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Caldeirão da Bolsa

Soares da Costa - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por sasajojo » 22/5/2013 19:01

pmpcpinto Escreveu:E o dinheiro para o aumento de capital?

Não foi ele que ficou sem uma parte da participação que detinha na Cimpor por não pagar à CGD?


Pedro


Mas afinal de contas quando é o aumento de capital? Já há datas definidas e de quando vai ser?
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por pmpcpinto » 22/5/2013 15:49

E o dinheiro para o aumento de capital?

Não foi ele que ficou sem uma parte da participação que detinha na Cimpor por não pagar à CGD?


Pedro
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Fino“Vou manter a participação de 70%” na Soares da Costa

por J.f.vieira » 22/5/2013 13:30

“Vou manter a participação de 70%” na Soares da Costa

Empresário será substituído na presidência por António Gomes Mota na assembleia-geral do dia 30 de Maio.

O empresário Manuel Fino, dono da Investifino, garantiu que vai manter a participação de cerca de 70% na construtora Soares da Costa. Em declarações à Lusa, Manuel Fino afirmou que mesmo depois de abandonar a presidência do grupo, no final deste mês "vou manter a participação que sempre tive, uma participação de cerca de 70%".

O empresário vai abandonar a presidência do grupo na assembleia-geral que está marcada para a próxima semana, dia 30 de Maio, sendo que será substituído, tal como foi proposto pela Investifino, por António Gomes Mota, que irá exercer o cargo no triénio 2013-2015.

Sobre a possibilidade de entrar um parceiro internacional no capital da Soares da Costa, a mesma fonte sublinhou que desconhece esse cenário, apesar de realçar que poderá acontecer através da compra de acções em bolsa.

Tal como o Diário Económico tinha noticiado, a construtora tem em curso a reprogramação do endividamento bancário, sendo que está a preparar um aumento de capital num valor igual ou superior a 25 milhões de euros. Esta operação vai gerar a alteração radical da sua estrutura accionista, que nesta fase, é liderada por Manuel Fino.

O empresário adiantou ainda que a "holding" Investifino, vocacionada para investimentos financeiros em Portugal, com principal negócio na Soares da Costa, vai manter essa mesma aposta no mercado nacional. Isto apesar de a economia portuguesa se encontrar numa "situação embaraçosa", e de o empresário aguardar com "expectativa" como o País vai "resolver" a situação de resgate e viver depois da passagem da "troika".

http://economico.sapo.pt/noticias/vou-m ... 69726.html


j.f.vieira
 
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Lá vai ela devagarinho.............

por rasteiro » 13/5/2013 13:45

continua a aumentar o volume de ações negociadas ao dia, subindo a cotação.
Ora isto é muito bom.
vamos acompanhando.....

Estou dentro
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hoje....

por rasteiro » 10/5/2013 13:28

está com movimento considerávél.
será que está para breve o anuncio dos parâmetros do aumento de capital?
é que já lá vão quase 6meses, e nada, LOL :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Está dificil.
è este e o Banif que estão para fazer aumento de capital á meses e meses e nada, fonix.

Ou será:
Que agora com a mudança de presidente desta menina os investidores começem a olhar para ela doutra maneira?
está a metade do valor máximo que atingiu este ano.

abraços
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Manuel Fino deixa presidência da Soares da Costa

por rasteiro » 10/5/2013 8:50

António Gomes Mota vai substituir o empresário, de 87 anos, como “chairman” do grupo.


Manuel Fino vai deixar a presidência do conselho de administração da Soares da Costa após a assembleia geral de 30 de Maio. De acordo com a proposta apresentada pela Investifino para os órgãos sociais do grupo para o triénio 2013-2015, o empresário, actualmente com 87 anos, será substituído por António Gomes Mota, que entre 2009 e 2012 foi administrador não executivo e independente da Cimpor.



Outra das alterações propostas aos órgãos sociais da Soares da Costa é a escolha de Manuel Alves Monteiro para administrador não executivo e a saída do conselho de Martim Fino.



Mantêm-se na administração da empresa José Manuel Fino, pela Investifino, Pedro Andrade Santos, Jorge Grade Mendes e o CEO António Castro Henriques.



Já a Parinama nomeia para exercer o cargo, em nome próprio, Jorge Armindo.



Para presidir à comissão de remunerações é proposto o nome de João Vieira de Almeida.



O número de administradores do grupo diminui de 10 para sete, sugerindo as alterações agora propostas uma maior profissionalização da gestão.



A Soares da Costa está a preparar um aumento de capital num valor não inferior a 25 milhões de euros, segundo se comprometeu o grupo em Novembro no âmbito do acordo para a reprogramação do endividamento bancário

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... costa.html
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Vendap e Soares da Costa juntos nas obras de Viracopos

por J.f.vieira » 30/4/2013 9:06

OJE

O grupo Vendap e a construtora Soares da Costa estão a participar conjuntamente no investimento de cerca de 463 milhões de euros destinado à modernização do aeroporto brasileiro de Viracopos, em Campinas.


O grupo Vendap entregou neste início de 2013 instalações para o estaleiro de obras da construtora Soares da Costa, que está presente num dos consórcios construtores no aeroporto Internacional de Viracopos. A Vendap oferece módulos termo acústicos para instalações provisórias ou definitivas, sendo que a sua qualidade foi essencial para atender às rigorosas necessidades da obra do aeroporto.
Este novo negócio do grupo Vendap em parceria com um grupo construtor nacional faz parte da estratégia da empresa de expandir a sua atividade para Angola, Moçambique e Brasil.
O aeroporto internacional de Viracopos está localizado em Campinas, no estado brasileiro de São Paulo, e é um importante centro de tráfego aéreo no Brasil, sendo por superfície o maior centro de carga aérea na América do Sul. O aeroporto de Viracopos também é um importante centro para o tráfego de passageiros.
Presente no mercado português desde 1980, o grupo Vendap atua no mercado de aluguer de equipamentos, disponibilizando soluções integradas para as atividades de construção, indústria e eventos.

http://www.oje.pt/noticias/negocios/ven ... s175659167


j.f.vieira
 
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Novo acionista substitui Manuel Fino na Soares da Costa

por J.f.vieira » 30/4/2013 9:03

Recapitalização com entrada de dinheiro fresco e venda de ativos salvam a construtora
A injeção de, pelo menos, ¤25 milhões de dinheiro fresco por um novo acionista e a venda de ativos, em especial o negócio das concessões, são os dois pilares em que assenta a salvação da Soares da Costa.

A construtora está sufocada por uma dívida gigantesca que gera desconforto crescente no sindicato bancário, liderado pela CGD e BCP. Os resultados de 2012 aumentaram a pressão da banca. Mas a Soares da Costa terá já encontrado um grupo internacional interessado em subscrever o aumento de capital que revolucionará a estrutura acionista. A família Fino, que sem dividendos já não teria capacidade para pagar o empréstimo com que financiara a aquisição, verá a sua posição destroçada por uma operação em que o encaixe igualará a atual capitalização bolsista.

O resultado será um novo patrão e a diluição da posição dos atuais acionistas. O segundo maior, Ana Maria Caetano, recebeu nas partilhas com os irmãos uma participação avaliada em ¤17 milhões que hoje vale menos de um sexto. A empresária está representada na administração por Jorge Armindo que já tivera no passado uma experiência na construção ao lado de Vera Pires Coelho, na Edifer.

Em vários momentos, a Soares da Costa esteve perto de seduzir capitais angolanos — num dos casos a própria Sonangol. De resto, a sua unidade angolana está há dois anos à procura, sem sucesso, de um parceiro local. Mas, neste caso, o novo acionista, segundo fonte bancária, “não será nem angolano, nem um fundo, nem de caráter financeiro”. Não está previsto o recurso ao PER-Processo Especial de Revitalização. Grande demais para cair, a Soares da Costa convence a banca pelos mercados externos em que opera. A Assembleia Geral de 23 de maio, de carácter eleitoral, poderá dar novos sinais e deverá reconduzir a atual comissão executiva.

No interior da companhia sente-se uma crescente presença da banca. Mas António Castro Henriques, presidente da empresa, diz que a “equipa executiva nunca se sentiu condicionada, reconhecendo todavia, que a banca “é parte interessada” como os demais agentes da comunidade empresarial. Cumprir o programa de recapitalização e reduzir a dívida são dois dos trabalhos urgentes da comissão executiva para assegurar a sobrevivência.

A instabilidade reflete-se em atrasos nos pagamentos aos fornecedores ou no ritmo mais lento de algumas obras, como a da pousada da Serra da Estrela, do grupo Pestana, que vai com um ano de atraso. A operação americana da Prince tem-se revelado de fraca rentabilidade, absorvendo recursos da casa-mãe até ao momento em que foi decretado “nem mais um cêntimo para os Estados Unidos”.
Resultados alarmantes

Os alarmes soaram alto no mercado com as perdas de ¤47 milhões em 2012. Uma boa parte decorre de uma “limpeza de balanço”, que ajusta as contas à realidade. O abate de ¤19,6 milhões de casos pendentes com clientes (a falência de um promotor da Florida representa metade do valor), soma-se aos ¤11 milhões para financiar rescisões amigáveis (em 2013 já saíram mais 100 colaboradores, ficando com um universo de 1500 em Portugal) e às imparidades pela desvalorização de ativos imobiliários, concessões e parques de estacionamento (¤7,5 milhões). Sem estes percalços, o resultado final seria, ainda assim, negativo (¤11 milhões), esmagado pelo peso de encargos financeiros de ¤69 milhões.

Como se chegou até aqui? Com uma escalada da dívida que passou em cinco anos (2006/10) de ¤184 milhões para ¤827 milhões. O endividamento atual está nos ¤1024 milhões, incluindo o financiamento de project finance das concessões (¤460 milhões).

Castro Henriques compreende o alarido instalado mas desdramatiza e desmente os cenários mais catastrofistas que circulam no mercado. “A liquidez e a solvabilidade nunca estiveram em causa”, diz, acreditando que a capitalização marcará uma viragem na vida da empresa.

Uma dívida bancária que é nove vezes superior ao EBITDA (lucros antes de juros, amortizações e depreciações) gerado “é exagerada e tem de ser reduzida”, reconhece o gestor. O desempenho operacional em 2012 “não foi famoso”, não libertando dinheiro para aguentar os custos financeiros.


Como inverter a situação? “Reforçando a carteira de encomendas e a rentabilidade nos principais mercados. A Prince está a recuperar, Angola e Moçambique correm de feição”, refere Castro Henriques. A carteira de encomendas de ¤1,05 mil milhões (metade em Angola e 80% no exterior) não é confortável para uma construtora com produção anual de ¤800 milhões. Estaria ao nível médio dos últimos anos se a empreitada do TGV Poceirão-Caia não tivesse descarrilado. A redução de efetivos é uma das consequências. Em dois anos, a folha salarial passou de 5952 para 4510 nomes.


http://www.pressdisplay.com/pressdisplay/viewer.aspx

j.f.vieira
 
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Re: Continua...

por 5element » 26/4/2013 17:37

jcms Escreveu:
5element Escreveu:0.16 continua a saga.
Desde o pico de Janeiro já vale metade.
Penso que entre 0.14 e 0.15 deverá ser altura para entrar.


Espera pelo aumento de capital que deve estar para breve.


temos que aguardar. pacientemente...
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Re: Continua...

por jcms » 26/4/2013 17:33

5element Escreveu:0.16 continua a saga.
Desde o pico de Janeiro já vale metade.
Penso que entre 0.14 e 0.15 deverá ser altura para entrar.


Espera pelo aumento de capital que deve estar para breve.
 
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Continua...

por 5element » 26/4/2013 17:24

0.16 continua a saga.
Desde o pico de Janeiro já vale metade.
Penso que entre 0.14 e 0.15 deverá ser altura para entrar.
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De mal a pior

por 5element » 16/4/2013 11:11

0.18
Que miséria.
Até pode subir muito se os resultados do 1º trimestre 2013 forem positivos, mas neste momento esta cotada está na penúria.
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Soares da Costa constrói na Florida

por J.f.vieira » 12/4/2013 14:07

O grupo de construção civil e obras públicas Soares da Costa opera nos EUA, através da Soares da Costa Construction Services, LLC. A empresa tem como mercado prioritário o estado da Florida.


A sociedade foi constituída em 2002, em parceria com um empreiteiro local, tendo executado um volume de negócios superior a 400 milhões de dólares (308 milhões de euros ao câmbio atual).

A empresa opera como construction manager, executando empreitadas gerais. Da sua responsabilidade são, por exemplo, projetos de envergadura como o Marinablue, edifício de 60 andares, e o The Blue Condominium, torre de vidro de 37 andares, na cidade de Miami.

http://www.oje.pt/suplementos/exportar- ... na-florida

j.f.vieira
 
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por pmpcpinto » 12/4/2013 11:20

Grupo Soares da Costa informa sobre adjudicação de obra em Moçambique

O Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa que foi adjudicada à sua subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, SA pela CDN- Corredor de Desenvolvimento do Norte a obra “Section 6&7 Bridges”.

A CDN é concessionária do caminho-de-ferro de Nacala e é participada pela companhia mineira brasileira Vale e pelo Estado moçambicano.

O projeto consiste na reabilitação de um conjunto de obras de arte e construção nova de outras, num total de 30 obras de arte e desenvolve-se, no norte de Moçambique, ao longo de 550 Km entre a fronteira com o Malawi e Nacala. A obra tem um prazo de execução de 24 meses e o seu valor ascende a 33,4 milhões de Dólares (25,5 milhões de Euros), representando um acréscimo de 21% à carteira de encomendas do Grupo em Moçambique.

Grupo Soares da Costa, S.G.P.S., S.A.
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por cmcf_CALD » 28/2/2013 14:45

Soares da Costa ganha obras de 39 milhões em Angola
Nuno Miguel Silva
28/02/13 13:02


A construtora Soares da Costa ganhaou mais duas empreitadas em Angola, no valor de 39 milhões de euros (51,5 milhões de dólares).

Num comunicado oficial da construtora, a Soares da Costa explica que as obras ganhas em Angola respeitam a duas empreitadas de edifícios de escritórios e comércio em Luanda, incluindo fundações, estrutura, acabamentos e instalações especiais.

As obras em causa tem uma área de construção de cerca de 26.500 metros quadrados e têm um prazo de execução de 16 e 24 meses.

Segundo a administração liderada por António Castro Henriques, com estas duas empreitadas, a Soares da Costa conseguiu aumentar em cerca de 9% o valor da carteira de encomendas da construtora em Angola.

http://economico.sapo.pt/noticias/soare ... 63738.html
 
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por Wallstreetrader » 13/2/2013 11:36

Tudo depende do preço, para já esta a aguentar veremos é quando há novidades do preço do AC.
 
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por pmpcpinto » 13/2/2013 10:53

Ontem subuiu bem.

O aumento de capital poderá ter influência na sua cotação?

Pedro
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Re: Ou seja:

por pmpcpinto » 7/2/2013 18:38

ocart Escreveu:Iniciaram as obras sem os vistos necessarios para o seu garante!!!!


O visto do TC só pode ser dado após submeterem o contrato.

Depois de assinado o contrato, o mesmo é submetido para o TC, para ser visado. A obra pode começar, o Dono de Obra, apenas não pode efectuar pagamentos sem o respectivo visto.


Pedro
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Re: Ou seja:

por sasajojo » 7/2/2013 18:25

ocart Escreveu:Iniciaram as obras sem os vistos necessarios para o seu garante!!!!


Continuo a dizer: Uma coisa é a obra, outra a parte jurídica relativa ao contrato celebrado entre o consórcio e o estado. Se o contrato foi assinado e o mesmo baliza já o montante, as datas e as condições inerentes a todo o processo, quem tinha que ter o aval do TC era o estado antes de assinar o contrato!

Ou seja, é mais que evidente que o consórcio vai avançar com um pedido de indemnização, até porque se tal não fosse juridicamente viável, com a quantidade de juristas que estas empresas têm, nem sequer avançavam não é?

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Ou seja:

por ocart » 7/2/2013 18:14

Iniciaram as obras sem os vistos necessarios para o seu garante!!!!
 
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Consórcio do TGV exige 160 milhões por obras já feitas

por J.f.vieira » 7/2/2013 15:29

Noticia completa Jornal Economico

Soares da Costa e Brisa aguardam aprovação do TC à transferência das verdas para a Parpública para exigir indemnização pelo fim do TGV.

O consórcio Elos, liderado pela Soares da Costa e pela Brisa, vai avançar com "uma petição ao Estado, exigindo o pagamento de custos incorridos no concurso para o troço de alta velocidade ferroviária" (mais conhecido como TGV) entre o Poceirão e o Caia, num valor que deverá superar os 160 milhões de euros, garantiu o presidente do agrupamento, António Castro Henriques, ao Diário Económico.

Este contrato do TGV foi suspenso pelo Governo na sequência da recusa de visto prévio por parte do Tribunal de Contas (TC). Além dos custos incorridos, recaía sobre esse contrato um risco derivado da possibilidade de não se concretizar um contrato de financiamento paralelo, relativo a duas linhas de crédito de 300 milhões de euros cada. Essas linhas foram concedidas ao consórcio Elos pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e tinham garantias prestadas pela CGD, BCP, BES e Banco Santander.

Durante vários meses, Estado, BEI, representantes do Elos e responsáveis dos quatro bancos comerciais envolvidos estiveram em negociações para garantir a manutenção desse pacote de financiamento, conseguido em condições de maturidade (extensão de pagamento) e ‘pricing' (preço das taxas de juro) muito mais favoráveis que as existentes actualmente.

Se a transferência desse contrato de financiamento não fosse conseguida, além de se perder esta fonte de crédito em condições vantajosas, haveria o risco de os bancos accionarem o consórcio Elos por custos decorrentes dos contratos de cobertura de risco da taxa de juro (‘swaps') e de, por sua vez, o consórcio Elos interpor pedidos de indemnização ao Estado português, pela não realização do projecto de alta velocidade.

A 18 de Dezembro, António Castro Henriques explicou na comissão parlamentar de inquérito às Parcerias Público-Privadas (PPP) que as indemnizações que poderiam ser exigidas ao Estado, se este contrato de financiamento de 600 milhões de euros não fosse concretizado, poderiam ascender a 180 milhões de euros.

Mas, como noticiou ontem o Diário Económico, no dia 21 de Janeiro, as diversas partes chegaram a acordo, transferindo 600 milhões de euros para a Parpública, que utilizará estes recursos sem qualquer obrigatoriedade de os aplicar em determinado projecto ou área de intervenção.

A 25 de Janeiro, o Estado enviou ao TC o acordo geral de transferência para a Parpública desse contrato de financiamento. Contactada, fonte oficial confirmou ao Diário Económico que "deu entrada o processo no TC e que está a ser analisado no exercício das competências do tribunal". OTC poderá autorizar a operação, isentando-a de visto; poderá autorizar o visto; ou poderá recusá-lo.

Se a decisão do TC for favorável, o Elos poderá exigir ao Estado as indemnizações que entende serem devidas por custos incorridos na participação no concurso para a construção e exploração do troço de alta velocidade entre o Poceirão e o Caia. "O consórcio Elos cedeu a sua posição no contrato de financiamento e cobertura de risco das taxas de juro no valor de cerca de 600 milhões de euros para a Parpública. Esta cedência da posição contratual só poderá ser concretizada após o Tribunal de Contas dar o visto prévio ao contrato ou depois de considerar que tal não carece da atribuição de visto", confirma António Castro Henriques.

O gestor acrescenta: "Com a concretização desse contrato terminará o risco de financiamento e de ‘swaps' que recaía sobre o consórcio Elos e que foi assumido pela Parpública em condições vantajosas, como refere o próprio Estado."
"Depois disso, o consórcio Elos estará em condições em avançar com a petição sobre o valor de indemnização por custos incorridos no projecto de alta velocidade, uma vez que o contrato foi suspenso", assegura António Castro Henriques, relembrando que já no ano passado (em Julho e em Outubro), o consórcio apresentou ao Governo uma exposição contabilizando as indemnizações, e sobre a qual "ainda não obtivemos resposta".

Na altura, o pedido foi de cerca de 159 milhões de euros, mas haverá necessariamente ajustamentos a fazer a esse valor. "Não lhe posso dizer qual o valor que será solicitado pelo consórcio Elos", realça.

Castro Henriques garante que "tentaremos sempre a via negocial, seja a via amistosa ou a via do tribunal arbitral" para a resolução deste processo. E admite não estar preocupado que "o Estado diga que não reconhece e que não irá reconhecer os pedidos de indemnização do consórcio Elos". "Para já, porque existe um acórdão do Tribunal de Contas que vai nesse sentido; e, depois, porque se trata de uma posição negocial do próprio Estado", justifica.


http://mobile.economico.pt/noticias/con ... 62108.html


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Re: Mas Bruxelas...

por sasajojo » 7/2/2013 14:08

ocart Escreveu:Ainda não autorizou a obra!!!!!!!!!!!!!!!


Mas não tem nada a ver com a autorização...A indemnização é uma imposição legal que deriva da lei por ter sido celebrado um contrato público.

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Mas Bruxelas...

por ocart » 7/2/2013 13:55

Ainda não autorizou a obra!!!!!!!!!!!!!!!
 
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Consórcio do TGV exige receber 160 milhões

por J.f.vieira » 7/2/2013 9:33

Consórcio do TGV
exige receber
160 milhões por
obras já feitas
Soares da Costa e Brisa
aguardam que Tribunal de
Contas aprove a transferência
de verbas para a Parpública
para exigir indemnização
pelo fim do TGV. A garantia
foi dada ao Diário Económico
por António Castro
Henriques, presidente
do consórcio.

http://economico.sapo.pt/public/uploads/DE_5608.pdf

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por Titleist » 5/2/2013 23:16

g.a.

cruzamento da MA50 com a MA100 confirmar-se-á ?
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