Europa tem um problema de liderança
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Europa tem um problema de liderança
O primeiro-ministro, Durão Barroso, considera que a União Europeia tem «um problema de liderança» e ainda não se adaptou a uma nova realidade, que é a do alargamento.
Numa entrevista concedida na quinta- feira ao programa «Expresso da Meia- Noite» da SIC-Notícias e onde abordou temas de política internacional e explicou algumas opções estratégicas de Portugal a nível externo, Barroso disse que não se conseguiu «antecipar tudo para que a Europa funcione a 25».
O primeiro-ministro disse ser adepto de um sistema «colectivo e cooperativo onde Portugal tenha alguma influência» em vez da opção de uma Europa a duas velocidades e admitiu que ainda existe o «perigo de um directório».
Barroso considera que o apoio dado por Portugal aos EUA na questão do Iraque não afectou as relações com a França e a Alemanha, países com os quais Portugal tem «uma óptima relação». Mas o líder do Governo defende a existência de uma relação privilegiada com a administração norte-americana, independentemente de ser liderada por Republicanos ou Democratas.
Apesar do alinhamento com os EUA, Barroso criticou a situação dos presos em Guantánamo e o proteccionismo defendido pela actual administração em alguns sectores da economia.
09-01-2004 0:54:00
Numa entrevista concedida na quinta- feira ao programa «Expresso da Meia- Noite» da SIC-Notícias e onde abordou temas de política internacional e explicou algumas opções estratégicas de Portugal a nível externo, Barroso disse que não se conseguiu «antecipar tudo para que a Europa funcione a 25».
O primeiro-ministro disse ser adepto de um sistema «colectivo e cooperativo onde Portugal tenha alguma influência» em vez da opção de uma Europa a duas velocidades e admitiu que ainda existe o «perigo de um directório».
Barroso considera que o apoio dado por Portugal aos EUA na questão do Iraque não afectou as relações com a França e a Alemanha, países com os quais Portugal tem «uma óptima relação». Mas o líder do Governo defende a existência de uma relação privilegiada com a administração norte-americana, independentemente de ser liderada por Republicanos ou Democratas.
Apesar do alinhamento com os EUA, Barroso criticou a situação dos presos em Guantánamo e o proteccionismo defendido pela actual administração em alguns sectores da economia.
09-01-2004 0:54:00
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