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Caldeirão da Bolsa

Pacto de Estabilidade é uma Treta

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Thomas Hobbes » 7/1/2004 17:39

E já alguem acredita nisto? pelo menos em 2004? :shock:

O governador do Banco de Portugal (BP) admitiu esta terça-feira que os salários reais dos Portugueses vão aumentar em 2004 e 2005. Falando aos jornalistas, após uma audiência com o primeiro-ministro e a ministra de Estado e das Finanças, em São Bento, Vítor Constâncio explicou que esta subida ocorre porque o rendimento disponível dos Portugueses vai aumentar nestes dois anos. Contas feitas, os salários reais sobem, ajudados pela descida da inflação e porque o sector privado não tem que seguir os aumentos que são praticados na função pública.

Um «optimismo moderado» que vem complementar os dados do Boletim Económico de Dezembro do BP. Segundo este documento, divulgado segunda-feira, os aumentos salariais nominais vão ter em 2004 e 2005 uma desaceleração, mas o rendimento das famílias Portuguesas irá aumentar, em termos reais, este ano e em 2005.
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Preocupante?

por Visitante » 7/1/2004 13:50

Ora ora, preocupante é ver num País tão pequeno, funcionários públicos com ordenados equiparados aos ordenados dos países mais ricos e outros com ordenados mais baixos da Europa.
E quando existem aumentos nos bens de consumo é de igual para todos :evil: e aqui a carteira mais fraca é a que se recente mais.
Estou farto de ver "mamões" neste País, sejam do PS, do PSD, do PCP ou PP, são todos iguais.
Quando os gestores/politicos deste País não têm capacidade para mais, aumentam nos impostos e até inventam como é o caso da nova taxa do «audiovisual» que vai constar na factura da EDP, e agora pergunto eu: e quem não vê os canais públicos (rtp1-2)? E quem já paga o serviço da tv-cabo, volta a pagar os mesmos canais (rtp1-rtp2) novamente?
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A Treta Continua

por Thomas Hobbes » 7/1/2004 13:43

Além de estarmos a afogar a economia, ainda estamos sujeitos a sanções, enquanto a França e Alemanha não

"...Todos os paises são iguais, mas há uns mais iguais que outros..."

"...Deutchland Deuthcland uber Reich..."

O Ministério das Finanças reconhece que em 2003 e 2004 os trabalhadores perderam, e vão perder, poder de compra, uma situação que só se irá alterar em 2005.

Na actualização do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), o Governo diz que em 2003 os salários reais sofreram uma forte desaceleração fruto do congelamento de parte dos ordenados da Função Pública e da moderação salarial no privado.

O Ministério reconhece também que no ano passado os ordenados cresceram menos que a produtividade. A previsão é de que esta realidade se vai manter até 2007, ou seja durante cinco anos os portugueses não vão beneficiar do facto de produzirem mais.

Este documento compromete Portugal perante Bruxelas no cumprimento de várias metas económico-financeiras que informam o PEC. Regras às quais a Alemanha e a França conseguiram escapar este ano sem qualquer sanção.
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por Ming » 7/1/2004 13:03

É de facto uma treta.

E os nossos gastos públicos são um buraco sem fundo... O que é bem preocupante...
Earthlings? Bah!
 
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Pacto de Estabilidade é uma Treta

por Thomas Hobbes » 7/1/2004 12:58

Parece, que mais uma vez, só com Receitas Extraordinárias e "creative Accounting" é que cumprimos o défice.

A redução na despesa corrente é 0(zero)e ainda por cima a execução fiscal está a transformar-se num buraco negro.

Qualquer dia ainda obrigão os funcionários públicos a doar um rim para cumprir o défice em 2004

"....Norberto Rosa, que falava na comissão de execução orçamental, revelou aos deputados que, com base na informação disponível, o défice público «ficará aquém dos três por cento do PIB».

O secretário de Estado do Orçamento explicou, ainda, que os dados preliminares disponíveis apontam para uma «consolidação orçamental» do lado da despesa e para uma cobrança inferior às estimativas em 2,1 mil milhões de euros.

Sobre as receitas extraordinárias - no valor de 2,69 mil milhões de euros - da titularização de créditos da segurança social e fisco e da transferência do Fundo de Pensões dos CTT para a Caixa Geral de Aposentações, aquele responsável voltou a lembrar que vão ajudar o Governo a cumprir a meta do défice...."
in: www.tsf.pt
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