Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por majomo » 25/6/2013 19:36

ghorez Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Aqui está o resultado da fantástica gestão do atual Governo.

Especialmente este é o resultado da cegueira do Governo, e especialmente de Vitor Gaspar, à falta de crédito que assolou (e ainda assola parcialmente)a economia demasiado tempo.

E do desprezo que foi dado á procura interna.

O conceito da "austeridade excessiva" que muitos gozavam, diziam que não existia, pois bem , os resultados estão á vista


Ó bem pagar a FP/reformados/apoios sociais, ou bem pagar as empresas. Mas como em média um FP recebe o dobro de um privado, percebo a opção.


Porquê... porque se continua a inventar?!
Enfim...
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2065
Registado: 25/7/2007 15:52
Localização: Porto

por pvg80713 » 25/6/2013 18:25

Presa35 Escreveu:
pvg80713 Escreveu:
JMHP Escreveu:PSD é socialismo... Mas com outra tónica, de resto é igual ao PS.

Em Portugal não existem partidos de Direita.


se o PCP fosse governo e tivesse criado uma coisa chamada Contribuição Extraordinaria de Solidariedade, eu se calhar vinha para a rua mandar vir contra os gajos........

assim, como e calo...


Se o PCP fosse Governo, nem vinhas para a rua!




olha o Brasil......
 
Mensagens: 4191
Registado: 19/4/2005 11:11

por Presa36 » 25/6/2013 18:22

pvg80713 Escreveu:
JMHP Escreveu:PSD é socialismo... Mas com outra tónica, de resto é igual ao PS.

Em Portugal não existem partidos de Direita.


se o PCP fosse governo e tivesse criado uma coisa chamada Contribuição Extraordinaria de Solidariedade, eu se calhar vinha para a rua mandar vir contra os gajos........

assim, como e calo...


Se o PCP fosse Governo, nem vinhas para a rua!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1008
Registado: 5/11/2002 0:25
Localização: Ponte de Lima

por pvg80713 » 25/6/2013 17:54

JMHP Escreveu:PSD é socialismo... Mas com outra tónica, de resto é igual ao PS.

Em Portugal não existem partidos de Direita.


se o PCP fosse governo e tivesse criado uma coisa chamada Contribuição Extraordinaria de Solidariedade, eu se calhar vinha para a rua mandar vir contra os gajos........

assim, como e calo...
 
Mensagens: 4191
Registado: 19/4/2005 11:11

por STRESSZERO » 25/6/2013 17:41

Vitor Gaspar é o melhor ministro das finanças português de sempre, aliás o melhor ministro das finanças do mundo e de sempre. :roll:

Que génio!

Estátua para o homem já!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1228
Registado: 16/9/2011 9:25
Localização: 24

por TRSM86 » 25/6/2013 17:37

Página Inicial ⁄ Economia ⁄ Gaspar admite défice acima dos 10% no primeiro trimestre
Gaspar admite défice acima dos 10% no primeiro trimestre


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/gaspar-admite-d ... z2XFMWxATF
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
Mensagens: 2163
Registado: 29/11/2007 2:05
Localização: aqui

por PMACS » 25/6/2013 17:21

JMHP Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:E o psd cá é a imagem da direita também, em declínio, e isso é que nos interessa. Não foi por acaso que não falei na social democracia, porque de social democratas, esta gente não tem nada!


PSD é socialismo... Mas com outra tónica, de resto é igual ao PS.

Em Portugal não existem partidos de Direita.



:wink:
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/bysPResFr_o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1045
Registado: 30/9/2009 12:27
Localização: Savana Alentejana

por richardj » 25/6/2013 16:43

lá se limpou 1000 milhões de esqueletos swap que estavam nas empresas publicas a flutuar à anos à espera que alguém as pagasse. vamos lá ver qual é o buraco que se segue
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2866
Registado: 25/4/2011 22:36
Localização: Drama City

por ghorez » 25/6/2013 16:25

JMHP Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:E o psd cá é a imagem da direita também, em declínio, e isso é que nos interessa. Não foi por acaso que não falei na social democracia, porque de social democratas, esta gente não tem nada!


PSD é socialismo... Mas com outra tónica, de resto é igual ao PS.

Em Portugal não existem partidos de Direita.


Pensava q era só eu que pensava assim. Afinal há mais quem pense como eu... Cumprimentos JMHP. Temos de emigrar.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 606
Registado: 25/9/2012 10:49

por JMHP » 25/6/2013 15:07

tavaverquenao2 Escreveu:E o psd cá é a imagem da direita também, em declínio, e isso é que nos interessa. Não foi por acaso que não falei na social democracia, porque de social democratas, esta gente não tem nada!


PSD é socialismo... Mas com outra tónica, de resto é igual ao PS.

Em Portugal não existem partidos de Direita.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12

por tava3 » 25/6/2013 13:20

E o psd cá é a imagem da direita também, em declínio, e isso é que nos interessa. Não foi por acaso que não falei na social democracia, porque de social democratas, esta gente não tem nada!
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

por JMHP » 25/6/2013 11:58

ghorez Escreveu:Frases feitas e desviar a atenção do problema real de Portugal é que é o caminho. Avante Camarada.


Já sabíamos que a França era o maior dos PIGS. Agora começa a ser evidente que hexágono pedante pode ser a maior ameaça ao Euro. Nicolas Baverez, o Aron do nosso tempo, tem sido claro: a França é uma bomba ao retardador no interior da Zona Euro . Antes do advento de Hollande, o Obama branco, a situação económica já não era famosa. Na década 2000-2010, a percentagem francesa nas exportações da UE diminuiu bastante; em 2009, por exemplo, a Holanda exportou mais do que a França. Mas, claro, Hollande fez o favor de piorar o cenário: contratou 60 mil professores e reduziu (repito: reduziu) a idade de reforma dos 62 para os 60 anos. Como se este desprezo pela realidade financeira e demográfica não fosse suficiente, o Presidente francês aumentou impostos. Naturalmente, a absurda carga fiscal afugentou poupanças pantagruélicas (ex.: Depardieu e Johnny Depp) e, acima de tudo, colocou entraves suplementares ao já debilitado sector privado. Resultado final? A França de Hollande enfrenta uma recessão, uma subida do desemprego, um défice que dificilmente ficará abaixo dos 4% e, acima de tudo, um crescimento do nacionalismo anti-UE.

Hollande não é o único responsável. É só o último responsável, é só o último representante de uma linhagem presidencial que não quis ou não conseguiu reformar a nação irreformável. Qual é o maior bloqueio francês? O Estado gasta 56,6% do PIB - a maior percentagem da UE. Isto quer dizer que o funcionalismo público é um estado dentro do estado, um estado interior que até tem o poder para perverter a lógica democrática. Exemplos? Em 1995, Alain Juppé, primeiro-ministro conservador, tentou reformar o estado; na resposta, uma miríade de greves paralisou o país durante semanas e Juppé foi obrigado a recuar. Com 5 milhões de pessoas a trabalhar no sector público (cerca de um quinto da população activa), qualquer reforma do status quo atira logo milhares e milhares de pessoas para a rua, pessoas que, ora essa, querem continuar nos seus empregos protegidos e na sua reforma garantida aos 60 anos.

Em anos recentes, voltámos a ter exemplos deste irrealismo francês. Debaixo de ferro e fogo, Sarkozy conseguiu subiu a idade da reforma de 60 para os 62 anos. Apesar da subida, os franceses continuavam a ter a idade mínima de reforma mais baixa da Europa, mas, ora essa, Hollande repôs a idade da reforma nos 60 anos. Fazer isto no actual contexto é um absurdo, está para lá de qualquer tipo de racionalidade. É a denegação em estado puro. E é este estado mental que leva Nicolas Baverez a dizer que a França está mais próxima da Grécia do que da Alemanha. Os números, aliás, estão com Baverez: em 2010, o défice francês não andou longe do défice grego; em 2010, a dívida francesa estava nos 84%, agora está nos 90% e prepara-se para atingir os 94% em 2014; o crescimento do PIB não acompanha o endividamento (-0,1%, -3,1%, 1,7% e 1,7% nos últimos anos); o desemprego continua a aumentar. Neste cenário depressivo, o crescimento do nacionalismo anti-UE da Frente Popular é um perigo de morte. E se o Euro morrer em Paris?

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/e-se-o-euro-mor ... z2XDuFywKP


Ainda ontem pensei na França e no perigo que esta representa para o Euro.

A Extrema-Direita está a caminho de se tornar no maior partido de França na eleições de 2014... Isto no país que é considerado o centro do socialismo europeu. O que sinceramente não surpreende-me de todo dado que considero que o socialismo está em queda. Hollande é o exemplo e o espelho da realidade da família socialista.

Extrema-direita põe França à beira de crise de nervos

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/extrema-direita ... z2XDz2uM8B
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12

por ghorez » 25/6/2013 11:39

MiamiBlueHeart Escreveu:
ghorez Escreveu:Ó bem pagar a FP/reformados/apoios sociais, ou bem pagar as empresas. Mas como em média um FP recebe o dobro de um privado, percebo a opção.


Uma mentira apesar de ser repetida mil vezes, não passa a ser verdade.


Frases feitas e desviar a atenção do problema real de Portugal é que é o caminho. Avante Camarada.



Já sabíamos que a França era o maior dos PIGS. Agora começa a ser evidente que hexágono pedante pode ser a maior ameaça ao Euro. Nicolas Baverez, o Aron do nosso tempo, tem sido claro: a França é uma bomba ao retardador no interior da Zona Euro . Antes do advento de Hollande, o Obama branco, a situação económica já não era famosa. Na década 2000-2010, a percentagem francesa nas exportações da UE diminuiu bastante; em 2009, por exemplo, a Holanda exportou mais do que a França. Mas, claro, Hollande fez o favor de piorar o cenário: contratou 60 mil professores e reduziu (repito: reduziu) a idade de reforma dos 62 para os 60 anos. Como se este desprezo pela realidade financeira e demográfica não fosse suficiente, o Presidente francês aumentou impostos. Naturalmente, a absurda carga fiscal afugentou poupanças pantagruélicas (ex.: Depardieu e Johnny Depp) e, acima de tudo, colocou entraves suplementares ao já debilitado sector privado. Resultado final? A França de Hollande enfrenta uma recessão, uma subida do desemprego, um défice que dificilmente ficará abaixo dos 4% e, acima de tudo, um crescimento do nacionalismo anti-UE.

Hollande não é o único responsável. É só o último responsável, é só o último representante de uma linhagem presidencial que não quis ou não conseguiu reformar a nação irreformável. Qual é o maior bloqueio francês? O Estado gasta 56,6% do PIB - a maior percentagem da UE. Isto quer dizer que o funcionalismo público é um estado dentro do estado, um estado interior que até tem o poder para perverter a lógica democrática. Exemplos? Em 1995, Alain Juppé, primeiro-ministro conservador, tentou reformar o estado; na resposta, uma miríade de greves paralisou o país durante semanas e Juppé foi obrigado a recuar. Com 5 milhões de pessoas a trabalhar no sector público (cerca de um quinto da população activa), qualquer reforma do status quo atira logo milhares e milhares de pessoas para a rua, pessoas que, ora essa, querem continuar nos seus empregos protegidos e na sua reforma garantida aos 60 anos.

Em anos recentes, voltámos a ter exemplos deste irrealismo francês. Debaixo de ferro e fogo, Sarkozy conseguiu subiu a idade da reforma de 60 para os 62 anos. Apesar da subida, os franceses continuavam a ter a idade mínima de reforma mais baixa da Europa, mas, ora essa, Hollande repôs a idade da reforma nos 60 anos. Fazer isto no actual contexto é um absurdo, está para lá de qualquer tipo de racionalidade. É a denegação em estado puro. E é este estado mental que leva Nicolas Baverez a dizer que a França está mais próxima da Grécia do que da Alemanha. Os números, aliás, estão com Baverez: em 2010, o défice francês não andou longe do défice grego; em 2010, a dívida francesa estava nos 84%, agora está nos 90% e prepara-se para atingir os 94% em 2014; o crescimento do PIB não acompanha o endividamento (-0,1%, -3,1%, 1,7% e 1,7% nos últimos anos); o desemprego continua a aumentar. Neste cenário depressivo, o crescimento do nacionalismo anti-UE da Frente Popular é um perigo de morte. E se o Euro morrer em Paris?



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/e-se-o-euro-mor ... z2XDuFywKP
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 606
Registado: 25/9/2012 10:49

por MiamiBlue » 25/6/2013 10:02

ghorez Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Aqui está o resultado da fantástica gestão do atual Governo.

Especialmente este é o resultado da cegueira do Governo, e especialmente de Vitor Gaspar, à falta de crédito que assolou (e ainda assola parcialmente)a economia demasiado tempo.

E do desprezo que foi dado á procura interna.

O conceito da "austeridade excessiva" que muitos gozavam, diziam que não existia, pois bem , os resultados estão á vista


Ó bem pagar a FP/reformados/apoios sociais, ou bem pagar as empresas. Mas como em média um FP recebe o dobro de um privado, percebo a opção.


Uma mentira apesar de ser repetida mil vezes, não passa a ser verdade.
 
Mensagens: 1399
Registado: 17/10/2010 19:32
Localização: 14

por ghorez » 25/6/2013 9:46

MiamiBlueHeart Escreveu:Aqui está o resultado da fantástica gestão do atual Governo.

Especialmente este é o resultado da cegueira do Governo, e especialmente de Vitor Gaspar, à falta de crédito que assolou (e ainda assola parcialmente)a economia demasiado tempo.

E do desprezo que foi dado á procura interna.

O conceito da "austeridade excessiva" que muitos gozavam, diziam que não existia, pois bem , os resultados estão á vista


Ó bem pagar a FP/reformados/apoios sociais, ou bem pagar as empresas. Mas como em média um FP recebe o dobro de um privado, percebo a opção.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 606
Registado: 25/9/2012 10:49

por MiamiBlue » 24/6/2013 21:38

Quase metade das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas dizem estar em risco de fechar portas e 82% referem que sofrem de problemas de liquidez devido ao atraso no pagamento dos seus clientes.
Mais do que a falta de acesso ao crédito, o não cumprimento de prazos por parte do Estado, empresas e consumidores é hoje o maior problema das PME e está provocar danos crescentes como quebra de lucros, menores vendas e aumento do malparado junto da banca. Em Maio, 30% das PME nacionais tinham créditos em incumprimento com a banca, um máximo histórico.

Segundo um estudo da Intrum Justitia, empresa líder na Europa na gestão de créditos e cobranças, 45% das PME em Portugal dizem que o atraso no pagamento dos seus clientes está a ameaçar a sua sobrevivência. Esta percentagem tem aumentado nos últimos anos. Em 2012, 40% das PME referiram que estavam em risco de fechar portas e, em 2011, apenas 35%. No estudo participaram 29 países europeus, mais a Rússia e Turquia

O atraso ou mesmo o não pagamento por parte do Estado, outras empresas e consumidores, a sua ‘rede’ de clientes, é a principal ameaça a um sector que agrega mais de 95% do tecido empresarial português, acima da falta de concessão de crédito por parte da banca.

As PME nacionais são também as segundas mais afectadas em toda a Europa por problemas de tesouraria devido ao atraso dos clientes, um problema que atinge 82% das companhias. Pior, só a Grécia, onde 96% das PME dizem sofrer do mesmo. A recessão da economia, a falta de crédito, a quebra nas vendas está a criar uma espiral de dificuldades que ainda não dá sinais de abrandamento. De acordo com o estudo, 85% das empresas portuguesas salientam que o risco dos seus devedores vai aumentar no futuro, sendo esperados novos atrasos e falências.

Estado de emergência

Portugal detém hoje o terceiro risco mais elevado da Europa em termos de pagamento de clientes às PME com uma pontuação de 190 pontos numa escala de 100 a 200 pontos, segundo os critérios da Intrum Justitia. Acima de 170 pontos, o nível de risco é considerado de emergência. Neste clube do risco, Portugal só está melhor que a Grécia e a Croácia. O país fica assim atrás de estados como a Bulgária, Turquia ou Roménia.

Os números do relatório provam ainda que em Portugal se continua a pagar mal e tardiamente, o que cria uma cadeia de incumprimentos ao longo de toda a economia. Por exemplo, o Estado demora 133 dias a pagar sendo o pior pagador entre os clientes das PME. As empresas saldam as suas dívidas em 85 dias e os consumidores em 60 dias.

Estes valores contrastam com o verificado no resto da Europa. Se em Portugal, a administração pública demora mais de quatro meses a pagar, na Europa, este processo leva menos de metade do tempo (60 dias). O estado irlandês, um dos resgatados pela troika, demora 41 dias e o turco pouco mais de 70. Esta tendência é semelhante no perfil de pagamento dos clientes particulares e dos empresariais. Por norma, os consumidores levam metade do tempo do Estado a pagar às empresas, revela o estudo.

Pessimistas com a banca

As PME portuguesas estão também cada vez mais pessimistas face ao Estado e à banca. 85% adiantaram que o Governo não está a fazer tudo para protegê-las contra os atrasos nos pagamentos e 86% estão pessimistas quanto à mudança de atitude da banca, nomeadamente na concessão de crédito ou alívio das condições de empréstimos. Hoje, o Estado português deve mais de 3 mil milhões de euros às empresas.

O relatório revela ainda que quando as PME nacionais estão ‘apertadas’ de dinheiro, optam primeiro por saldar as dívidas às empresas de utilities (água, gás e electricidade) e depois à administração pública (impostos, taxas e contribuições) apesar de este último ser o seu pior cliente em termos de prazos. Na escala de prioridade seguem-se o fornecedor mais antigo e depois o nacional. Os últimos a receber são os fornecedores que pressionam mais e logo a seguir os estrangeiros.

luis.goncalves@sol.pt

Tags: Estado, Economia, PME


Aqui está o resultado da fantástica gestão do atual Governo.

Especialmente este é o resultado da cegueira do Governo, e especialmente de Vitor Gaspar, à falta de crédito que assolou (e ainda assola parcialmente)a economia demasiado tempo.

E do desprezo que foi dado á procura interna.

O conceito da "austeridade excessiva" que muitos gozavam, diziam que não existia, pois bem , os resultados estão á vista
 
Mensagens: 1399
Registado: 17/10/2010 19:32
Localização: 14

por MiamiBlue » 24/6/2013 20:12

Como sempre se disse, ao contrário de alguns, infelizmente os juros dependem muito pouco de Portugal:

“Yields” da dívida pública portuguesa acentuaram as subidas da manhã e tocaram já em novos máximos desde Janeiro, numa sessão marcada pela saída em força dos investidores do mercado de obrigações a nível global.
Os juros da dívida portuguesa estão esta segunda-feira em forte alta, em linha com o comportamento das obrigações europeias e de outros países, com os investidores a continuarem a reduzir a exposição aos activos de dívida devido aos receios que a Reserva Federal diminua a compra de obrigações.

A “yield” das Obrigações do Tesouro a 10 anos avança 32 pontos base para 6,74%, o valor mais elevado desde o início de Janeiro, quando há poucos meses esteve perto de quebrar em baixa a barreira dos 5%. No espaço de três sessões a “yield” subiu perto de 70 pontos base.


A conversa do "bom aluno" é/foi uma treta de todo o tamanho que muitos andaram usar como trunfo.
 
Mensagens: 1399
Registado: 17/10/2010 19:32
Localização: 14

por mais_um » 24/6/2013 14:56

Estes socialistas nunca me enganaram..... :lol: :lol:

Patrões contra "insistir numa receita que não é solução"

As confederações patronais uniram-se num apelo ao Governo para dar "um novo rumo para Portugal"

O compromisso foi assinado pela confederação dos agricultores (CAP), do comércio e serviços (CCP), do turismo (CTP) e pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

"De uma vez por todas há que ter a coragem de o assumir e a ousadia de não insistir numa receita que não é uma solução para Portugal e cuja continuidade nos pode levar para um caminho sem retorno. É preciso coragem e humildade para reconhecer que precisamos de alterar o rumo", referiram os signatários deste compromisso hoje apresentado em conferência de imprensa, em Lisboa.

De acordo com o presidente da CIP, António Saraiva, esta iniciativa surgiu, nomeadamente, porque as confederações patronais consideram que o Governo está "a usar mal" uma boa ferramenta que é a Concertação Social.

Entre as medidas que consideram urgentes que Portugal venha a adoptar, as quatro confederações patronais referem a necessidade de um "alívio fiscal" que será "determinante para a retoma do investimento das empresas, para a recuperação do emprego e do consumo das famílias".

O "assim que for possível" do Governo, relativamente a uma reestruturação do IRC, segundo o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, "não é suficiente".

"Queremos propostas mais concretas e datadas", sublinhou.

A este propósito, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, lembrou que a promessa de reestruturação do IRC é importante, mas não terá efeito imediato na situação do poder de compra das famílias.

"É preciso olhar com mais atenção para o IRS e também para o IVA, todas estas matérias têm que estar em cima da mesa, a par do IRC", disse.

A CAP, a CCP, a CIP e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) pretendem assim, em linhas gerais, que sejam concretizadas as linhas gerais do "Acordo para o Crescimento, Competitividade e Emprego", subscrito em Janeiro do ano passado.

"Estamos unidos em torno das medidas que sejam capazes de recuperar os postos de trabalho, que estão a deixar perto de um quarto de população activa no desemprego. Estamos unidos na ambição de travar a contracção do investimento e na tarefa de tirar da letargia a nossa economia ", referem.

http://economico.sapo.pt/noticias/patro ... 71952.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por pvg80713 » 24/6/2013 9:27

não percebo nada disto...

medidas a torto e a direito, um dia sobe-se a idade de reforma uma ano, hoje volta a haver pré-reformas aos 55...

assim... é muito confuso.
 
Mensagens: 4191
Registado: 19/4/2005 11:11

Muitos funcionários públicos???

por Amlo008 » 24/6/2013 9:27

Na verdade quase todos os desempregados são funcionários públicos, uma vez que é o estado que lhes paga o fundo de desemprego, e têm de estar disponíveis para desempenhar funções em qualquer instituição do estado para o qual sejam chamados.
Estes "funcionários públicos" é que têm de ser reduzidos. A zero, se fosse possível.
Quantos milhões se pouparia (por mês) só em subsídios?
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9
Registado: 12/6/2008 14:16
Localização: 12

por ghorez » 24/6/2013 8:08

keijas Escreveu:é que o mais recente exemplo (filas monstruosas) nas repartições de finanças e antes dos anunciados cortes, dão uma ideia do que por aí pode vir


Prefiro filas monstruosas que desemprego monstruoso. (1 milhão desempregados...garanto-te que quase nenhum é FP..)

Queres um estudo para reduzir fortemente a intervenção do estado na economia? Aqui vai:

"40 anos défices + 130% dívida pública"

Podes citar.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 606
Registado: 25/9/2012 10:49

por keijas » 24/6/2013 0:52

ppbogos Escreveu:
ppbogos Escreveu:
Prova provada que o Estado deve ser reduzido ao mínimo dos mínimos. É que sendo estes assuntos do âmbito publico, continua o sorvedouro aos contribuintes através dos seus impostos.



Cumprimentos




sobre essa frase que acima realço a "bold" e que os políticos rotulados de centro direita mais vêm debitando nos últimos tempos e que por vezes encontra simpatia nalguns sectores, apetece-me fazer uma pergunta;


-qual o nº de funcionários públicos que deviam existir?


já agora...para fortalecer esses comentários... há algum estudo que possa esclarecer por sector o número mínimo aconselhável de funcionários para manter os serviços em funcionamento(?)


é que o mais recente exemplo (filas monstruosas) nas repartições de finanças e antes dos anunciados cortes, dão uma ideia do que por aí pode vir
malukices nos mercados ........ aqui »»»
http://www.malukosnabolsa.blogspot.com.
 
Mensagens: 905
Registado: 17/5/2008 19:41
Localização: ourem

How democracy works

por sergix » 23/6/2013 13:59

How democracy works
Published on October 31st, 2010
Posted by Jacob in Personal


In this post I’m not going to use political euphemisms. I am going to name people or groups of people according to their function rather than what the name implies. My goal is not to join any particular group as much as it is to remain independent and unaffected by this game.

There are four groups of people in a democracy: The political class, the underclass, the middle class, and the upper class.

(There’s also a military class, unless you live in a really unstable country, this class is mostly dormant.)

Here’s how it works.

Due to the democratic nature of the world (people can vote or take up arms) it is in the best interest of the politicians to transfer money from the middle class to the underclass to such an extent that the underclass has no interest/incentives in leaving (on average) due to the gap between being government-supported and self-supported. This keeps the political class in power.

[This interest can either be rationalized self-interest or it can simply be tradition. For instance, a few people possess sufficient agency and volition to change their class. Most people just do what everybody else does: The middle class get good grades, go to college, get a degree and a career, etc. The underclass get poor grades, get a sequence of jobs interspersed with government assistance, etc. The upper class get networked into their positions of power through the old-boys and expensive-school networks. And so on.]

On a side note, the upper class has a similar arrangement of wealth transfer from the middle class; here in terms of government projects (bridges, fighter planes, TARP, etc.). Government money never goes to middle class (except the stimulus change a couple of years ago). Instead it goes to projects that the middle class can not directly participate in due to lack of organization. (The upper class is organized in corporations.)

What does the middle class get out of this? One word: stability! Yet they pay a huge sum for it, and lately it’s been questionable just how much stability they really got.

You find this in all democracies, but it is typically masked by superficial ideological arguments of party A against party B or country A’s methods are better than country B. The confrontational view is easier to understand and easier to get excited about come election time.

However, if you go with the ecosystem understanding or the four-kingdom understanding, it is a lot easier to see the context of how everything works and how political parties and countries are more similar than they’re different.

http://earlyretirementextreme.com/how-d ... works.html
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 438
Registado: 4/1/2008 2:33

por Figueiraa1 » 22/6/2013 15:48

mfsr1980 Escreveu:Caros,
Esta situação delicada que o PS nos deixou devia ter como consequência imediata não permitir o acesso a dinheiros públicos por parte daquele partido. Sempre que o PS formasse governo a pasta das finanças ficaria ao cuidado de uma entidade designada pela comissão Europeia!
Quanto aos subsídios de férias deviam ser dados só depois da reformas do sector público estarem feitas.
Abraço mfsr1980


Fartei-me de rir com isto :mrgreen:
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1252
Registado: 26/3/2011 9:55

por bogos » 21/6/2013 13:36

ppbogos Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Bem, pelos vistos não falta dinheiro:

"O IGCP pagará ao segundo outorgante [StormHarbour] a quantia de 497 mil euros, valor ao qual acresce IVA à taxa legal em vigor, não havendo lugar a adiamentos no âmbito do contrato", lê-se num dos documentos. "A extrema urgência" ou "a urgência imperiosa" na contratação de um consultor financeiro especializado em operações de derivados complexos determinou que o contrato fosse adjudicado por ajuste direto, "o procedimento de contratação mais célere".
O ajuste direto ocorreu depois de os serviços jurídicos do IGCP terem sustentado o recurso a este tipo de procedimento e da audição das empresas Moelis&Company e StormHarbour, que acabou por ser contratada após ter apresentado o valor mais baixo.


E por ajuste directo!!!

Para alguns existe sempre dinheiro..


Prova provada que o Estado deve ser reduzido ao mínimo dos mínimos. É que sendo estes assuntos do âmbito publico, continua o sorvedouro aos contribuintes através dos seus impostos.

Este governo é tão social democrata como os anteriores socialistas.

Todos os partidos em Portugal apelam ao sector público, não vivem sem ele, dependem dele, parasitam nele.

E o contribuinte tem que levar com o sistema deles, para eles, ao serviço deles. Mas a malta gosta, aliás como se pode aferir aqui em 95% dos participantes neste forum.

Aconselho uma leitura interessante sobre um livro dos anos 40. [u]Caminho para a servidão de F.V.Hayek.
Vale a pena ler pelo menos para abrir mentes mais "padronizadas".

Cumprimentos
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2887
Registado: 29/12/2005 16:34
Localização: Porto

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: bigest, Google [Bot], MP65, Shimazaki_2 e 139 visitantes