PSI (PSI20) - Tópico Geral
Banca nacional já perde 30% desde Janeiro
Acabou a euforia, chegaram as dúvidas...
Banca nacional já perde 30% desde Janeiro
03 Abril 2013, 10:40 por Sara Antunes | saraantunes@negocios.pt
As acções da banca portuguesa continuam a registar fortes quedas e já acumulam quedas desde o início do ano. Desde Janeiro, altura em que atingiram máximos de, pelo menos, um ano, os bancos portugueses já perderam cerca de 30% do seu valor.
O final do ano passado e início de 2013 prometia ser de ganhos para a banca portuguesa, depois da crise de dívida na Europa parecer dar sinais de acalmia. Mas as eleições em Itália e o pedido de ajuda financeira por parte de Chipre inverteram toda a situação e provocaram quedas acentuadas, principalmente entre a banca.
As acções dos bancos portugueses têm sido das mais fustigadas. O BCP ainda é uma excepção, já que continua a acumular um ganho de 16% desde o início do ano, mas já perdeu 28% desde 24 de Janeiro, dia em que atingiu um máximo de 2012 ao tocar nos 0,12 euros.
O BPI também já está negativo no ano, perdendo 0,32%, num dia em que as acções do banco liderado por Fernando Ulrich estão a deslizar mais de 2% para 0,938 euros. Face aos 1,38 euros, atingidos a 11 de Janeiro e que representam o valor mais alto desde Novembro de 2010, o BPI já perdeu 33,26%.
O BES, que está hoje a recuar cerca de 4% para 0,733 euros, está a acumular uma perda de 18% desde o início do ano. E desde 11 de Janeiro, dia em que atingiu o valor mais elevado desde Outubro de 2011 (1,19 euros), o banco liderado por Ricardo Salgado já acumula uma desvalorização de 39,8%.
O BES está mesmo entre os bancos europeus que mais perdem desde o início do ano, ocupando a sétima posição. O líder europeu de quedas é o National Bank of Greece, com uma queda de 53,49%, seguido pelo espanhol Sabadel (-26,97%) e pelo italiano Banco Popolare (-23,73%). O índice Stoxx para a banca europeia, que é composto por 46 membros, consegue, apesar destas perdas avultadas, continuar a acumular uma subida de 1% desde o início deste ano. Neste índice só constam dois bancos nacionais: o BES e o BCP.
Já o Banif acumula uma perda de 21% desde o início do ano, numa manhã em que segue a desvalorizar 1,71% para 0,115 euros. Este é o banco que mais perde na bolsa nacional desde o início do ano
A banca tem sido das mais fustigadas pela crise na Europa e os últimos desenvolvimentos afectarem em especial a banca dos países periféricos. O pedido de ajuda financeira de Chipre despoletou uma nova série de receios. A determinação de uma perda, que pode atingir até 60%, nos depósitos superiores a 100 mil euros, aumentou os receios entre os investidores em torno da possibilidade de se poder vir a verificar uma receita semelhante para outros países.
C0rr3i4
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
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(Albert Einstein)
Penso que é clarividente que estas quedas/derrocada na bolsa ainda para tão perto da decisão do TC estão a indicar que vão sair notícias muito desagradáveis nos próximos dias. E não estou a falar da decisão do TC mas algo "novo" para além desse tema, haircut, 2.º resgate, fica ao critério da vossa imaginação.
Cumps.
Cumps.
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- Registado: 26/1/2007 17:07
PSI20
Bem o PSI20 a curto prazo "nada deprimido"...junto a um suporte.
Com ou sem decisão do TC, parece que só com boas noticias do mesmo é que pode animar o PSI20, sair a decisão do TC tipo " é tudo inconstitucional, mas mantém-se tudo constitucional..." o que seria mais que o mesmo ao longo destes anos em termos de justiça...É o que temos...
Em termos de PSI20 para quem está dentro em posições longas é estar atento aos suportes, para que está fora será melhor aguardar por sinais de inversão de curto prazo...
Um Boa noite
Com ou sem decisão do TC, parece que só com boas noticias do mesmo é que pode animar o PSI20, sair a decisão do TC tipo " é tudo inconstitucional, mas mantém-se tudo constitucional..." o que seria mais que o mesmo ao longo destes anos em termos de justiça...É o que temos...
Em termos de PSI20 para quem está dentro em posições longas é estar atento aos suportes, para que está fora será melhor aguardar por sinais de inversão de curto prazo...
Um Boa noite
Abraço,
Pepe
Querer é poder.
Pepe
Querer é poder.
Re: Dúvida...?!
rufa Escreveu:caracinha Escreveu:so o psi vai vermelho
Não estará ainda a descontar a amplitude das decisões do TC?
CMP
Eu não percebo nada disto, ...
mas parece-me algo provável que o PSI vá entrar no prolongamento do rectângulo azul.
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CumPrim/
Aquilino Vale
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Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Re: Projeções
joao4702 Escreveu:Euroverde,
Usa algum método cientifico para essas projeções ou é meramente especulativo?
É meramente especulativo... e ainda por cima em 100 gráficos acerta 2 ou 3!
Por exemplo, o Euroverde em Dezembro previu o psi a caminho dos 4000 pontos(gráfico em anexo)e o Psi 20 só disparou para cima da resistência dos 5700 e atingiu quase os 7000 pontos.
Mas como ele próprio diz:
EuroVerde Escreveu:
(...)
Eu vou continuar a estar positivo de mente para com o mercado que antecipa a economia de 6 a 9 meses.
Ou não...
Possivelmente dentro de 2 ou 3 dias já tem outra opinião e outro gráfico...
o problema é que já não há:
EuroVerde Escreveu:
passiência!
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"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Se repararem o minimo relativo (spick) é só a garantia de que 2013 continuará recessivo, uma vez que as massas ainda vão saindo aniquilando todo investimento recentemente feito, isso antecipa e projecta recessão até ao fim do ano (outubro/novembro). Antecipação de 6 a 9 meses do actual mês de Abril.
Mas após o spick o mercado tem fundamentos para subir bastante antecipando fortemente e ao mesmo tempo que deixa para trás das costas a miséria inédita dos 3 anos consecutivos de recessão e de reformas corajosas que sustentam Portugal não só para o relançamento economico a longo prazo, mas fundamentalmente como criação duma base sólida em que o mercado já não pretende no futuro alcançar os niveis de depressão que até aqui se posicionou.
Os máximos do PSI20 do fim do ano antecipam e preenchem toda a expansão do PIB em 2014.
Mas após o spick o mercado tem fundamentos para subir bastante antecipando fortemente e ao mesmo tempo que deixa para trás das costas a miséria inédita dos 3 anos consecutivos de recessão e de reformas corajosas que sustentam Portugal não só para o relançamento economico a longo prazo, mas fundamentalmente como criação duma base sólida em que o mercado já não pretende no futuro alcançar os niveis de depressão que até aqui se posicionou.
Os máximos do PSI20 do fim do ano antecipam e preenchem toda a expansão do PIB em 2014.
EuroVerde Escreveu:Os investidores estão focados apenas no curto prazo não conseguindo ver mais além.
Vai existir um minimo tipo spick este mês que projectará o indice para um adiar da recuperação do PIB.
O PIB, ao contrário do que o Banco de Portugal estima para 2014 vai subir muito mais do que em 2015 assim os mercados queiram como demonstro.
Demonstras como? Com as tuas futurologias? Mas quais são os argumentos?
EuroVerde Escreveu: No fim do corrente ano, o PSI20 andará ainda a niveis superiores aos actuais antecipando e prefazendo toda a dinâmica da economia que já se vai afastando progressivamente dos 3 anos recessivos (2011,2012,2013) em Portugal.
Porque afirmas isso com toda a certeza? Se apenas tu consegues ver mais além, explica como chegas a essa conclusão. Tem a ver com a repetição de algum padrão de 1921?
Apenas gostava de perceber a tua lógica.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Os investidores estão focados apenas no curto prazo não conseguindo ver mais além.
Vai existir um minimo tipo spick este mês que projectará o indice para um adiar da recuperação do PIB.
O PIB, ao contrário do que o Banco de Portugal estima para 2014 vai subir muito mais do que em 2015 assim os mercados queiram como demonstro.
No fim do corrente ano, o PSI20 andará ainda a niveis superiores aos actuais antecipando e prefazendo toda a dinâmica da economia que já se vai afastando progressivamente dos 3 anos recessivos (2011,2012,2013) em Portugal.
Vai existir um minimo tipo spick este mês que projectará o indice para um adiar da recuperação do PIB.
O PIB, ao contrário do que o Banco de Portugal estima para 2014 vai subir muito mais do que em 2015 assim os mercados queiram como demonstro.
No fim do corrente ano, o PSI20 andará ainda a niveis superiores aos actuais antecipando e prefazendo toda a dinâmica da economia que já se vai afastando progressivamente dos 3 anos recessivos (2011,2012,2013) em Portugal.
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http://economico.sapo.pt/noticias/as-co ... 65440.html
Bolsa
As cotadas nacionais menos endividadas
Económico
31/03/13 14:30
Dois simples rácios mostram que as empresas portuguesas, cotadas na bolsa, estão abundantemente endividadas. Descubra as que têm menos dívidas.
Fruto da crise financeira que se vive, é natural que muitos investidores já desconfiassem que as firmas nacionais, em particular as cotadas na bolsa, tivessem muita dívida acumulada. A equipa de analistas da Proteste Investe debruçou-se sobre os balanços de 26 empresas portuguesas, comparou com as companhias estrangeiras e concluiu exactamente isso: as sociedades lusas estão bastante mais endividadas que as não portuguesas.
A dívida faz parte da vida das empresas. Há um nível de endividamento que pode ser considerado saudável. Se a rentabilidade do negócio supera os custos da dívida, a empresa está a conseguir alavancar os seus lucros. Ou seja, a dívida usada para financiar a actividade está a gerar mais lucros para os accionistas do que os que teriam no caso de recorrerem apenas aos capitais próprios. Todavia, quanto mais endividada está uma empresa, maior é o seu risco e maior é a taxa de juro que os intermediários financeiros exigem para lhes emprestar dinheiro.
A crise da dívida pública, o abrandamento económico e toda a incerteza em torno da conjuntura conduzem a uma maior restrição no acesso ao crédito. Além de as empresas não terem a possibilidade de investir em novos projectos, também as dificuldades de tesouraria não podem ser tão facilmente resolvidas através de linhas de crédito.
O endividamento não se limita à dívida que as empresas têm aos bancos. As dívidas a fornecedores são também uma parcela importante que não pode ser ignorada, apesar de, neste caso, os custos associados a esta dívida serem, por norma, inferiores.
Bitolas para a dívida
Há muitos métodos para avaliar o grau de endividamento de uma empresa e para medir o seu risco financeiro. Para este artigo, os analistas da Proteste Investe elegeram duas métricas populares que usam dados do balanço, o mapa contabilístico que apresenta os activos e as dívidas de uma empresa num determinado momento. Foram usadas as contas do terceiro trimestre de 2012.
O sector no qual a empresa avaliada está inserida tem, naturalmente, impacto no grau de endividamento. É normal, por exemplo, que as construtoras apresentem graus de endividamento elevados devido às suas necessidades de activos fixos. Os bancos são um caso à parte, porque o seu negócio é, tipicamente, endividarem-se para conseguirem emprestar a outros a uma taxa de juro superior. É por isso que este sector não foi considerado para a análise da Proteste Investe.
Capitais próprios poderosos
O rácio da autonomia financeira é o indicador mais utilizado na aferição do risco financeiro de uma empresa. Ele resulta da divisão dos capitais próprios (excluindo os interesses minoritários) pelos activos e indica qual a percentagem do património da empresa que foi obtido sem recorrer a dívida. É normal considerar-se que um valor abaixo dos 35% indica endividamento excessivo e é um sinal de risco acrescido para os investidores.
As empresas nacionais alvo deste estudo apresentam um rácio médio de autonomia financeira de 26,8%, aquém do valor de 35%. Como seria de esperar, os rácios das construtoras ficaram entre os mais reduzidos. Uma análise à maioria das empresas internacionais acompanhadas pela Proteste Investe revela um rácio médio de 37,3%, saudavelmente acima da referência.
Como pode confirmar no quadro ao lado, apenas três firmas (Glintt, Portucel e Sonaecom) ficaram acima da fasquia dos 50%, o que pode indicar que mais de metade dos seus activos foi paga sem usar dívida. Porém, a Glintt só apresenta o valor de 53,8% porque, há alguns anos, os bancos credores aceitaram trocar a dívida que tinham por uma participação na empresa. Continua a ser uma empresa com um risco elevado.
A Glintt é um exemplo de como as decisões de investimento não devem ser tomadas tendo em conta apenas um indicador. É por isso que, apesar de terem autonomia financeira inferior a 35%, os analistas da Proteste Investe classificam com um nível de risco baixo ou médio e recomendam a compra das acções da EDP, Portugal Telecom, REN e Semapa.
Responsabilidades de curto prazo
O rácio da liquidez reduzida mede a capacidade de uma empresa fazer face às responsabilidades de curto prazo. Para tal, o rácio resulta da divisão dos activos que se podem transformar rapidamente em liquidez pela dívida que se vence nos próximos 12 meses. Para o cálculo, aos activos correntes são retiradas as existências (mercadorias por vender) por se considerar que não são facilmente transformáveis em liquidez. Se este valor for inferior à unidade, significa que a empresa não tem capacidade imediata de responder aos exigíveis de curto prazo.
Também neste domínio as empresas nacionais chumbaram. Apenas quatro conseguem ter o rácio da liquidez superior a 1: EDP, Galp Energia, Novabase e Portugal Telecom.
No caso da Jerónimo Martins e da Sonae, não é preocupante terem este indicador num nível muito baixo. Por terem um fluxo de entrada de capitais muito elevado (devido à natureza da actividade de retalho), podem estar mais endividadas no curto prazo, pois esses fluxos constantes permitem pagar as dívidas sem ter de recorrer ao financiamento bancário.
As empresas nacionais têm um rácio médio de liquidez reduzida de 0,7, enquanto as firmas internacionais têm 1,3. Mais uma vez, as firmas estrangeiras cumprem com os princípios sãos de endividamento, ao contrário das portuguesas.
Portuguesas menos endividadas
Apenas duas empresas nacionais cumprem simultaneamente os limites dos rácios de endividamento analisados neste artigo: a Galp Energia e a Novabase. Pela positiva, destaque também para a Corticeira Amorim, a EDP Renováveis e a Portucel. Estas empresas vivem com necessidades elevadas de investimento, mas a sua estrutura financeira é sólida.
Na análise financeira, o risco tem sempre de ser considerado aquando da compra de uma acção. Neste caso, a avaliação do risco inclui, além de rácios financeiros (estes e outros) também o risco do negócio e as boas práticas de governo societário. Não obstante o risco de algumas empresas nacionais, a actual baixa cotação permite encontrar vários títulos atractivos para comprar. Descubra-os no portal financeiro da DECO, bem como vários rácios que pode analisar para cada uma das 203 empresas acompanhadas pela Proteste Investe. Comece por deco.proteste.pt/investe/acoes.
Apesar do panorama pouco positivo, não existem actualmente casos de falência técnica entre as empresas acompanhadas pela Proteste Investe. A falência técnica acontece quando os capitais próprios da empresa são negativos, ou seja, o que a empresa tem e tem a haver vale menos do que aquilo que a empresa deve a terceiros.
Bolsa
As cotadas nacionais menos endividadas
Económico
31/03/13 14:30
Dois simples rácios mostram que as empresas portuguesas, cotadas na bolsa, estão abundantemente endividadas. Descubra as que têm menos dívidas.
Fruto da crise financeira que se vive, é natural que muitos investidores já desconfiassem que as firmas nacionais, em particular as cotadas na bolsa, tivessem muita dívida acumulada. A equipa de analistas da Proteste Investe debruçou-se sobre os balanços de 26 empresas portuguesas, comparou com as companhias estrangeiras e concluiu exactamente isso: as sociedades lusas estão bastante mais endividadas que as não portuguesas.
A dívida faz parte da vida das empresas. Há um nível de endividamento que pode ser considerado saudável. Se a rentabilidade do negócio supera os custos da dívida, a empresa está a conseguir alavancar os seus lucros. Ou seja, a dívida usada para financiar a actividade está a gerar mais lucros para os accionistas do que os que teriam no caso de recorrerem apenas aos capitais próprios. Todavia, quanto mais endividada está uma empresa, maior é o seu risco e maior é a taxa de juro que os intermediários financeiros exigem para lhes emprestar dinheiro.
A crise da dívida pública, o abrandamento económico e toda a incerteza em torno da conjuntura conduzem a uma maior restrição no acesso ao crédito. Além de as empresas não terem a possibilidade de investir em novos projectos, também as dificuldades de tesouraria não podem ser tão facilmente resolvidas através de linhas de crédito.
O endividamento não se limita à dívida que as empresas têm aos bancos. As dívidas a fornecedores são também uma parcela importante que não pode ser ignorada, apesar de, neste caso, os custos associados a esta dívida serem, por norma, inferiores.
Bitolas para a dívida
Há muitos métodos para avaliar o grau de endividamento de uma empresa e para medir o seu risco financeiro. Para este artigo, os analistas da Proteste Investe elegeram duas métricas populares que usam dados do balanço, o mapa contabilístico que apresenta os activos e as dívidas de uma empresa num determinado momento. Foram usadas as contas do terceiro trimestre de 2012.
O sector no qual a empresa avaliada está inserida tem, naturalmente, impacto no grau de endividamento. É normal, por exemplo, que as construtoras apresentem graus de endividamento elevados devido às suas necessidades de activos fixos. Os bancos são um caso à parte, porque o seu negócio é, tipicamente, endividarem-se para conseguirem emprestar a outros a uma taxa de juro superior. É por isso que este sector não foi considerado para a análise da Proteste Investe.
Capitais próprios poderosos
O rácio da autonomia financeira é o indicador mais utilizado na aferição do risco financeiro de uma empresa. Ele resulta da divisão dos capitais próprios (excluindo os interesses minoritários) pelos activos e indica qual a percentagem do património da empresa que foi obtido sem recorrer a dívida. É normal considerar-se que um valor abaixo dos 35% indica endividamento excessivo e é um sinal de risco acrescido para os investidores.
As empresas nacionais alvo deste estudo apresentam um rácio médio de autonomia financeira de 26,8%, aquém do valor de 35%. Como seria de esperar, os rácios das construtoras ficaram entre os mais reduzidos. Uma análise à maioria das empresas internacionais acompanhadas pela Proteste Investe revela um rácio médio de 37,3%, saudavelmente acima da referência.
Como pode confirmar no quadro ao lado, apenas três firmas (Glintt, Portucel e Sonaecom) ficaram acima da fasquia dos 50%, o que pode indicar que mais de metade dos seus activos foi paga sem usar dívida. Porém, a Glintt só apresenta o valor de 53,8% porque, há alguns anos, os bancos credores aceitaram trocar a dívida que tinham por uma participação na empresa. Continua a ser uma empresa com um risco elevado.
A Glintt é um exemplo de como as decisões de investimento não devem ser tomadas tendo em conta apenas um indicador. É por isso que, apesar de terem autonomia financeira inferior a 35%, os analistas da Proteste Investe classificam com um nível de risco baixo ou médio e recomendam a compra das acções da EDP, Portugal Telecom, REN e Semapa.
Responsabilidades de curto prazo
O rácio da liquidez reduzida mede a capacidade de uma empresa fazer face às responsabilidades de curto prazo. Para tal, o rácio resulta da divisão dos activos que se podem transformar rapidamente em liquidez pela dívida que se vence nos próximos 12 meses. Para o cálculo, aos activos correntes são retiradas as existências (mercadorias por vender) por se considerar que não são facilmente transformáveis em liquidez. Se este valor for inferior à unidade, significa que a empresa não tem capacidade imediata de responder aos exigíveis de curto prazo.
Também neste domínio as empresas nacionais chumbaram. Apenas quatro conseguem ter o rácio da liquidez superior a 1: EDP, Galp Energia, Novabase e Portugal Telecom.
No caso da Jerónimo Martins e da Sonae, não é preocupante terem este indicador num nível muito baixo. Por terem um fluxo de entrada de capitais muito elevado (devido à natureza da actividade de retalho), podem estar mais endividadas no curto prazo, pois esses fluxos constantes permitem pagar as dívidas sem ter de recorrer ao financiamento bancário.
As empresas nacionais têm um rácio médio de liquidez reduzida de 0,7, enquanto as firmas internacionais têm 1,3. Mais uma vez, as firmas estrangeiras cumprem com os princípios sãos de endividamento, ao contrário das portuguesas.
Portuguesas menos endividadas
Apenas duas empresas nacionais cumprem simultaneamente os limites dos rácios de endividamento analisados neste artigo: a Galp Energia e a Novabase. Pela positiva, destaque também para a Corticeira Amorim, a EDP Renováveis e a Portucel. Estas empresas vivem com necessidades elevadas de investimento, mas a sua estrutura financeira é sólida.
Na análise financeira, o risco tem sempre de ser considerado aquando da compra de uma acção. Neste caso, a avaliação do risco inclui, além de rácios financeiros (estes e outros) também o risco do negócio e as boas práticas de governo societário. Não obstante o risco de algumas empresas nacionais, a actual baixa cotação permite encontrar vários títulos atractivos para comprar. Descubra-os no portal financeiro da DECO, bem como vários rácios que pode analisar para cada uma das 203 empresas acompanhadas pela Proteste Investe. Comece por deco.proteste.pt/investe/acoes.
Apesar do panorama pouco positivo, não existem actualmente casos de falência técnica entre as empresas acompanhadas pela Proteste Investe. A falência técnica acontece quando os capitais próprios da empresa são negativos, ou seja, o que a empresa tem e tem a haver vale menos do que aquilo que a empresa deve a terceiros.
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- Registado: 15/3/2006 16:07
- Localização: Sacavem
Elias Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:ZangDout Escreveu:O martelo está feito!
Agora é abrir em gaup up na terça-feira e fazer uma vela verde 2% e pronto, é entrar
Não tinhas uma teoria parecida quando a Apple estava nos 500?
Realmente era parecida, mas não meti lá guito...
Lose your opinion, not your money
Sr_SNiper Escreveu:ZangDout Escreveu:O martelo está feito!
Agora é abrir em gaup up na terça-feira e fazer uma vela verde 2% e pronto, é entrar
há mais cenários possiveis; um interessante pode ser um novo reteste ao suporte;
para que gosta de confirmações em candles, é ver um fecho acima da vela anterior (o hammer de 5ª)
“Buy high, sell higher...”.