Suíça - índice e acções
Em Berna 20 mil suíços protestam contra a austeridade
Cerca de 20.000 funcionários públicos, nomeadamente professores, polícias, e trabalhadores hospitalares, protestaram hoje em Berna contra as medidas de austeridade e exigindo melhores condições salariais e de trabalho.
"O cantão de Berna não tem dinheiro suficiente e os seus funcionários públicos estão a pagar esse preço", disse à AFP Michael Gerber, porta-voz regional dos professores do sindicato LEBE, que foi um dos organizadores da manifestação.
A manifestação teve lugar na principal praça da capital helvética, a Bundesplatz, tendo os manifestantes exigido que o governo cantonal "Pare a demolição".
O cantão de Berna, segundo a agência suíça ATS, propõe um equilíbrio orçamental congelando os aumentos salariais previstos para o sector público e um corte de 55 milhões de francos suíços (45 milhões de euros) nos gastos dos sectores sanitário e escolar.
"Os salários foram basicamente congelados e as condições de trabalho estão muito aquém do que deviam ser", disse Gerber.
O sindicalista referiu que, há seis anos, o cantão de Berna cancelou uma lei que assegurava os aumentos automáticos dos professores, passando estes a depender de decisões anuais do Governo regional.
A manifestação de hoje, a maior de funcionários públicos nos últimos dez anos, é também uma "mensagem contra as más políticas financeiras", disse a deputada socialista Beatrice Stucki e líder do sindicado da função pública SSP, à agência ATS, citada pela AFP.
A deputada acusou o Governo cantonal de aliviar os ricos de impostos enquanto faz cortes na Saúde e na Educação.
Beatrice Stucki exigiu "recursos para todos" para evitar que se crie "uma sociedade a dois níveis".
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=71176
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Suíça aprova limites para salários abusivos dos patrões
PÚBLICO 03/03/2013 - 16:25
Referendo nacional dá a vitória aos partidários das limitações, com 67,9% dos votos. É uma "vitória histórica da democracia" considera o proponente da iniciativa, Thomas Minder.
Os eleitores suíos aprovaram neste domingo, em referendo, a adopção de medidas legislativas para controlar os salários dos conselhos de administração.
Segundo os resultados que estão a ser avançados pelas agências internacionais AFP e Reuters, o sim ganhou com 67,9% dos votos.
Isto significa que o Governo, que se declarou contra a iniciativa, deverá agora redigir um projecto de lei que respeite as disposições do texto referendado e depois levá-lo ao Parlamento para ser aprovado.
"O povo suíço enviou um forte sinal aos conselhos de administração”, tinha dito Thomas Minder, proponente desta medida, quando ainda só havia projecções que indicavam que o sim iria ganhar esta votação.
A Iniciativa Minder reforça os direitos dos accionistas de impedirem salários e prémios muito elevados. Determina, segundo a AFP, a duração do mandato dos membros de conselhos de administração a um ano e proíbe certas formas de remuneração, como indemnizações “milionárias” ou prémios por aquisição de empresas.
As novas regras aplicam-se às empresas cotadas em bolsa e quem as violar incorre em pena de prisão de, pelo menos, três anos e a uma “pena pecuniária”, que poderá chegar às seis remunerações anuais.
A luta contra as remunerações abusivas é um velho combate de Thomas Minder, iniciado há mais de dez anos, quando a Swissair foi à falência, em 2001. Nessa altura, ao mesmo tempo que denunciava contratos, entre eles o que mantinha com a empresa familiar dirigida por este suíço de 52 anos, deixando-a em sérias dificuldades, a transportadora atribuía generosas recompensas ao presidente executivo.
Minder contesta que em vez de constituírem reservas, e de entregarem um dividendo de pelo menos 5% aos accionistas, como prevê a lei, os conselhos de administração atribuam “salários astronómicos” aos dirigentes, “antes de tudo o mais”, explicou ao jornal Le Temps.
A Iniciativa Minder foi entregue em Fevereiro de 2008, com 118.583 assinaturas, e esperou cinco anos até ser submetida ao voto popular. A sua cruzada tramsforou Minder, líder de uma pequena e média empresa familiar (especializada em cuidados orais e capilares, a Trybol SA, fundada em 1900) numa figura nacional. É senador eleito pela União Democrática do Centro, de direita.
Casos recentes terão tido influência na decisão dos eleitores. O último é o do presidente cessante do conselho de administração da farmacêutica Novartis, Daniel Vasella, para o qual está prevista uma indemnização de “saída” de 72 milhões de francos suíços (cerca de 60 milhões de euros).
O referendo deste domingo foi motivado por uma iniciativa popular, um direito dos cidadãos suíços de fazerem propostas de alteração de leis. Quando uma iniciativa recolhe 100 mil assinaturas a nível federal no espaço de 18 meses é submetida a votação.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/sui ... es-1586449
PÚBLICO 03/03/2013 - 16:25
Referendo nacional dá a vitória aos partidários das limitações, com 67,9% dos votos. É uma "vitória histórica da democracia" considera o proponente da iniciativa, Thomas Minder.
Os eleitores suíos aprovaram neste domingo, em referendo, a adopção de medidas legislativas para controlar os salários dos conselhos de administração.
Segundo os resultados que estão a ser avançados pelas agências internacionais AFP e Reuters, o sim ganhou com 67,9% dos votos.
Isto significa que o Governo, que se declarou contra a iniciativa, deverá agora redigir um projecto de lei que respeite as disposições do texto referendado e depois levá-lo ao Parlamento para ser aprovado.
"O povo suíço enviou um forte sinal aos conselhos de administração”, tinha dito Thomas Minder, proponente desta medida, quando ainda só havia projecções que indicavam que o sim iria ganhar esta votação.
A Iniciativa Minder reforça os direitos dos accionistas de impedirem salários e prémios muito elevados. Determina, segundo a AFP, a duração do mandato dos membros de conselhos de administração a um ano e proíbe certas formas de remuneração, como indemnizações “milionárias” ou prémios por aquisição de empresas.
As novas regras aplicam-se às empresas cotadas em bolsa e quem as violar incorre em pena de prisão de, pelo menos, três anos e a uma “pena pecuniária”, que poderá chegar às seis remunerações anuais.
A luta contra as remunerações abusivas é um velho combate de Thomas Minder, iniciado há mais de dez anos, quando a Swissair foi à falência, em 2001. Nessa altura, ao mesmo tempo que denunciava contratos, entre eles o que mantinha com a empresa familiar dirigida por este suíço de 52 anos, deixando-a em sérias dificuldades, a transportadora atribuía generosas recompensas ao presidente executivo.
Minder contesta que em vez de constituírem reservas, e de entregarem um dividendo de pelo menos 5% aos accionistas, como prevê a lei, os conselhos de administração atribuam “salários astronómicos” aos dirigentes, “antes de tudo o mais”, explicou ao jornal Le Temps.
A Iniciativa Minder foi entregue em Fevereiro de 2008, com 118.583 assinaturas, e esperou cinco anos até ser submetida ao voto popular. A sua cruzada tramsforou Minder, líder de uma pequena e média empresa familiar (especializada em cuidados orais e capilares, a Trybol SA, fundada em 1900) numa figura nacional. É senador eleito pela União Democrática do Centro, de direita.
Casos recentes terão tido influência na decisão dos eleitores. O último é o do presidente cessante do conselho de administração da farmacêutica Novartis, Daniel Vasella, para o qual está prevista uma indemnização de “saída” de 72 milhões de francos suíços (cerca de 60 milhões de euros).
O referendo deste domingo foi motivado por uma iniciativa popular, um direito dos cidadãos suíços de fazerem propostas de alteração de leis. Quando uma iniciativa recolhe 100 mil assinaturas a nível federal no espaço de 18 meses é submetida a votação.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/sui ... es-1586449
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Este índice está com uma saúde que se recomenda. Na minha opinião é um índice de refúgio, tal como em menor medida o All Ordinaries e o FTSE.
Desde o inicio do ano, estes três tem tido um comportamento acima da média, o que na minha opinião é um sinal de alerta.
Desde o inicio do ano, estes três tem tido um comportamento acima da média, o que na minha opinião é um sinal de alerta.
In God we trust, all others bring data.
Credit Suisse Group (Sector: Banca)
Subiu mais de 60% desde Agosto mas enfrenta uma forte resistência nos 27,50 e também uma LTD de longo prazo que já vem desde 2009.
Subiu mais de 60% desde Agosto mas enfrenta uma forte resistência nos 27,50 e também uma LTD de longo prazo que já vem desde 2009.
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Nestlé - produção de alimentos
Máximos de sempre no fecho de hoje: 64,10
Esta acção é a que tem maior peso no índice Stoxx 600 (2,7%).
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Richemont - empresa do sector do luxo, tem a marca Cartier, entre outras.
Vive um bull market há vários anos, mas na segunda feira deu um trambolhão, isto a pouco mais de um franco de tocar nos máximos de 2007 ainda não estão esquecidos.
Vive um bull market há vários anos, mas na segunda feira deu um trambolhão, isto a pouco mais de um franco de tocar nos máximos de 2007 ainda não estão esquecidos.
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Suíça - índice e acções
O mercado suíço é raramente mencionado neste espaço no entanto é um dos mais bull da europa (o índice SMI está em máximos de 5 anos).
Creio que não valerá a pena estar a abrir novos tópicos para todas as acções do índice, mas fica desde já este tópico à disposição para quem quiser colocar gráficos e informação relevante sobre este mercado.
Para começar deixo um link útil e um quadro com as acções do principal índice, o SMI (= Swiss Market Index).
http://www.swissquote.ch/index/index_quote_e.html
Creio que não valerá a pena estar a abrir novos tópicos para todas as acções do índice, mas fica desde já este tópico à disposição para quem quiser colocar gráficos e informação relevante sobre este mercado.
Para começar deixo um link útil e um quadro com as acções do principal índice, o SMI (= Swiss Market Index).
http://www.swissquote.ch/index/index_quote_e.html
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