Mota Engil - Tópico Geral
Nas primeiras declarações públicas desde o anúncio da saída de Jorge Coelho, o presidente do conselho de administração da Mota-Engil, António Mota, assegura em entrevista à TSF e Dinheiro Vivo que a empresa está pronta para uma nova fase: «a Mota-Engil nunca foi só o meu pai [o fundador Manuel António da Mota], nunca fui só eu, e nunca foi só o Jorge Coelho».
António Mota tece elogios rasgados a Jorge Coelho mas confia que o futuro da empresa está entregue em boas mãos: «é uma pena que Jorge Coelho tenha deixado este lugar mas acho que o Gonçalo Moura Martins [o novo CEO] tem todas as capacidades para fazer ainda melhor do que o que foi feito até agora».
Lobo Xavier dono de uma «independência inquestionável»
António Mota considera que o facto de António Lobo Xavier, que lidera a recém-empossada comissão para a reforma do IRC, ocupar cargos de destaque entre várias empresas, incluindo a Mota-Engil, não configura um conflito de interesses.
«Ele tem todas as qualidades para fazer isso, e tem uma independência que não pode ser questionada. Ele vai fazer uma lei que vai ser revista e aprovada pela Assembleia da República», explicou.
Para além da Mota-Engil, António Lobo Xavier está ligado a várias empresas, como a Sonae e o BPI
Cancelamento do TGV foi «um erro crasso»
António Mota considera que o Governo fez um «erro crasso» ao suspender o projecto de TGV porque «o transporte ferroviário é fundamental para o desenvolvimento do país e por isso, mais dia menos dia, o projecto vai ser retomado».
O presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil acrescenta que o projecto que está agora em cima da mesa, que implica uma ligação de alta prestação ñao é uma boa escolha, até porque «a diferença de custo entre uma linha de TGV e uma de alta prestação não é significativa».
Perfil
A Mota-Engil é uma das maiores empresas portuguesas. Iniciou actividades em 1946, ainda enquanto Mota & Companhia. No final dos anos 90 lança uma OPA sobre a Engil SGPS, formando no início do século o grupo Mota-Engil, que está hoje presente em quase 20 países na Europa, África e América Latina, sendo uma das 30 maiores empresas de construção europeias.
Os mercados externos são cada vez mais o principal palco de actividade do grupo, que tem uma carteira de encomendas de 3500 milhões de euros, sendo que 80% deste valor tem origem internacional.
O grupo Mota-Engil, que emprega mais de 20 mil pessoas, continua no entanto a ser uma empresa de cariz familiar; o convidado desta edição do tudo é economia é filho do fundador Manuel António da Mota.
António Mota é presidente do conselho de administração da Mota-Engil desde a constituição do grupo no ano 2000.
Nasceu em 1954 em Amarante, formou-se em Engenharia Civil na Universidade do Porto, é casado, tem 4 filhos e duas netas
António Mota tece elogios rasgados a Jorge Coelho mas confia que o futuro da empresa está entregue em boas mãos: «é uma pena que Jorge Coelho tenha deixado este lugar mas acho que o Gonçalo Moura Martins [o novo CEO] tem todas as capacidades para fazer ainda melhor do que o que foi feito até agora».
Lobo Xavier dono de uma «independência inquestionável»
António Mota considera que o facto de António Lobo Xavier, que lidera a recém-empossada comissão para a reforma do IRC, ocupar cargos de destaque entre várias empresas, incluindo a Mota-Engil, não configura um conflito de interesses.
«Ele tem todas as qualidades para fazer isso, e tem uma independência que não pode ser questionada. Ele vai fazer uma lei que vai ser revista e aprovada pela Assembleia da República», explicou.
Para além da Mota-Engil, António Lobo Xavier está ligado a várias empresas, como a Sonae e o BPI
Cancelamento do TGV foi «um erro crasso»
António Mota considera que o Governo fez um «erro crasso» ao suspender o projecto de TGV porque «o transporte ferroviário é fundamental para o desenvolvimento do país e por isso, mais dia menos dia, o projecto vai ser retomado».
O presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil acrescenta que o projecto que está agora em cima da mesa, que implica uma ligação de alta prestação ñao é uma boa escolha, até porque «a diferença de custo entre uma linha de TGV e uma de alta prestação não é significativa».
Perfil
A Mota-Engil é uma das maiores empresas portuguesas. Iniciou actividades em 1946, ainda enquanto Mota & Companhia. No final dos anos 90 lança uma OPA sobre a Engil SGPS, formando no início do século o grupo Mota-Engil, que está hoje presente em quase 20 países na Europa, África e América Latina, sendo uma das 30 maiores empresas de construção europeias.
Os mercados externos são cada vez mais o principal palco de actividade do grupo, que tem uma carteira de encomendas de 3500 milhões de euros, sendo que 80% deste valor tem origem internacional.
O grupo Mota-Engil, que emprega mais de 20 mil pessoas, continua no entanto a ser uma empresa de cariz familiar; o convidado desta edição do tudo é economia é filho do fundador Manuel António da Mota.
António Mota é presidente do conselho de administração da Mota-Engil desde a constituição do grupo no ano 2000.
Nasceu em 1954 em Amarante, formou-se em Engenharia Civil na Universidade do Porto, é casado, tem 4 filhos e duas netas
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- Registado: 17/10/2012 18:37
Portucel, Mota-Engil e EDP Renováveis são as “balas de prata” do BESI[b]
Banco de investimento elegeu seis cotadas ibéricas que têm, na sua perspectiva, maior potencial de valorização nos próximos três meses. Três são repetentes, incluindo a empresa liderada por Manso Neto. Zon e Sonae saem da lista das eleitas pelo BESI.
“Mantivemos a Ebro Foods, a Pescanova e a EDP Renováveis” no cabaz das cotadas com maior margem de progressão numa base fundamental, ou que beneficiam de outros factores que podem conduzir a uma valorização superior.
Ao mesmo tempo, o BESI refere, na nota obtida pelo Negócios, que introduziu outras três, sendo uma espanhola, a Acerinox, e duas portuguesas. A Portucel e a Mota Engil foram as eleitas.
“Apesar do fraco ‘momentum’ do ciclo [no sector da pasta e papel, a Portucel] está a negociar apenas a nove vezes o rácio entre a cotação e os lucros estimados para este ano”, refere o BESI, justificando a inclusão da empresa de Pedro Queiroz Pereira.
“Acreditamos que a sua cotação continua subavaliada e negoceia com um desconto injustificado face aos pares europeus”, explica o BESI, na mesma nota em que subiu a avaliação de 2,80 para 2,90 euros por acção.
Já a Mota-Engil é eleita como “bala de prata” dado que é a empresa com “maior exposição a África do universo da cobertura [do BESI]”. África levou o banco a rever em alta as suas estimativas, elevando o “target” da construtora de 2,20 para 2,50 euros.
Face ao novo preço-alvo, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto), que soma já 18% em 2013, tem uma margem de progressão de 34%, a segunda maior do cabaz. A Pescanova tem o maior potencial, podendo subir 71,3%, já a Acerinox pode somar 22% e a Ebro Foods 19,4%.
Zon e Sonae saem da lista do BESI
A entrada da Portucel e da Mota-Engil levou à saída de outras duas empresas portuguesas do cabaz das “balas de prata” do banco de investimento do BES. A Zon Multimédia e a Sonae foram as excluídas.
A Sonae foi a cotada que apresentou o melhor desempenho entre as seis empresas que fizeram parte do cabaz para o quarto trimestre do ano passado ao apresentar uma valorização de 34,5%. Na nota, o BESI não aponta a razão para a exclusão.
Já a saída da Zon é explicada pelo facto da dona da TV Cabo ter entrado em processo de fusão com a Optimus, sendo o BESI um dos bancos que está a participar na operação. O banco está “restrito” em relação à empresa liderada por Rodrigo Costa.
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Banco de investimento elegeu seis cotadas ibéricas que têm, na sua perspectiva, maior potencial de valorização nos próximos três meses. Três são repetentes, incluindo a empresa liderada por Manso Neto. Zon e Sonae saem da lista das eleitas pelo BESI.
“Mantivemos a Ebro Foods, a Pescanova e a EDP Renováveis” no cabaz das cotadas com maior margem de progressão numa base fundamental, ou que beneficiam de outros factores que podem conduzir a uma valorização superior.
Ao mesmo tempo, o BESI refere, na nota obtida pelo Negócios, que introduziu outras três, sendo uma espanhola, a Acerinox, e duas portuguesas. A Portucel e a Mota Engil foram as eleitas.
“Apesar do fraco ‘momentum’ do ciclo [no sector da pasta e papel, a Portucel] está a negociar apenas a nove vezes o rácio entre a cotação e os lucros estimados para este ano”, refere o BESI, justificando a inclusão da empresa de Pedro Queiroz Pereira.
“Acreditamos que a sua cotação continua subavaliada e negoceia com um desconto injustificado face aos pares europeus”, explica o BESI, na mesma nota em que subiu a avaliação de 2,80 para 2,90 euros por acção.
Já a Mota-Engil é eleita como “bala de prata” dado que é a empresa com “maior exposição a África do universo da cobertura [do BESI]”. África levou o banco a rever em alta as suas estimativas, elevando o “target” da construtora de 2,20 para 2,50 euros.
Face ao novo preço-alvo, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto), que soma já 18% em 2013, tem uma margem de progressão de 34%, a segunda maior do cabaz. A Pescanova tem o maior potencial, podendo subir 71,3%, já a Acerinox pode somar 22% e a Ebro Foods 19,4%.
Zon e Sonae saem da lista do BESI
A entrada da Portucel e da Mota-Engil levou à saída de outras duas empresas portuguesas do cabaz das “balas de prata” do banco de investimento do BES. A Zon Multimédia e a Sonae foram as excluídas.
A Sonae foi a cotada que apresentou o melhor desempenho entre as seis empresas que fizeram parte do cabaz para o quarto trimestre do ano passado ao apresentar uma valorização de 34,5%. Na nota, o BESI não aponta a razão para a exclusão.
Já a saída da Zon é explicada pelo facto da dona da TV Cabo ter entrado em processo de fusão com a Optimus, sendo o BESI um dos bancos que está a participar na operação. O banco está “restrito” em relação à empresa liderada por Rodrigo Costa.
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BESI sobe avaliação da Mota-Engil e da Portucel
O banco de investimento do BES reviu em alta o preço-alvo atribuído a estas duas empresas, as quais recomenda “comprar
Já a Mota-Engil foi alvo de uma subida mais acentuada da avaliação. O novo “target” para o final deste ano é de 2,50 euros, mais 13,6% do que os 2,20 euros que representavam o preço-alvo anterior. Uma revisão motivada pelo ajuste da avaliação que é agora mais elevada para África e das estimativas.
Face a este preço-alvo, a empresa pode subir 33,7%. A cotada agora liderada por Gonçalo Martins “tem a maior exposição a África no nosso universo de cobertura de acções Ibéricas e está a crescer fortemente na região subsaariana”, explica a equipa de analistas do BESI.
“Pensamos que a empresa oferece uma exposição atractiva ao crescimento dos mercados de construção da África e América Latina, enquanto a melhoria da percepção do risco sobre Portugal significa menos uma preocupação para os investidores”, acrescentam os especialistas. Uma perspectiva que leva o banco de investimento a reiterar a recomendação de “comprar”.
O banco de investimento do BES reviu em alta o preço-alvo atribuído a estas duas empresas, as quais recomenda “comprar
Já a Mota-Engil foi alvo de uma subida mais acentuada da avaliação. O novo “target” para o final deste ano é de 2,50 euros, mais 13,6% do que os 2,20 euros que representavam o preço-alvo anterior. Uma revisão motivada pelo ajuste da avaliação que é agora mais elevada para África e das estimativas.
Face a este preço-alvo, a empresa pode subir 33,7%. A cotada agora liderada por Gonçalo Martins “tem a maior exposição a África no nosso universo de cobertura de acções Ibéricas e está a crescer fortemente na região subsaariana”, explica a equipa de analistas do BESI.
“Pensamos que a empresa oferece uma exposição atractiva ao crescimento dos mercados de construção da África e América Latina, enquanto a melhoria da percepção do risco sobre Portugal significa menos uma preocupação para os investidores”, acrescentam os especialistas. Uma perspectiva que leva o banco de investimento a reiterar a recomendação de “comprar”.
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NBA73 Escreveu:Penso que está criado um suporte a 1,86 e uma resistência a 1,90. Vai durante uns tempos oscilar neste range.![]()
O pessoal dos gráficos podia dar uma ajuda.
- Anexos
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- EGL1.png (55.44 KiB) Visualizado 7947 vezes
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Sim, ... Que suporte?NBA73 Escreveu:Encontra-se em banho de maria. Está a consolidar o suporte para quebrar a resistência 1,90 e depois tem caminho aberto para uma nova subida.
Será a 1,64 a 1,56 ou a 1,43 ?,... É que de 1,43 foi sempre a subir, não parou para tomar folgo.
Ou estou enganado?!
CumPrim/
Aquilino Vale
Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
O grupo Mota-Engil pretende superar os 3,5 mil milhões de euros de encomendas fora de Portugal, revelou hoje o novo director-executivo da empresa.
“Vamos trabalhar para isso”, revelou à agência Bloomberg Gonçalo Moura Martins, que foi nomeado para o cargo esta semana após a saída de Jorge Coelho.
A Mota-Engil, presente em duas dezenas de países, pretende expandir-se principalmente em África e na América Latina.
“Um dos pilares do desenvolvimento da Mota-Engil é a sua internacionalização e isto vai permanecer um objectivo prioritário para o grupo”, explicou o CEO.
Olhando para os próximos anos, Moura Martins prevê que as vendas aumentem para os 3,15 mil milhões de euros em 2015, a partir dos 2,18 mil milhões registados em 2011.
De acordo com o plano estratégico 2013-2015 anunciado em Agosto, mais de 70% destas receitas serão provenientes das operações além-fronteiras da empresa.
A maior empresa de construção portuguesa não procura neste momento investir noutras companhias, depois de ter anunciado no final de novembro a compra de uma parcela maioritária na brasileira Construtora Brasil, por 25 milhões de dólares.
“Além da aquisição no Brasil, o nosso plano estratégico não prevê aquisições para 2013 e o grupo vai apostar no crescimento orgânico das unidades existentes em cada negócio e mercado”, afirmou Gonçalo Moura Martins
“Vamos trabalhar para isso”, revelou à agência Bloomberg Gonçalo Moura Martins, que foi nomeado para o cargo esta semana após a saída de Jorge Coelho.
A Mota-Engil, presente em duas dezenas de países, pretende expandir-se principalmente em África e na América Latina.
“Um dos pilares do desenvolvimento da Mota-Engil é a sua internacionalização e isto vai permanecer um objectivo prioritário para o grupo”, explicou o CEO.
Olhando para os próximos anos, Moura Martins prevê que as vendas aumentem para os 3,15 mil milhões de euros em 2015, a partir dos 2,18 mil milhões registados em 2011.
De acordo com o plano estratégico 2013-2015 anunciado em Agosto, mais de 70% destas receitas serão provenientes das operações além-fronteiras da empresa.
A maior empresa de construção portuguesa não procura neste momento investir noutras companhias, depois de ter anunciado no final de novembro a compra de uma parcela maioritária na brasileira Construtora Brasil, por 25 milhões de dólares.
“Além da aquisição no Brasil, o nosso plano estratégico não prevê aquisições para 2013 e o grupo vai apostar no crescimento orgânico das unidades existentes em cada negócio e mercado”, afirmou Gonçalo Moura Martins
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- Registado: 17/10/2012 18:37
“A Mota-Engil pode analisar novos mercados
O sucessor de Jorge Coelho na liderança da Mota-Engil garante que vai seguir o plano estratégico do grupo. Mas admite avaliar novas oportunidades.
Na sua primeira entrevista desde que foi nomeado presidente-executivo da Mota-Engil, na passada segunda-feira, Gonçalo Moura Martins garante que vai prosseguir com o plano estratégico da empresa que já está em curso, designado Ambição 2.0. Além disso, o sucessor de Jorge Coelho na liderança do grupo admite analisar novos mercados para reforçar a internacionalização da Mota-Engil.
Gonçalo Moura Martins reconhece as ameaças e dificuldades que a empresa e o sector da construção e obras públicas em geral enfrentam, especialmente no mercado interno. Contudo, está confiante de que a Mota-Engil irá reforçar a sua sustentabilidade
O sucessor de Jorge Coelho na liderança da Mota-Engil garante que vai seguir o plano estratégico do grupo. Mas admite avaliar novas oportunidades.
Na sua primeira entrevista desde que foi nomeado presidente-executivo da Mota-Engil, na passada segunda-feira, Gonçalo Moura Martins garante que vai prosseguir com o plano estratégico da empresa que já está em curso, designado Ambição 2.0. Além disso, o sucessor de Jorge Coelho na liderança do grupo admite analisar novos mercados para reforçar a internacionalização da Mota-Engil.
Gonçalo Moura Martins reconhece as ameaças e dificuldades que a empresa e o sector da construção e obras públicas em geral enfrentam, especialmente no mercado interno. Contudo, está confiante de que a Mota-Engil irá reforçar a sua sustentabilidade
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- Registado: 17/10/2012 18:37
Com receio de reacções piores às notícias de Jorge Coelho deixei um stop bem apertado que me fez sair de manhã a 1.877. Nada mau contando que o panic sell levou a coisa bem mais abaixo.
De todas as maneiras saio mais que contente.
A recuperação durante o dia foi bom sinal na minha opinião e continuo com pensamento optimista na Mota. Como tinha dito, a expansão e bons resultados internacionais, as obras já conseguidas e o lucro não foram embora por se mudar de presidente. Vamos lá ver quando entro outra vez...
Mt boa sorte aos que se mantiveram dentro.
De todas as maneiras saio mais que contente.
A recuperação durante o dia foi bom sinal na minha opinião e continuo com pensamento optimista na Mota. Como tinha dito, a expansão e bons resultados internacionais, as obras já conseguidas e o lucro não foram embora por se mudar de presidente. Vamos lá ver quando entro outra vez...
Mt boa sorte aos que se mantiveram dentro.
FerroPT Escreveu:Com abertura em baixa perto de mínimos da sessão a 1,78 a MOTA fecha em 1,88 acima da resistência de 1,85. Foi um dia estranho devido à saída de Jorge Coelho acho que amanhã o título irá subir outra vez. É impressionante a força do título mesmo com notícias que são fortemente difundidas e que no mínimo trazem incerteza para a cabeça de alguns investidores.
A resposta está nesta notícia:
Mota desvalorizou 66% no mandato de Jorge Coelho
Apesar das perdas em bolsa, analistas dizem que Jorge Coelho foi um CEO "emblemático" e que a saída é "negativa".
Os accionistas da Mota-Engil não devem ter ficado impressionados com o desempenho em bolsa da construtora durante o mandato de Jorge Coelho, que se demitiu ontem do cargo de presidente-executivo da empresa. Mas os observadores de mercados não têm dúvidas em destacar pela positiva o trabalho feito pelo antigo ministro socialista à frente da construtora.
"Jorge Coelho foi emblemático para a Mota-Engil. Durante o período em que ficou à frente da empresa, esta registou por um forte crescimento, num ambiente completamente adverso, por isso é natural que apesar de se manter como consultor, que os investidores se retraiam neste momento, após as fortes valorizações do título", refere o administrador da Dif Broker, Pedro Lino, ao Económico.
No rescaldo da notícia da saída de Jorge Coelho, as acções da construtora descem 1,88%, mas já estiveram a perder quase 6% durante a sessão. "A curto prazo, a saída é negativa, como em qualquer mudança numa equipa de gestão bem-sucedida. A médio prazo, o impacto desta mudança na Mota-Engil vai depender do novo presidente executivo", observa Steven Santos, da XTB.
Apesar de ter deixado obra na Mota-Engil, o comportamento das acções da construtora é negativo desde Maio de 2008, altura em que Jorge Coelho assumiu o cargo. Neste período, os títulos perderam 66% do seu valor, o que compara com os 45% cedidos pelo PSI 20. No entanto, tendo em conta o reinvestimento de dividendos a queda é mais ténue: 58%.
De salientar que a empresa está inserida num dos sectores mais penalizado pela crise económica em Portugal. No entanto, e apesar do mau desempenho em bolsa, Pedro Lino faz um balanço "positivo, com a empresa a contrariar a retracção do mercado doméstico e a posicionar-se como uma construtora global".
Actualmente, mais de metade do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) já vem dos mercados externos, principalmente de África e América Latina. O crescimento nos mercados externos foi conseguido graças a um plano estratégico delineado pela construtora para atenuar o impacto da recessão em Portugal.
Mota brilha em 2013
Apesar da queda de hoje e do mau desempenho dos últimos anos, as acções da construtora são as que têm o melhor desempenho do PSI 20 desde o início do ano, valorizando 19,34%.
"A Mota Engil era uma cotada bastante subvalorizada, com um dos mais elevados dividend-yield, mas o risco país e as incertezas do sector deprimiram durante algum tempo as cotações. Nem a compra de acções próprias animou os investidores. Há medida que o risco de Portugal baixou, os investidores olharam para a empresa, que nos últimos meses continuou a apresentar fortes resultados", explica Pedro Lino.
Além disso, a construtora está também a ser beneficiada pelo apetite por activos de maior risco que está a ser demonstrado pelos investidores neste início de ano. Também os indicadores económicos dos mercados onde a empresa está presente têm dado sinais positivos.
"A China e outros países emergentes têm dado vários sinais de recuperação económica, o que beneficia a Mota-Engil graças à presença directa na Europa Central (sobretudo na Polónia, que está a viver um milagre económico), na América Latina e em África", conclui Steven Santos.
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- Registado: 17/10/2012 18:37
Com abertura em baixa perto de mínimos da sessão a 1,78 a MOTA fecha em 1,88 acima da resistência de 1,85. Foi um dia estranho devido à saída de Jorge Coelho acho que amanhã o título irá subir outra vez. É impressionante a força do título mesmo com notícias que são fortemente difundidas e que no mínimo trazem incerteza para a cabeça de alguns investidores.
"Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se." - Soren Kierkegaard
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- Registado: 25/11/2011 13:33
- Localização: Lisboa
Portou-se bem , tendo em conta as últimas notícias. Desceu 0,53% para os 1,883. Muito bom. A MOTA está com força e só uma empresa com grandes investimentos em mercados emergentes consegue resistir. É por esta razão é que as casas de investimento consideram-na no top 10 dos melhores investimentos para 2013.

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- Registado: 17/10/2012 18:37
O problema é que muita gente não sabe ler as notícias. Desde o início que ela revela que o Coelho sai da Presidência mas mantem-se em na Mota Engil com outras funções. Os jornalistas também fazem questão de dar ênfase á notícia de forma a ter mais impacto. Teve honras de telejornal e tudo.
Mas como se comprova o Jorge Coelho não abandonará a Mota-Engil, já que "aceitou liderar e dinamizar o recém criado conselho consultivo estratégico que, junto com personalidades de projeção nacional e internacional e elementos da alta direção do grupo, irá contribuir para a reflexão estratégica sobre as vertentes de internacionalização e diversificação do grupo", ainda segundo o mesmo comunicado.
Estratégia bolsista. Arrefecer o galope.
Mas como se comprova o Jorge Coelho não abandonará a Mota-Engil, já que "aceitou liderar e dinamizar o recém criado conselho consultivo estratégico que, junto com personalidades de projeção nacional e internacional e elementos da alta direção do grupo, irá contribuir para a reflexão estratégica sobre as vertentes de internacionalização e diversificação do grupo", ainda segundo o mesmo comunicado.
Estratégia bolsista. Arrefecer o galope.
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- Registado: 17/10/2012 18:37
Primeira reacção negativa mas começou a cavalgar e acho que ainda fecha positivo sinceramente, está a demonstrar uma força tremenda mesmo contra notícias que criam algum panic sell momentâneo... Foi uma oportunidade engraçada para entrar e penso que ainda é.
"Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se." - Soren Kierkegaard
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- Registado: 25/11/2011 13:33
- Localização: Lisboa
Não sei, o gráfico estava realmente bonito com esta força toda, mas parece que uma primeira reacção seja mais para o negativo. É obvio que o homem não fazia tudo lá dentro, mas a imagem da empresa e dos negócios conseguidos estava bastante associada a ele.
Depois já se verá a reacção posterior, é obvio que as obras e os lucros não vão desaparecer e a empresa já tem uma boa carteira assegurada até um próximo presidente.
Depois já se verá a reacção posterior, é obvio que as obras e os lucros não vão desaparecer e a empresa já tem uma boa carteira assegurada até um próximo presidente.

Re: Prontos....
Elias Escreveu:rasteiro Escreveu:lá vai a mota pelo cano.
O Coelhone saiu, e ela vai perder o gás todo.......![]()
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Ou então as subidas recentes representavam a antecipação da notícia por parte do mercado
Os insiders são tramados
E porque não?

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