E se em 2013 Portugal crescer?
djovarius Escreveu:Assim, uma queda do PIB bem acima de 1% é algo em que devemos acreditar, por muito que o PSI-20 tenha mostrado uma euforia
Há dias coloquei um artigo que explica porque é que o CAC subiu tanto no ano passado, pese embora a situação difícil em França: as cotadas internacionalizaram-se e o grosso das receitas vem do estrangeiro (especialmente dos mercados emergentes) e por isso o desligamento entre a bolsa e a economia nacional é cada vez maior.
Creio que em Portugal acontecerá o mesmo - poderá ser em menor grau que em França, mas a verdade é que empresas como a JMT, a Semapa, a PTC e a EDP têm uma fatia importante dos lucros provenientes do estrangeiro e isso ajuda a explicar o desempenho positivo da bolsa (aparentemente exagerado).
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Boas,
Acabo de ler esta projeção do BdeP, que me parece muito ponderada e lógica.
Já há aliás alguns indicadores que mostram que já se verifica uma queda generalizada de vendas de bens e serviços neste mês.
As pessoas mal conseguem sobreviver. E as que podem ainda consumir mais, tentam, em vez disso, poupar e poupar mais alguma coisa. E há muito medo no ar.
Continuo a acreditar que uma recuperação só se verá viável lá bem mais para o fim do ano, isto, claro, se o clima internacional não piorar.
Assim, uma queda do PIB bem acima de 1% é algo em que devemos acreditar, por muito que o PSI-20 tenha mostrado uma euforia, a qual é sobretudo um respirar de alívio por não se verificar um colapso, sobretudo no setor financeiro. A Troika põe a mão por baixo...
Creio que, sendo tudo o resto igual, poderemos ter uma estabilização nos anos de 2014 e 2015, já com um ligeiro, muito ligeiro crescimento do PIB.
Abraço
dj
Acabo de ler esta projeção do BdeP, que me parece muito ponderada e lógica.
Já há aliás alguns indicadores que mostram que já se verifica uma queda generalizada de vendas de bens e serviços neste mês.
As pessoas mal conseguem sobreviver. E as que podem ainda consumir mais, tentam, em vez disso, poupar e poupar mais alguma coisa. E há muito medo no ar.
Continuo a acreditar que uma recuperação só se verá viável lá bem mais para o fim do ano, isto, claro, se o clima internacional não piorar.
Assim, uma queda do PIB bem acima de 1% é algo em que devemos acreditar, por muito que o PSI-20 tenha mostrado uma euforia, a qual é sobretudo um respirar de alívio por não se verificar um colapso, sobretudo no setor financeiro. A Troika põe a mão por baixo...
Creio que, sendo tudo o resto igual, poderemos ter uma estabilização nos anos de 2014 e 2015, já com um ligeiro, muito ligeiro crescimento do PIB.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Mais uma previsão....
BdP prevê recessão que duplica a da troika e crescimento acima de 1% em 2014
15 Janeiro 2013, 13:04 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt
Degradação da conjuntura externa explica números mais sombrios e distantes dos do Governo e troika. Impacto recessivo do ajustamento em curso é “inevitável” e enquadra-se no “antecipado”, refere o BdP, no que pode ser lido como um argumento em desfavor dos que temem uma espiral recessiva. Contudo, regresso do crescimento em 2014 é hipótese que deve ser interpretada com “particular prudência”.
O Banco de Portugal voltou a rever hoje em baixa a sua previsão para o andamento da economia portuguesa, antecipando que, depois de ter recuado 3% em 2012, o PIB caia 1,9% em 2013 - valor que acentua a queda de 1,6% que previa ainda no Outono, e que quase duplica a contracção de 1% estimada pela troika e que está subjacente ao Orçamento do Estado.
As novas previsões, hoje divulgadas no quadro do Boletim Económico de Inverno, decorrem da “materialização do risco então identificado de um crescimento económico mundial menos favorável”, com impacto negativo sobre o crescimento projectado das exportações e, consequentemente, da actividade económica”.
Entre as previsões feitas no Outono e as agora apresentadas, a instituição presidida por Carlos Costa cortou para menos de metade a taxa de crescimento das vendas ao exterior (de 5% para 2%), em resultado da expectativa de que a procura externa dirigida à economia portuguesa deva “crescer apenas marginalmente em
2013, à semelhança de 2012”.
Para as restantes componentes do PIB, os números foram mantidos (consumo privado e público devem cair 3,6% e 2,4%, respectivamente) ou até relativamente melhorados: no caso do investimento, a nova previsão é de uma queda menor (-8,5% em vez de -10%) e é acompanhada por uma previsão de redução mais intensa das importações (-3,4% em vez de -2,3%).
As mais recentes projecções do Banco Central Europeu, incluídas no boletim mensal de Dezembro, apontam para uma variação do PIB na área do euro entre -0,9 e 0,3% em 2013, traduzindo – sublinha o BdP - uma revisão em baixa muito significativa do crescimento da procura externa em 2013 (cerca de 2 pontos percentuais) face ao considerado no Boletim Económico do Outono.
“Impacto recessivo inevitável e antecipado”
O BdP refere que, neste ano de 2013, implementação das medidas de consolidação orçamental incluídas no Orçamento do Estado “contribuirá para uma queda significativa do rendimento e da procura interna”.
Mas escreve também – no que pode ser lido como um argumento em desfavor dos que temem uma espiral recessiva – que o processo de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos está a ter um “impacto recessivo inevitável e antecipado”, que se tornou “particularmente exigente num enquadramento internacional marcado pelo abrandamento da economia mundial em 2012 e 2013 e que só deverá reverter em 2014”.
Contudo, regresso do crescimento em 2014 é hipótese que deve ser interpretada com “particular prudência”. “Para 2014 projecta-se um aumento da actividade económica de 1.3 por cento, num contexto em que não foram consideradas medidas de consolidação orçamental para além das incluídas no OE”.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... _2014.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Banco de Portugal espera recessão de 1,9% este ano
Luís Reis Pires
15/01/13 13:00
economico
Quebra no PIB prevista no Boletim Económico de Inverno é praticamente o dobro da previsão do Governo.
O Banco de Portugal (BdP) reviu em baixa as previsõe para este ano, apontando agora para uma recessão de 1,9% em 2013, face à anterior previsão de uma quebra de 1,6%.
O número, que consta do Boletim Económico de Inverno publicado hoje, é praticamente o dobro da recessão de 1% prevista pelo Governo e pela 'troika'.
O maior pessimismo do supervisor prende-se com uma evolução mais desfavorável da conjuntura externa. Nesse sentido, a maior revisão em baixa diz respeito às exportações, que deverão crescer apenas 2% este ano. No Boletim de Outono previa-se um aumento de 5%.
As importações também vão cair mais, recuando 3,4%, face aos anteriores 2,3%.
As previsões para a evolução do mercado interno continuam praticamente iguais: mantêm-se as quebras de 3,6% e 2,4% no consumo privado e no consumo público, respectivamente. E o investimento foi revisto em alta, apontando-se agora a uma quebra de 8,5%, quando o boletim anterior esperava um recuo de 10%.
O BdP continua a esperar um supéravit externo já este ano, mas mais baixo: prevê um excedente de 3,1% do PIB, inferior aos anteriores 4%.
Para 2014 a instituição liderada por Carlos Costa espera um crescimento de 1,3%, superior aos 0,8% do Governo. No entanto, o BdP frisa que há "riscos descendentes" na previsão, como a possibilidade de a inflação ser superior ao projectado para esse ano, por exemplo. Além disso, ao contrário do Executivo, a previsão do BdP não inclui efeitos das medidas de austeridade que poderão vir a ser implementadas no âmbito da reforma do Estado, conta apenas com as medidas já aprovadas no âmbito do Orçamento do Estado para 2013.
Luís Reis Pires
15/01/13 13:00
economico
Quebra no PIB prevista no Boletim Económico de Inverno é praticamente o dobro da previsão do Governo.
O Banco de Portugal (BdP) reviu em baixa as previsõe para este ano, apontando agora para uma recessão de 1,9% em 2013, face à anterior previsão de uma quebra de 1,6%.
O número, que consta do Boletim Económico de Inverno publicado hoje, é praticamente o dobro da recessão de 1% prevista pelo Governo e pela 'troika'.
O maior pessimismo do supervisor prende-se com uma evolução mais desfavorável da conjuntura externa. Nesse sentido, a maior revisão em baixa diz respeito às exportações, que deverão crescer apenas 2% este ano. No Boletim de Outono previa-se um aumento de 5%.
As importações também vão cair mais, recuando 3,4%, face aos anteriores 2,3%.
As previsões para a evolução do mercado interno continuam praticamente iguais: mantêm-se as quebras de 3,6% e 2,4% no consumo privado e no consumo público, respectivamente. E o investimento foi revisto em alta, apontando-se agora a uma quebra de 8,5%, quando o boletim anterior esperava um recuo de 10%.
O BdP continua a esperar um supéravit externo já este ano, mas mais baixo: prevê um excedente de 3,1% do PIB, inferior aos anteriores 4%.
Para 2014 a instituição liderada por Carlos Costa espera um crescimento de 1,3%, superior aos 0,8% do Governo. No entanto, o BdP frisa que há "riscos descendentes" na previsão, como a possibilidade de a inflação ser superior ao projectado para esse ano, por exemplo. Além disso, ao contrário do Executivo, a previsão do BdP não inclui efeitos das medidas de austeridade que poderão vir a ser implementadas no âmbito da reforma do Estado, conta apenas com as medidas já aprovadas no âmbito do Orçamento do Estado para 2013.
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Ulisses, esse é o indicador avançado de que já falei neste tópico (e que gerou alguma confusão, que penso que esclareci, pois a OCDE tem outros indicadores). Nada mudou, os jornalistas é que vão divulgando a evolução dos indicadores de diferentes maneiras, desta vez olharam para a variação homóloga, mas ele já está a subir desde Maio. Este indicador tende a ser mais coincidente com o mercado.
Um abraço,
K.
Um abraço,
K.
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gorgol Escreveu:Alguem leu os livros do Sérgio Domingues sobre os ciclos económicos de 9 anos e a sua previsão de fim de ciclo negativo em Fev 2013 e mudança efetiva em Agosto 2013.
Assim:
Crises anteriores:
1 - 2002 e 2003
2 - 1993 e 1994
3 - 1984 e 1985 (FMI de 1983 a 1985).
etc.
Próxima crise: 2020 e 2021.
Resta saber que cotadas do psi aprenderam com as crises anteriores? a JMT parece que foi a melhor aluna
EuroVerde Escreveu:gorgol Escreveu:Alguem leu os livros do Sérgio Domingues sobre os ciclos económicos de 9 anos e a sua previsão de fim de ciclo negativo em Fev 2013 e mudança efetiva em Agosto 2013.
Assim:
Crises anteriores:
1 - 2002 e 2003
2 - 1993 e 1994
3 - 1984 e 1985 (FMI de 1983 a 1985).
etc.
Próxima crise: 2020 e 2021.
Eu não li, mas tenho outros estudos e parametros que me dizem que 2013 pode mesmo ser o fim da turbolência nos mercados.
O fim de um ciclo não pode estar apontado para Fevereiro em concreto porque os mercados estão inteiramente a passar por cima de algo real.
Se reparares os indices Americanos já vão bastante em bull ao contrário do IBex PSI, CAC, etc
Creio que os EUA ainda têm bastante influência em outros mercados mundiais. Deixei a minha visão no tópico do SP500 umas páginas atrás, e só vejo continuação de real crescimento futuro se em 2013 existir um crash tipo de 2011 de Agosto.
Na Grécia já há tiros contra a sede do partido do governo e foram incêndiadas casas de gente influênte de lá. Creio que a grécia se pode vir a tornar numa verdadeira Síria palco de batalha terrestre, bem como Portugal e França e de uma forma geral toda a Europa.
Sem crescimento não há prosperidade.
O ano para os chineses termina em Fevereiro.
Com ciclos de 9 anos seria possível prever o futuro. Não estou a transmitir a minha opinião mas apenas a abordagem deste autor, que até acertou nesta crise, até agora!
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gorgol Escreveu:Alguem leu os livros do Sérgio Domingues sobre os ciclos económicos de 9 anos e a sua previsão de fim de ciclo negativo em Fev 2013 e mudança efetiva em Agosto 2013.
Assim:
Crises anteriores:
1 - 2002 e 2003
2 - 1993 e 1994
3 - 1984 e 1985 (FMI de 1983 a 1985).
etc.
Próxima crise: 2020 e 2021.
Eu não li, mas tenho outros estudos e parametros que me dizem que 2013 pode mesmo ser o fim da turbolência nos mercados.
O fim de um ciclo não pode estar apontado para Fevereiro em concreto porque os mercados estão inteiramente a passar por cima de algo real.
Se reparares os indices Americanos já vão bastante em bull ao contrário do IBex PSI, CAC, etc
Creio que os EUA ainda têm bastante influência em outros mercados mundiais. Deixei a minha visão no tópico do SP500 umas páginas atrás, e só vejo continuação de real crescimento futuro se em 2013 existir um crash tipo de 2011 de Agosto.
Na Grécia já há tiros contra a sede do partido do governo e foram incêndiadas casas de gente influênte de lá. Creio que a grécia se pode vir a tornar numa verdadeira Síria palco de batalha terrestre, bem como Portugal e França e de uma forma geral toda a Europa.
Sem crescimento não há prosperidade.
Alguem leu os livros do Sérgio Domingues sobre os ciclos económicos de 9 anos e a sua previsão de fim de ciclo negativo em Fev 2013 e mudança efetiva em Agosto 2013.
Assim:
Crises anteriores:
1 - 2002 e 2003
2 - 1993 e 1994
3 - 1984 e 1985 (FMI de 1983 a 1985).
etc.
Próxima crise: 2020 e 2021.
Assim:
Crises anteriores:
1 - 2002 e 2003
2 - 1993 e 1994
3 - 1984 e 1985 (FMI de 1983 a 1985).
etc.
Próxima crise: 2020 e 2021.
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È destas noticias que a Economia está a necessitar! A falta de confiança é um dos males que tem afetado os negocios, por isso com noticias destas aos poucos vai-se endireitando o navio que tem andado no meio dum forte temporal!!!
Parabéns Ulisses, pois já há dias falaste nisto, na mouche...
Parabéns Ulisses, pois já há dias falaste nisto, na mouche...
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http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... guesa.html
Começam a aparecer previsões fundamentais optimistas? Algo está a mudar
Um abraço,
Ulisses
Começam a aparecer previsões fundamentais optimistas? Algo está a mudar

Um abraço,
Ulisses
Atomez Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Pena eu não partilhar do teu optimismo sobretudo pelo facto de de não caminharmos/decidirmos sózinhos...
Quanto a mim, o facto de não caminharmos/decidirmos sozinhos é precisamante o que nos está a safar!
Os nossos políticos, empresários, élite dirigente em geral (salvo raríssimas exceções que só confirmam a regra) são de um nível ao mais baixo que há.
Ainda bem que são outros de fora a tomar decisões em vez deles.
De acordo, também daí o meu lamento. Se caminhássemos/decidissemos sózinhos seria sinal de que tinhamos gente competente e honesta à frente dos destinos do país. Essas pessoas existem, só que não estão disponíveis percebendo-se bem porquê...
Storgoff Escreveu:MAV8 Escreveu:Storgoff Escreveu:Isto anda por aqui uma euforia dos diabos.
Já se fala em PSI20 nos 8000 pontos este ano.![]()
![]()
Posso estar redondamente enganado, mas cheira-me que vai haver muita desilusão.
Parece que de repente a crise já foi embora e isto agora é a verdadeira arvore das patacas..
O mercado tem exageros e podemos estar proximos de uma correcção acentuada em muitas cotads do PSI.
A banca é dos titulos que mais me cheiram a euforia ( Bolha mesmo)
O grafico do BPI até assusta!!!
Todas as bolhas na sua fase final tem ritmos de valorizações alucinantes criando um efeito hipnotico sobre os investidores que os atrai para o festim até que o ultimo repara que já não tem a quem vender.
![]()
Daqui a um mes ja estamos a falar novamente no fiscal cliff e os resultados das cotadas nacionais devem estar proximos.
Provavelmente já se ganhou tudo o que havia aganhar por este ano.
Storgoff, se analisares com atenção, o ritmo de subida da Bolsa (em especial da Banca) não está a ser muito diferente do ritmo de descida do ano passado, não percebo portanto as tuas referencias a bolhas prestes a rebentar. É claro que durante a subida haverão avanços e retrocessos normais na cotação de ações, uns mais agressivos que outros, o que não entendo é a ideia que tentas transmitir de quue a subida que se tem verificado é grande demais ou demasiado rápida! pois comparando o movimento inverso que terminou sensivelmente em Junho de 2012 existem bastantes movimentos identicos ou até mais agressivos.
A euforia de que falas não passa de alguns investidores a relatar pequenos negocios que fizeram com sucesso, para que haja uma bolha no mercado acionista é preciso que uma grande parte do povo também esteja a querer entrar no barco e que os fundos de investimento já estejam "cheios"!!!
Resumindo não bastam "meia dúzia" de dias em alta para formar uma bolha neste tipo de mercados.
Quando me refiro a uma bolha não estou a falar do mercado português como um todo.
Alias, o PSI20 é basicamente comandado por 3, 4 empresas das quais a banca já há muito que não faz parte.
E só mesmo com subidas destas como hoje os bancos conseguem ter uma influencia significativa no indice.
A banca nestes ultimos dias tem destoado de forma louca e é aqui que surgem os sinais daquilo a que eu chamo bolha.
Bolha não no sentido mais comum em que iriamos ter um colapso que levaria a cotação aos mínimos de Junho passado mas no
sentido em que se está acumular muita euforia e irracionalidade que pode levar a uma correcção bastante forte.
Como tu dizes de facto a banca teve quedas violentas só que essas deveram se em grande parte à
descoberta de problemas graves nos bancos que levaram à própria intervenção do estado.
Para que a banca suba agora ao mesmo ritmo que caiu é preciso que toda essa situação se reverta ou que
pelo menos nos tempos proximos haja fortes indicios de que isso venha a acontecer.
Tanto o BPI como o BCP hoje tem fardos pesadíssimos para resolver ( pagar os CoCos). O nº de acções
aumentou com os AC´s o que cria aqui também um efeito de diluição do EPS.
O mercado interno encolheu e o mal parado tem vindo a aumentar e perspectiva-se que aumente ainda mais este ano.
As próprias exigências de capital aumentaram substancialmente o que já não vai permitir a
alavancagem do negocio como há uns anos atrás.
Os lucros serão magros e suados.
Enfim há aqui uma serie de circunstâncias que correspondem tudo menos a uma reversão da situação
ao que era antes dos grandes tombos.
Por tudo isto e de um ponto de vista fundamental não é razoavel esperar agora uma subida das cotações de
forma simétrica às quedas.
Eu sei que nestes ultimos dias tem havido muito boas noticias.
Queda continuada das yields das OTs; BES a conseguir colocar com sucesso divida no mercado;
Basileia III suavizado; mas, tendo em conta o que já disse anteriormente, tudo isto a meu ver não
justifica uma subida ao ritmo que esta acontecer.
Não sou detentor da verdade e muito naturalmente nos próximos dias o mercado até pode continuar em festa
mas a forma como invisto não me permite alhear da realidade e achar que os meros gráficos das cotações
só porque romperam resistências importantes agora o céu é o limite…
O céu não existe, é uma ilusão

Não vejo qualquer problema em estar "dentro" dos bancos ou de qualquer outro titulo neste momento como em outros, aliás este tem sido até muito bom!
O problema está na proteção do investimento que cada um faz, eu se tivesse os teus receios (fundamentos economicos), estaria na mesma #dentro" a diferença é que utilizaria stops bem apertadinhos.
Aliás no final de ano tive de me ausentar 4 dias, deixei stops em tudo, o único stop que disparou foi de metade da posição que tinha no BES, foi azar, mas se tivesse descido tinha ficado protegido. Os Stops são ferramentas para usar!
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
MAV8 Escreveu:Storgoff Escreveu:Isto anda por aqui uma euforia dos diabos.
Já se fala em PSI20 nos 8000 pontos este ano.![]()
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Posso estar redondamente enganado, mas cheira-me que vai haver muita desilusão.
Parece que de repente a crise já foi embora e isto agora é a verdadeira arvore das patacas..
O mercado tem exageros e podemos estar proximos de uma correcção acentuada em muitas cotads do PSI.
A banca é dos titulos que mais me cheiram a euforia ( Bolha mesmo)
O grafico do BPI até assusta!!!
Todas as bolhas na sua fase final tem ritmos de valorizações alucinantes criando um efeito hipnotico sobre os investidores que os atrai para o festim até que o ultimo repara que já não tem a quem vender.
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Daqui a um mes ja estamos a falar novamente no fiscal cliff e os resultados das cotadas nacionais devem estar proximos.
Provavelmente já se ganhou tudo o que havia aganhar por este ano.
Storgoff, se analisares com atenção, o ritmo de subida da Bolsa (em especial da Banca) não está a ser muito diferente do ritmo de descida do ano passado, não percebo portanto as tuas referencias a bolhas prestes a rebentar. É claro que durante a subida haverão avanços e retrocessos normais na cotação de ações, uns mais agressivos que outros, o que não entendo é a ideia que tentas transmitir de quue a subida que se tem verificado é grande demais ou demasiado rápida! pois comparando o movimento inverso que terminou sensivelmente em Junho de 2012 existem bastantes movimentos identicos ou até mais agressivos.
A euforia de que falas não passa de alguns investidores a relatar pequenos negocios que fizeram com sucesso, para que haja uma bolha no mercado acionista é preciso que uma grande parte do povo também esteja a querer entrar no barco e que os fundos de investimento já estejam "cheios"!!!
Resumindo não bastam "meia dúzia" de dias em alta para formar uma bolha neste tipo de mercados.
Quando me refiro a uma bolha não estou a falar do mercado português como um todo.
Alias, o PSI20 é basicamente comandado por 3, 4 empresas das quais a banca já há muito que não faz parte.
E só mesmo com subidas destas como hoje os bancos conseguem ter uma influencia significativa no indice.
A banca nestes ultimos dias tem destoado de forma louca e é aqui que surgem os sinais daquilo a que eu chamo bolha.
Bolha não no sentido mais comum em que iriamos ter um colapso que levaria a cotação aos mínimos de Junho passado mas no
sentido em que se está acumular muita euforia e irracionalidade que pode levar a uma correcção bastante forte.
Como tu dizes de facto a banca teve quedas violentas só que essas deveram se em grande parte à
descoberta de problemas graves nos bancos que levaram à própria intervenção do estado.
Para que a banca suba agora ao mesmo ritmo que caiu é preciso que toda essa situação se reverta ou que
pelo menos nos tempos proximos haja fortes indicios de que isso venha a acontecer.
Tanto o BPI como o BCP hoje tem fardos pesadíssimos para resolver ( pagar os CoCos). O nº de acções
aumentou com os AC´s o que cria aqui também um efeito de diluição do EPS.
O mercado interno encolheu e o mal parado tem vindo a aumentar e perspectiva-se que aumente ainda mais este ano.
As próprias exigências de capital aumentaram substancialmente o que já não vai permitir a
alavancagem do negocio como há uns anos atrás.
Os lucros serão magros e suados.
Enfim há aqui uma serie de circunstâncias que correspondem tudo menos a uma reversão da situação
ao que era antes dos grandes tombos.
Por tudo isto e de um ponto de vista fundamental não é razoavel esperar agora uma subida das cotações de
forma simétrica às quedas.
Eu sei que nestes ultimos dias tem havido muito boas noticias.
Queda continuada das yields das OTs; BES a conseguir colocar com sucesso divida no mercado;
Basileia III suavizado; mas, tendo em conta o que já disse anteriormente, tudo isto a meu ver não
justifica uma subida ao ritmo que esta acontecer.
Não sou detentor da verdade e muito naturalmente nos próximos dias o mercado até pode continuar em festa
mas a forma como invisto não me permite alhear da realidade e achar que os meros gráficos das cotações
só porque romperam resistências importantes agora o céu é o limite…
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Storgoff Escreveu:Isto anda por aqui uma euforia dos diabos.
Já se fala em PSI20 nos 8000 pontos este ano.![]()
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Posso estar redondamente enganado, mas cheira-me que vai haver muita desilusão.
Parece que de repente a crise já foi embora e isto agora é a verdadeira arvore das patacas..
O mercado tem exageros e podemos estar proximos de uma correcção acentuada em muitas cotads do PSI.
A banca é dos titulos que mais me cheiram a euforia ( Bolha mesmo)
O grafico do BPI até assusta!!!
Todas as bolhas na sua fase final tem ritmos de valorizações alucinantes criando um efeito hipnotico sobre os investidores que os atrai para o festim até que o ultimo repara que já não tem a quem vender.
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Daqui a um mes ja estamos a falar novamente no fiscal cliff e os resultados das cotadas nacionais devem estar proximos.
Provavelmente já se ganhou tudo o que havia aganhar por este ano.
Storgoff, se analisares com atenção, o ritmo de subida da Bolsa (em especial da Banca) não está a ser muito diferente do ritmo de descida do ano passado, não percebo portanto as tuas referencias a bolhas prestes a rebentar. É claro que durante a subida haverão avanços e retrocessos normais na cotação de ações, uns mais agressivos que outros, o que não entendo é a ideia que tentas transmitir de quue a subida que se tem verificado é grande demais ou demasiado rápida! pois comparando o movimento inverso que terminou sensivelmente em Junho de 2012 existem bastantes movimentos identicos ou até mais agressivos.
A euforia de que falas não passa de alguns investidores a relatar pequenos negocios que fizeram com sucesso, para que haja uma bolha no mercado acionista é preciso que uma grande parte do povo também esteja a querer entrar no barco e que os fundos de investimento já estejam "cheios"!!!
Resumindo não bastam "meia dúzia" de dias em alta para formar uma bolha neste tipo de mercados.
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
JMHP Escreveu:Coincidência ou não... No dia que é publicado um relatório bombástico do FMI sobre as necessidades e uma verdadeira reformulação do nosso Estado e economia, para muitos impossíveis de concretizar... O nosso PSI20 está a revelar-se contrario ao sentimento e pessimismo que inunda o país.
Gosto disto. Para mim estas contrariedades são o "sal" dos mercados, são nestes momentos que surgem sinais que podem dar inicio ou marcar definitivamente um novo ciclo.
Desculpem lá a minha sinceridade e o meu relativo optimismo, mas enquanto não me cobrarem imposto por isto, de vez em quando saem uns "desabafos" sempre que achar oportuno.
Eu quando digo coisas assim há pessoas que acham que estou a ser mau

De todas as maneiras ainda falta tempo para se notar as melhorias que os mercados esperam na economia real. E muitas empresas e famílias podem não ter o privilégio de poder esperar.
Resistencias Psi20
Ulisses Pereira Escreveu:JMHP, ainda não estou certo que a ruptura seja consistente. Mas se for, de facto, só vejo a próxima resistência nos 8000 pontos. Mas, como sabes, o facto de só ter uma resistência aí não quer dizer que não pare antes.
Se se confirmar a ruptura dos 5700 pontos, o que é verdadeiramente importante é controlarmos que esses 5700 pontos não são quebrados.
Um abraço,
Ulisses
Ulisses, porque não consideras uma resistencia nos aprox. 6600 pontos?
Cumprimentos, Jgreg
- Anexos
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Coincidência ou não... No dia que é publicado um relatório bombástico do FMI sobre as necessidades e uma verdadeira reformulação do nosso Estado e economia, para muitos impossíveis de concretizar... O nosso PSI20 está a revelar-se contrario ao sentimento e pessimismo que inunda o país.
Gosto disto. Para mim estas contrariedades são o "sal" dos mercados, são nestes momentos que surgem sinais que podem dar inicio ou marcar definitivamente um novo ciclo.
Desculpem lá a minha sinceridade e o meu relativo optimismo, mas enquanto não me cobrarem imposto por isto, de vez em quando saem uns "desabafos" sempre que achar oportuno.

Gosto disto. Para mim estas contrariedades são o "sal" dos mercados, são nestes momentos que surgem sinais que podem dar inicio ou marcar definitivamente um novo ciclo.
Desculpem lá a minha sinceridade e o meu relativo optimismo, mas enquanto não me cobrarem imposto por isto, de vez em quando saem uns "desabafos" sempre que achar oportuno.

Sérgio Aníbal
Juros da dívida a cair, pessimismo interno no máximo
O que é que a crise económica em Portugal tem que, vista de dentro, parece uma coisa e, vista de fora, outra? A pergunta impõe-se quando, chegados ao final de 2012, se verifica que as expectativas dos investidores do mercado de dívida internacional em relação à capacidade de Portugal recuperar da crise melhorou bastante ao longo do ano, mas, em simultâneo, os níveis de confiança dos consumidores e das empresas portuguesas caíram, especialmente durante o último trimestre do ano passado, atingindo novos mínimos históricos.
Os dados da confiança dos agentes económicos portugueses foram ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No último mês do ano, o índice de confiança dos consumidores, que mede as expectativas dos agregados familiares em relação à evolução passada, presente e futura da economia portuguesa, caiu para -59,8 pontos, o valor mais baixo desde Novembro de 1997, o primeiro mês para o qual há dados disponíveis. Os consumidores mostram estar especialmente preocupados com o que acontecerá à sua situação financeira em particular, mas também relativamente à evolução da economia portuguesa como um todo. Esperam novas subidas do desemprego e não contam fazer compras importantes nos próximos 12 meses.
Ao mesmo tempo, o indicador de clima económico, que agrega as expectativas das empresas do sector dos serviços, indústria transformadora, construção e comércio, caiu para -4,4 pontos, o valor mais baixo desde Janeiro de 1989.Estes indicadores apresentaram, durante a primeira metade do ano, melhorias, embora nunca conseguindo ficar longe dos mínimos históricos. A partir de Outubro, contudo, com a divulgação de novas medidas de austeridade por parte do Governo (em especial a subida de impostos em 2013), os indicadores voltaram a cair a pique.
Olhando para as taxas de juro da dívida pública portuguesa (o indicador mais usado para medir as expectativas dos investidores em relação à capacidade do país para resolver os seus problemas), a realidade parece ser outra. A taxa nos mercados secundários das OT a 10 anos está actualmente na casa dos 6,4%, um valor que é menos de metade dos 13,6% com que iniciou o ano.
Esta diferença tão acentuada de opiniões interna e externa foi um dos pontos referidos pelo Presidente da República na sua mensagem de Ano Novo, servindo como mais um recado à estratégia seguida pelo Governo. Precisamos de recuperar a confiança dos portugueses. Não basta recuperar a confiança externa dos nossos credores, disse Cavaco Silva, numa resposta directa aos discursos dos últimos meses de Passos Coelho e Vítor Gaspar em que o principal destaque foi invariavelmente para a descida das taxas de juro portuguesas nos mercados internacionais.
Ainda na semana passada, o ministro das Finanças voltou a abrir uma intervenção pública com a ideia de que as condições de financiamento têm melhorado. O mercado de obrigações tem tido uma tendência muito favorável desde meados de Novembro. Este é - talvez - o indicador mais importante para a situação e perspectivas de financiamento em Portugal, disse.
O PÚBLICO consultou três economistas para tentar perceber as razões desta diferença de expectativas tão marcada. As explicações foram várias.A primeira ideia é de que investidores do mercado de dívida e agentes económicos portugueses estão, apesar de haver apenas uma economia portuguesa, simplesmente a olhar para coisas diferentes, acabando por isso por estar os dois certos.
Como diz Vítor Bento, presidente da SIBS, a parte externa provavelmente dará mais atenção ao sucesso da estabilização financeira e a parte interna, provavelmente também, estará mais preocupada com a situação e as incertezas económicas. Num artigo recente no Diário Económico, Vítor Bento defendeu, ainda assim, que talvez fosse útil que o Governo desse mais atenção à frente interna, porque, senão, arrisca-se a ganhar no exterior, perdendo o país.Outra explicação é a de que, ao contrário do que acontece na avaliação feita pelas famílias e pelas empresas que sentem as dificuldades directamente no país, a análise dos investidores do mercado obrigacionista é influenciada por factores comuns a toda a Europa.
Nuno Teles, economista da Universidade de Londres, assinala que os motivos para esta descida da taxa de juro se colocam sobretudo no plano europeu e não tanto nacional e apresenta dois factores fundamentais para a melhoria do ambiente nos mercados: a veemência com que os líderes europeus têm dito que a reestruturação grega foi excepcional e o anúncio feito pelo BCE de que salvaria o euro a todo o custo, apresentando em seguida um novo programa de compra de obrigações. Estes dois factos tiveram um grande impacto nos mercados de dívida, principalmente nas taxas de juro da generalidade dos países periféricos. Irlanda (que até se está a arriscar já em emissões de longo prazo - ver texto ao lado), Espanha, Itália e mesmo Grécia têm registado, tal como Portugal, descidas nas taxas de juro dos seus títulos de dívida.
Outra hipótese lançada é a de que, com o mercado de dívida pública português com um nível de transacções muito reduzido, a descida de taxas pode estar a ser acelerada por factores temporais, que não se manterão num cenário de regresso efectivo do país aos mercados.Em mercados pouco líquidos é mais fácil influenciar (manipular) o preço dos activos, como, aliás, se viu na operação de alteração do perfil de dívida pública que vencia em Setembro de 2013.
Não estou a afirmar que o Estado português esteja deliberadamente a manipular o mercado de dívida pública - embora algumas das operações aparentem poder ter tal objectivo. O que estou a afirmar é que as intervenções do Estado português no mercado de dívida têm esse efeito: afectam desproporcionalmente o preço das obrigações e dessa forma a taxa de juro no mercado secundário, explica Ricardo Cabral, economista da Universidade da Madeira, que coloca a hipótese de o Estado português, através do IGCP, de outros organismos públicos e eventualmente através de alguns bancos estar a gerir o seu portfólio de dívida de forma a procurar baixar a taxa de juro no mercado secundário.
Na mesma linha, Nuno Teles assinala que, graças às injecções de liquidez de longo prazo do BCE, a banca nacional tem comprado fortemente dívida nos mercados secundários, o que obviamente influi na evolução do preço.
A última explicação é a de que, como afirma Ricardo Cabral, o estar certo em mercados financeiros é diferente do estar certo na economia real. Estar certo em mercados financeiros significa ganhar dinheiro, mesmo que se esteja errado, explica, assinalando que quem apostou na descida dos juros ganhou muito dinheiro até agora, sem que isso signifique necessariamente que o país vai mesmo sair da situação em que se encontra.
Da mesma forma que em Janeiro de 2012 as taxas de juro da dívida subiram abruptamente sem que nada de estrutural tivesse mudado na economia portuguesa, agora temos o contrário, diz Nuno Teles.
Fonte: Publico
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Ulisses Pereira Escreveu:JMHP, ainda não estou certo que a ruptura seja consistente. Mas se for, de facto, só vejo a próxima resistência nos 8000 pontos. Mas, como sabes, o facto de só ter uma resistência aí não quer dizer que não pare antes.
Se se confirmar a ruptura dos 5700 pontos, o que é verdadeiramente importante é controlarmos que esses 5700 pontos não são quebrados.
Um abraço,
Ulisses
Ulisses, o que te faria/fará convencer que a ruptura é consistente? Já vamos na quinta sessão acima dos 5800... Estás à espera de algum movimento ou o simples acumular de pontos acima desta linha?
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Ulisses Pereira Escreveu:Galba, o Ulisses não julga nada que esta crise é igual à de 90.
Nem nunca disse isso, nem escrevi isso.
Estou a referir à crise de 90 , porque foi a última que provavelmente tens na memória , em termos de bolsa , e na economia .
Nesse ciclo acreditei que a bolsa ia subir , e a economia recuperar, e apostei e ganhei .
No principio de 90 houve falências , as cotações dos bancos cairam bastante , e como quase todas as cotadas, e a liquidez era miserável.
Mas o ciclo era diferente , Portugal era um país diferente.
Actualmente as empresas do PSI20 , não estão baratas , estão bem cotadas , e algumas até estão caras .
A banca é que pode estar a desconto , mas será que está ?
A banca simplesmente está beneficiar da subida da divida pública , as operações passivas com taxas mais baixas , logo um funding mais baixo , e com taxas activas muito altas .
Mas os "esqueletos" que ainda estão nos balanços , já foram limpos (?) , e as imparidades de crédito , e o crédito á habitação com spreads muitos baixos , e as estruturas desajustadas aos negócios .
A bolsa portuguesa está barata , não está , está cara .
Mas pode subir , acho que o Ulisses está a fazer uma análise puramente técnica , e até agora acertou. Mas existem outras variáveis.
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