouro irlandês emitiu mais de quatro mil milhões de euros através de uma colocação de dívida com prazos a cinco e oito anos.

A Irlanda emitiu hoje dívida pública de longo prazo pela primeira vez desde Setembro de 2010. Não se tratou ainda de um leilão convencional, mas o Tesouro irlandês convidou os bancos (“primary dealers”) a apresentarem ofertas por duas linhas de obrigações a cinco e oito anos.

Ao contrário dos leilões, o preço (e taxa implícita) a que os títulos foram vendidos estava definido previamente. A linha que se vence em 2017 paga um cupão anual de 5,5% e foi vendida a um preço de 98,27% do seu valor nominal, representando uma “yield-to-maturity” de 5,90%.

Já a linha a 2020 terá um cupão de 5% e foi colocada a 93,03% do valor nominal. A taxa é, portanto, de 6,10%. O Tesouro irlandês colocou 3.889 milhões no prazo a cinco anos e 1.344 milhões no prazo mais longo.

O ministro das Finanças, Michael Noonan, disse em declarações por e-mail às agências que “a emissão é um passo importante para recuperar a autonomia económica”, adiantando que “a maior parte da procura pelos títulos veio de bancos de outros países”.

A agência promoveu também, em simultâneo, uma operação de troca de títulos de dívida com maturidade próxima por obrigações com maturidade mais longa, numa tentativa de persuadir alguns obrigacionistas a aliviarem o perfil de reembolsos nos próximos anos em troca de uma rendibilidade maior. Foi trocado o equivalente a 1.040 milhões em obrigações.

[Automech]

Irlanda regressa ao mercado de dívida com "êxito" pagando um juro de 1,8%
05 Julho 2012 | 11:59

Desde o seu resgate pela troika, em Novembro de 2010, que Dublin não se financiava no mercado obrigacionista.
O Governo irlandês colocou hoje em leilão Bilhetes do Tesouro a três meses, no valor de 500 milhões de euros, com um juro de 1,8%.

Desde que foi obrigada a aceitar a intervenção da troika, em Novembro de 2010, que a Irlanda não se financiava no mercado da dívida.

Segundo o ministro irlandês das Finanças, Michael Noonan, a emissão de dívida foi “um êxito”, dado que o juro alcançado ficou duas décimas abaixo das estimativas.

Estes Bilhetes do Tesouro, com vencimento a 15 de Outubro, são os primeiros a ir a leilão desde Setembro de 2010.

Recorde-se que o resgate à Irlanda, sobretudo vocacionado para salvar os seus bancos em apuros, ascendeu a 85 mil milhões de euros.

“A retoma dos leilões de dívida resulta do intenso compromisso alcançado com os investidores, tanto nacionais como internacionais, ao longo dos últimos 18 meses, e representa um importante primeiro passo para um grande regresso aos mercados de capitais”, sublinhou esta semana o presidente executivo da Agência Nacional de Gestão do Tesouro, John Corrigan.

Ao contrário dos programas de resgate a Portugal e à Grécia, o da Irlanda não previa que o país continuasse a emitir dívida no mercado. Pelo que emissão de hoje feita pela Irlanda é similar às realizadas por Portugal nos últimos meses. O regresso da Irlanda ao mercado de dívida de longo prazo está previsto para o próximo ano.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=566379