Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
mfsr1980 Escreveu:Caro mais um,
Os juros têm estado continuamente a baixar e não baixam mais porque temos a esquerda delirante e alguns dissidentes de outros partidos a querer mandar o País para o "charco".
Abraço mfsr1980
É isso e couves....qual é o indicador macroeconómico que está melhor agora do que estava em Marco de 2011?
Os juros no mercado secundário estão mais baixos porque há a convicção que o BCE e a UE não vão deixar cair Portugal, não porque estejamos melhor agora do que estávamos em Março de 2011.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Caro mais um,
Os juros têm estado continuamente a baixar e não baixam mais porque temos a esquerda delirante e alguns dissidentes de outros partidos a querer mandar o País para o "charco".
Abraço mfsr1980
EDIT: Não quer dizer que não haja muita coisa errada e muita outra por fazer.
Estamos no principio de uma longa caminhada!
Os juros têm estado continuamente a baixar e não baixam mais porque temos a esquerda delirante e alguns dissidentes de outros partidos a querer mandar o País para o "charco".
Abraço mfsr1980
EDIT: Não quer dizer que não haja muita coisa errada e muita outra por fazer.
Estamos no principio de uma longa caminhada!
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mfsr1980 Escreveu:Rantamplan Escreveu:JMHP Escreveu:Essa novela dos PEC's enfim..... Só mesmo para entreter pacóvios.
Fosse o PEC IV em frente, em que PEC já íamos hoje?!... XX, XXI?!
Os PEC's eram e seriam as avaliações de hoje que os nossos credores nos impõem, ou seja a Troika.
Eu, como sou pacóvio, entretenho-me com isto!
1) O MoU serviu de arma de assalto ao poder por parte do PSD e CDS?
Sim. E foi o único objetivo tirar o "Socras" da cadeira.
2) A aplicação do MoU era inevitável?
Não, foi precipitada pela ânsia de poder de Passos Coelho & Cia, com o empurrão providencial do parolo de Boliqueime.
3) O MoU corresponde à matriz ideológica do PSD e CDS?
Não, apenas de fações marginais dentro dos 2 partidos. Daí as consequências de desestruturação partidárias dentro do PSD e CDS quando Passos vem assumir que o programa de governo corresponde ao clausulado do MoU.
4) Era preferível a manutenção dos PEC's à assinatura do MoU?
Sim. O MoU só serviu para tornar rígidas um conjunto de metas que se sabiam à partida ter um efeito devastador na estrutura económica e social de Portugal. Tanto é assim que o BCE, a comissão europeia e a própria Alemanha tentaram sempre travar a aplicação a Portugal do mesmo modelo que foi aplicado na Grécia e na Irlanda.
Os PEC's traziam a garnde vantagem de se garantir um continuum de financiamento a Portugal, com o amparo das instituições Europeias e sem a necessidade formal de destruir a estrutura economica e social do país.
Caro Ratampum,
Tu ou és mal-formado ou ingénuo ou ignorante!
O (des)governo de Sócrates estava condenado muito antes do PECIV porque já ninguém lhe emprestava dinheiro.
Os juros estavam altíssimos e aquela abécula do Sócrates foi ainda cometer a asneira de nacionalizar o BPN sabe-se lá porque razão.
Abraço mfsr1980
Claro que dá jeito ignorar o facto de os juros no mercado secundário terem atingido o pico em 2012 já com este governo, quase um ano após o Sócrates ter saído do governo..... detalhes.....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Estamos numa aspiral recessiva com a receita fiscal a cair de forma brutal.Como é que esta austeridade cega pode resolver o quer que seja? Não está visto que não resulta? É preciso o quê para pararem com esta política destrutiva que no vai levar ao charco? Ninguém acredita que isto vá resultar nem quem receitou esta barbaridade. Enfim, o PPC e o VG vão conseguir nos empobrecer de vez!
Já agora eu pergunto aos defensores desta loucura o que é que vai nos acontecer continuando neste rumo?
Já agora eu pergunto aos defensores desta loucura o que é que vai nos acontecer continuando neste rumo?
Rantamplan Escreveu:JMHP Escreveu:Essa novela dos PEC's enfim..... Só mesmo para entreter pacóvios.
Fosse o PEC IV em frente, em que PEC já íamos hoje?!... XX, XXI?!
Os PEC's eram e seriam as avaliações de hoje que os nossos credores nos impõem, ou seja a Troika.
Eu, como sou pacóvio, entretenho-me com isto!
1) O MoU serviu de arma de assalto ao poder por parte do PSD e CDS?
Sim. E foi o único objetivo tirar o "Socras" da cadeira.
2) A aplicação do MoU era inevitável?
Não, foi precipitada pela ânsia de poder de Passos Coelho & Cia, com o empurrão providencial do parolo de Boliqueime.
3) O MoU corresponde à matriz ideológica do PSD e CDS?
Não, apenas de fações marginais dentro dos 2 partidos. Daí as consequências de desestruturação partidárias dentro do PSD e CDS quando Passos vem assumir que o programa de governo corresponde ao clausulado do MoU.
4) Era preferível a manutenção dos PEC's à assinatura do MoU?
Sim. O MoU só serviu para tornar rígidas um conjunto de metas que se sabiam à partida ter um efeito devastador na estrutura económica e social de Portugal. Tanto é assim que o BCE, a comissão europeia e a própria Alemanha tentaram sempre travar a aplicação a Portugal do mesmo modelo que foi aplicado na Grécia e na Irlanda.
Os PEC's traziam a garnde vantagem de se garantir um continuum de financiamento a Portugal, com o amparo das instituições Europeias e sem a necessidade formal de destruir a estrutura economica e social do país.
Exatamente!
Eu também fui dos que achou que Passos Coelho tinha tido o mérito de ter mandado embora um aldrabão que levou o país ao sítio a que chegámos em 2011! Mas, tendo em conta tudo o que temos visto deste governo, das mentiras aos falhanços na correção dos desequilibrios, não posso deixar de concordar que seria preferível seguir o caminho dos PEC's que eram apoiados pela UE. Também a Espanha e a Itália estiveram à beira de pedir ajuda e acabaram por não o fazer, nada me garante que com Portugal não teria acontecido algo do género!
Seja como for, parece-me certo que nada nos garante que teria sido pior a manutençaõ do governo anterior, e não tenho dúvidas que o PSD esteve-se nas tintas para o país e preferiu precipitar o pedido de ajuda externa... isso percebi eu desde o início, só que pensei que iriam fazer diferente, fazer melhor, afinal estão a fazer igual, duvido muito que melhor!
Conclusão, tão cedo não voto em nenhuns destes, nem PS, nem PSD, nem CDS...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Rantamplan Escreveu:JMHP Escreveu:Essa novela dos PEC's enfim..... Só mesmo para entreter pacóvios.
Fosse o PEC IV em frente, em que PEC já íamos hoje?!... XX, XXI?!
Os PEC's eram e seriam as avaliações de hoje que os nossos credores nos impõem, ou seja a Troika.
Eu, como sou pacóvio, entretenho-me com isto!
1) O MoU serviu de arma de assalto ao poder por parte do PSD e CDS?
Sim. E foi o único objetivo tirar o "Socras" da cadeira.
2) A aplicação do MoU era inevitável?
Não, foi precipitada pela ânsia de poder de Passos Coelho & Cia, com o empurrão providencial do parolo de Boliqueime.
3) O MoU corresponde à matriz ideológica do PSD e CDS?
Não, apenas de fações marginais dentro dos 2 partidos. Daí as consequências de desestruturação partidárias dentro do PSD e CDS quando Passos vem assumir que o programa de governo corresponde ao clausulado do MoU.
4) Era preferível a manutenção dos PEC's à assinatura do MoU?
Sim. O MoU só serviu para tornar rígidas um conjunto de metas que se sabiam à partida ter um efeito devastador na estrutura económica e social de Portugal. Tanto é assim que o BCE, a comissão europeia e a própria Alemanha tentaram sempre travar a aplicação a Portugal do mesmo modelo que foi aplicado na Grécia e na Irlanda.
Os PEC's traziam a garnde vantagem de se garantir um continuum de financiamento a Portugal, com o amparo das instituições Europeias e sem a necessidade formal de destruir a estrutura economica e social do país.
depois de lêr o que o ilustre escreveu apetecia-me escrever algo,mas é o próprio senhor a dizer que é pacóvio... e rantamplan... tá tudo dito

Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Rantamplan Escreveu:JMHP Escreveu:Essa novela dos PEC's enfim..... Só mesmo para entreter pacóvios.
Fosse o PEC IV em frente, em que PEC já íamos hoje?!... XX, XXI?!
Os PEC's eram e seriam as avaliações de hoje que os nossos credores nos impõem, ou seja a Troika.
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1) O MoU serviu de arma de assalto ao poder por parte do PSD e CDS?
Sim. E foi o único objetivo tirar o "Socras" da cadeira.
2) A aplicação do MoU era inevitável?
Não, foi precipitada pela ânsia de poder de Passos Coelho & Cia, com o empurrão providencial do parolo de Boliqueime.
3) O MoU corresponde à matriz ideológica do PSD e CDS?
Não, apenas de fações marginais dentro dos 2 partidos. Daí as consequências de desestruturação partidárias dentro do PSD e CDS quando Passos vem assumir que o programa de governo corresponde ao clausulado do MoU.
4) Era preferível a manutenção dos PEC's à assinatura do MoU?
Sim. O MoU só serviu para tornar rígidas um conjunto de metas que se sabiam à partida ter um efeito devastador na estrutura económica e social de Portugal. Tanto é assim que o BCE, a comissão europeia e a própria Alemanha tentaram sempre travar a aplicação a Portugal do mesmo modelo que foi aplicado na Grécia e na Irlanda.
Os PEC's traziam a garnde vantagem de se garantir um continuum de financiamento a Portugal, com o amparo das instituições Europeias e sem a necessidade formal de destruir a estrutura economica e social do país.
Caro Ratampum,
Tu ou és mal-formado ou ingénuo ou ignorante!
O (des)governo de Sócrates estava condenado muito antes do PECIV porque já ninguém lhe emprestava dinheiro.
Os juros estavam altíssimos e aquela abécula do Sócrates foi ainda cometer a asneira de nacionalizar o BPN sabe-se lá porque razão.
Abraço mfsr1980
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JMHP Escreveu:Essa novela dos PEC's enfim..... Só mesmo para entreter pacóvios.
Fosse o PEC IV em frente, em que PEC já íamos hoje?!... XX, XXI?!
Os PEC's eram e seriam as avaliações de hoje que os nossos credores nos impõem, ou seja a Troika.
Eu, como sou pacóvio, entretenho-me com isto!
1) O MoU serviu de arma de assalto ao poder por parte do PSD e CDS?
Sim. E foi o único objetivo tirar o "Socras" da cadeira.
2) A aplicação do MoU era inevitável?
Não, foi precipitada pela ânsia de poder de Passos Coelho & Cia, com o empurrão providencial do parolo de Boliqueime.
3) O MoU corresponde à matriz ideológica do PSD e CDS?
Não, apenas de fações marginais dentro dos 2 partidos. Daí as consequências de desestruturação partidárias dentro do PSD e CDS quando Passos vem assumir que o programa de governo corresponde ao clausulado do MoU.
4) Era preferível a manutenção dos PEC's à assinatura do MoU?
Sim. O MoU só serviu para tornar rígidas um conjunto de metas que se sabiam à partida ter um efeito devastador na estrutura económica e social de Portugal. Tanto é assim que o BCE, a comissão europeia e a própria Alemanha tentaram sempre travar a aplicação a Portugal do mesmo modelo que foi aplicado na Grécia e na Irlanda.
Os PEC's traziam a garnde vantagem de se garantir um continuum de financiamento a Portugal, com o amparo das instituições Europeias e sem a necessidade formal de destruir a estrutura economica e social do país.
"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar", Antonio Machado
As associado as partidarites há sempre sectarismo e em alguns casos juntam-se tendências totalitárias de combate a liberdade económica , foi e é o grande drama de Portugal .
Esta doença nao tem cura e acompanha o doente mesmo fora do seu pais ,ontem estando fora de Portugal , na radio começo a ouvir , pelo sotaque dá para ver que é português , sobre uma norma nesse pais que seria anticonstitucional, o locutor bem o mandava repetir , pois nao conseguia perceber .... ele afirma que em Portugal seria ..
A nossa constituição começa a ser famosa pelos piores motivos .
Esta doença nao tem cura e acompanha o doente mesmo fora do seu pais ,ontem estando fora de Portugal , na radio começo a ouvir , pelo sotaque dá para ver que é português , sobre uma norma nesse pais que seria anticonstitucional, o locutor bem o mandava repetir , pois nao conseguia perceber .... ele afirma que em Portugal seria ..
A nossa constituição começa a ser famosa pelos piores motivos .
tavaverquenao2 Escreveu:Eu assumo que sim, contrariamente ao futebol que tanto gostam de comparar, isto mexe com a vida das pessoas.
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tavaverquenao2 Escreveu:Eu assumo que sim, contrariamente ao futebol que tanto gostam de comparar, isto mexe com a vida das pessoas.
podias se calhar usar uma abordagem diferente da que os lideres da oposição tem usado.
No lugar de palavras vazias, sem qualquer acrescento de útil e por vezes a roçar a ignorância total, podias acrescentar novas ideias e dizer o que fazias de diferente. Preferencialmente para melhor para o nosso país, porque independetemente da austeridade ser a sova que é, as alternativas da oposição ou são idilicas ou doentias.
Chegar aqui a mandar o postas de pescadas sem de benéfico a acrecentar é propaganda politica ao nível dos melhores neandertais que há na nossa politica.
Já ontem chegaste aqui a mandar logo dicas sobre a ferro via da trafaria sobre ser mt cara, sem saberes que mais da maioria do trajecto da via será feito devido a condicionantes urbanas ou em viaduto ou em túnel, o que naturalmente encarece a obra.
Negociar contra a tendência, é como mijar contra o vento.
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tavaverquenao2 Escreveu:Eu sei que custa ouvir a verdade.![]()
Entretanto mais um pico no desemprego.
Gostaram do suposto senil ontem?Como já tinha dito, o homem mesmo a babar-se faz mais do que o inútil que está em belém.
A mim só me parece que talvez sofras um bocado de partidite.
Negociar contra a tendência, é como mijar contra o vento.
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O apelo que não se ouve: baixem os impostos!
Entre os muitos apelos, uns patéticos outros não, que por aí se ouvem, raro é dar com alguém que quer uma coisa tão simples como esta: que o Estado deixe de sufocar os cidadãos através de impostos. Eu percebo porquê. Num país onde tanta gente vive encostada ao que o Estado dá, não convém a muita gente que o Estado deixe de sacar... aos outros.
Mas vamos direitos ao ponto: o Estado tem sido mais fiável do que as empresas e os cidadão? Até onde pode ir a comparação, não tem. Vejamos o caso da dívida, comparando os números de dezembro de 2008 com os de março de 2013. Os valores são em percentagem do PIB, segundo dados do BdP e do INE:
Dívida do Estado - passou de 71,7 para 127,3%
Dívida das micro empresas - de 45,3 para 45,2%
Dívida das pequenas empresas - de 31 para 28,5%
Dívida das médias empresas - de 28,7 para 29,8%
Dívida das grandes empresas - de 39,7 para 52,1
Dívida total do conjunto das empresas privadas - de 171,5 para 186,8%
Dívida das famílias - de 100,8 para 100,4%
Quer isto dizer que as famílias, apesar do aumento brutal da carga fiscal, do aumento do desemprego e de tudo o que se passou, fizeram o seu ajustamento. Não aumentaram a dívida (curiosamente aumentaram a poupança). Nas empresas há uma diferença entre as grandes e as pequenas, sendo que estas também não aumentaram a dívida, ao contrário das grandes, onde existem por vezes investimentos avultados que geram também lucros avultados e algum emprego.
Mas no Estado esse aumento foi de - pasme-se! - 56 pontos. Ou seja, é o Estado que não consegue ajustar-se e persiste no caminho de mais e mais dívida. Bem sei que tem de pagar mais subsídios de desemprego e mais prestações sociais, mas o número não deixa de ser impressionante, sobretudo se tivermos em conta que muita dívida contraída hoje se destina a pagar juros de dívida já realizada.
E aqui fica a prova como a única política de desenvolvimento e de fomento que o Estado pode e deve ter é baixar os impostos, além de rebentar com essa maldita burocracia onde gasta e nos faz gastar dinheiro. E beneficiar fiscalmente quem crie emprego, para combater a pornográfica taxa de desemprego com que vivemos.
Ao contrário da cacofonia que por aí se ouve, a melhor política do Estado é não atrapalhar. Gostava que alguém, na política, o dissesse claramente, mas, infelizmente, preferem discutir teoria geral.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-apelo-que-nao ... z2UrcuSd2l
Entre os muitos apelos, uns patéticos outros não, que por aí se ouvem, raro é dar com alguém que quer uma coisa tão simples como esta: que o Estado deixe de sufocar os cidadãos através de impostos. Eu percebo porquê. Num país onde tanta gente vive encostada ao que o Estado dá, não convém a muita gente que o Estado deixe de sacar... aos outros.
Mas vamos direitos ao ponto: o Estado tem sido mais fiável do que as empresas e os cidadão? Até onde pode ir a comparação, não tem. Vejamos o caso da dívida, comparando os números de dezembro de 2008 com os de março de 2013. Os valores são em percentagem do PIB, segundo dados do BdP e do INE:
Dívida do Estado - passou de 71,7 para 127,3%
Dívida das micro empresas - de 45,3 para 45,2%
Dívida das pequenas empresas - de 31 para 28,5%
Dívida das médias empresas - de 28,7 para 29,8%
Dívida das grandes empresas - de 39,7 para 52,1
Dívida total do conjunto das empresas privadas - de 171,5 para 186,8%
Dívida das famílias - de 100,8 para 100,4%
Quer isto dizer que as famílias, apesar do aumento brutal da carga fiscal, do aumento do desemprego e de tudo o que se passou, fizeram o seu ajustamento. Não aumentaram a dívida (curiosamente aumentaram a poupança). Nas empresas há uma diferença entre as grandes e as pequenas, sendo que estas também não aumentaram a dívida, ao contrário das grandes, onde existem por vezes investimentos avultados que geram também lucros avultados e algum emprego.
Mas no Estado esse aumento foi de - pasme-se! - 56 pontos. Ou seja, é o Estado que não consegue ajustar-se e persiste no caminho de mais e mais dívida. Bem sei que tem de pagar mais subsídios de desemprego e mais prestações sociais, mas o número não deixa de ser impressionante, sobretudo se tivermos em conta que muita dívida contraída hoje se destina a pagar juros de dívida já realizada.
E aqui fica a prova como a única política de desenvolvimento e de fomento que o Estado pode e deve ter é baixar os impostos, além de rebentar com essa maldita burocracia onde gasta e nos faz gastar dinheiro. E beneficiar fiscalmente quem crie emprego, para combater a pornográfica taxa de desemprego com que vivemos.
Ao contrário da cacofonia que por aí se ouve, a melhor política do Estado é não atrapalhar. Gostava que alguém, na política, o dissesse claramente, mas, infelizmente, preferem discutir teoria geral.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-apelo-que-nao ... z2UrcuSd2l
Em defesa de Lobo Xavier e Pacheco Pereira
Vítor Gaspar sentiu-se atingido por Lobo Xavier e Pacheco Pereira terem reconhecido, com honestidade, que a verdadeira razão que levou Portugal a ter de pedir ajuda externa foi o assalto ao poder lançado pela direita com a rejeição do PEC IV, que tinha recebido o apoio do BCE e dos nossos parceiros europeus.
A resposta de Gaspar insiste na falsificação da história.
O ministro das Finanças aproveitou a sua ida ao Parlamento para responder aos comentadores da direita na Quadratura do Círculo e contrapor que o Governo socialista devia ter pedido ajuda externa mais cedo. Acontece que a historieta de Vítor Gaspar não tem qualquer fundamento na verdade histórica: Lobo Xavier e Pacheco Pereira é que têm razão.
Em primeiro lugar, Gaspar passa ao lado do argumento principal de Lobo Xavier e Pacheco Pereira, que se refere à própria necessidade do pedido de ajuda: se havia uma garantia formal (escrita) de apoio do BCE e da Comissão Europeia ao PEC IV, a aprovação desse PEC podia ter evitado o pedido de ajuda externa, garantindo junto dos mercados financeiros uma protecção do BCE análoga à que é dada a outros países poupados a um resgate. Podemos todos especular sobre o que teria acontecido se essa solução tivesse sido adoptada, o que não podemos é adulterar a história: a alternativa ao resgate existia, tinha apoio europeu e foi rejeitada. Como confirmou Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal, ao Público (1-4-2012): "Testemunhei que a Comissão Europeia e o BCE não queriam que Portugal fizesse um pedido de assistência financeira, igual ao grego e ao irlandês, e estavam empenhados na aprovação do PEC IV".
Sendo estes os factos, a conclusão de Lobo Xavier e Pacheco Pereira está certa: o pedido de ajuda externa não era uma inevitabilidade, foi, isso sim, uma escolha das lideranças do PSD e do CDS que, na ânsia de chegarem ao poder, optaram por rejeitar o PEC IV e desprezar o apoio europeu, mesmo sabendo as consequências dramáticas que isso iria ter junto dos mercados financeiros.
Em qualquer caso, Vítor Gaspar também não tem razão quanto ao ‘timing' do pedido de ajuda. Comecemos por recordar as datas: o "chumbo" do PEC IV foi anunciado por Passos Coelho na noite de 11 de Março de 2011. A partir daí, tudo se passou rapidamente: a votação no Parlamento teve lugar a 23 de Março (provocando a imediata demissão do Governo) e o pedido de ajuda foi apresentado menos de 15 dias depois, a 6 de Abril. Tudo em menos de um mês.
Quem queira sustentar que o pedido de ajuda externa devia ter sido formulado antes da crise política, isto é, antes de Março, tem de recordar o que o próprio PSD dizia no mês de Fevereiro. E o que dizia Eduardo Catroga era isto: "Não defendo, nas actuais condições de acesso, o recurso ao FEEF em parceria com o FMI, porque as experiências da Grécia e da Irlanda correram muito mal" (v. Diário Económico, 21-2-2012). O próprio Passos Coelho também era contra: "Portugal só deve encarar uma solução externa quando as condições forem racionalmente vantajosas. Portugal não tem uma dívida sustentável mas o tipo de financiamento do FMI ou do FEEF também não o é". E acrescentou um argumento bombástico: "Se Portugal recorresse ao tipo de ajuda da Irlanda ou da Grécia, dentro de dois ou três anos não estaríamos em condições de cumprir" (Lusa, 10-2-2011).
Estes factos históricos chegam e sobram para provar que Vítor Gaspar não tem razão: nem o pedido de ajuda externa foi apresentado "demasiado tarde", nem era sequer inevitável dado que a Europa apoiava outra solução. Mas as declarações de Passos Coelho, feitas um mês antes do "chumbo" do PEC IV, mostram que o líder do PSD provocou uma crise política com plena consciência das graves consequências para o País de um pedido de ajuda externa naquelas circunstâncias. Como ele próprio disse, com um tipo de ajuda como o concedido à Irlanda ou à Grécia, "dentro de dois ou três anos não estaríamos em condições de cumprir". Mas isso era no tempo em que Vítor Gaspar não era ministro das Finanças e Passos Coelho ainda acertava nas previsões.
Pedro Silva Pereira, Jurista
http://economico.sapo.pt/noticias/em-de ... 70382.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Austeridade anunciada é muito superior à exigida para cortar défice
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/orcamento_do_estado/detalhe/austeridade_anunciada_e_muito_superior_a_exigida_para_cortar_defice.html
Continua a destruição da economia portuguesa.
A aposta, do desígnio do Governo "vamos para além da Troika e custe o que custar"..
Os números continuarão a dar a resposta clara..
Medidas de austeridade anunciadas para 2013 valem cinco vezes mais que a redução de défice. O Conselho de Finanças Públicas e a Unidade Técnica de Apoio Orçamental evidenciam a diferença e falta de elementos explicativos.
O Governo anunciou para este ano medidas de consolidação orçamental de cerca de 3,6% do PIB, mas propõe-se a reduzir o défice estrutural das contas públicas em apenas 0,7 pontos, ou seja, cinco vezes menos ...
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/orcamento_do_estado/detalhe/austeridade_anunciada_e_muito_superior_a_exigida_para_cortar_defice.html
Continua a destruição da economia portuguesa.
A aposta, do desígnio do Governo "vamos para além da Troika e custe o que custar"..
Os números continuarão a dar a resposta clara..
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