Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

CNP e Mapfre disputam bancassurance do ramo vida

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Comunicado do BCP

por JCS » 9/1/2004 13:46

No texto o BCP diz que a interrupção das negociações para a venda dos ramos reais não afecta as relativas à alienação das actividades de bancassurance do ramo vida, que "prosseguem de acordo com o plano de trabalho definido, envolvendo um conjunto distinto de interessados".
O BCP afirma ainda que mantêm a intenção de alienar "os activos não estratégicos, com vista ao enfoque de actividades e a melhorias de capital que daí possam decorrer".
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4582
Registado: 15/7/2003 14:59
Localização: Lisboa

CNP e Mapfre disputam bancassurance do ramo vida

por JCS » 9/1/2004 11:58

CNP e Mapfre disputam bancassurance do ramo vida


"A CNP e a Mapfre são neste momento as únicas duas candidatas à alienação das actividades de bancassurance do ramo vida da Seguros & Pensões. O Grupo Millennium ainda está longe de concluir este processo. A venda do ramo não vida do grupo liderado por Jardim Gonçalves à AXA foi suspensa. Mas o BCP ainda quer vender as companhias não vida.

A Caisse Nationale de Prévoyance Assurance (CNP) e a Mapfre continuam na corrida à compra das actividades de bancassurance do ramo vida da Seguros & Pensões. As negociações com aqueles interessados continuam a decorrer depois de o Grupo Millennium BCP ter anunciado a interrupção das negociações com os franceses da AXA para a venda de 100% das companhias do ramo não vida.
No entanto a concretização daquele acordo ainda está longe de se concretizar, segundo fonte ligada ao processo.
A CNP parece estar mais bem posicionada nas negociações, embora o BCP ainda não tenha entrado em negociações em regime de exclusividade, como já tinha acontecido ao nível da venda do ramo não vida (sobretudo concentrado na Império-Bonança).
O BCP surpreendeu o mercado no passado dia 5 de Janeiro com o anúncio de interrupção, “por sua iniciativa, das negociações que, com período de exclusividade, vinha mantendo com um potencial comprador seleccionado [leia-se AXA] tendo em vista a eventual alienação das actividades do Grupo Seguros & Pensões nos ramos reais e no ramo não vida por canais de comercialização distintos do canal bancário”. Sobretudo porque o BCP tinha feito um comunicado ao mercado no passado dia 12 de Dezembro, após a publicação, neste jornal, da notícia da eminente venda dos ramos reais da Seguros & Pensões à AXA, esclarecendo que “nenhum acordo de alienação foi estabelecido ou concluído”, escondendo o acordo de exclusividade das negociações que tinha já estabelecido com os franceses da AXA.



Interrupção ou fim das negociações com a AXA?
Jardim Gonçalves terá dado garantias a agentes do mercado que as negociações com a AXA estavam de vez rompidas. Mas fontes ligadas ao processo afirmam que não passa de uma interrupção
As razões apontadas pelo Grupo liderado por Jardim Gonçalves para a a “decisão da interrupção” consistem no facto de não se encontrarem reunidas as condições que o Grupo BCP “considera adequadas para proceder à alienação das referidas actividades, atendendo, designadamente, ao valor dos activos envolvidos e à evolução favorável que se vem registando na sua rentabilidade operacional.” Com isto o BCP parece querer dizer que não chegaram a acordo no preço final a pagar pelas companhias Império-Bonança, Médis e Seguro Directo. Sendo que o BCP considera que, por causa do processo de reorganização da S&P, estas companhias valem mais do que os franceses estavam dispostos a pagar. Mas algumas fontes apontam ainda o facto de o BCP querer continuar a vender nas suas redes, seguros destas companhias como razão para a suspensão das negociações.
Esta notícia criou no mercado uma desilusão que se reflectiu na evolução do preço das acções.
As diversas casas de research apressaram-se a rever as recomendações para os títulos. Por exemplo a Goldman Sachs baixou a recomendação das acções do BCP para underperform.
As acções do BCP reagiram em queda ao comunicado da instituição bancária, desvalorizando 3,23% para os 1,80 euros, com mais de 4 milhões de títulos negociados, na sessão de 6 de Janeiro. No dia 7 de Janeiro o BCP continuou a cair mais 1,14%"


As movimentações afinal parecem continuar...

Cumprimentos

JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4582
Registado: 15/7/2003 14:59
Localização: Lisboa


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Rafael Abreu, sempreamesma, Shimazaki_2 e 145 visitantes