Trump vai enviar cartas a 12 países a notificar tarifas

[Inox]

A saúde em Portugal está a ressentir-se da política incrivelmente absurda dos numerus clausus ( a quem serviram ???) em medicina e do enxotar alunos de 18,5 para Espanha...a procissão ainda vai no adro, quando os médicos na casa dos 50 anos se reformarem, vamos ter que importar médicos espanhóis e ucranianos às centenas, a tal política de defesa da minha barraquinha, do meu quintalzinho, quem manda aqui sou eu, o corporativismo em doses pequeninas, para o Portugal dos pequeninos...como dizia o outro : não há condições.

[Thomas Hobbes]

O facto de o tempo de espera nas urgências no Hospital Amadora-Sintra chegar às 10 e às 18 horas é descrito pela administração daquele que foi o primeiro hospital público português a dispor de gestão privada como algo de «habitual» e sem grandes possibilidades de solução à vista.

Em declarações o assessor de imprensa João Seabra assumiu que a situação é complicada, mas «habitual», estando a explicação no facto do «Amadora –Sintra servir o mesmo número de pessoas que todos os hospitais da cidade de Lisboa juntos».
«O hospital foi concebido para uma população de 200 mil habitantes, mas a verdade é que, neste momento, só o concelho da Amadora tem à volta desse número. Isto sem contar com Sintra, que é já o segundo concelho mais populoso do país!», recorda João Seabra.
O porta-voz do Amadora-Sintra refere, de resto, que «no último sábado, a espera chegou a ser de 18 horas», embora, dessa vez, tenha existido um motivo: «Tivemos um médico que teve um problema de índole pessoal e não pôde vir trabalhar, e nós também não o conseguimos substituir», revelou João Seabra.
Mesmo assim, o assessor de imprensa deixa a certeza de que «tudo depende também da gravidade da situação, pois podemos garantir que, por exemplo, um doente em perigo de vida é atendido de imediato!».
Já quanto aos casos menos graves, fica a certeza de que vão continuar a esperar longas horas no Serviço de Urgência do Hospital Amadora-Sintra.