Congresso PS
pc05 Escreveu:'
Para onde caminhamos ...Atacante italiano "tinha como alvo os políticos e não era louco" diz procurador
28/04/13 17:13
O homem que disparou hoje uma arma de fogo frente à sede do governo italiano "tinha como alvo os políticos e não era um louco" disse hoje o procurador de Roma Pierfillippo Laviani.
"Era um homem cheio de problemas, que perdeu o trabalho, que perdeu tudo. Estava desesperado", disse o procurador aos jornalistas em Roma.
"Ele queira disparar contra os políticos, mas como não podia alcançá-los disparou contra os polícias" disse Laviani após ter ouvido Luigi Prieti, 49 anos, da região da Calabria e autor dos disparos hoje de manhã frente ao edifício da sede do Executivo em Roma na altura da tomada de posse do primeiro-ministro Enrico Letta.
....
http://economico.sapo.pt/noticias/ataca ... 67996.html
Concordo. Já por várias vezes também me apeteceu fazer o mesmo, e os alvos não seriam apenas nos que estão no governo... seriam políticos de várias cores partidárias, políticos de câmaras, gestores de empresas que condenam à falência funcionários e muitas outras instituições... como o Oliveira e Costa por exemplo.
E quando chegamos a esta situação, parece-me que estamos próximo de um limite social.
Mesmo aqueles políticos da oposição e não estão no governo, como PCP, BE, PS ou outros, são muito responsáveis por esse limites sociais e deveriam ser alvo de abatimento.
Criticam e enxuvalham quem está a governar como se estivessem a falar de algum familiar e nem querem saber se geram ainda mais confusão ao povo para que esse possa entender a situação actual ou para que se possam encontrar soluções de crescimento para o país!
Infelizmente os trabalhadores do parlamento são vistos como pessoas que apenas devem olhar para os seus partidos em vez de estarem no parlamento como um conjunto de pessoas que deveria trabalhar para evoluir o país!!
Imaginem como seriam as empresas se a direcção delas fosse assim... uns a tentar governar e os outros apenas a gerar confusão e a incitar os trabalhadores a revoltarem-se.... e isso é bem pior do que os sindicatos...
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Os países do Sul apenas sabem protestar e andar de mão estendida .
“Nos Estados bálticos, depois de 2009, tivemos de implementar medidas de austeridade muito radicais. Na Lituânia, consolidámos 12% do produto interno bruto (PIB) em dois anos. Cortámos 20% dos salários e 10% das pensões. O nosso ajustamento foi bastante mais profundo do que aquele que se vê no Sul da Europa. E agora vemos um crescimento dois anos depois”, disse à edição online do “Spiegel”.
“Nos Estados bálticos, depois de 2009, tivemos de implementar medidas de austeridade muito radicais. Na Lituânia, consolidámos 12% do produto interno bruto (PIB) em dois anos. Cortámos 20% dos salários e 10% das pensões. O nosso ajustamento foi bastante mais profundo do que aquele que se vê no Sul da Europa. E agora vemos um crescimento dois anos depois”, disse à edição online do “Spiegel”.
MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:O pior é isto um conselheiro de Merkel afirma:
"
Alemanha não vai aumentar os impostos para pagar as dívidas de seus vizinhos"
No entanto não se importam de ter as mais-valias inerentes a ter uma moeda mais fraca do que teria se tivesse fora do Euro.
E infelizmente ainda não perceberam que existe uma diferença entre não querer pagar e ser necessário uma realística oportunidade para pagar.
Bem, nem perceberem os alemães e muitos portugueses..
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ul Escreveu:O pior é isto um conselheiro de Merkel afirma:
"
Alemanha não vai aumentar os impostos para pagar as dívidas de seus vizinhos"
No entanto não se importam de ter as mais-valias inerentes a ter uma moeda mais fraca do que teria se tivesse fora do Euro.
E infelizmente ainda não perceberam que existe uma diferença entre não querer pagar e ser necessário uma realística oportunidade para pagar.
Bem, nem perceberem os alemães e muitos portugueses..
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'
Para onde caminhamos ...
http://economico.sapo.pt/noticias/ataca ... 67996.html
Para onde caminhamos ...
Atacante italiano "tinha como alvo os políticos e não era louco" diz procurador
28/04/13 17:13
O homem que disparou hoje uma arma de fogo frente à sede do governo italiano "tinha como alvo os políticos e não era um louco" disse hoje o procurador de Roma Pierfillippo Laviani.
"Era um homem cheio de problemas, que perdeu o trabalho, que perdeu tudo. Estava desesperado", disse o procurador aos jornalistas em Roma.
"Ele queira disparar contra os políticos, mas como não podia alcançá-los disparou contra os polícias" disse Laviani após ter ouvido Luigi Prieti, 49 anos, da região da Calabria e autor dos disparos hoje de manhã frente ao edifício da sede do Executivo em Roma na altura da tomada de posse do primeiro-ministro Enrico Letta.
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http://economico.sapo.pt/noticias/ataca ... 67996.html
Caro Clinico,
Não me parece lá muito bem uma união entre os paises do sul, isto porque, são todos esses paises que estão a passar dificuldades. Fazer um grupo de paises com os mesmos problemas para tentar resolver esse mesmo problema não me parece a melhor solução.
Faz me lembrar sim, o motivo da criação de bairros sociais que era juntar as pessoas todas carenciadas num só espaço. Pensando-se que isso iria resolver o problema por si só. O resultado foi a criação de espaços onde impera a violencia, trafico, prostituição entre outras coisas.
Como lhe disse, o meu forte não é a história mas a Alemanha parece-me ter pago tudo o que foi devido por causa das 2 guerras mundiais. Esse assunto até ja foi debatido aqui no forum.
Quanto a Argentina do "no pasa nada"
http://expresso.sapo.pt/a-bancarrota-de ... 01=f645213
Actualmente não tenho seguido esta historia, mas fui procurar e pelo que leio nesta noticia é que a vontade é a de renegociar, nao falam em não pagar e um ministro diz que um. Curioso ainda é vir a baila ainda multas de 2001, quando "no paso nada".
http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... 10-1589608
Eu tambem não gosto nada desta situaçao toda, nem estou tao pouco satisfeito ou sequer de acordo com esta austeridade toda, mas penso que as soluçoes "não pagar" ou "sair da união europeia" não sejam soluções.
Penso que a soluçao tem de vir de dentro, mas essa provavelmente só acontecerá depois de muito sofrimento e esse acho que ainda agora começou.
Primeiro as pessoas têm de admitir o problema, chamar a si a culpa e só depois sim começamos a caminhar no sentido certo
Não me parece lá muito bem uma união entre os paises do sul, isto porque, são todos esses paises que estão a passar dificuldades. Fazer um grupo de paises com os mesmos problemas para tentar resolver esse mesmo problema não me parece a melhor solução.
Faz me lembrar sim, o motivo da criação de bairros sociais que era juntar as pessoas todas carenciadas num só espaço. Pensando-se que isso iria resolver o problema por si só. O resultado foi a criação de espaços onde impera a violencia, trafico, prostituição entre outras coisas.
Como lhe disse, o meu forte não é a história mas a Alemanha parece-me ter pago tudo o que foi devido por causa das 2 guerras mundiais. Esse assunto até ja foi debatido aqui no forum.
Quanto a Argentina do "no pasa nada"
http://expresso.sapo.pt/a-bancarrota-de ... 01=f645213
Actualmente não tenho seguido esta historia, mas fui procurar e pelo que leio nesta noticia é que a vontade é a de renegociar, nao falam em não pagar e um ministro diz que um. Curioso ainda é vir a baila ainda multas de 2001, quando "no paso nada".
http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... 10-1589608
Eu tambem não gosto nada desta situaçao toda, nem estou tao pouco satisfeito ou sequer de acordo com esta austeridade toda, mas penso que as soluçoes "não pagar" ou "sair da união europeia" não sejam soluções.
Penso que a soluçao tem de vir de dentro, mas essa provavelmente só acontecerá depois de muito sofrimento e esse acho que ainda agora começou.
Primeiro as pessoas têm de admitir o problema, chamar a si a culpa e só depois sim começamos a caminhar no sentido certo

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Congresso
Oh.. acabadinho de ler
Especialista alemão: Países afectados devem sair temporariamente do euro
O presidente do instituo alemão de Assuntos Económicos, Hans-Werner Sinn, defendeu hoje que os países afectados pela crise devem "sair temporariamente" para assim fortalecerem o conjunto da Zona Euro e os próprios membros afectados.
Eu não digo?? Ein tzei drei fier funf...Paizes da Eurropa (do Sul clarrô) dévêm sairr do eurrô!!! temporrarriammentê!!
Abraços
Clinico
Especialista alemão: Países afectados devem sair temporariamente do euro
O presidente do instituo alemão de Assuntos Económicos, Hans-Werner Sinn, defendeu hoje que os países afectados pela crise devem "sair temporariamente" para assim fortalecerem o conjunto da Zona Euro e os próprios membros afectados.
Eu não digo?? Ein tzei drei fier funf...Paizes da Eurropa (do Sul clarrô) dévêm sairr do eurrô!!! temporrarriammentê!!
Abraços
Clinico
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rg7803 Escreveu:Alguem encarecidamente importa-se de (me) explicar as contas do jovem Seguro relativas aos 12.000 milhões pois já li duas vezes o texto do Publico e não percebi.
Limitação minha, quase certo.
caro rg não é fácil não srº.
o inseguro dá o ex. do chipre que está a pagar 2,6%,enquanto Portugal está a pagar 3,4%,essa diferença nas contas dele dá 700 milhões.
o inseguro tb dá como ex. os rácios de solvabilidade dos bancos,em que em espanha exigem o core tier I de 9 e aos bancos portugueses é de 10 logo pelas contas do zé os bancos tem 4,5 mil milhões parados para fazer face ás exigências bancarias,e esse dinheiro ia para a economia---
logo 4,5+.7=5,2 mais os 5 milmilhoes que o zé quer que o governo contrate ao bei prefaz 10,2 mil milhões,mais os 3 mil milhões que a troik tem dá no total 12,1 mil milhões.
depois o inseguro acorda e vê que tudo não passa de um sonho e volta á realidade...

Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
congresso do PS
Ilustre oMeDo, se Seguro tiver a maioria absoluta, irá fazer o que quer sem ninguem o remover dali democráticamente. Tal como qualquer outro governo, sofrerá o desgaste político habitual, tomará medidas desagradáveis e continuará a governar sem um tostão.
Sò que na situação actual, o desgaste político vem depressa. Veja o Hollande, o discurso é semelhante, ganhou as eleições e veja como está a França.Sguro já disse e redisse que não quer mexer nos direitos adquiridos dos trabalhadores. Salve-se quem puder...
A Europa do Norte não pode governar a Europa do Sul. Não temos os mesmos costumes, a mesma forma de viver, a mesma História. Sim, a Europa do Sul cometeu erros económicos, precisamos de os corrigir mas não desta forma. Os povos do Sul não são "ein tzwei drei fier" como os Teutónicos, Suecos , Finlandeses, ou mesmo Suiços. Tem filosofias de vida diferentes.Compotamentos diferentes. Somos mediterranicos e não toamamos banho em lagos de neve.
Falamos com as mãos, temos lingua musicada. O que há de mal em formar uma Europa do Sul e o que tem isso com os bairros sociais??
Sim, "no pasa nada". A Alemanha pagou a dívida de Guerra á Grécia? não! No mínimo, e por muito que deteste o homem, Sócrates disse que as dividas não são para se pagar...saõ para se ir pagando! em anos...luz
Não vejo outra forma. Ou isto desata tudo á pancada com a exaustão da sociedade democrática e onde os partidos totalitários voltam, com facilidade, ao poder e com a aclamação do povo (e isto sim é um perigo), ou vai ter que haver um alívio rápido da tão aclamada austeridade germânica.
Mais de 20% de desemprego em Espanha? nós vamos em quanto? paraíso de criminosos? fraca e inificiente justiça? Fome? (veja o pasquim chamado Correio da Manha). Vêem-nos buscar a casa onde vivemos por que já não podemos pagar os impostos ou a temos de devolver ao banco porque os impostos nos levaram tudo?
Qual o rastilho que falta para a explosão social???
Dê graças a Deus por os sindicatos ainda controlarem a populaça. Mas por quanto tempo??
130 mil abandonaram o país o ano passado. Acha que foram os indingentes? os doentes? os reformados? ou foram a futura força motriz deste País? Foram médicos, enfermeiros, arquitectos, gestores, informáticos...enfim..."os inúteis"...
O que falta para a explosão social? um Serajevo na Alemanha??
Estou, estou! Preocupadissimo com isto tudo é um understatement!!! E o Congresso do PS arrepia-me!
Abraços
Clinico
Sò que na situação actual, o desgaste político vem depressa. Veja o Hollande, o discurso é semelhante, ganhou as eleições e veja como está a França.Sguro já disse e redisse que não quer mexer nos direitos adquiridos dos trabalhadores. Salve-se quem puder...
A Europa do Norte não pode governar a Europa do Sul. Não temos os mesmos costumes, a mesma forma de viver, a mesma História. Sim, a Europa do Sul cometeu erros económicos, precisamos de os corrigir mas não desta forma. Os povos do Sul não são "ein tzwei drei fier" como os Teutónicos, Suecos , Finlandeses, ou mesmo Suiços. Tem filosofias de vida diferentes.Compotamentos diferentes. Somos mediterranicos e não toamamos banho em lagos de neve.
Falamos com as mãos, temos lingua musicada. O que há de mal em formar uma Europa do Sul e o que tem isso com os bairros sociais??
Sim, "no pasa nada". A Alemanha pagou a dívida de Guerra á Grécia? não! No mínimo, e por muito que deteste o homem, Sócrates disse que as dividas não são para se pagar...saõ para se ir pagando! em anos...luz
Não vejo outra forma. Ou isto desata tudo á pancada com a exaustão da sociedade democrática e onde os partidos totalitários voltam, com facilidade, ao poder e com a aclamação do povo (e isto sim é um perigo), ou vai ter que haver um alívio rápido da tão aclamada austeridade germânica.
Mais de 20% de desemprego em Espanha? nós vamos em quanto? paraíso de criminosos? fraca e inificiente justiça? Fome? (veja o pasquim chamado Correio da Manha). Vêem-nos buscar a casa onde vivemos por que já não podemos pagar os impostos ou a temos de devolver ao banco porque os impostos nos levaram tudo?
Qual o rastilho que falta para a explosão social???
Dê graças a Deus por os sindicatos ainda controlarem a populaça. Mas por quanto tempo??
130 mil abandonaram o país o ano passado. Acha que foram os indingentes? os doentes? os reformados? ou foram a futura força motriz deste País? Foram médicos, enfermeiros, arquitectos, gestores, informáticos...enfim..."os inúteis"...
O que falta para a explosão social? um Serajevo na Alemanha??
Estou, estou! Preocupadissimo com isto tudo é um understatement!!! E o Congresso do PS arrepia-me!
Abraços
Clinico
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Re: Congresso PS
Clinico Escreveu:Há aqui alguns pontos preocupantes:
- Não esquecer que o Seguro está pronto para governar e já o disse muitas vezes. Esta sede de poder não acarreta nada de bom.
Antes fosse só a sede de poder, o homem se for lá parar é só meter amiguinhos no poleiro, volta a febre dos boys mas desta vez iria ser sol de pouca dura, o dinheiro vai-se acabar depressa e nós não somos a França não há um sector privado forte.
No caso de ver o Seguro com boas possibilidades de ganhar eleições o melhor é abrir logo uma conta no estrangeiro porque é colapso do euro garantido.
Clinico Escreveu: - Seguro será comido ao pequeno almoço pela Merckl, tal como foi o Hollande, que "detesta os ricos".
Sim esse ódio pelos ricos é ridículo quem contribui mais e que tem maior potencial de fazer crescer a economia é que é bode expiatório. Quem não faz nada são uns coitadinhos...
"Os jornalistas europeus chamam-na de “dama de ferro”. A política lituana que herdou o cognome da britânica Margaret Tatcher quer colocar a Lituânia no euro. Nem o sentimento anti-União Europeia nem a crise a demovem dessa ideia.
“Não”, é a palavra que Dalia Grybauskaite utiliza para responder à pergunta do “Spiegel Online” sobre se a actual crise a fez pensar em abandonar a ideia de integrar a Lituânia na união monetária.
“Para uma pequena economia aberta que comercializa predominantemente com a Zona Euro, faz todo o sentido que faça parte da união monetária. A nossa moeda está indexada ao euro desde 2002. Não temos uma política monetária independente. Somos regulados pelo Banco Central Europeu, em Frankfurt, mas não temos capacidade para colher todos os frutos”, indica Grybauskaite na entrevista hoje publicada.
A Lituânia quer integrar o euro em Janeiro de 2015, depois de a sua vizinha Letónia já ter assinado o pedido oficial para ser o 18º membro da união no próximo ano. A Estónia já o é. “As nossas empresas querem poupar nos custos de transacção”, justifica a presidente lituana, cinto negro em karaté, de acordo com a revista "Time" - uma das razões que lhe deu a alcunha.
Para a lituana com estudos universitários em Economia, a crise actual justifica-se muito pelos próprios Estados, que estão a passar dificuldades devido às “políticas económicas e orçamentais irresponsáveis”.
Essa era uma questão que a política, de 57 anos, já tinha frisado anteriormente, nomeadamente numa entrevista à televisão alemã Deutsche Welle, quando disse que não se pode culpar o euro “se um país não for capaz de tomar decisões políticas responsáveis”. Há, na sua opinião, uma “incapacidade de os políticos responderem aos desafios”. Dalia Grybauskaite não tem medo da austeridade.
Alemanha é que paga resgates
“Nos Estados bálticos, depois de 2009, tivemos de implementar medidas de austeridade muito radicais. Na Lituânia, consolidámos 12% do produto interno bruto (PIB) em dois anos. Cortámos 20% dos salários e 10% das pensões. O nosso ajustamento foi bastante mais profundo do que aquele que se vê no Sul da Europa. E agora vemos um crescimento dois anos depois”, disse à edição online do “Spiegel”.
Sobre as palavras de Durão Barroso, que alertou para o perigo de se estar a atingir o “limite” em relação à austeridade, Dalia Grybauskaite mostrou-se bastante compreensiva com a política implementada pela Alemanha. “Temos de compreender a situação do povo alemão. São responsáveis por pagar, em grande medida, estes resgates. Não posso imaginar um chefe de Governo de um país nessas condições não pedir certas condições. É legítimo que Berlim siga esse caminho”, concluiu.
“Em quatro anos no Conselho [Europeu], nunca senti que [Angela Merkel] ignorava os interesses dos Estados mais pequenos”, disse aquela que é a presidente da Lituânia desde 2009. É à publicação germânica que a “dama de ferro” lituana diz que Angela Merkel se “interessa por tudo e se sente responsável por tudo”. “Ela sabe exactamente quanto custa cada medida na Alemanha”.
Neste aspecto, a chefe de Estado da Lituânia considera que não há um sentimento anti-alemão mas sim anti-União Europeia. "A Alemanha está a representar a UE porque paga os resgates e define as condições. Antes, os alvos eram as instituições de Bruxelas. Agora é Merkel". “Mas uma coisa é preciso relembrar: se nao fosse a Alemanha, estes países estariam na bancarrota”, diz.
Os elogios à postura política da chanceler alemã prolongam-se até ao fim da entrevista ao jornal germânico. “Angela Merkel daria uma boa presidente da União Europeia?” “Ela seria boa em qualquer lado”.
“Não”, é a palavra que Dalia Grybauskaite utiliza para responder à pergunta do “Spiegel Online” sobre se a actual crise a fez pensar em abandonar a ideia de integrar a Lituânia na união monetária.
“Para uma pequena economia aberta que comercializa predominantemente com a Zona Euro, faz todo o sentido que faça parte da união monetária. A nossa moeda está indexada ao euro desde 2002. Não temos uma política monetária independente. Somos regulados pelo Banco Central Europeu, em Frankfurt, mas não temos capacidade para colher todos os frutos”, indica Grybauskaite na entrevista hoje publicada.
A Lituânia quer integrar o euro em Janeiro de 2015, depois de a sua vizinha Letónia já ter assinado o pedido oficial para ser o 18º membro da união no próximo ano. A Estónia já o é. “As nossas empresas querem poupar nos custos de transacção”, justifica a presidente lituana, cinto negro em karaté, de acordo com a revista "Time" - uma das razões que lhe deu a alcunha.
Para a lituana com estudos universitários em Economia, a crise actual justifica-se muito pelos próprios Estados, que estão a passar dificuldades devido às “políticas económicas e orçamentais irresponsáveis”.
Essa era uma questão que a política, de 57 anos, já tinha frisado anteriormente, nomeadamente numa entrevista à televisão alemã Deutsche Welle, quando disse que não se pode culpar o euro “se um país não for capaz de tomar decisões políticas responsáveis”. Há, na sua opinião, uma “incapacidade de os políticos responderem aos desafios”. Dalia Grybauskaite não tem medo da austeridade.
Alemanha é que paga resgates
“Nos Estados bálticos, depois de 2009, tivemos de implementar medidas de austeridade muito radicais. Na Lituânia, consolidámos 12% do produto interno bruto (PIB) em dois anos. Cortámos 20% dos salários e 10% das pensões. O nosso ajustamento foi bastante mais profundo do que aquele que se vê no Sul da Europa. E agora vemos um crescimento dois anos depois”, disse à edição online do “Spiegel”.
Sobre as palavras de Durão Barroso, que alertou para o perigo de se estar a atingir o “limite” em relação à austeridade, Dalia Grybauskaite mostrou-se bastante compreensiva com a política implementada pela Alemanha. “Temos de compreender a situação do povo alemão. São responsáveis por pagar, em grande medida, estes resgates. Não posso imaginar um chefe de Governo de um país nessas condições não pedir certas condições. É legítimo que Berlim siga esse caminho”, concluiu.
“Em quatro anos no Conselho [Europeu], nunca senti que [Angela Merkel] ignorava os interesses dos Estados mais pequenos”, disse aquela que é a presidente da Lituânia desde 2009. É à publicação germânica que a “dama de ferro” lituana diz que Angela Merkel se “interessa por tudo e se sente responsável por tudo”. “Ela sabe exactamente quanto custa cada medida na Alemanha”.
Neste aspecto, a chefe de Estado da Lituânia considera que não há um sentimento anti-alemão mas sim anti-União Europeia. "A Alemanha está a representar a UE porque paga os resgates e define as condições. Antes, os alvos eram as instituições de Bruxelas. Agora é Merkel". “Mas uma coisa é preciso relembrar: se nao fosse a Alemanha, estes países estariam na bancarrota”, diz.
Os elogios à postura política da chanceler alemã prolongam-se até ao fim da entrevista ao jornal germânico. “Angela Merkel daria uma boa presidente da União Europeia?” “Ela seria boa em qualquer lado”.
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Re: Congresso PS
Clinico Escreveu:
- Se os portugueses não lhe derem a maioria absoluta, e espero que não, vamos ter outra Itália e Grécia aqui.
Confesso que não percebi e fiquei sem saber qual das duas alternativas acha melhor

Clinico Escreveu:
A Europa do Sul devia sair do euro, unir-se, adoptar o ecu de novo e viver ás custas do comercio entre eles.
Acha mesmo isto boa ideia !? Isto faz me lembrar a ideia dos bairros sociais!
Clinico Escreveu:E então?? Qual a solução?
2 - Não pagar a dívida, tal como a Argentina e o Brasil e no paso nada
Historia não é o meu forte, mas dizer que "no paso nada" ...
Clinico Escreveu:
3 - e o Estado meteu a pata na poça com BPNs e quejandos, problema dele.
".Não há dinheiros públicos. Há apenas dinheiro dos contribuintes, dos pagantes de impostos." (Tatcher)
Esta responde-se a ela própria

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Seguro apresenta propostas para injetar 12 mil milhões na economia
O secretário-geral socialista defendeu que é possível a curto prazo injetar cerca de 12 mil milhões de euros na economia, propondo, a descida do rácio da banca. E quer governar com maioria absoluta
Ler mais: http://visao.sapo.pt/seguro-apresenta-p ... z2RleRrN00
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Congresso PS
Há aqui alguns pontos preocupantes:
- Não esquecer que o Seguro está pronto para governar e já o disse muitas vezes. Esta sede de poder não acarreta nada de bom.
- Se for primeiro ministro, vão-se inverter as situações. Será o Seguro a pedir a participação do PSD e CDS para um consenso tão necessário e arrica-se a ouvir a resposta que dá.
- Seguro, se for para o poder, vai governar sem um tostão. Diga o que disser. Não quer mexer no Estado Social e pergunta-se, onde vai buscar dinheiro para manter os "direitos adquiridos dos trabalhadores".
Ainda não lhe ouvi proposta nenhuma de orientação governativa. Só ouvi que quer o poder.
- Se os portugueses não lhe derem a maioria absoluta, e espero que não, vamos ter outra Itália e Grécia aqui.
- Seguro será comido ao pequeno almoço pela Merckl, tal como foi o Hollande, que "detesta os ricos".
- A Europa começa a mostrar uma perigosíssima tendnecia fascisante. O descalabro social e económico está a pôr em causa a democracia, que falhou em todos os sentidos.
Já sabia que havia algunds problemas na Húngria mas o artigo do Expresso vem pôr claro as bestialidades de gente mentecapta, atrasada e selvagem, que alem de voltar a dizer que os judeus usam o sangue de crianncinhas para fazer o pão ázimo, afirmam que atropelar uma criança cigana é correcto se não parar e seguir caminho. E o primeiro ministro desses idiotas vem botarfaladura no Estoril. Lindo!!
A França continua com o partido de Le Pen a subir paulatinamente, os Holandeses e Belgas estão fartos de árabes, os acidentes anti-semitas em França são diários (ver artigo Bloomberg), os Ingleses têm mais de 2 milhões no partido de ultra direita, para não falar na Austria etc etc etc.
A Europa do Sul devia sair do euro, unir-se, adoptar o ecu de novo e viver ás custas do comercio entre eles. Mas enquanto houver um palhaço e o bunga-bunga em Itália e um desgoverno entre a esquerda radical e a direita radical na Grécia, não há interlocutores úteis.
E então?? Qual a solução?
Não faço a mínima ideia! Mas começo a dar razão aos americanos:
1 - dizer não á Merckl, tal como disse Tatcher á União Europeia.
2 - Não pagar a dívida, tal como a Argentina e o Brasil e no paso nada
3 - Diminuir os impostos e fomentar o emprego. Se o Estado meteu a pata na poça com BPNs e quejandos, problema dele. O conceito da equidade, tão faldo pelos puristas é outra desgraça nacional. Diminuir a Estado Social o mais possível. Não há dinheiro, ponto! Estado Social para os pobres. Só!
4 - Não pode haver economias fracas com moeda forte (Krugman). Talvez temporáriamente tenha razão.
Enfim, não sou economista, apenas Zé Pagante! e tenho uma vontade louca de enforcar alguns no Rossio como exemplo, sem dó nem piedade.
".Não há dinheiros públicos. Há apenas dinheiro dos contribuintes, dos pagantes de impostos. E esse tem que se gerido como uma dona de casa gere o seu orçamento" (Tatcher) . Começar a cobrar o Mário Soares pelo imensas viagens inúteis que fez com o erário público e por aí fora...
Abraços
Clinico
- Não esquecer que o Seguro está pronto para governar e já o disse muitas vezes. Esta sede de poder não acarreta nada de bom.
- Se for primeiro ministro, vão-se inverter as situações. Será o Seguro a pedir a participação do PSD e CDS para um consenso tão necessário e arrica-se a ouvir a resposta que dá.
- Seguro, se for para o poder, vai governar sem um tostão. Diga o que disser. Não quer mexer no Estado Social e pergunta-se, onde vai buscar dinheiro para manter os "direitos adquiridos dos trabalhadores".
Ainda não lhe ouvi proposta nenhuma de orientação governativa. Só ouvi que quer o poder.
- Se os portugueses não lhe derem a maioria absoluta, e espero que não, vamos ter outra Itália e Grécia aqui.
- Seguro será comido ao pequeno almoço pela Merckl, tal como foi o Hollande, que "detesta os ricos".
- A Europa começa a mostrar uma perigosíssima tendnecia fascisante. O descalabro social e económico está a pôr em causa a democracia, que falhou em todos os sentidos.
Já sabia que havia algunds problemas na Húngria mas o artigo do Expresso vem pôr claro as bestialidades de gente mentecapta, atrasada e selvagem, que alem de voltar a dizer que os judeus usam o sangue de crianncinhas para fazer o pão ázimo, afirmam que atropelar uma criança cigana é correcto se não parar e seguir caminho. E o primeiro ministro desses idiotas vem botarfaladura no Estoril. Lindo!!
A França continua com o partido de Le Pen a subir paulatinamente, os Holandeses e Belgas estão fartos de árabes, os acidentes anti-semitas em França são diários (ver artigo Bloomberg), os Ingleses têm mais de 2 milhões no partido de ultra direita, para não falar na Austria etc etc etc.
A Europa do Sul devia sair do euro, unir-se, adoptar o ecu de novo e viver ás custas do comercio entre eles. Mas enquanto houver um palhaço e o bunga-bunga em Itália e um desgoverno entre a esquerda radical e a direita radical na Grécia, não há interlocutores úteis.
E então?? Qual a solução?
Não faço a mínima ideia! Mas começo a dar razão aos americanos:
1 - dizer não á Merckl, tal como disse Tatcher á União Europeia.
2 - Não pagar a dívida, tal como a Argentina e o Brasil e no paso nada
3 - Diminuir os impostos e fomentar o emprego. Se o Estado meteu a pata na poça com BPNs e quejandos, problema dele. O conceito da equidade, tão faldo pelos puristas é outra desgraça nacional. Diminuir a Estado Social o mais possível. Não há dinheiro, ponto! Estado Social para os pobres. Só!
4 - Não pode haver economias fracas com moeda forte (Krugman). Talvez temporáriamente tenha razão.
Enfim, não sou economista, apenas Zé Pagante! e tenho uma vontade louca de enforcar alguns no Rossio como exemplo, sem dó nem piedade.
".Não há dinheiros públicos. Há apenas dinheiro dos contribuintes, dos pagantes de impostos. E esse tem que se gerido como uma dona de casa gere o seu orçamento" (Tatcher) . Começar a cobrar o Mário Soares pelo imensas viagens inúteis que fez com o erário público e por aí fora...
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Pois o CES que para todos era contraria a constituição passou por 13 a 0 ,a constituição nos aspectos ligados a área económica é uma fantasia de uma garotada que nada sabe da vida .
Mcmad Escreveu:Texano Bill Escreveu:Mcmad Escreveu:A questão para mim é muito simples.
Um governo que apresenta dois orçamentos inconstitucionais não tem legitimidade democrática para continuar a governar.
Isto não é assim tão linear. A constituição, como todas as outras leis, é sujeita a interpretação. Daí que a inconstitucionalidade tem que ser avaliada pelos juizes, não se podendo bem à partida dizer se isto ou aquilo é inconstitucional (cabe aos juizes decidir isso). Então, até houve um ponto (a contribuição extraordinária) que toda a gente tinha muita certeza de ser inconstitucional e afinal não foi.
Sim, mas existiam algumas que eram consensuais.
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Texano Bill Escreveu:Mcmad Escreveu:A questão para mim é muito simples.
Um governo que apresenta dois orçamentos inconstitucionais não tem legitimidade democrática para continuar a governar.
Isto não é assim tão linear. A constituição, como todas as outras leis, é sujeita a interpretação. Daí que a inconstitucionalidade tem que ser avaliada pelos juizes, não se podendo bem à partida dizer se isto ou aquilo é inconstitucional (cabe aos juizes decidir isso). Então, até houve um ponto (a contribuição extraordinária) que toda a gente tinha muita certeza de ser inconstitucional e afinal não foi.
Sim, mas existiam algumas que eram consensuais.
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Mcmad Escreveu:A questão para mim é muito simples.
Um governo que apresenta dois orçamentos inconstitucionais não tem legitimidade democrática para continuar a governar.
Isto não é assim tão linear. A constituição, como todas as outras leis, é sujeita a interpretação. Daí que a inconstitucionalidade tem que ser avaliada pelos juizes, não se podendo bem à partida dizer se isto ou aquilo é inconstitucional (cabe aos juizes decidir isso). Então, até houve um ponto (a contribuição extraordinária) que toda a gente tinha muita certeza de ser inconstitucional e afinal não foi.
Concordo com ambos os comentarios anteriores. E paradoxal, mas parece que o nosso azar vai comecar mesmo e quando a troika se for embora. Para o bem e para o mal agora andam todos muito controlados.
O PS e de uma tristeza impressionante. O To-Ze acha que vai conseguir maioria absoluta se continuar a dizer mal..?(sim porque fazer nao faz nada)
Agora que a abertura do PSD, aproveite a oportunidade e mostre o que e capaz de fazer. Isso sim lhe ia dar credibilidade e maioria a seguir, mas isso e muito dificil e da muito trabalho, alem de que muito provavelemnte nem seria capaz.
O PS e de uma tristeza impressionante. O To-Ze acha que vai conseguir maioria absoluta se continuar a dizer mal..?(sim porque fazer nao faz nada)
Agora que a abertura do PSD, aproveite a oportunidade e mostre o que e capaz de fazer. Isso sim lhe ia dar credibilidade e maioria a seguir, mas isso e muito dificil e da muito trabalho, alem de que muito provavelemnte nem seria capaz.
A questão para mim é muito simples.
Um governo que apresenta dois orçamentos inconstitucionais não tem legitimidade democrática para continuar a governar.
A oposição é tão triste, triste, triste que só tenho uma palavra para descrever a nossa situação:
Tramados!
Um governo que apresenta dois orçamentos inconstitucionais não tem legitimidade democrática para continuar a governar.
A oposição é tão triste, triste, triste que só tenho uma palavra para descrever a nossa situação:
Tramados!
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Congresso PS
Sendo este um forum ligado à bolsa, mas que tem uma proximidade grande com as políticas e despolíticas dos nossos governantes ou promessas de... então crio aqui o tópico para quem quiser falar a favor ou contra este evento.
Na minha opinião, acho que o país e o povo só ganhará alguma coisa quando existir uma responsabilidade nos políticos e um respeito pelas instituições e de quem está à frente delas... e neste momento isso não me parece ser possível, porque os político apenas vêm o seu partido e um conjunto de mentiras para dizer ao povo até chegarem ao poder!
Indo directamente às questões do congresso:
- acho piada virem criticar diretamente e abertamente os cargos elegidos pelos portugueses (Governo e Pres. Republica) e ficarem ofendidos por o PR não referir nada de positivo na oposição. Mas será que a oposição tem feito alguma coisa de positivo pelo país?!?! O que foi que os PR do PS referiram de positivo sobre a oposição da altura?? Terá sido o Mário Soares que nunca se distanciou do partido a falar bem da oposição, ou terá sido o Jorge Sampaio que demitiu um governo com maioria parlamentar?
- acho piada virem pedir a demissão do PM só por o TC ter chumbado uns pontos!!! Mas porquê? Isso não é sinónimo de uma democracia onde as instituições fazem o seu trabalho? Pelo que me pareceu, o governo apresentou umas medidas e o TC analisou e aprovou ou chumbou... e o governo teve de alterar...
- acho fantástico o PS criticar toda a austeridade como se isso fosse fruto de um gosto pessoal do PSD ou do CDS!!!! Será que este pedido de ajuda e a abertura da porta de entrada à Troika foi feita com base nas más políticas de quem não estava no governo?!?!? Não terá o PS uma responsabilidade muito grande no que se está a passar?
- quando a sugestões ao governo, eu gostava mesmo era de ouvir o PS dizer o que iria fazer de diferente do que o atual governo, tendo em conta que precisa de ir aos mercados e precisa de dar garantias económicas de que consegue pagar!
- gostava ainda de ouvir o PS dizer, onde vai arranjar o dinheiro para fazer as contas em vez de usar o lema do Mário Soares: "... faz-se... depois o dinheiro depois aparece..." ... se calhar por isso não se incomoda com as multas... o dinheiro depois aparece... vindo do governo!
- gostava ainda de ter ouvido uma palavra do PS sobre as PPP, se as vão cortar ou fazer mais?
- gostava de ter ouvido o PS dizer se vai aprovar mais investimentos SWAP nas empresas públicas, mesmo que o TC levante dúvidas (neste caso o TC não merecia ser ouvido... isso é só para os outros!)
- gostava ainda de saber se o PS é contra tudo na europa e se tenciona sair do euro se a europa não disser sim às medidas ilusionistas do PS.
Mas acima de tudo, o que gostava mesmo de ter ouvido, seriam políticos sérios que dissessem verdades ao povo e que assumissem os seus erros governativos e o que fariam de diferente! Bem como que tipo de investimentos iriam fazer e onde iriam arranjar dinheiro!
Acho que errar é humano, mas tentar que os outros acreditem que os nossos erros são o caminho certo, isso é desumano!
Não tenho uma cor partidária fixa... apenas gostava era de ouvir políticos com uma visão para o país e não uma visão partidária (influenciado por calendários eleitorais) onde querem afirmar que a oposição tem de ser apenas contra e não uma força para ajudar o país a crescer!!
Na minha opinião, acho que o país e o povo só ganhará alguma coisa quando existir uma responsabilidade nos políticos e um respeito pelas instituições e de quem está à frente delas... e neste momento isso não me parece ser possível, porque os político apenas vêm o seu partido e um conjunto de mentiras para dizer ao povo até chegarem ao poder!
Indo directamente às questões do congresso:
- acho piada virem criticar diretamente e abertamente os cargos elegidos pelos portugueses (Governo e Pres. Republica) e ficarem ofendidos por o PR não referir nada de positivo na oposição. Mas será que a oposição tem feito alguma coisa de positivo pelo país?!?! O que foi que os PR do PS referiram de positivo sobre a oposição da altura?? Terá sido o Mário Soares que nunca se distanciou do partido a falar bem da oposição, ou terá sido o Jorge Sampaio que demitiu um governo com maioria parlamentar?
- acho piada virem pedir a demissão do PM só por o TC ter chumbado uns pontos!!! Mas porquê? Isso não é sinónimo de uma democracia onde as instituições fazem o seu trabalho? Pelo que me pareceu, o governo apresentou umas medidas e o TC analisou e aprovou ou chumbou... e o governo teve de alterar...
- acho fantástico o PS criticar toda a austeridade como se isso fosse fruto de um gosto pessoal do PSD ou do CDS!!!! Será que este pedido de ajuda e a abertura da porta de entrada à Troika foi feita com base nas más políticas de quem não estava no governo?!?!? Não terá o PS uma responsabilidade muito grande no que se está a passar?
- quando a sugestões ao governo, eu gostava mesmo era de ouvir o PS dizer o que iria fazer de diferente do que o atual governo, tendo em conta que precisa de ir aos mercados e precisa de dar garantias económicas de que consegue pagar!
- gostava ainda de ouvir o PS dizer, onde vai arranjar o dinheiro para fazer as contas em vez de usar o lema do Mário Soares: "... faz-se... depois o dinheiro depois aparece..." ... se calhar por isso não se incomoda com as multas... o dinheiro depois aparece... vindo do governo!
- gostava ainda de ter ouvido uma palavra do PS sobre as PPP, se as vão cortar ou fazer mais?
- gostava de ter ouvido o PS dizer se vai aprovar mais investimentos SWAP nas empresas públicas, mesmo que o TC levante dúvidas (neste caso o TC não merecia ser ouvido... isso é só para os outros!)
- gostava ainda de saber se o PS é contra tudo na europa e se tenciona sair do euro se a europa não disser sim às medidas ilusionistas do PS.
Mas acima de tudo, o que gostava mesmo de ter ouvido, seriam políticos sérios que dissessem verdades ao povo e que assumissem os seus erros governativos e o que fariam de diferente! Bem como que tipo de investimentos iriam fazer e onde iriam arranjar dinheiro!
Acho que errar é humano, mas tentar que os outros acreditem que os nossos erros são o caminho certo, isso é desumano!
Não tenho uma cor partidária fixa... apenas gostava era de ouvir políticos com uma visão para o país e não uma visão partidária (influenciado por calendários eleitorais) onde querem afirmar que a oposição tem de ser apenas contra e não uma força para ajudar o país a crescer!!
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