BPI - Tópico Geral
Axe,
Ainda bem que foste buscar esse meu comentário com quase meio ano.
Como se vê está bastante desactualizado, tendo em conta o muito que aconteceu depois dessa data.
O muito que fez a grande diferença no comportamento dos mercados.
O que aí esta dito e à luz da realidade que se estava a viver nessa altura ,mantém se no essencial correcto.
Alias, o BPI ainda começou a corrigir significativamente.
Acontece que no inicio de Agosto quando já se especulava sobre o desmembramento do euro, quando
a crise das dividas já parecia alastrar a praticamente todos os países do euro.
Quando Espanha já estava em brasa , Itália a ferver e a França já se começava a por ao fresco.
Quando cimeira após cimeira os líderes europeus continuavam a empurrar o problema com a barriga, eis
que surge o Sr. Mário Dragi com um discurso forte para os mercados.
Foram breves palavras, mas suficientes para mudar drasticamente o rumo dos mercados.
As yields da divida publica portuguesa começaram a cair acentuadamente.
O Bpi reagiu em subida sendo que o triger mais forte foi dado no final de Agosto no discurso
mensal do presidente do BCE.
Aí claramente mudei a minha opinião, pena não me ter sido possível investir no BPI nessa altura.
Mas como dizes e bem já ganhou mais 100% desde então .
È precisamente isso que me faz agora estar de pé atrás, tal como expliquei no meu comentário há pouco.
E já que comparas com o comportamento dos índices.
A correlação aqui também não é muito boa.
Se bem me lembro, desde final de Maio, altura do anuncio das condições em que o estado ia apoiar o
banco, o BPI nunca mais parou de subir enquanto praticamente tudo no PSI se afundava.
Desde essa altura até agora já subiu mais de 180%, em contrapartida o BES valorizou apenas metade disso.
Isto até poderia fazer sentido se o BPI tivesse sido muito mais castigado nas quedas desde 2007.
Mas essa não é a realidade.
Tanto o BES como o BPI tiveram quedas identicas a rondar os 95%.
O BPI tem um fardo às costa que o BES não tem ( CoCos).
Os resultados extraordinarios que apresentou este ano, graças a ganhos de trading não se vão repetir
em 2013. A actividade corrente até se degradou.
Parece-me que os papeis estão trocados.
Se há banco com fundamentais para liderar a recuperação é o BES e não o BPI.
Outro aspecto muito relevante é que, segundo as estatísticas, a acção do BPI deve ter um Beta à
volta 1,3, no entanto se olhares para o comportamento dela desde esse momento mais parece
ter um beta de 5.
É estilo aquelas small caps das áreas tecnológicas.
Algo não bate certo aqui!!!
Quanto ao facto do BPI estar bull não tenho dúvidas quanto a isso.
É uma evidência.
Pode é já estar em modo Bolha !!!

Ainda bem que foste buscar esse meu comentário com quase meio ano.
Como se vê está bastante desactualizado, tendo em conta o muito que aconteceu depois dessa data.
O muito que fez a grande diferença no comportamento dos mercados.
O que aí esta dito e à luz da realidade que se estava a viver nessa altura ,mantém se no essencial correcto.
Alias, o BPI ainda começou a corrigir significativamente.
Acontece que no inicio de Agosto quando já se especulava sobre o desmembramento do euro, quando
a crise das dividas já parecia alastrar a praticamente todos os países do euro.
Quando Espanha já estava em brasa , Itália a ferver e a França já se começava a por ao fresco.
Quando cimeira após cimeira os líderes europeus continuavam a empurrar o problema com a barriga, eis
que surge o Sr. Mário Dragi com um discurso forte para os mercados.
Foram breves palavras, mas suficientes para mudar drasticamente o rumo dos mercados.
As yields da divida publica portuguesa começaram a cair acentuadamente.
O Bpi reagiu em subida sendo que o triger mais forte foi dado no final de Agosto no discurso
mensal do presidente do BCE.
Aí claramente mudei a minha opinião, pena não me ter sido possível investir no BPI nessa altura.
Mas como dizes e bem já ganhou mais 100% desde então .
È precisamente isso que me faz agora estar de pé atrás, tal como expliquei no meu comentário há pouco.
E já que comparas com o comportamento dos índices.
A correlação aqui também não é muito boa.
Se bem me lembro, desde final de Maio, altura do anuncio das condições em que o estado ia apoiar o
banco, o BPI nunca mais parou de subir enquanto praticamente tudo no PSI se afundava.
Desde essa altura até agora já subiu mais de 180%, em contrapartida o BES valorizou apenas metade disso.
Isto até poderia fazer sentido se o BPI tivesse sido muito mais castigado nas quedas desde 2007.
Mas essa não é a realidade.
Tanto o BES como o BPI tiveram quedas identicas a rondar os 95%.
O BPI tem um fardo às costa que o BES não tem ( CoCos).
Os resultados extraordinarios que apresentou este ano, graças a ganhos de trading não se vão repetir
em 2013. A actividade corrente até se degradou.
Parece-me que os papeis estão trocados.
Se há banco com fundamentais para liderar a recuperação é o BES e não o BPI.
Outro aspecto muito relevante é que, segundo as estatísticas, a acção do BPI deve ter um Beta à
volta 1,3, no entanto se olhares para o comportamento dela desde esse momento mais parece
ter um beta de 5.
É estilo aquelas small caps das áreas tecnológicas.
Algo não bate certo aqui!!!
Quanto ao facto do BPI estar bull não tenho dúvidas quanto a isso.
É uma evidência.
Pode é já estar em modo Bolha !!!

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- Registado: 21/5/2009 18:43
Entrei ontem no Bpi e saí hoje nos 0,987. Fiquei com receio de uma correção forte nos próximos dias, mas olhando mais friamente para o trade fica aquela sensação de dúvida. O euro apesar de não ser uma resistência pode ser um valor de vendas em massa e como a liquidez no Bpi não é muito grande a cotação pode fazer a tal correção que todos esperam. Penso que se o Bpi tivesse a liquidez do Bes já estaria perto dos 2 euros, tal é a força bull. 

Re: Total falta de liquidez e Short Squeeze
Storgoff Escreveu:Boas tardes,
O BPI nestes últimos dias tem sido uma caso paradigmático do que é a total falta de liquidez
associada ao fenómeno de short squeeze.
Resultado subida explosiva da cotação.
Há cerca de 2 semanas o Saxo Bank aumentou a margem dos CFD´s BPI de 10% ( valor normal de margem) para
25% ( algo que nunca tinha visto) evidenciando a baixíssima liquidez do papel.
O BPI chega a fazer menos de 100 negócios por sessão, sendo a maioria dos negócios com quantidades/ valor
completamente ridículos.
Entretanto também o Borrowing Cost tem vindo a subir ao longo das ultimas 3 semanas, sinal evidente da
pressão short no mercado.
Publicadas as condições do apoio estatal na recapitalização é muito natural que alguns shorts
tenham logo fechado a sua posição, tomando mais valia.
Não havendo liquidez a bola de neve começou a engrossar.
Como subiu, mais short cover surgiu tendo o fenómeno atingido provavelmente o climax na 6ª passada antes
das eleições gregas ao ter disparado mais de 9%.
Não me parece terem sido compradores a entrar no
mercado acima de tudo quando a 2ª Feira seguinte seria uma grande incógnita.
Sinceramente não vejo qualquer outro racional nestas subidas.
Os fundamentais não serão de certeza.
Alias, com as devidas proporções o apoio estatal e o AC de capital tanto no BPI como no BCP são idênticos
não havendo motivos para festejar no caso do BPI.
O BCP recebe 3000M€ de Cocos o BPI recebe 1300M€ mas os activos do BCP são incomparavelmente superiores.
Portanto se no caso do BCP é penoso o fardo dos Cocos no BPI é tanto ou mais.
Quanto ao AC, num caso é de 500M€ e no outro de 200M€, tendo em conta a escala do BCP relativamente ao
BPI não sei onde que será mais fácil conseguir o AC junto dos privados.
Embandeirar em arco relativamente ao BPI parece-me completamente extemporâneo.
Ou muito me engano ou toda esta valorização de mais de 40% em 2 semanas se ira desfazer completamente nas próximas 2.
Cumprimentos
Storgoff,
este teu comentário de 19/6/2012 na página 129 já mostravas o teu cepticistmo acerca do BPI. Na altura cotava a 0,50€.
Hoje está praticamente no dobro. Que sinais precisas de ver para ficares bull neste título?
O PSI, IBEX, DAX, CAC a subir, o BPI a liderar as suas subidas a nivel nacional. Faz sucessivos higher highs e higher lows.
Esteve a consolidar as súbidas no últimos três meses e quebrou novamente em alta o rectangulo da sua lateralização.
Não é um provocação, é uma constatação dos factos: O BPI está bull!
Cumpts
Axe
"You want to know a little about a lot"
Rags Escreveu:Muito bom sinal deu o BPI hoje, ao quebrar a resistência/topo do triângulo ascendente.
De qualquer forma espero um reteste ao triângulo, e um fecho do gap aberto no inicio da sessão, para depois então atacar valores mais altos.
Este BPI é demais, sobe sobe e sobe. Sinceramente preferia ter visto o tal reteste para consolidar a subida e aliviar indicadores. Mas por outro lado fez um pennant no chart horário com target a 1,04x€
O valor que tanto se fala de 1€ está já ali faltam uns míseros 1%, provavelmente amanhã ganha a corrida ao BES

- Anexos
-
- Bpi horario 20-12-2012.png (79.78 KiB) Visualizado 10389 vezes
Cumprimentos
Rags
Rags
O BPI já me parece uma bolha especulativa.
O reduzidíssimo free-float com que ficou após o aumento de capital cria aqui um estrangulamento muito perigoso.
É um facto que o BPI se tornou numa especie de derivado sobre divida publica, mais a mais quando tem vindo a reforçar fortemente essa componente.
É natural portanto que a queda acentuada das Yields da dívida publica se reflicta na cotação do banco de forma acentuada.
É tambem verdade que tal efeito também liberta capitais proprios criando condiçoes para uma mais rapida amortização dos CoCos diminuindo desta forma os encargos financeiros.
Tudo isto é verdade e tudo isto é muito positivo.
No entanto não me parece suficiente para esquecer que o BPI continua a ser um banco assistido e muito menos é suficiente para justificar a performance que teve após o AC.
O BES para mim continua a ser um benchmark.
Ver o BPI com uma performance brutalmente superior ao BES no meu entender não faz sentido.
Desdo o momento em que o estado revelou as condiçoes
em que iria apoiar o BPI, a acção já quase triplicou de valor.
(200% de valorização):shock:
Alias o volume de negocição é em regra 20 vezes inferior e quando de facto surge alguma apetência pelo título , o baixo free-float faz logo das suas.
Por ex. o Saxo Bank nos CFD´s que disponibiliza do PSI 20 em regra exige apenas uma margem de 10%.
Para o BPI exige 25%. A prova de que a liquidez é baixa.
Muito cuidado com este derivado !!!
O reduzidíssimo free-float com que ficou após o aumento de capital cria aqui um estrangulamento muito perigoso.
É um facto que o BPI se tornou numa especie de derivado sobre divida publica, mais a mais quando tem vindo a reforçar fortemente essa componente.
É natural portanto que a queda acentuada das Yields da dívida publica se reflicta na cotação do banco de forma acentuada.
É tambem verdade que tal efeito também liberta capitais proprios criando condiçoes para uma mais rapida amortização dos CoCos diminuindo desta forma os encargos financeiros.
Tudo isto é verdade e tudo isto é muito positivo.
No entanto não me parece suficiente para esquecer que o BPI continua a ser um banco assistido e muito menos é suficiente para justificar a performance que teve após o AC.
O BES para mim continua a ser um benchmark.
Ver o BPI com uma performance brutalmente superior ao BES no meu entender não faz sentido.
Desdo o momento em que o estado revelou as condiçoes
em que iria apoiar o BPI, a acção já quase triplicou de valor.
(200% de valorização):shock:
Alias o volume de negocição é em regra 20 vezes inferior e quando de facto surge alguma apetência pelo título , o baixo free-float faz logo das suas.
Por ex. o Saxo Bank nos CFD´s que disponibiliza do PSI 20 em regra exige apenas uma margem de 10%.
Para o BPI exige 25%. A prova de que a liquidez é baixa.
Muito cuidado com este derivado !!!
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- Registado: 21/5/2009 18:43
CaixaBI corta avaliações do BES e BCP e mantém BPI
20 Dezembro 2012, 08:00 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
Banco de investimento da CGD diz que é prematuro estar optimista para o sector financeiro, mas admite que esta pode ser uma boa altura para tirar partido do reforço de capital e liquidez dos bancos, sobretudo no caso do BES.
O CaixaBI reviu as estimativas para os três maiores bancos cotados portugueses, o que resultou num corte da avaliação do Banco Comercial Português e do Banco Espírito Santo, enquanto o BPI ficou com o mesmo preço-alvo.
O banco de investimento da CGD tem agora um preço-alvo para o BCP, estimado para o final de 2013, de 0,10 euros, o que compara com a anterior avaliação de 0,40 euros (equivalente a 0,26 euros depois do aumento de capital).
O banco lidera por Nuno Amado é o único que recebe uma recomendação de “comprar”, já que as recomendações do BES e do BPI desceram de “comprar” para “acumular”. O preço-alvo do BES, também para o final de 2013, caiu de 1,20 euros para 1,05 euros, enquanto o do BPI foi reiterado em 1,05 euros.
ROE inferior ao custo do capital durante “vários anos”
O CaixaBI justifica os cortes nas avaliações e estimativas com o difícil ambiente macro-económico registado em Portugal, que “aumentam os desafios do sistema financeiro, já que as medidas de austeridade e a desalavancagem do balanço devem permanecer em 2013”.
Os analistas André Rodrigues e Inês Simões enfatizam que a avaliação dos bancos portugueses continuam em níveis baixos (o rácio entre a capitalização bolsista e o valor líquidos dos activos deverá situar-se em 0,6 vezes em 2013), mas isso não significa que estejam atractivos, devido ao perfil de rendibilidade previsto.
O CaixaBI está a contar com um ROE (retorno dos capitais próprios) ainda negativo (0,2%) em 2013, sendo que este rácio deverá permanecer abaixo do custo do capital “durante os próximos anos”.
“Consideramos que uma melhoria sustentável na rentabilidade do sector só deverá ocorrer quando se verificar uma recuperação na taxa de margem financeira e uma normalização nos custos de risco de crédito”, salientam os mesmos analistas.
Apesar das nuvens negras que o sector financeiro ainda enfrenta, o CaixaBI destaca as melhorias de capital e liquidez que os bancos portugueses conseguiram nos primeiros nove meses deste ano.
“Do ponto de vista dos fundamentais, este pode ser um bom momento para tirar partido” da melhoria dos rácios de capital e liquidez da banca, “sobretudo no caso do BES, que reforçou o seu capital sem recurso a dinheiros públicos”, recomendam os analistas.
Ainda assim, o CaixaBI chama atenção para os riscos que o sector tem pela frente, que residem sobretudo na incerteza sobre a crise da Zona Euro e a desaceleração da economia global, pelo que nesta altura “qualquer visão optimista parece prematura”.
O que o CaixaBI diz dos três bancos
BCP - Preço-alvo de 0,10 euros e recomendação de comprar
Como reembolsar o Estado pela injecção dos dinheiros públicos é, para o CaixaBI, a grande questão relacionada com o banco liderado por Nuno Amado. O banco prevê pagar ao Estado até 2016, o que o CaixaBI classifica de exigente, dada a deterioração dos fundamentais de Portugal e a fraca geração de “cash flow” por parte do banco.
O Caixa BI assinala que a geração de lucros nas unidades internacionais (Polónia, Moçambique e Angola) deve ser crucial para o BCP.
As previsões do CaixaBI apontam para que o BCP feche 2012 com prejuízos de 994 milhões de euros, devendo continuar no “vermelho” em 2013 (263 milhões de euros).
BES - Preço-alvo de 1,05 euros e recomendação de “acumular”
O CaixaBI assinala que a exposição a dívida pública na carteira do BES tem uma relevância importante na rentabilidade do banco, já que a aposta em obrigações soberanas portuguesas, a partir do primeiro trimestre, “foi muito boa” (nos primeiros nove meses do ano os ganhos foram superiores a 500 milhões de euros).
Pela negativa o banco de investimento assinala a deterioração da qualidade dos activos do BES, que ainda assim continua acima da média do sector em Portugal (o rácio do crédito malparado está nos 3,75%). Para o CaixaBI o BES é um bancos ibéricos mais penalizados, dado que superou o desafio de se recapitalizar e beneficia com uma forte aposta no sector empresarial e a diversificação para África e o Brasil.
As estimativas apontam para que os lucros este ano atinjam 103 milhões de euros e subam para 196 milhões em 2013.
BPI – Preço-alvo de 1,05 euros e recomendação de “acumular”
Quanto ao BPI, o CaixaBI diz estar muito dependente da evolução da “yield” da dívida pública portuguesa, dado que aumentou a exposição a obrigações soberanas para 6 mil milhões de euros no final de Setembro.
A evolução da qualidade dos activos e o seu impacto nos capitais e rentabilidade (através de provisões para crédito) vai continuar a ser uma fonte de preocupação para o BPI. O CaixaBI salienta ainda a pressão sobre as receitas, já que o banco tem apresentado resultados “fracos” no mercado doméstico nos últimos anos.
O BPI deverá fechar este ano com lucros de 139 milhões de euros, baixando para 129 milhões de euros em 2013.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... m_bpi.html
20 Dezembro 2012, 08:00 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
Banco de investimento da CGD diz que é prematuro estar optimista para o sector financeiro, mas admite que esta pode ser uma boa altura para tirar partido do reforço de capital e liquidez dos bancos, sobretudo no caso do BES.
O CaixaBI reviu as estimativas para os três maiores bancos cotados portugueses, o que resultou num corte da avaliação do Banco Comercial Português e do Banco Espírito Santo, enquanto o BPI ficou com o mesmo preço-alvo.
O banco de investimento da CGD tem agora um preço-alvo para o BCP, estimado para o final de 2013, de 0,10 euros, o que compara com a anterior avaliação de 0,40 euros (equivalente a 0,26 euros depois do aumento de capital).
O banco lidera por Nuno Amado é o único que recebe uma recomendação de “comprar”, já que as recomendações do BES e do BPI desceram de “comprar” para “acumular”. O preço-alvo do BES, também para o final de 2013, caiu de 1,20 euros para 1,05 euros, enquanto o do BPI foi reiterado em 1,05 euros.
ROE inferior ao custo do capital durante “vários anos”
O CaixaBI justifica os cortes nas avaliações e estimativas com o difícil ambiente macro-económico registado em Portugal, que “aumentam os desafios do sistema financeiro, já que as medidas de austeridade e a desalavancagem do balanço devem permanecer em 2013”.
Os analistas André Rodrigues e Inês Simões enfatizam que a avaliação dos bancos portugueses continuam em níveis baixos (o rácio entre a capitalização bolsista e o valor líquidos dos activos deverá situar-se em 0,6 vezes em 2013), mas isso não significa que estejam atractivos, devido ao perfil de rendibilidade previsto.
O CaixaBI está a contar com um ROE (retorno dos capitais próprios) ainda negativo (0,2%) em 2013, sendo que este rácio deverá permanecer abaixo do custo do capital “durante os próximos anos”.
“Consideramos que uma melhoria sustentável na rentabilidade do sector só deverá ocorrer quando se verificar uma recuperação na taxa de margem financeira e uma normalização nos custos de risco de crédito”, salientam os mesmos analistas.
Apesar das nuvens negras que o sector financeiro ainda enfrenta, o CaixaBI destaca as melhorias de capital e liquidez que os bancos portugueses conseguiram nos primeiros nove meses deste ano.
“Do ponto de vista dos fundamentais, este pode ser um bom momento para tirar partido” da melhoria dos rácios de capital e liquidez da banca, “sobretudo no caso do BES, que reforçou o seu capital sem recurso a dinheiros públicos”, recomendam os analistas.
Ainda assim, o CaixaBI chama atenção para os riscos que o sector tem pela frente, que residem sobretudo na incerteza sobre a crise da Zona Euro e a desaceleração da economia global, pelo que nesta altura “qualquer visão optimista parece prematura”.
O que o CaixaBI diz dos três bancos
BCP - Preço-alvo de 0,10 euros e recomendação de comprar
Como reembolsar o Estado pela injecção dos dinheiros públicos é, para o CaixaBI, a grande questão relacionada com o banco liderado por Nuno Amado. O banco prevê pagar ao Estado até 2016, o que o CaixaBI classifica de exigente, dada a deterioração dos fundamentais de Portugal e a fraca geração de “cash flow” por parte do banco.
O Caixa BI assinala que a geração de lucros nas unidades internacionais (Polónia, Moçambique e Angola) deve ser crucial para o BCP.
As previsões do CaixaBI apontam para que o BCP feche 2012 com prejuízos de 994 milhões de euros, devendo continuar no “vermelho” em 2013 (263 milhões de euros).
BES - Preço-alvo de 1,05 euros e recomendação de “acumular”
O CaixaBI assinala que a exposição a dívida pública na carteira do BES tem uma relevância importante na rentabilidade do banco, já que a aposta em obrigações soberanas portuguesas, a partir do primeiro trimestre, “foi muito boa” (nos primeiros nove meses do ano os ganhos foram superiores a 500 milhões de euros).
Pela negativa o banco de investimento assinala a deterioração da qualidade dos activos do BES, que ainda assim continua acima da média do sector em Portugal (o rácio do crédito malparado está nos 3,75%). Para o CaixaBI o BES é um bancos ibéricos mais penalizados, dado que superou o desafio de se recapitalizar e beneficia com uma forte aposta no sector empresarial e a diversificação para África e o Brasil.
As estimativas apontam para que os lucros este ano atinjam 103 milhões de euros e subam para 196 milhões em 2013.
BPI – Preço-alvo de 1,05 euros e recomendação de “acumular”
Quanto ao BPI, o CaixaBI diz estar muito dependente da evolução da “yield” da dívida pública portuguesa, dado que aumentou a exposição a obrigações soberanas para 6 mil milhões de euros no final de Setembro.
A evolução da qualidade dos activos e o seu impacto nos capitais e rentabilidade (através de provisões para crédito) vai continuar a ser uma fonte de preocupação para o BPI. O CaixaBI salienta ainda a pressão sobre as receitas, já que o banco tem apresentado resultados “fracos” no mercado doméstico nos últimos anos.
O BPI deverá fechar este ano com lucros de 139 milhões de euros, baixando para 129 milhões de euros em 2013.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... m_bpi.html
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Storgoff Escreveu:gorgol Escreveu:Storgoff Escreveu:Estas sucesivas valorizações do BPI deixam-me de boca aberta.
Deve haver mel neste banco que eu ainda não percebi bem onde.
É um facto que tal como Portugal não é a Grecia o BPI também não é o BCP.
Mas convenhamos O BPI não deixa de ser um banco assistido que tem lá muitos CoCos para pagar.
O BES, o unico banco portugues dos cotados que não recorreu à ajuda estatal e como tal podemos considerar como financeiramente saudavel, em comparação com o BPI está com uma performance muito aquem.
Desde o inicio de 2010 até aos minimos de 2012 ambos desvalorizaram entre 80 a 85%, no entanto o BPI já recuperou metade dessas perdas e o BES apenas 30%.
Algo de errado se passa aqui!!!
Não tem de haver explicações para o que o mercado faz! Aproveita-se do que ele fizer, num sentido ou noutro. Neste caso devemos analisar as potenciais mais valias na carteira de obrigações, que poderão amortizar antecipadamente os cocos.
Gorgol,
É esse o espírito!
Sempre para a frente!
Mas quando a esmola é grande o pobre desconfia.
As valorizações da carteira de obrigações que referes tambem se aplica ao BES.
Pela análise dos gráficos parece que o mercado considera que os CoCos do BPI já estão mais do que pagos.
Repara que, o exercicio comparativo que eu fiz começa no final de 2009, altura em que parecia que já estávamos no fim da crise.
A Grécia ainda não era tema.
Só em Maio de 2010 é que foi revelado o 1º buraco.
Aí os mercados de dívida tiveram a primeira reacção que veio mais tarde a desmbocar na crise das dividas soberanas.
Ou seja, nesta altura os bancos portugueses, mais coisa menos coisa, estavam em condições idênticas.
Ainda não havia os buracos que se vieram a revelar fatais para o BPI e BCP com o aprofundar da crise das dividas soberanas.
O que o mercado neste momento está a dizer é que relativamente ao ponto de partida (inicio de 2010) o BPI está em todos os aspectos muito melhor que o BES.
É dificil de entender isto já que os problemas que surgiram no BPI foram muito mais graves do que no BES, obrigando o banco a sujeitar-se à ajuda estatal para reforçar os capitais proprios.
Ajuda esta que onera com juros o banco e acima de tudo tem de ser paga.
O BES não tem este encargo brutal.
A única explicação que encontro para a descrepância na performace é o baixíssimo free-float que o BPI ficou depois do AC.
Basta ver que por sessão, o BES negoceia em média 20 vezes mais do que o BPI
Aqui vão algumas dicas das dificuldades/problemas do BES:
Maior exposição nas empresas, com muito mal parado:
Berardo, Moniz da Maia, imobiliário turistico.
Em termos relativos a exposição positiva a obrigações é menor.
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Storgoff Escreveu:AxeRiver Escreveu:A explicação para a cotação subir é que há mais gente a comprar do que a vender. Há mais interesse comprador do que vendedor.
É a única explicação. Sempre foi e sempre será.
Cumpts
Verdades de La Palice ???
Axe também podias ter acrescentado algo de mais substancial.
Por essa ordem de ideias também podemos responder às seguintes perguntas:
Porque ganha a equipa de futebol A ?
Porque marca mais golos.
Porque o pais C è mais rico?
Porque tem mais dinheiro.
E por ai adinte.
A ideia da minha exposição é tentar perceber o que o mercado estara a ver no BPI e se as subidas acumuladas são sustentaveis ou não.
Eu sei que por aqui no caldeirão uma grande maioria dos participantes abominam tudo o que sejam raciocínios na base dos fundamentais das empresa.
Consideram mesmo uma completa inutilidade o exercicio de tentar perceber os fundamentais que estão por tras do comportamento de um título.
O que vale é a AT e ponto final.
Como disse um ilustre :
" A AT é como conduzir um carro de marcha-atras pelo retrovisor. Tudo corre muito até surgirem as primeiras curvas. "
Pessoalmente dou importancia à analise técnica, mas não me gosto de ficar por aí.
É uma visão limitada do filme.
Perebo que é bem mais confortavel tomar decisões de investimento com base em juizos de análise técnica do que tentar perceber os fundamentais.
Este ultimo exercicio é bem mais penosos e exige o domínio de muitos outros conceitos.
Mas para mim é a AF que nos dá as balizas.
Por outro lado são os aspectos fundamentais que definem as tendencias dominantes no mercado.
Se por absurdo ninguem quisesse saber de AF e todos investissem com base em AT teriamos de certeza um mercado completamente aberrante.
Os mercados sobem porque alguem compra.
Na maioria das vezes estão interligados com os fundamentais, mas isso não é a principal razão. No final dos bull markets os títulos continuam a subir sem que os fundamentais assim o indiquem. No final dos Bearmarkets os titulos sobem sem que os fundamentais assim o apontem.
Por exemplo o PSI português sobe e a economia nacional continua a decrescer.
Amazon sobe há anos com resultados e expectativas de resultados cada vez mais miseráveis.
As acções sobem porque alguém compra.
É a minha opinião.
Cumpts
Axe
"You want to know a little about a lot"
Alguém quer comentar o gráfico? Especialmente em relação a:
1. Quebra recente de uma LTD de longo prazo (3 anos), com volumes a disparar
2. Definição de uma LTA de medio prazo (6 meses)
3. Quebra de resistência, à 3 tentativa, com volumes a subir
(2+3). Quebra em alta de triangulo ascendente
Diria que não é fácil encontrar um cabaz de Natal mais completo...
1. Quebra recente de uma LTD de longo prazo (3 anos), com volumes a disparar
2. Definição de uma LTA de medio prazo (6 meses)
3. Quebra de resistência, à 3 tentativa, com volumes a subir
(2+3). Quebra em alta de triangulo ascendente
Diria que não é fácil encontrar um cabaz de Natal mais completo...
- Anexos
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- BANCO BPI.png (28.47 KiB) Visualizado 5010 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
AxeRiver Escreveu:A explicação para a cotação subir é que há mais gente a comprar do que a vender. Há mais interesse comprador do que vendedor.
É a única explicação. Sempre foi e sempre será.
Cumpts
Verdades de La Palice ???

Axe também podias ter acrescentado algo de mais substancial.
Por essa ordem de ideias também podemos responder às seguintes perguntas:
Porque ganha a equipa de futebol A ?
Porque marca mais golos.
Porque o pais C è mais rico?
Porque tem mais dinheiro.
E por ai adinte.
A ideia da minha exposição é tentar perceber o que o mercado estara a ver no BPI e se as subidas acumuladas são sustentaveis ou não.
Eu sei que por aqui no caldeirão uma grande maioria dos participantes abominam tudo o que sejam raciocínios na base dos fundamentais das empresa.
Consideram mesmo uma completa inutilidade o exercicio de tentar perceber os fundamentais que estão por tras do comportamento de um título.
O que vale é a AT e ponto final.
Como disse um ilustre :
" A AT é como conduzir um carro de marcha-atras pelo retrovisor. Tudo corre muito até surgirem as primeiras curvas. "
Pessoalmente dou importancia à analise técnica, mas não me gosto de ficar por aí.
É uma visão limitada do filme.
Perebo que é bem mais confortavel tomar decisões de investimento com base em juizos de análise técnica do que tentar perceber os fundamentais.
Este ultimo exercicio é bem mais penosos e exige o domínio de muitos outros conceitos.
Mas para mim é a AF que nos dá as balizas.
Por outro lado são os aspectos fundamentais que definem as tendencias dominantes no mercado.
Se por absurdo ninguem quisesse saber de AF e todos investissem com base em AT teriamos de certeza um mercado completamente aberrante.
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gorgol Escreveu:Storgoff Escreveu:Estas sucesivas valorizações do BPI deixam-me de boca aberta.
Deve haver mel neste banco que eu ainda não percebi bem onde.
É um facto que tal como Portugal não é a Grecia o BPI também não é o BCP.
Mas convenhamos O BPI não deixa de ser um banco assistido que tem lá muitos CoCos para pagar.
O BES, o unico banco portugues dos cotados que não recorreu à ajuda estatal e como tal podemos considerar como financeiramente saudavel, em comparação com o BPI está com uma performance muito aquem.
Desde o inicio de 2010 até aos minimos de 2012 ambos desvalorizaram entre 80 a 85%, no entanto o BPI já recuperou metade dessas perdas e o BES apenas 30%.
Algo de errado se passa aqui!!!
Não tem de haver explicações para o que o mercado faz! Aproveita-se do que ele fizer, num sentido ou noutro. Neste caso devemos analisar as potenciais mais valias na carteira de obrigações, que poderão amortizar antecipadamente os cocos.
Gorgol,
É esse o espírito!
Sempre para a frente!

Mas quando a esmola é grande o pobre desconfia.
As valorizações da carteira de obrigações que referes tambem se aplica ao BES.
Pela análise dos gráficos parece que o mercado considera que os CoCos do BPI já estão mais do que pagos.
Repara que, o exercicio comparativo que eu fiz começa no final de 2009, altura em que parecia que já estávamos no fim da crise.
A Grécia ainda não era tema.
Só em Maio de 2010 é que foi revelado o 1º buraco.
Aí os mercados de dívida tiveram a primeira reacção que veio mais tarde a desmbocar na crise das dividas soberanas.
Ou seja, nesta altura os bancos portugueses, mais coisa menos coisa, estavam em condições idênticas.
Ainda não havia os buracos que se vieram a revelar fatais para o BPI e BCP com o aprofundar da crise das dividas soberanas.
O que o mercado neste momento está a dizer é que relativamente ao ponto de partida (inicio de 2010) o BPI está em todos os aspectos muito melhor que o BES.
É dificil de entender isto já que os problemas que surgiram no BPI foram muito mais graves do que no BES, obrigando o banco a sujeitar-se à ajuda estatal para reforçar os capitais proprios.
Ajuda esta que onera com juros o banco e acima de tudo tem de ser paga.
O BES não tem este encargo brutal.
A única explicação que encontro para a descrepância na performace é o baixíssimo free-float que o BPI ficou depois do AC.
Basta ver que por sessão, o BES negoceia em média 20 vezes mais do que o BPI
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brunoktm Escreveu:ola
estou dentro desta acção desde os 1,28 já vi quase todo o meu capital reduzido a 35% por sorte aguentei-me ... mas com tantas subidas já começo a ponderar se não será melhor vender agora que recuperei uma grande parte do que estive a perder , ou se me aguento no barco mais um pouco para ver o que isto vai dar ...
qual acham na vossa ideia que vai ser o rumo desta acção ??
Vê a coisa assim:
Se não estivesses investido no BPI, investias agora?
No meu caso, sim, abri hoje uma posição longa no BPI.
Mas isto sou eu, claro.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
ola
estou dentro desta acção desde os 1,28 já vi quase todo o meu capital reduzido a 35% por sorte aguentei-me ... mas com tantas subidas já começo a ponderar se não será melhor vender agora que recuperei uma grande parte do que estive a perder , ou se me aguento no barco mais um pouco para ver o que isto vai dar ...
qual acham na vossa ideia que vai ser o rumo desta acção ??
estou dentro desta acção desde os 1,28 já vi quase todo o meu capital reduzido a 35% por sorte aguentei-me ... mas com tantas subidas já começo a ponderar se não será melhor vender agora que recuperei uma grande parte do que estive a perder , ou se me aguento no barco mais um pouco para ver o que isto vai dar ...
qual acham na vossa ideia que vai ser o rumo desta acção ??
Boas compras e umas melhores vendas…
Mais vale 1 pássaro na mão que 2 a voar...
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gorgol Escreveu:Não tem de haver explicações para o que o mercado faz! Aproveita-se do que ele fizer, num sentido ou noutro. Neste caso devemos analisar as potenciais mais valias na carteira de obrigações, que poderão amortizar antecipadamente os cocos.
Grande citação

Diria mais: "Não te questiones, trata de facturar"

Storgoff Escreveu:Estas sucesivas valorizações do BPI deixam-me de boca aberta.
Deve haver mel neste banco que eu ainda não percebi bem onde.
É um facto que tal como Portugal não é a Grecia o BPI também não é o BCP.
Mas convenhamos O BPI não deixa de ser um banco assistido que tem lá muitos CoCos para pagar.
O BES, o unico banco portugues dos cotados que não recorreu à ajuda estatal e como tal podemos considerar como financeiramente saudavel, em comparação com o BPI está com uma performance muito aquem.
Desde o inicio de 2010 até aos minimos de 2012 ambos desvalorizaram entre 80 a 85%, no entanto o BPI já recuperou metade dessas perdas e o BES apenas 30%.
Algo de errado se passa aqui!!!
Não tem de haver explicações para o que o mercado faz! Aproveita-se do que ele fizer, num sentido ou noutro. Neste caso devemos analisar as potenciais mais valias na carteira de obrigações, que poderão amortizar antecipadamente os cocos.
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Estas sucesivas valorizações do BPI deixam-me de boca aberta.
Deve haver mel neste banco que eu ainda não percebi bem onde.
É um facto que tal como Portugal não é a Grecia o BPI também não é o BCP.
Mas convenhamos O BPI não deixa de ser um banco assistido que tem lá muitos CoCos para pagar.
O BES, o unico banco portugues dos cotados que não recorreu à ajuda estatal e como tal podemos considerar como financeiramente saudavel, em comparação com o BPI está com uma performance muito aquem.
Desde o inicio de 2010 até aos minimos de 2012 ambos desvalorizaram entre 80 a 85%, no entanto o BPI já recuperou metade dessas perdas e o BES apenas 30%.
Algo de errado se passa aqui!!!
Deve haver mel neste banco que eu ainda não percebi bem onde.
É um facto que tal como Portugal não é a Grecia o BPI também não é o BCP.

Mas convenhamos O BPI não deixa de ser um banco assistido que tem lá muitos CoCos para pagar.
O BES, o unico banco portugues dos cotados que não recorreu à ajuda estatal e como tal podemos considerar como financeiramente saudavel, em comparação com o BPI está com uma performance muito aquem.
Desde o inicio de 2010 até aos minimos de 2012 ambos desvalorizaram entre 80 a 85%, no entanto o BPI já recuperou metade dessas perdas e o BES apenas 30%.
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