E se em 2013 Portugal crescer?
E o que a malta optimista que tem escrito neste tópico, tem a dizer da nova previsão do Gasparzinho....?



"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Permite-me referir também que, uma vez desencandeada a espiral recessiva, fica impossivel mudar o rumo para a curto prazo da economia e dos mercados.
O mercado tende cada vez mais em autoreforçar a tendência primária, mesmo que uma onda secundária momentâneamente diga o contrário (como agora).
O caso actual do PSI20, do CAC, do Dax, Nikkei são bom exemplo disso.
Em Portugal esta crise ficará na história como tendo-se dado 3 anos consecutivos de recessão e com inflação positiva - o que é drástico! - falo de 2011, 2012, 2013 recessivos. E quem sabe crescimento nulo em 2014.
O mercado tende cada vez mais em autoreforçar a tendência primária, mesmo que uma onda secundária momentâneamente diga o contrário (como agora).
O caso actual do PSI20, do CAC, do Dax, Nikkei são bom exemplo disso.
Em Portugal esta crise ficará na história como tendo-se dado 3 anos consecutivos de recessão e com inflação positiva - o que é drástico! - falo de 2011, 2012, 2013 recessivos. E quem sabe crescimento nulo em 2014.
K. Escreveu:Se o lag de seis meses se confirmar, os números positivos devem aparecer este trimestre (provavelmente devido a um aumento do investimento).
Eu tenho feito desde 1986 um gráfico manual em papel milimétrico e estou agora mesmo a olhar para ele! É um gráfico que me dá a variação do PIB português com a inflação!
Desde 1986, o ano em que a economia mais cresceu foi o ano de 1988 com 7,7% no PIB e inflação 9%.
E o ano mais recessivo foi mesmo o de 2012 com o PIB a contrair -3,2% e inflação de 2,8%.
Uma inflação positiva com um PIB a contrair desta maneira é arrasador...
Eu penso que enquanto a inflação não estiver abaixo de 2% o PIB não terá margem para se soltar... para valores de taxas positivas...
2013 será o terceiro ano consecutivo de recessão em Portugal e espero que a inflação venha por aí abaixo.
Desde que a crise começou a inflação em Portugal tem sido: 2007= 2,6% , 2008=1,2% , 2009=-0,8% , 2010=2,4% , 2011=3,7% , 2012=2,8%
Como vemos a inflação tem estado num processo de descida desde 2011 (ano da vinda da Troika).
Estava sinceramente esperançado nas previsões do Governo
As exportações estavam a crescer de uma forma brutal, assim como o aumento da nossa competitividade via reduções salariais, potenciavam a conquista de clientes à China.
Que desilusão!
Mas, apesar de tudo, ainda acredito no Relvas!

Que desilusão!

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Boas,
Ou pode ser que caia mais ainda.
Se tivéssemos caído a sós, dava para crescer por arrasto lá mais para a fim do ano, nem que fosse por comparação só relativa ao 4º trimestre.
Assim, com a Economia mundial a crescer menos, nomeadamente a própria zona euro, não vejo maneira de evitar uma queda do PIB em 2013 claramente superior aos famosos 1%.
Infelizmente Portugal e Espanha vão ser notícia ao longo do ano e não pelas melhores razões. Creio que em meados do ano já será possível fazer previsões realistas.
Abraço
dj
Ou pode ser que caia mais ainda.
Se tivéssemos caído a sós, dava para crescer por arrasto lá mais para a fim do ano, nem que fosse por comparação só relativa ao 4º trimestre.
Assim, com a Economia mundial a crescer menos, nomeadamente a própria zona euro, não vejo maneira de evitar uma queda do PIB em 2013 claramente superior aos famosos 1%.
Infelizmente Portugal e Espanha vão ser notícia ao longo do ano e não pelas melhores razões. Creio que em meados do ano já será possível fazer previsões realistas.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
.PIB Economia contrai 3,2% em 2012 e fura previsão do Governo
A economia portuguesa recuou 3,2% em 2012, um valor mais negativo que o previsto pelo Governo e pela 'troika' na sexta revisão do programa, que apontavam para uma queda de 3% para o conjunto do ano.
Lusa ECONOMIA
10:02 - 14 de Fevereiro de 2013 | Por Lusa
Segundo Instituto Nacional de Estatística (INE) na primeira estimativa para o PIB do quarto trimestre de 2012, o produto terá caído 1,8% face ao terceiro trimestre de 2012, a maior queda em cadeia do ano.
Com este resultado, o desempenho da economia acaba por ser pior que o esperado pelo Governo e pela 'troika', que nas últimas estimativas realizadas apontavam para uma recessão de 3%, e mesmo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que apontava para uma queda de 3,1%.
O resultado anual deverá influenciar não só as contas do défice de 2012, já que altera o valor de base do PIB usado para calcular o rácio do défice face ao produto, mas também deixa dificuldades acrescidas ao Governo que tem o Orçamento do Estado para 2013 ancorado nestas previsões.
Depois deste tombo, talvez cresça mesmo!
K. Escreveu:Excelente contribuição para este debate, altrio!
Eu penso que a correlação é mais visível em prazos mais curtos, penso que o lag do PIB em relação ao mercado é de cerca de 6 meses, mas nunca fiz um estudo rigoroso.
Sim, talvez seja, mas é mais difícil de encontrar dados históricos de crescimento do PIB intra-year, o que complica a execução desse estudo...
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Boas,
António Borges diz:
'O governo prevê uma recessão de 1%, o Banco de Portugal (BdP) já fala em quase 2%. Acredita na previsão do governo ou na do BdP?
Olhe, eu não sou especialista de previsão à décima ou à centésima. O Banco de Portugal tem as suas razões para ser mais conservador. Pode haver uma crise internacional que nos dificulte as coisas ainda mais... Não é esse o ponto. Estou convencido de que há condições para que o país este ano já esteja a crescer e que 2014 seja um ano de crescimento forte.
Forte?
Forte, de aceleração para uma tendência que pode ser 3%, 4%, 5% a prazo.
O governo prevê 0,8% para o próximo ano e 1,8% nos dois seguintes…
Pois, eu sou muito, muito mais confiante do que isso e há previsões dessa natureza, da União Europeia e do FMI, que eu acho extraordinariamente conservadoras. E não é uma questão de confiança cega nas capacidades dos portugueses, é porque já o fizemos. Em 1983-1985, tivemos um programa duro de ajustamento e depois tivemos crescimento rapidíssimo. Porque é que não somos capazes de fazer o mesmo? O país hoje é muito melhor do que era em 1985.'
Completo:
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... tml?page=0
Manchini
António Borges diz:
'O governo prevê uma recessão de 1%, o Banco de Portugal (BdP) já fala em quase 2%. Acredita na previsão do governo ou na do BdP?
Olhe, eu não sou especialista de previsão à décima ou à centésima. O Banco de Portugal tem as suas razões para ser mais conservador. Pode haver uma crise internacional que nos dificulte as coisas ainda mais... Não é esse o ponto. Estou convencido de que há condições para que o país este ano já esteja a crescer e que 2014 seja um ano de crescimento forte.
Forte?
Forte, de aceleração para uma tendência que pode ser 3%, 4%, 5% a prazo.
O governo prevê 0,8% para o próximo ano e 1,8% nos dois seguintes…
Pois, eu sou muito, muito mais confiante do que isso e há previsões dessa natureza, da União Europeia e do FMI, que eu acho extraordinariamente conservadoras. E não é uma questão de confiança cega nas capacidades dos portugueses, é porque já o fizemos. Em 1983-1985, tivemos um programa duro de ajustamento e depois tivemos crescimento rapidíssimo. Porque é que não somos capazes de fazer o mesmo? O país hoje é muito melhor do que era em 1985.'
Completo:
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... tml?page=0
Manchini
Texano Bill Escreveu:Tradicionalmente os acontecimentos nos mercados são antecipatórios do que vai acontecer na economia, e nós actualmente temos alguns sinais de que este ano ou o próximo trarão melhorias na situação económica (queda generalizada das yields, subida dos indices bolsistas).
Sim, essa é uma ideia comummente aceite, que o Ulisses também referiu e que o gráfico acima corrobora.
No entanto, há que ter em conta que a subida do PSI20 foi quase nula e que embora as duas variáveis estejam correlacionadas positivamente, a relação está longe de ser linear. Por exemplo, já houve um crescimento de 17% na bolsa que antecedeu um crescimento 0 na economia; também já houve perdas de 25% na bolsa que antecederam crescimentos positivos na economia; e crescimentos 0 na bolsa que antecederam crescimentos de 4% na economia.
Além disso, cada vez mais as empresas do PSI20 estão menos dependentes da evolução da economia nacional, pelo que a correlação tenderá a ser mais fraca.
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If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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Olá,
estive a ver a evolução do PSI20 nos últimos anos e a comparar com o crescimento do PIB.
Como seria de esperar, a variação do PIB português e do PSI20 num mesmo ano não estão correlacionados. No entanto, a variação do PSI20 num ano está correlacionada com a variação do PIB português no ano seguinte. Coloquei os dois gráficos representando estas situações a seguir, baseados nos últimos 15 anos.
Quererá isto dizer que a subida do PSI20 de 2012 indicia uma subida do PIB em 2013? Na minha opinião, não, uma vez que a variação tem sido bastante grande. Qualquer valor do crescimento entre 4% e -2% estaria de acordo com a correlação até agora verificada. Ou seja, as previsões oficiais para o crescimento do PIB não contrariam esta correlação.
Esperemos que sim, que o PIB cresça, ou quase, mas parece muito difícil...
estive a ver a evolução do PSI20 nos últimos anos e a comparar com o crescimento do PIB.
Como seria de esperar, a variação do PIB português e do PSI20 num mesmo ano não estão correlacionados. No entanto, a variação do PSI20 num ano está correlacionada com a variação do PIB português no ano seguinte. Coloquei os dois gráficos representando estas situações a seguir, baseados nos últimos 15 anos.
Quererá isto dizer que a subida do PSI20 de 2012 indicia uma subida do PIB em 2013? Na minha opinião, não, uma vez que a variação tem sido bastante grande. Qualquer valor do crescimento entre 4% e -2% estaria de acordo com a correlação até agora verificada. Ou seja, as previsões oficiais para o crescimento do PIB não contrariam esta correlação.
Esperemos que sim, que o PIB cresça, ou quase, mas parece muito difícil...
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Católica agrava recessão deste ano para 2,4%
A economia portuguesa deverá recuar 2,4% este ano, de acordo com as novas previsôes dos economistas da Universidade Católica.
A economia portuguesa deverá recuar 2,4% este ano, de acordo com as novas previsôes dos economistas da Universidade Católica, o que significa um agravamento da previsão de recessão face à projecção de Outubro. Os economistas defendem que um dos riscos mais importantes para o Orçamento deste ano tem origem interna.
"Para 2013, o NECEP antecipa agora uma quebra de 2,4% do PIB, uma revisão em baixa de 0,4 pontos percentuais face à previsão de Outubro", revela a nota trimestral divulgada hoje pelo Núcleo de Estudos de Conjuntura sobre a Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica. Recorde-se que a previsão do Governo para este ano aponta para uma quebra de 1% na actividade económica.
Esta revisão "decorre das perspectivas mais desfavoráveis de crescimento para zona euro, do conhecimento mais detalhado das medidas orçamentais para 2013 e do reconhecimento de que o multiplicador orçamental de curto prazo sobre o crescimento do PIB é ligeiramente superior ao normal, ainda que exista evidência de que o mesmo tenderá a diminuir gradualmente", acrescentam os economistas.
Os economistas defendem que "a situação económica em Portugal nos próximos tempos irá estar muito dependente das restrições orçamentais e de financiamento, da evolução da crise da dívida soberana na Europa e da envolvente económica externa, em particular da zona euro". "As ambiguidades da resposta europeia à crise das dívidas públicas soberanas e do sector financeiro e a complacência de alguns líderes nacionais são, por si só, fatores de risco para a economia portuguesa", escrevem os professores da Universidade Católica.
No entanto, os econonistas do NECEP identificam riscos internos. "Um dos riscos mais importantes para as perspectivas de crescimento de curto prazo em Portugal tem origem interna, prendendo-se com a incerteza existente sobre a exequibilidade do OE2013, não apenas pela dimensão invulgar do ajustamento exigido, mas também devido às dúvidas de natureza jurídica suscitadas pelo documento e à envolvente política e social adversa em que será executado", justificam os mesmos economistas.
Sobre 2012, este grupo de economistas revela que no 4º trimestre de 2012, "a economia portuguesa deverá ter contraído 0,7% em cadeia e 2,7% em termos homólogos, influenciada pelo impacto do ajustamento orçamental sobre a procura interna, incluindo a reacção antecipada dos agentes económicos face às medidas contidas no OE2013, pelas restrições de financiamento e pela contracção da economia europeia".
A previsão anual feita por estes economistas aponta para uma quebra média anual do PIB igual a 2,9%. Já quanto ao mercado de trabalho, os economistas do NECEP indicam que a taxa de desemprego nos últimos três meses "deve ter rondado os 16,5%, ficando a taxa média de desemprego em 2012 em 15,5%".
Os economistas da Universidade Católica indicam a incerteza que existe em torno das previsões para 2014. "Assim, o ponto central da projecção do NECEP para 2014 aponta para uma contracção do PIB de 0,6%, mas com um intervalo de previsão entre +0,5% e -1,7%". "É de realçar que esta previsão leva já em conta os planos conhecidos de redução do défice definidos para 2014", referem os economistas.
http://economico.sapo.pt/noticias/catol ... 60960.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Quico Escreveu:O maior erro do Passos foi não ter deixado passar o PAC4!
Era tê-los deixado atolar completamente, para que ninguém se esquecesse das "políticas de crescimento" durante décadas.
Não sei, mas estariamos seguramente diferentes já que parte das medidas chumbadas (os cortes e os aumentos de impostos, vulgo austeridade que tanto defendes...

Só para te recordar quem se opôs à austeridade enquanto estava na oposição:
"Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."
"Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."
"Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."
"Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou."
"Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."
"O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa."
"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."
"Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."
"Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."
"Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."
"O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando."
"Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."
"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."
"A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."
"Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota"
"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."
"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Quico Escreveu:O maior erro do Passos foi não ter deixado passar o PAC4!
Era tê-los deixado atolar completamente, para que ninguém se esquecesse das "políticas de crescimento" durante décadas.
Completamente de acordo. Mas não sei se hoje teríamos país tal como ainda se aguenta. Talvez hoje fossemos mais gregos do que portugueses.
Mais ainda há tempo para uma demissão e largar o "menino" nas mãos daqueles que andam por ai apregoar alternativas.
Já andam a fazer entrevistas ao Seguro como se trata-se de um chefe de estado ...
E agora uma provocaçãozinha.
Se tivemos que pedir o resgate porque as taxas de juro passaram os 6 ou 7% porque havia em Portugal um crescimento fraco (mas positivo, pelo menos a maioria do tempo) e que o "mercado" achou que não tinhamos capacidade de nos financiarmos, então o que dizer agora que temos crescimento negativo?

Se tivemos que pedir o resgate porque as taxas de juro passaram os 6 ou 7% porque havia em Portugal um crescimento fraco (mas positivo, pelo menos a maioria do tempo) e que o "mercado" achou que não tinhamos capacidade de nos financiarmos, então o que dizer agora que temos crescimento negativo?
mais_um Escreveu:Portugal está prestes a financiar-se a médio/longo prazo sem a ajuda da Troika, mas com o aval, ainda assim, do BCE, que põe, ele próprio, como condição para essa garantia no período pós-Troika o regresso verdadeiro aos mercados. No entanto, este regresso - no fundo, o objectivo último do programa de assistência - só será sustentável se a economia acompanhar este ciclo. Será possível enganar alguns investidores durante algum tempo, todos os investidores durante algum tempo, mas será impossível enganar todos os investidores durante todo o tempo.
Portugal, aliás, é hoje a prova disso mesmo.

... possivelmente este nao é o topico ideal,mas se portugal crexer já há abutres á espreita para voltar ao mesmo...
a politica é mesmo nojenta,já estam a ver dinheiro a entrar, vamos ao poder...
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Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
O grito do Ipiranga de Pedro Passos Coelho
17/01/13 00:35 | António Costa
Pedro Passos Coelho e Vítor Gaspar estão a finalizar os preparativos para garantir o regresso de Portugal aos mercados antes da sétima avaliação da Troika.
Pedro Passos Coelho e Vítor Gaspar estão a finalizar os preparativos para garantir o regresso de Portugal aos mercados antes da sétima avaliação da Troika. As operações das últimas semanas da Irlanda, do BES e da Caixa e o sucesso da emissão de Bilhetes de Tesouro realizada ontem antecipam uma operação que pode ser para o Governo um ponto de viragem política. Um grito do Ipiranga de Pedro Passos Coelho em relação à Troika. Só faltará mesmo ‘virar' a economia.
Não é de hoje que existe uma diferença de ciclos entre a realidade dos mercados, sobretudo externos, e da economia doméstica. Os mercados são barómetros que antecipam tendências e nas últimas semanas têm dado sinais muito positivos. É certo, também porque o governador do Banco Central Europeu se chama Mario Draghi e não Jean-Claude Trichet e alargou os próprios limites dos tratados europeus.
Portugal vive duas realidades, a dos investidores (leia-se credores) internacionais que já estão disponíveis para investir em Portugal para além do próprio programa de assistência da Troika, que terminará, pelo menos no calendário, em Junho de 2014, e a das empresas e dos portugueses que estão a pagar uma política de austeridade e de ajustamento necessária mas que em 2013 vai ultrapassar o limiar do suportável. A primeira já dá os argumentos políticos que o Governo precisa para continuar a executar o acordo com a Troika, as OT a cinco anos no mercado secundário estão ligeiramente acima dos 5%, uma ‘yield' inferior ao da última emissão de Portugal com esta maturidade. A segunda atira o País para baixo.
Vítor Gaspar dizia, há meses, que não tínhamos ainda chegado a meio da ponte. O regresso aos mercados é, neste sentido, um passo para o outro lado, uma notícia tão relevante como foi a do pedido de ajuda externa em Abril de 2011. Mas, por isso, tão difícil de decidir. Voltaremos a ser notícia na imprensa internacional, por bons motivos. Uma vitória de Gaspar e de Passos.
Portugal está prestes a financiar-se a médio/longo prazo sem a ajuda da Troika, mas com o aval, ainda assim, do BCE, que põe, ele próprio, como condição para essa garantia no período pós-Troika o regresso verdadeiro aos mercados. No entanto, este regresso - no fundo, o objectivo último do programa de assistência - só será sustentável se a economia acompanhar este ciclo. Será possível enganar alguns investidores durante algum tempo, todos os investidores durante algum tempo, mas será impossível enganar todos os investidores durante todo o tempo.
Portugal, aliás, é hoje a prova disso mesmo.
Pedro Passos Coelho poderá agradecer a Vítor Gaspar, mas isso não chegará para pôr a economia a mexer. O Banco de Portugal foi ‘suave' na avaliação do estado da economia e na responsabilização política do Governo por uma recessão em 2013 que, em Janeiro, já se antecipa de 1,9%. As razões serão, diz Carlos Costa, sobretudo de ordem externa, por causa da recessão na zona euro, que afectará as nossas exportações. Não chega para desculpar Passos e Gaspar, que têm de ter, e decidir, alternativas. Desejavelmente, também antes da sétima avaliação da Troika.
http://economico.sapo.pt/noticias/o-gri ... 60445.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Lion_Heart Escreveu:mais_um Escreveu:Não são boas noticias para nós....
Exacto, para nós porque não podemos comprar os BMW, Mercedes, Audi , VW e Porsche que tanto gostamos, e para eles que não os exportam.
Os alemães sabem melhor do que ninguém que é preferivel eles próprios entrarem já este ano mesmo em recessão técnica e depois logo voltar ao crescimento, do que se manterem em crescimento e adiarem a recessão para mais tarde.
Eles preferem sacrificar o curto prazo no duro, do que andar constantemente a adiar a dor...
Eu prevejo recessão na Alemanha duns -0,3%
mais_um Escreveu:Não são boas noticias para nós....
Exacto, para nós porque não podemos comprar os BMW, Mercedes, Audi , VW e Porsche que tanto gostamos

" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Não são boas noticias para nós....
Governo alemão corta para metade previsão de crescimento para 2013
Em vez de 1%, a Alemanha apenas crescer apenas 0,4% neste ano, avança a Bloomberg. Em 2012, a maior economia europeia terá crescido 0,7%.
Depois de, em 17 Outubro, ter cortado de 1,6% para 1%, o Ministério alemão da Economia reduziu hoje para apenas 0,4% a sua previsão de crescimento para a maior economia europeia. Em 2012, o PIB alemão terá crescido 0,7%, menos que o esperado, mas o suficiente para que o país apresentasse o primeiro excedente orçamental desde 2007.
Os novos dados, citados pela agência Bloomberg, constam do relatório anual do Ministério liderado por Philipp Roesler. “Assumimos que a fase de fragilidade deste Inverno será superada no decorrer do ano e que a nossa economia voltará a ganhar vigor”, refere o ministro.
Atingida por uma forte desaceleração das exportações, para a Europa mas também para a China onde tem conquistado crescentes quotas de mercado, a economia alemã terá entrado no último trimestre de 2012 em terreno negativo, devendo ter contraído em torno 0,5%, segundo dados preliminares do seu instituto de estatística, Destatis.
Há um mês, o banco central alemão, o Bundesbank, reduzira também a sua previsão de crescimento de 2013 para 0,4%, e advertira que a economia terá contraído nos últimos três meses de 2012, e pode fazê-lo novamente no primeiro trimestre de 2013.
A economia da Zona Euro, como um todo, já está em recessão, tendo contraído, no terceiro e quarto trimestres do ano passado.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... _2013.html
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Quem está ligado: