Euforia em torno da bitcoin esmorece e arrasta "arcas do tesouro" para grandes perdas

[Elias]

A recente evolução das yields portuguesas torna esta atualização da S&P redundante.

Na queda foi o mesmo, apenas actualizações "atrás" das yields, ou fui só eu que reparei?

É um pouco como o Price Targets, que vão geralmente a reboque do mercado.

[VirtuaGod]

A recente evolução das yields portuguesas torna esta atualização da S&P redundante.

Na queda foi o mesmo, apenas actualizações "atrás" das yields, ou fui só eu que reparei?

[PC05]

O que vale um outlook estável se o rating continua "lixo"!? A recente evolução das yields portuguesas torna esta atualização da S&P redundante.

[tava3]

É só medinho das consequẽncias politicas da crise social. Na grécia agora, podem fazer o que lhes der na gana, porque se vão a eleições de novo, os credores vão ficar a arder, bem podem dizer que se os gregos não pagarem não vai mais guito, blá blá, eles já estão na miséria mesmo, que se lixe o resto. Do ponto de vista dos credores, isto é para esmifrar mas tem de continuar a pingar. Cá vai acabar por acontecer o mesmo, aliás, já está a acontecer, a divida já atingiu o valor sobre o qual se começa a pensar em perdão, e estes...especialistas vêm agora dizer que está a ficar boa.

Se bem me lembro, até o cavaco criticou as agências de rating, depois de terem afundado para lixo o governo que ele patrocinou.

[Automech]

Deixem estar que o tribunal constitucional já mete estes senhores na ordem.

[Quimporta]

Basta dar uma vista de olhos neste artigo e vemos que ainda temos um longíssimo caminho a percorrer.

http://www.bloomberg.com/news/2013-03-0 ... tugal.html

Há uma passagem desse artigo que é extraordinária.
Então o governo aposta que o calçado nos vai tirar da crise? Que grande novidade
Porque não dizer que são as rolhas, ou os pastés de nata

Shoe Recovery
.
I asked a number of officials what export sectors could lead Portugal back to growth. It seems the government is pinning its hopes on traditional sectors, which have performed relatively well over the past two years. One area the officials mentioned repeatedly was footwear, which spurred Portuguese growth more than two decades ago. The country’s footwear industry is very export-oriented, with about 90 percent of its products sent abroad.

The odds on Portugal making a shoe-led recovery are long, though. The Portuguese footwear market is pretty small in terms of volume, ranking 21st globally. And shoes made in Portugal are the second-most expensive in the world, after Italian ones. In terms of export revenues, Portugal’s footwear industry jumps to 11th worldwide, but it’s still behind Italy, Germany, Belgium, the Netherlands, Spain and France in Europe. It will take much more than fancy footwear for Portugal’s exports to offset the drag on growth from domestic demand.

[JOMIGUEL]

Boa noite,

Alguem pode colocar os caminhos para ver as yields portuguas a 2, 5 e 10 anos, eu vou à Bloomberg, mas só consigo ver a 10 anos, que fechou abaixo dos 6%.

Obrigado
BN

[Lion_Heart]

Esta notícia é muito boa, numa altura em que a economia e a sociedade demonstram uma fadiga acentuada, com dois anos de Troika.

Vamos ver se o Governo tem capacidade de pegar nisto e potenciar o seu efeito no ânimo dos Portugueses.

os Portugueses não comem ratings. só uma baixa impostos pode ajudar empresas, famílias e Estado.

[Ulrich]

Esta notícia é muito boa, numa altura em que a economia e a sociedade demonstram uma fadiga acentuada, com dois anos de Troika.

Vamos ver se o Governo tem capacidade de pegar nisto e potenciar o seu efeito no ânimo dos Portugueses.

[Sr_SNiper]

Marco, eu nem falava do pessoal do Caldeirão. Falo de um país em chamas na altura.

Portugal é assim mesmo.

Um abraço,
Ulisses

Claro que não, a malta do caldeirão na altura dormia em cima de dívida portuguesa de tanta que andava a comprar... cada vez que desciam o ratting é mais uma oportunidade de compra... não se falhava uma oportunidade... bons tempos esses, que saduades...

[zaq1]

Estranho... Sei que se tomaram medidas, mas não será um pouco precipitado esta mudança para divida "estável"?

A situação do Estado Português e dos portugueses (questão social)não me parece nada positiva em relação ao futuro... contrariem-me se estiver enganado...

Basta dar uma vista de olhos neste artigo e vemos que ainda temos um longíssimo caminho a percorrer.

http://www.bloomberg.com/news/2013-03-0 ... tugal.html

[Reaver]

Estranho... Sei que se tomaram medidas, mas não será um pouco precipitado esta mudança para divida "estável"?

A situação do Estado Português e dos portugueses (questão social)não me parece nada positiva em relação ao futuro... contrariem-me se estiver enganado...

[Elias]

Então mas se os juros continuarem a baixar, a crítica será ao facto de as agências de rating estarem a fazer milhões depois de terem comprado dívida tuga em baixa.

Aliás ainda recentemente se ouviu críticas aos bancos pelo mesmo motivo.

Acima de tudo, é preciso encontrar alguém em quem descarregar as frustrações

[Ulisses Pereira]

Marco, eu nem falava do pessoal do Caldeirão. Falo de um país em chamas na altura.

Portugal é assim mesmo.

Um abraço,
Ulisses

[Marco Martins]

Velhos tempos em que o sentido das recomendações era o oposto e num instante o tópico estaria cheio de insultos a quem produziu esse "downgrade".

Sinais dos tempos.

Um abraço,
Ulisses

Pelo que vi, quem criticou alguns downgrades não foi somente pessoal do tópico, mas também dirigentes políticos. Será que estavam todos enganados ou desinformados?!?

Seja como for, esta melhoria relativamente a Portugal, é boa e um princípio de que tudo melhorará... nomeadamente a banca que é dependente do estado e as empresas que estão dependentes da banca!

Ou seja, será uma cascata de melhorias.

[kknd]

Velhos tempos em que o sentido das recomendações era o oposto e num instante o tópico estaria cheio de insultos a quem produziu esse "downgrade".

Sinais dos tempos.

Um abraço,
Ulisses

Sem dúvida, que é curioso. (Será que os Telejornais vão abrir com esta noticia?)

Ainda me intriga mais, é como irá reagir o PSI, quando os ratings forem efectivamente aumentados (apesar das descidas de rating mais recentes não terem tido grande impacto, as primeiras tiveram reacções muito fortes).

Destaco também:

Os juros implícitos na dívida pública portuguesa estão em queda depois de a Standard & Poor’s ter anunciado que melhorou a perspectiva para a qualidade de crédito da dívida pública portuguesa. Dívida a cinco anos renova mínimo de mais de três anos e emissão a 10 anos quebrou fasquia dos 6%.
A taxa de juro implícita na divida pública portuguesa a cinco anos está a recuar 14,7 pontos base para 4,682%, segundo as taxas genéricas da Bloomberg para o mercado secundário. Uma descida que leva a “yield” a cinco anos a renovar um mínimo em que já não se encontrava desde 21 de Janeiro de 2010.



A descida ocorre depois de a agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) ter a revisto em alta a perspectiva para a dívida portuguesa de “negativa” para “estável”, dizendo-se mais optimista relativamente ao cumprimento do programa de ajustamento que o Governo vem a implementar. A extensão dos prazos para o pagamento da dívida transmitiu maior confiança no programa de ajustamento português, aos economistas da S&P.



Mais moderadas são as descidas dos juros implícitos nos títulos de dívida a dois e a 10 anos, que revisitam os níveis em que não se encontravam desde o final de Janeiro. A referência para a emissão de dívida com maturidade em 2015 está a recuar 9,1 pontos base para 3,154% e a “yield” da dívida a 10 anos desce 13,2 pontos base para 6,014%, tendo já chegado a negociar nos 5,999%.



Em Espanha, o dia também é de descida dos juros. A taxa que os investidores exigem para deter a dívida do país vizinho, a 10 anos, desce quatro pontos para 4,97%, numa sétima sessão consecutiva de descida dos juros.



Os juros da Alemanha encontram-se próximos de mínimos, com os economistas a anteciparem que o Banco Central Europeu (BCE) irá manter a postura expansionista aquando da próxima reunião do Conselho do BCE, que reúne mensalmente para determinar as taxas de juro de referência. As “bunds” (a 10 anos) negoceiam à taxa implícita de 1,47%, depois de terem tocado os 1,39% no dia 4 de Março.



(Notícia actualizada às 11 horas com cotações mais recentes.)

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... meses.html

[mais_um]

Isto é pura coincidência....

Acionista das agências de rating investe em dívida portuguesa

Gestoras de fundos norte-americanas começam a acreditar em Portugal

Por: tvi24 | 2013-03-05 10:31

A recuperação da dívida soberana portuguesa atraiu as atenções de algumas das gestoras de fundos mais influentes do mundo.

Por exemplo, a Pimco, a gestora responsável pelo maior fundo de obrigações do mundo, e a Capital Research and Management, acionista de referência das empresas que controlam as agências de rating Moody¿s e Standard & Poor¿s, começaram a investir em dívida nacional no fim de 2012, avança o «Diário Económico».

No final do ano passado, entidades do Capital Group reportaram uma posição superior a 100 milhões de euros em dívida portuguesa. Esta gestora é uma das maiores dos EUA e tem uma posição de 12,71% na empresa que detém a Standrd & Poor¿s e uma participação de 11,5% na Moody¿s.

Já a Pimco, liderada por Bill Gross, que é visto como um dos melhores investidores em obrigações do mundo, aplicou quase 30 milhões de euros em dívida nacional.

Apesar dos baixos montantes, para os economistas ouvidos pelo jornal, este interesse é «positivo».

http://www.tvi24.iol.pt/economia---merc ... -6376.html

[majomo]

Velhos tempos em que o sentido das recomendações era o oposto e num instante o tópico estaria cheio de insultos a quem produziu esse "downgrade".

Sinais dos tempos.

Um abraço,
Ulisses

Calma...

"esses mauzões das agências de rating querem é ganhar dinheiro com a divida portuguesa... de certeza que estão carregadas de divida e querem vender a preços mais altos!!!"

[Ulisses Pereira]

Velhos tempos em que o sentido das recomendações era o oposto e num instante o tópico estaria cheio de insultos a quem produziu esse "downgrade".

Sinais dos tempos.

Um abraço,
Ulisses

[oscar c.]

A agência de notação financeira S&P retirou o “outlook” negativo ao "rating" da dívida portuguesa, mantendo agora uma perspectiva “estável” para o País. A instituição justifica a melhoria com a expectativa que os credores de Portugal estendam o apoio ao país, tornando o programa de redução do défice “mais sustentável”.

O “rating” do país permaneceu inalterado em “BB” para o crédito de longo prazo, numa nota citada pela a agência Bloomberg. A avaliação de Portugal é a mesma a que a agência de notação financeira avalia países como a Hungria e a Macedónia.

“A revisão de ‘outlook’ reflecte a evidência adicional que as instituições europeias vai continuar a apoiar o programa de ajustamento de Portugal, dado o compromisso do governo para as reformas estruturais e orçamentais”, adiantou a S&P no mesmo comunicado.

Fonte: Negócios