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Conheça as propostas do FMI para cortar 4 mil milhões na des

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por Storgoff » 10/1/2013 14:42

LedZeplin Escreveu:+E simples.

Vivo perto de uma escola, Os professores estão constantemente no café, e muitos deles viajam em carros topo de gama, +a vi uma professora num porsche



É só provocação !
Puro veneno.

:mrgreen: :mrgreen:
 
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por Massao1 » 10/1/2013 14:33

artista Escreveu:Admito que os textos tinha lido apenas na diagonal, olhei com mais atenção para os gráficos, mas no fundo a diferença também não me parece grande pelo facto de falarem depois em cortes já efetuados...

mais_um Escreveu:
There have been significant shifts in the composition of demand for education
services.
Despite a shrinking student-age population, the number of students in the education
system has expanded due to increased enrollments at the pre-primary and secondary levels
(Figure 6.3).55 Only for primary schools there has been a drop in the student population, with enrollment falling by 6 percent during 2000–10, reflecting declining birth rates that will
continue to affect the education system in the next two decades. Enrollment at the primary
level is projected to shrink by 13 percent over 2010–20, and by 9 percent during 2020–30
.
Smaller primary school age cohorts will impact on secondary enrollment a decade later, with
student numbers projected to fall by 10 percent over 2020–30, notwithstanding the 2011
increase in compulsory schooling from grade 9 to grade 12 (i.e., up to 18 years of age)

.


Eu apenas falei disso porque muitos têm dito que os cortes têm sido feitos porque o número de alunos tem vindo a diminuir, algo que até ao momento, não se tem verificado, muito menos com uma relação direta com os cortes efetuados...


Public school teachers have remained a relatively privileged group within society
in general and within the civil service in particular. The compensation of teacher and
other staff comprises about 70 percent of education spending. In 2012, out of 230,000
professional staff in public education, 160,000 are teachers (of which 117,000 are tenured
teachers, including over 12,000 in regional or local administrations) (Table 6.1).
These
permanent teachers earn more than other senior civil servants at the top of their pay scales,
and work fewer teaching hours (by earning schedule reduction entitlements). To date, their
seniority privileges have not been curbed, and, although there are possibilities for teacher
mobility, there is no mechanism to forcefully redeploy permanent teachers from overstaffed
schools to schools with shortages of teachers.


Em 2012, devem estar a referir-se ao ínicio do ano, neste momento são certamente bem menos que 160 mil... por acaso era um número que gostaria de conhecer com mais precisão!

mais_um Escreveu:Para terminar, penso que ninguém tem duvidas que a qualidade da educação vai diminuir, a questão é que não temos dinheiro para pagar a qualidade que temos (ou tinhamos) actualmente.


Eu compreendo isso, eu próprio tenho defendido isso mesmo. Mas há uma coisa que me custa muito a encaixar, se a educação representa neste momento menos de 10% das despesas do estado, se somos já dos países da UE que gastam menos com educação em percentagem do PIB (penso até que somos o que me nos vai gastar em 2013) porque é que é este setor que aparece em primeiro desde logo em primeiro plano quando se fala em cortes?! :roll:

Repara uma coisa, neste ano letivo foram feitos cortes violentos no número de professores, a qualidade do ensino está claramente a diminuir e o ministro da educação falou em poupanças de 130/40 milhões de euros! Isto é significativo? Se fossem cortes em "gorduras", ineficiências, tudo bem, tudo que vier daí é bem vindo, agora cortar na qualidade, valerá a pena?!... e o maior problema, a meu ver, é que se corta em algo fundamental para o país e não se falam noutros gastos que são superiores aos da educação (por exemplo, com as autarquias), onde mais facilmente se cortava mais com menos "estragos"! Ou seja, eu admitia cortar mais do que o "limite do comprometimento da qualidade" se cortassem em tudo. O que me parece é que estão a fazer exatamente o contrário, estão a cortar no essencial para não cortar, ou cortar muito menos, no acessório! Sendo que para mim (e para a maioria dos portugueses) o essencial é a saúde e a educação!

abraço


+E simples.

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por mais_um » 10/1/2013 14:32

artista Escreveu:Eu compreendo isso, eu próprio tenho defendido isso mesmo. Mas há uma coisa que me custa muito a encaixar, se a educação representa neste momento menos de 10% das despesas do estado, se somos já dos países da UE que gastam menos com educação em percentagem do PIB (penso até que somos o que me nos vai gastar em 2013) porque é que é este setor que aparece em primeiro desde logo em primeiro plano quando se fala em cortes?! :roll:



Não é o sector com mais cortes, as pensões e outras prestações sociais é que contribuiem com a maior fatia dos cortes.
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por artista_ » 10/1/2013 14:04

Admito que os textos tinha lido apenas na diagonal, olhei com mais atenção para os gráficos, mas no fundo a diferença também não me parece grande pelo facto de falarem depois em cortes já efetuados...

mais_um Escreveu:
There have been significant shifts in the composition of demand for education
services.
Despite a shrinking student-age population, the number of students in the education
system has expanded due to increased enrollments at the pre-primary and secondary levels
(Figure 6.3).55 Only for primary schools there has been a drop in the student population, with enrollment falling by 6 percent during 2000–10, reflecting declining birth rates that will
continue to affect the education system in the next two decades. Enrollment at the primary
level is projected to shrink by 13 percent over 2010–20, and by 9 percent during 2020–30
.
Smaller primary school age cohorts will impact on secondary enrollment a decade later, with
student numbers projected to fall by 10 percent over 2020–30, notwithstanding the 2011
increase in compulsory schooling from grade 9 to grade 12 (i.e., up to 18 years of age)

.


Eu apenas falei disso porque muitos têm dito que os cortes têm sido feitos porque o número de alunos tem vindo a diminuir, algo que até ao momento, não se tem verificado, muito menos com uma relação direta com os cortes efetuados...


Public school teachers have remained a relatively privileged group within society
in general and within the civil service in particular. The compensation of teacher and
other staff comprises about 70 percent of education spending. In 2012, out of 230,000
professional staff in public education, 160,000 are teachers (of which 117,000 are tenured
teachers, including over 12,000 in regional or local administrations) (Table 6.1).
These
permanent teachers earn more than other senior civil servants at the top of their pay scales,
and work fewer teaching hours (by earning schedule reduction entitlements). To date, their
seniority privileges have not been curbed, and, although there are possibilities for teacher
mobility, there is no mechanism to forcefully redeploy permanent teachers from overstaffed
schools to schools with shortages of teachers.


Em 2012, devem estar a referir-se ao ínicio do ano, neste momento são certamente bem menos que 160 mil... por acaso era um número que gostaria de conhecer com mais precisão!

mais_um Escreveu:Para terminar, penso que ninguém tem duvidas que a qualidade da educação vai diminuir, a questão é que não temos dinheiro para pagar a qualidade que temos (ou tinhamos) actualmente.


Eu compreendo isso, eu próprio tenho defendido isso mesmo. Mas há uma coisa que me custa muito a encaixar, se a educação representa neste momento menos de 10% das despesas do estado, se somos já dos países da UE que gastam menos com educação em percentagem do PIB (penso até que somos o que me nos vai gastar em 2013) porque é que é este setor que aparece em primeiro desde logo em primeiro plano quando se fala em cortes?! :roll:

Repara uma coisa, neste ano letivo foram feitos cortes violentos no número de professores, a qualidade do ensino está claramente a diminuir e o ministro da educação falou em poupanças de 130/40 milhões de euros! Isto é significativo? Se fossem cortes em "gorduras", ineficiências, tudo bem, tudo que vier daí é bem vindo, agora cortar na qualidade, valerá a pena?!... e o maior problema, a meu ver, é que se corta em algo fundamental para o país e não se falam noutros gastos que são superiores aos da educação (por exemplo, com as autarquias), onde mais facilmente se cortava mais com menos "estragos"! Ou seja, eu admitia cortar mais do que o "limite do comprometimento da qualidade" se cortassem em tudo. O que me parece é que estão a fazer exatamente o contrário, estão a cortar no essencial para não cortar, ou cortar muito menos, no acessório! Sendo que para mim (e para a maioria dos portugueses) o essencial é a saúde e a educação!

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por Hramos3 » 10/1/2013 13:59

Pata-Hari Escreveu:"Editorial
Vale a pena ler o relatório do FMI
10/01/13 00:30 | Diário Económico


O Governo divulgou ontem um relatório elaborado pelos técnicos do Fundo Monetário Internacional sobre o Estado português.

O Governo divulgou ontem um relatório elaborado pelos técnicos do Fundo Monetário Internacional sobre o Estado português e que apresenta um conjunto alargado de propostas para a redução da despesa pública. Há várias razões que justificam a leitura do documento. Desde logo, porque é um documento bem feito.

Faz um bom retrato do monstro do Estado, da sua dimensão desproporcionada para a riqueza produzida no País e das suas iniquidades. Percebe-se rapidamente que a reforma da Administração Pública é inevitável. Tem que ser feita rapidamente. As medidas avançadas pelos técnicos do fundo são polémicas e muitas delas são demasiado radicais. Porém, não devem ser pura e simplesmente ignoradas. Pelo contrário, devem ser debatidas.

Não é sério protestar contra o aumento brutal da carga fiscal e depois atacar todas as medidas para a redução da despesa pública. O défice orçamental tem que ser reduzido e isso consegue-se com mais impostos ou menos gastos públicos. A estratégia mais estrutural passa pelo combate à despesa do Estado.

O documento do FMI lança esse debate, que deve ser levado até às últimas consequências. Neste momento, é o debate mais importante da democracia nacional."




AHAHAHAHAHHAAHHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAAHAH :mrgreen: :lol:

Olhaí que eu desfaço-me a rir...
 
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Re: risível

por mais_um » 10/1/2013 13:46

Pata-Hari Escreveu:
jarc Escreveu:A história da redução de professores nas escolas é rísivel. Então não têm a coragem de fazer mega agrupamentos deixando uma despesa enorme com diretores, sub diretores, adjuntos e assessores (gente que não dá aulas) e agora falam em mandar mais 50 000 para horário zero? Isso é ridículo. Sabe-se até que no Alentejo e Algarve não se fazem Mega Agrupamentos por compadrios políticos.


Jarc, mas quando forem cortados 50 000, das duas uma: ou não há aulas, ou todos vão começar a dar aulas (ou voluntariamente ou porque serão chacinados pelos que dão todas as aulas sozinhos). E se não houver aulas, deixa de haver razão para a existência das escolas públicas... - o que leva ao que sugere o FMI, delegação da educação para o sector privado onde não existem esses problemas.

(espanta-me sempre que continuemos a não ter revolta dentro da classe de professores públicos que continuam sem aparentemente entender que se estão a auto-destruir ao permitir manter estruturas destas)


Os 50 a 60 mil são docentes e não docentes.
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por mais_um » 10/1/2013 13:37

artista Escreveu:
Como é que um relatório que é a base para se fazerem sugestões de cortes brutais, usa informação completamente desatualizada!? De 2010 para cá as alterações introduzidas já são tantas que tentar tirar dali alguma conclusão seria o mesmo que tentar perceber a qualidade da equipa do Boavista com os dados de há 10 ano atrás!




Bom dia Artista,

Compreendo a tuas férias do CdB (eu também fiz o mesmo em 2011) e ainda bem que está tudo bem contigo.

Li os teus comentários e não quero alongar-me muito agora até porque não tenho tempo mas parece-me que não leste o docuemnto com atenção, deixo algumas passagens:

There have been significant shifts in the composition of demand for education
services.
Despite a shrinking student-age population, the number of students in the education
system has expanded due to increased enrollments at the pre-primary and secondary levels
(Figure 6.3).55 Only for primary schools there has been a drop in the student population, with enrollment falling by 6 percent during 2000–10, reflecting declining birth rates that will
continue to affect the education system in the next two decades. Enrollment at the primary
level is projected to shrink by 13 percent over 2010–20, and by 9 percent during 2020–30
.
Smaller primary school age cohorts will impact on secondary enrollment a decade later, with
student numbers projected to fall by 10 percent over 2020–30, notwithstanding the 2011
increase in compulsory schooling from grade 9 to grade 12 (i.e., up to 18 years of age)

.



Public school teachers have remained a relatively privileged group within society
in general and within the civil service in particular. The compensation of teacher and
other staff comprises about 70 percent of education spending. In 2012, out of 230,000
professional staff in public education, 160,000 are teachers (of which 117,000 are tenured
teachers, including over 12,000 in regional or local administrations) (Table 6.1).
These
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and work fewer teaching hours (by earning schedule reduction entitlements). To date, their
seniority privileges have not been curbed, and, although there are possibilities for teacher
mobility, there is no mechanism to forcefully redeploy permanent teachers from overstaffed
schools to schools with shortages of teachers.


Portugal’s education system remains overstaffed and relatively inefficient by
international standards. As of September 2012, the MEC employed one out of 25
working-age Portuguese as teachers
. With 1.5 million (non-tertiary) students in the system,
there are 8 students per educator (including teachers performing non-teaching functions). The
result is that the cost of paying teachers dominates education spending to a larger degree than
in other OECD countries (Table 6.2). Even a mildly ambitious education sector reform that
would bring student–teacher ratios closer to the prevailing EU averages for primary and
secondary education (Table 6.3) would imply that 50–60,000 staff (teachers and nonteachers)
would have to be cut. 59

(59)Calculations take into account the reduction in education sector employment that has already taken place
during 2010–12
(Table 6.1) and target average student-teacher ratios that are more in line with other advanced
countries (12–15), while also assuming some reductions in non-teacher employment in the education sector.



74. There is evidence that per-student costs are lower in charter schools compared
to public schools. Charter schools receive a fixed amount from the state of €85,000 per class
(for grades 5 to 12) to administer the same classes and curriculum as public schools. They
hire their own teachers and do not charge fees, except for extra-curricular classes and
activities. Where they coexist with public schools, they are often the first choice for parents.
The Tribunal de Contas study found that charter school costs were lower by about €400 per
student than for regular public schools, while the subsequent MEC working group study
estimated the difference at only €50 per student after adjusting for expenditure cuts that have
been made since 2009/10
. While the charter school program is under revision until the end of
the current school year, 62 the government maintains its intention to promote charter schools
as well as freedom of choice between public schools and charter schools.


Para terminar, penso que ninguém tem duvidas que a qualidade da educação vai diminuir, a questão é que não temos dinheiro para pagar a qualidade que temos (ou tinhamos) actualmente.

Um abraço,

Alex
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por artista_ » 10/1/2013 12:21

mais_um Escreveu:Li a parte da educação com algum cuidado e em relação ao diagnostico não encontrei "erros" relevantes, encontrei referencia a "detalhes" que normalmente não são referidos nos debates sobre o tema, o que mostra que fizerem um estudo aprofundado e não é algo superficial.

Chegam à mesma conclusão que eu já cheguei, não é pelo facto de os professores ganharem mais que os alunos tiram melhores notas, só que no relatório é demonstrado de forma "cientifica" (pag. 68, fig 6.4). E que as escolas privadas com associação tem custos mais baixos devido a pagarem menos aos professores:

The change would inevitably imply a reduction in teacher numbers and
salaries down to the levels in effect at charter schools



Como eu também já tinha referido aqui no CdB.


Tenho-me mantido afastado da escrita aqui no CdB, abro aqui uma exceção, porque há algo aqui que me parece que ainda ninguém viu... e também porque falaram em mim e não quero que pensem que se algo de mal se possa estar a passar comigo (obrigado pelos comentários!). Na realidade tenho vindo regularmente mas decidi não escrever. Tem sido uma experiência deveras gratificante, a manter no futuro.

Embora me apetecesse responder a algumas pessoas que falam com idéias "pré-estabelecidas" baseadas em nada, como se conhecessem muito bem a situação, quando não conhecem nada, vou apenas falar de algo que me parece claro e que me faz alguma confusão...

Como é que um relatório que é a base para se fazerem sugestões de cortes brutais, usa informação completamente desatualizada!? De 2010 para cá as alterações introduzidas já são tantas que tentar tirar dali alguma conclusão seria o mesmo que tentar perceber a qualidade da equipa do Boavista com os dados de há 10 ano atrás!

Se este relatório fosse de um organismo nacional eu diria que tinha sido feito a pedido. Sendo do FMI fico um bocado intrigado, a não ser que eles também colaborem neste tipo de "manobras"!? :shock:

Só para dar um exemplo, pegando na educação que conheço melhor (mas todos sabemos que em todas as áreas a informação de 2010 está muito desatualizada), e especifícamente no número de alunos por professor, desde de 2010 para cá houve tantas alterações que considerar o desse ano como base para o que quer que seja é no mínimo rídiculo:

- Em cada turma foram reduzidos entre 5 a 7 tempos semanais, com a agravante de que Estudo Acompanhado era leccionado muitas vezes por dois docentes em simultâneo;
- O número de tempos letivos semanais de cada professor passou de 22 para 24;
- EVT passou a ser leccionado por apenas um professor, reduzindo para metade o número de docentes necessários para esta disciplina (5º e 6º anos);
- Redução do número de horas letivas para as direções de turma;
- Redução do número de horas para projetos e outras atividades;
- Contituição de mega agrupamentos que reduziram o número de docentes nas direções;
- Redução do número de docentes destacados em sindicatos e outros organismos;
- Com o fim da redução da componente letiva com a idade, os docentes que se reformaram foram sendo substituídos por mais novos sem reduções de carga letiva;
- E haverá mais, estes foram apenas os que me lembrei, não será por acaso que ainda há pouco tempo o número de professores no ensino era de cerca de 170 mil e neste momento rondarão os 130 mil (estimativa minha)!

Este governo tem mantido a estratégia de arranjar forma de "denegrir" a imagem dos que quer atacar com cortes, este parece-me mais um caso desses... parece-me claro que virão aí mais horas letivas, por força de um aumento de 35 para 37/40 horas semanais de trabalho, e propostas de despedimentos de professores com horário zero.

PS: Como se pode ver num dos gráficos do relatório, o número de alunos não tem vindo a diminuir e, segundo a OCDE até deverá subir nos próximos 2/3 anos, por força do aumento da escolaridade obrigatória para os 18 anos... mas há muitos que continuam a insistir nessa "tecla"!

Infelizmente, só daqui a 10 anos é que veremos debates a dizer que falhámos na educação porque cortámos excessivamente... obviamente que, mesmo nessa altura, haverá que tenha opinião diferente, porque as opiniões são muitas vezes "moldáveis" ao que interessa!
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AZAR!

por poseidon635 » 10/1/2013 11:16

toufartodisto Escreveu:Por fim ficam todos a ganhar,com pequenos cortes sim,mas que não fazem grande mossa já que a base salarial é bastante mais alta do que da grande maioria.

Posso estar a ser injusto com algumas pessoas ,mas a vida é assim mesmo.


Pois, infelizmente a vida é mesmo assim.... Se nasceste pobre , azar! Se ganhas 400 €, azar! Se não gostas despede-te ou emigra! Se não há trabalho por muito que te esforces a procurar , azar! Se tens um Mestrado ou doutoramento e nem para limpar WC arranjas trabalho, azar! SE ganhas 1000 € ou mais és abastado, logo vais levar com cortes no salário!!!

Se és FP, ainda mais azar!!! Pagas a crise, impostos, reduções salariais e mais nada. Se não está bem, despede-te a arranja outro emprego (que é o que mais abunda por aí...). Tens muita sorte em ter um emprego que na melhor da hipótese vais ganhar menos ou igual dentro de 30 anos.

Se não gostas,AZAR! A vida é assim!!!
 
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por Pata-Hari » 10/1/2013 11:05

Presumo que isso seja irrelevante no total. E não somos capazes de exigir isso, caramba.... afinal somos capazes de fazer o quê... ?

Poderia haver um movimento a processar o estado por gastos indevidos em privilégios desnecessários para as funções mas ainda ninguém o fez.
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por A330-300 » 10/1/2013 10:18

Pata-Hari Escreveu:Elreidom, se se aplica a dois paises diferentes como a suécia e frança, a nós é que não se aplica? nós somos diferentes dos outros homens e estamos acima deles. Nós é que estamos bem e eles é que estão mal. Até porque connosco tem que ser diferente e nós temos que ter o direito de gastar o que não temos nem produzimos, sobretudo às custas dos outros. Entende que o problema é nosso e não deles. Nós é que estamos mal e não eles! Se nem tentarmos aprender dos erros deles, que nos estão a ser ensinados, é porque nem merecemos as sopas que nos estão a meter na boca neste momento.

Usei o exemplo francês - que conheço muito bem por experiência própria - como argumento adicional mas que podes ignorar, não é essa a questão. Se essa receita não funcionou lá, nem na suécia, a nós serve porque....???? porque sim...?! porque gostamos de esbanjar e queremos ter o direito universal de continuar a esbanjar sem rei nem roque e com o dinheiro do FMI, de preferência.


Ainda não entendemos que temos que cortar, que gastamos estupidamente o que não temos e que só temos portas abertas no público porque andamos a implorar empréstimos ao FMI??? se calhar, quem argumenta que não se pode cortar que arranje o dinheiro para pagar, não?

Não estamos a discutir se vamos cortar, estamos a discutir onde vamos cortar porque não há dinheiro. É um facto incontornável. NÓS SOMOS POBRES! OS NOSSOS GOVERNOS ESTOIRARAM TUDO O QUE HAVIA E NÂO HAVIA, tudo o que lhes demos, eles gastaram e ainda se endividaram para gastar mais. Quem está zangado que se revolte e exija de quem governou. O que não adianta é ignorar a realidade, fechar os olhos nunca mudou nada da realidade.



Nem mais .

Mas devo dizer que acho estranho que o FMI e a troika nunca imponham cortes nas despesas do governo. Carros ,regalias, etc. Pode representar pouco no montante global da dívida? Pode ser que sim , mas representaria muito no moral da população.E isso seria certamente a diferença em aprovar ou não,com mais ou menos facilidade algumas das medidas impostas pela troika/FMI.

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Re: risível

por Pata-Hari » 10/1/2013 10:14

jarc Escreveu:A história da redução de professores nas escolas é rísivel. Então não têm a coragem de fazer mega agrupamentos deixando uma despesa enorme com diretores, sub diretores, adjuntos e assessores (gente que não dá aulas) e agora falam em mandar mais 50 000 para horário zero? Isso é ridículo. Sabe-se até que no Alentejo e Algarve não se fazem Mega Agrupamentos por compadrios políticos.


Jarc, mas quando forem cortados 50 000, das duas uma: ou não há aulas, ou todos vão começar a dar aulas (ou voluntariamente ou porque serão chacinados pelos que dão todas as aulas sozinhos). E se não houver aulas, deixa de haver razão para a existência das escolas públicas... - o que leva ao que sugere o FMI, delegação da educação para o sector privado onde não existem esses problemas.

(espanta-me sempre que continuemos a não ter revolta dentro da classe de professores públicos que continuam sem aparentemente entender que se estão a auto-destruir ao permitir manter estruturas destas)
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por Pata-Hari » 10/1/2013 10:05

Elreidom, se se aplica a dois paises diferentes como a suécia e frança, a nós é que não se aplica? nós somos diferentes dos outros homens e estamos acima deles. Nós é que estamos bem e eles é que estão mal. Até porque connosco tem que ser diferente e nós temos que ter o direito de gastar o que não temos nem produzimos, sobretudo às custas dos outros. Entende que o problema é nosso e não deles. Nós é que estamos mal e não eles! Se nem tentarmos aprender dos erros deles, que nos estão a ser ensinados, é porque nem merecemos as sopas que nos estão a meter na boca neste momento.

Usei o exemplo francês - que conheço muito bem por experiência própria - como argumento adicional mas que podes ignorar, não é essa a questão. Se essa receita não funcionou lá, nem na suécia, a nós serve porque....???? porque sim...?! porque gostamos de esbanjar e queremos ter o direito universal de continuar a esbanjar sem rei nem roque e com o dinheiro do FMI, de preferência.


Ainda não entendemos que temos que cortar, que gastamos estupidamente o que não temos e que só temos portas abertas no público porque andamos a implorar empréstimos ao FMI??? se calhar, quem argumenta que não se pode cortar que arranje o dinheiro para pagar, não?

Não estamos a discutir se vamos cortar, estamos a discutir onde vamos cortar porque não há dinheiro. É um facto incontornável. NÓS SOMOS POBRES! OS NOSSOS GOVERNOS ESTOIRARAM TUDO O QUE HAVIA E NÂO HAVIA, tudo o que lhes demos, eles gastaram e ainda se endividaram para gastar mais. Quem está zangado que se revolte e exija de quem governou. O que não adianta é ignorar a realidade, fechar os olhos nunca mudou nada da realidade.

Aqui fica o editorial do diário económico:

"Editorial
Vale a pena ler o relatório do FMI
10/01/13 00:30 | Diário Económico


O Governo divulgou ontem um relatório elaborado pelos técnicos do Fundo Monetário Internacional sobre o Estado português.

O Governo divulgou ontem um relatório elaborado pelos técnicos do Fundo Monetário Internacional sobre o Estado português e que apresenta um conjunto alargado de propostas para a redução da despesa pública. Há várias razões que justificam a leitura do documento. Desde logo, porque é um documento bem feito.

Faz um bom retrato do monstro do Estado, da sua dimensão desproporcionada para a riqueza produzida no País e das suas iniquidades. Percebe-se rapidamente que a reforma da Administração Pública é inevitável. Tem que ser feita rapidamente. As medidas avançadas pelos técnicos do fundo são polémicas e muitas delas são demasiado radicais. Porém, não devem ser pura e simplesmente ignoradas. Pelo contrário, devem ser debatidas.

Não é sério protestar contra o aumento brutal da carga fiscal e depois atacar todas as medidas para a redução da despesa pública. O défice orçamental tem que ser reduzido e isso consegue-se com mais impostos ou menos gastos públicos. A estratégia mais estrutural passa pelo combate à despesa do Estado.

O documento do FMI lança esse debate, que deve ser levado até às últimas consequências. Neste momento, é o debate mais importante da democracia nacional."
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por protar » 10/1/2013 9:26

Sempre disse e continuo a dizer.Só pode cortar quem tem a barriga cheia.

É fácil dizer que tem que se cortar...nos rendimentos dos outros principalmente ...quando esses não tem qualquer maneira de o impedir.

Quando oiço notícias destas e sei que por exemplo uma senhora Lagarde recebe 29000€/mês mais 64000€/ano para representação fico logo a imaginar coisas esquisitas.

Mas para mim o mais grave é que a nossa classe politica ,primeiro estrebucha um pouco,toma o pulso do povo para se posicionar e depois espera pela decisão,que virá de uma forma ou de outra.

Por fim ficam todos a ganhar,com pequenos cortes sim,mas que não fazem grande mossa já que a base salarial é bastante mais alta do que da grande maioria.

Posso estar a ser injusto com algumas pessoas ,mas a vida é assim mesmo.
 
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por Las_Vegas » 10/1/2013 1:46

Desconfio que o número de atestados médicos seja capaz de diminuir qualquer coisinha... só com a ameaça.
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comentário

por jotabilo » 10/1/2013 1:41

Essa coisa do relatório com ideias inteligentes....cheira-me que é da autoria do Borges...que facilmente chama de burros aos outros.....hum!!!!......quase que estou a ver o ar cabotino com que se arma a conceber essas coisas......ainda vai a gerir os talibâs para o Afeganistão.......

Já nem sequer tenho dúvidas....foi o Borges e companhia que armou este relatório........ou foi o Baptista da Silva que o inventou....




cumps
Editado pela última vez por jotabilo em 10/1/2013 1:55, num total de 1 vez.
 
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por Las_Vegas » 10/1/2013 1:40

FMI sugere exames nacionais online para seleccionar quem sai do Estado.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... stado.html



Mais uma ideia absurda e de certeza totalmente inconstitucional.
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risível

por jarc » 10/1/2013 0:17

A história da redução de professores nas escolas é rísivel. Então não têm a coragem de fazer mega agrupamentos deixando uma despesa enorme com diretores, sub diretores, adjuntos e assessores (gente que não dá aulas) e agora falam em mandar mais 50 000 para horário zero? Isso é ridículo. Sabe-se até que no Alentejo e Algarve não se fazem Mega Agrupamentos por compadrios políticos.
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por Heisenberg » 10/1/2013 0:09

Pata-Hari Escreveu:
elreidom Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:
elreidom Escreveu:
mais_um Escreveu:o documento original:

http://economico.sapo.pt/public/uploads/PRT_FAD.pdf


Já li uns excertos.
Acho espantosa a defesa (pág. 52) de que os incentivos à natalidade (abono de família) não têm resultado prático e devem ser abolidos, usando como meio de prova estudos científicos sobre a ineficácia destes incentivos... na Suécia e na França.


Achas? eu não acho nada! leste o que lá está?

"persistent focus on gender equality is a better strategy".

É incomparavelmente mais importante garantirem-me que a minha carreira não é prejudicada pelo facto de ser mulher e poder ter filhos do que receber 100 euros por mês de alocação. E em Portugal onde a discriminação é escandalosa, ainda mais pertinente a questão é e maiorimpacto teria. Eu não poderia estar mais de acordo com o comentário feito.


Eu estava a falar de alhos e não de bugalhos. Se os senhores que escreveram aquilo, e aqueles que o lêem, souberem alguma coisa sobre método científico, sabem que não podem pegar em estudos conduzidos em determinado contexto e extrapolar as suas conclusões para contextos completamente diferentes. Podiam era sugerir que se replicasse o estudo, o que até era muito interessante. Só que as conclusões podiam já não ser tão interessantes, há sempre esse risco.


Queres realidades mais distintas que frança e a suécia? e olha que os franceses são o povo da europa mais semelhante ao nosso, na minha opinião.


É indiferente a distinção entre França e Suécia, já que eu me referia às diferenças de ambos com Portugal, que são as que interessam.
A tua opinião sobre as semelhanças dos franceses com os portugueses não é suficiente para que um estudo feito em França seja automaticamente válido em Portugal. Semelhante não é igual.

Até porque se fôssemos pela opinião de cada um, então eu posso dizer-te que vivi muitos anos numa casa que funcionava também como alojamento turístico e observei anos e anos turistas de toda a Europa. E se há povo diferente do português no que respeita às relações familiares, ou melhor, na forma como se relacionam com os filhos, especialmente os mais pequenos, são os franceses. Chegava a ser um verdadeiro choque de culturas. Portanto, se a opinião individual serve de alguma coisa, posso dizer que qualquer estudo sobre família em França não tem nenhuma validade em Portugal.

Mas não é a minha opinião que interessa. O que interessa é perceber a desonestidade de se tentar legitimar uma ideia citando estudos científicos realizados num outro contexto, com variáveis diferentes. É a chamada esperteza saloia.
 
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Re: Um perito ee um perito.

por Las_Vegas » 9/1/2013 23:00

bboniek00 Escreveu: Mas quem vai quiqueirar esta tralha daqui para fora ???



Os que vivem do empréstimo?
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por Massao1 » 9/1/2013 22:40

As proposta do FMI tem a sua quota de verdade.

Afinal, quem consome o bolo do orçamento do estado? São vencimentos dos funcionários públicos e os pensionistas.

Um corte de 20% nestes dois setores não é mais do que corrigir os excessos dos últimos 20 anos.

Temos um país pobre com pensões milionárias. Como pode ser possível neste país existirem reformas de valores superiores a 2.000,00.

Veja-se o caso de Bagão felix com uma pensão milionária,e como ministro da finanças um zero autentico.

Mas atenção concordo com os despedimentos de funcionários públicos, mas também devem usufruir das indemnizações dos privados.

O estado devia aceitar pedidos de desvinculação de funcionários públicos atribuindo a este as indemnizações de acordo com as regras do Privado. No entanto há um senão. Provavelmente ficavam os maus funcionários.
 
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por ferreira10 » 9/1/2013 22:30

Eu quando oiço dizer ao FMI que chegou a hora das reformas inteligentes, faz-me lembrar o sporting aqui há uns anos;«agora é que vai ser». Afinal o que eles têm andado a fazer; ou é pratica corrente atendendo à ordem de ideias,começar pelas "reformas burras"?

Ou será que o FMI ainda não percebeu que as ditas reformas...anteriores, vá lá, foram desenhas para ambientes de desvalorização cambial e que o FMI tardou em actualiza-las?

Eu vejo tanta cabeça pensadora do FMI da troika e demais «coirões afins» a pensar acerca do modo como se deve cortar na despesa.Quando um gajo olha à volta e vê tantos sítios onde pode cortar na despesa pergunta; mas estes gajos deambulam numa interminável interpolação teórica própria de gajo que vive fechado num gabinete e que por isso mesmo teoriza até acerca do momento em que foi à casa de banho?


objectivemos; aqui no sitio onde vivo a segurança social está num edifício; as finanças em outro; a conservatório em outro; todos alugados.Na Alemanha estas repartições estão todas agrupadas num local com um nome sonoro que já não me lembro qual é.Ah! estão lá juntamente com os serviços camarários locais.Conclusão; poupa-se em recursos humanos; em electricidade em instalações (vulgo renda). E acresce a isso tudo uma maior produtividade de quem se desloca a esses serviços já que de uma catrafilada resolve um cem numero de situações.Para não falar do tempo que se gasta a transitar entre os diferentes locais assim como o tintol que se gasta no automóvel.

Mas esta optimização de meios é nova? É difícil de implementar em Portugal?E os agrupamentos de escolas? Não se andou para ai a acabar com muitas escolas primarias em nome da concentração e optimização de meios numa escola maior , mas, em contrapartida, com mais condições? Ou essa optimização de meios é só para os garotos dado que esses são inofensivos e não fazem manifestações a contestar as reformas?

Continuemos a objectivar. Quem for ao médico de família e peça uns exames, caso os faça e não dê conhecimento dos resultados deles ao dito medico de família, numa outra vez que vá à dita consulta o médico exclama; diz ele, com ar extasiado que o processo do doente não está instruído com os exames apropriados e trata, imagine-se, de passar uma nova bateria de exames.Testes repetidos, naturalmente. Nestes meios semiurbanos, em que os médicos não se lembram sequer do que comeram ao pequeno almoço quanto mais se lembram dos exames que passaram no mês anterior, isso acontece quantas vezes o doente quiser.Não? olhem que sim...olhem que sim.Agora perguntam; porque raio o doente não dá conhecimento dos resultados que acabou de efectuar ao medico de família.Há individous que vão pedir exames comparticipados ao medico de família e depois vão mostrar os resultados dos exames a um privado.Dado que já não acreditam por inteiro na competência do medico de família.Competencia para que possa avaliar com precisão os resultados.

Acresce que todos os exames de radiologia vêem munidos de relatórios exaustivos.Já nas analises clínicas aparece à frente de cada analise o intervalo no qual o valor observado deverá situar-se.À pergunta do laboratório, vêm cá levantar os exames pessoalmente ou quer que a gente os envie para o seu centro de saúde?O ministério da saúde deveria obrigar os laboratórios a enviar os resultados para o centro de saúde.Ou então obrigar o laboratório a lançar os resultados no processo clínico do paciente sem que dessa forma tivesse acesso aos dados clínicos do paciente.


Bem, eu podia ficar aqui horas a sinalizar modos de cortar na despesa.Eu pergunto; há assim tanta falta de sitio para cortar na despesa? É preciso fazer essa discussão com régua e esquadro? E com tanto alarido social?
Editado pela última vez por ferreira10 em 9/1/2013 22:41, num total de 1 vez.
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por Storgoff » 9/1/2013 22:27

mais_um Escreveu:
Storgoff Escreveu:O Artista é que normalmente participava nestas discussões com conhecimento de causa mas ultimamente não o tenho visto por cá.

Como assíduo frequentador até estranho a sua ausencia..
Sera que se cansou destas discussões?


Destas e do CdB, presumo que esteja a tirar umas férias e que esteja tudo bem com ele.


Faço votos que sim !!
:wink:
 
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Um perito ee um perito.

por bboniek33 » 9/1/2013 22:15

O inglees ee fraquito:
ee "Ministry of Defence" e NAO "...Defense".

Ha mais tralha no texto ;) isto ee gente que devia ter cursado a cadeira (canapee) do PintodeSousa. Mas devem ser "drop-outs" de algum paiis baarbaro da Europa ou, quic,a, uma ex-coloonia em Africa.

De resto parece-me que os autores sao ignorantes da realidade portuguesa. Em 2 semanas (Out25-Nov07) fizeram uma "cagaada" sem qualquer aplicac,ao praatica.

Um monte de lugares-comuns jaa bem conhecidos e que nenhum governo atacou porque sao um bando de ineptos, rapazolas-jotas e vendidos aos interesses financeiros e corporac,oes.

Eles (os manos do IMF)nem sonham que se mexerem na "condic,ao de Reserva" militar apanham na corneta... ee pior do que as motivac,oes de 74 (Guinee pantanosa e paluudica ou Niassa e Cabo Delgado vs. feerias na Beira ou Lobito) que davam direito em 2 comissoezitas apenas, a um andarzito urbano ou mais uma casinha na parvoonia do major. Isto ee apenas um exemplo da bodega que percorre o relatoorio.

Fica entao uma certeza: estamos entregues aos bichos. Olha... pediram "apoio teecnico" e agora apanhamos com este bando de morcoes que nem nos paiises deles conseguem exito, entao veem ao terceiro mundo vender bagatelas e pechisbeques.

Mas quem vai quiqueirar esta tralha daqui para fora ???

Ai aguentem, aguentem... lol
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por mais_um » 9/1/2013 22:09

Pata-Hari Escreveu:
Queres realidades mais distintas que frança e a suécia? e olha que os franceses são o povo da europa mais semelhante ao nosso, na minha opinião.


Os franceses não sei, mas as francesas.... :mrgreen: :mrgreen:
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