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Caldeirão da Bolsa

AmLat - continua a hiper euforia - Bovespa sobe 4,84%

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

AmLat - continua a hiper euforia - Bovespa sobe 4,84%

por djovarius » 5/1/2004 22:53

Segue a euforia na Bolsa de São Paulo, já com valorização de mais de 6% em apenas duas sessões do ano. Só hoje, quase 5%, cerca de 1.000 pontos. Falta pouco para atingir o triplo dos valores registados em outubro de 2002. As compras sucedem-se num volume estonteante. Reparem que mesmo em relação às moedas dos mercados emergentes, o USD só cai.

Fica a informação completa da Agência Estado:

São Paulo - O Ibovespa – índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) – voltou a bater nível recorde nesta segunda-feira, ao fechar em alta de 4,84%, em 23.531 pontos. O volume financeiro somou R$ 1,432 bilhão.

O C-bond, principal título da dívida brasileira negociado no exterior, chegou a tocar 99,500 centavos de dólar e o risco Brasil – taxa que mede a confiança dos investidores estrangeiros na capacidade de pagamento da dívida do país – recuou para próximo de 420 pontos-base, o menor nível desde outubro em 1997.

Para se ter uma idéia, o risco Brasil chegou a alcançar 2.400 pontos em setembro de 2002. Neste período, era grande a incerteza em relação à condução da política econômica brasileira, devido à mudança de governo que aconteceu logo no início de 2003. Esta taxa representa o prêmio exigido pelos investidores para comprar um título do País. Ou seja, em 2002, o investidor pedia 24 pontos porcentuais acima dos juros pagos pelos papéis considerados sem risco – os títulos norte-americanos. Hoje, esse prêmio caiu para 4,20 pontos porcentuais.

O otimismo generalizado no mercado financeiro contagiou também o segmento de juros e contribuiu para um novo dia de queda nas taxas de juro futuras, especialmente nas mais longas. Mas, no curto prazo, o mercado mantém a avaliação de que a Selic, a taxa básica de juros da economia, sofrerá pequenos ajustes, de no máximo 0,5 ponto porcentual. Se houver alguma alteração nessa expectativa, dizem operadores, será para torná-la ainda mais conservadora. Hoje, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os contratos com taxas pós-fixadas (DIs) e vencimento em julho encerraram o dia com a taxa de 15,65% ao ano.

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,8540 na ponta de venda dos negócios, em baixa de 0,87% em relação às últimas operações de ontem. A moeda norte-americana iniciou o dia no patamar de R$ 2,8700 e oscilou da máxima de R$ 2,8760 à mínima de R$ 2,8530. Com o resultado de hoje, o dólar registra queda de 1,69% em janeiro e acumula baixa de 17,16% no período de doze meses.


Um abraço eufórico

djovarius
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