A retoma é uma Treta!!!!
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Preço da Broa
Indústria da Panificação diz que Governo está mal informado sobre preços
A Associação do Industriais da Panificação alega que o Ministério da Economia «está mal informado». Fernando Trindade, presidente da associação do sector, citado no Jornal de Notícias deste domingo, frisa que o aumento no preço do pão «ficará longe dos 35%» este ano.
Reagindo às notícias que indicam que o Governo irá investigar a partir de segunda-feira um aumento concertado de 35% nos preços cobrados pelo bem essencial ao consumidor final, Fernando Trindade disse ao jornal que a subida do preço do pão «será entre 10 e 20% de acordo com cada um dos industriais, o que prova que não há qualquer concertação».
Justificando o agravamento previsto para o custo do pão, o mesmo responsável acrescentou: «o preço do trigo duro subiu 13%, o trigo mole aumentou 35%, a água, a luz e o gasóleo estão mais caros... Era impossível não subir o preço do pão».
Pois Pois!!, mas quando a matéria prima descia de preço do pão foi sempre o mesmo
A Associação do Industriais da Panificação alega que o Ministério da Economia «está mal informado». Fernando Trindade, presidente da associação do sector, citado no Jornal de Notícias deste domingo, frisa que o aumento no preço do pão «ficará longe dos 35%» este ano.
Reagindo às notícias que indicam que o Governo irá investigar a partir de segunda-feira um aumento concertado de 35% nos preços cobrados pelo bem essencial ao consumidor final, Fernando Trindade disse ao jornal que a subida do preço do pão «será entre 10 e 20% de acordo com cada um dos industriais, o que prova que não há qualquer concertação».
Justificando o agravamento previsto para o custo do pão, o mesmo responsável acrescentou: «o preço do trigo duro subiu 13%, o trigo mole aumentou 35%, a água, a luz e o gasóleo estão mais caros... Era impossível não subir o preço do pão».
Pois Pois!!, mas quando a matéria prima descia de preço do pão foi sempre o mesmo

Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
2º Semestre de 2004
Segundo o nosso governo, a retoma da nossa economia irá ter inicio no 2º semestre de 2004.
Fonte segura do ministério das finanças diz que todos os portugueses podem contar os dias que faltam para a retoma através de marcador aproveitado da Expo98 e instalado no repsectivi ministério.
A receita da retoma é simples... Euro 2004; Muito investimento privado externo, fruto do trabalho ardúo do Dr. Miguel Cadilhe; controle das contas públicas(ou será descontrole?).
Só assim teremos um crescimento saudável, não impulsionado pelo consumo privado nem pelo investimento público, mas sim pela procura externa (trabalho do Dr. Cadilhe).
Isto só é valido se o Euro não se mantiver nos valores em que está hoje, fruto da Europa não ter uma política monetária coerente e até mesmo comum (lá vem o ditado, o que é alemão é bom).
´
é claro que todos nós esperamos que assim que entremos em periodo de retoma "já só faltam 182 dias
" para os preços da gasolina baixarem, os nossos salários aumentarem e, e o iva ser reduzido de 19 para 17% e os preços baixarem da mesma porporção
Um futuro risonho nos espera fruto da política bestial da tia Nelita...
Fonte segura do ministério das finanças diz que todos os portugueses podem contar os dias que faltam para a retoma através de marcador aproveitado da Expo98 e instalado no repsectivi ministério.
A receita da retoma é simples... Euro 2004; Muito investimento privado externo, fruto do trabalho ardúo do Dr. Miguel Cadilhe; controle das contas públicas(ou será descontrole?).
Só assim teremos um crescimento saudável, não impulsionado pelo consumo privado nem pelo investimento público, mas sim pela procura externa (trabalho do Dr. Cadilhe).

Isto só é valido se o Euro não se mantiver nos valores em que está hoje, fruto da Europa não ter uma política monetária coerente e até mesmo comum (lá vem o ditado, o que é alemão é bom).
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é claro que todos nós esperamos que assim que entremos em periodo de retoma "já só faltam 182 dias


Um futuro risonho nos espera fruto da política bestial da tia Nelita...
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Interessante
este debate, mas politiquices à parte, alguém me consegue apresentar um produto que tenha aumentado dentro da inflação prevista pelo Governo? também alguèm me consegue explicar, como è que o Governo depois de liberalizar os preços do pão e agora dos combustíveis, vai intervir se houver abusos?. Nos combustíveis não estou muito preocupado, porque não habito muito distante da fronteira e o meu amigo Asnar vende a sin plomo 98 a + ou - 0,85 €, mas esta diferença justifica-se porque eles são produtores! agora no pão tou lixado, porque é um produto que eu gosto bastante e o Salazar, que tinha a manía de fazer do Alentejo o celeiro do país, já cá não está, se calhar terei que fazer como os camaradas da China e virar-me pró arroz.
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Col
a retoma é uma treta
Meus amigos,alguem me sabe dizer para onde vão os nossos impostos?
será que os nossos governantes é ver quem rouba mais?
Estou em Portugal hà 16 anos depoi de ter estado 3 anos nos EUA e cerca de 12 anos no Canada e como tal é enevitavel fazer allgumas comparações.
- O IRC era na casa do 20%
- o IVA era 10%
Pois é tambem se pagava bem não acham?
Mas em contra partida não há listas de espera nos Hospitais, não há portagems ( não conheço uma portagem no Canadá), a educação é completamente gratuita ( até os livros me davam ).
Desculpem lá mas há tanta coisa que neste país não se vê solução e é pena ser tão mal governado porque eu mesmo assim gosto muito Portugal.
será que os nossos governantes é ver quem rouba mais?
Estou em Portugal hà 16 anos depoi de ter estado 3 anos nos EUA e cerca de 12 anos no Canada e como tal é enevitavel fazer allgumas comparações.
- O IRC era na casa do 20%
- o IVA era 10%
Pois é tambem se pagava bem não acham?
Mas em contra partida não há listas de espera nos Hospitais, não há portagems ( não conheço uma portagem no Canadá), a educação é completamente gratuita ( até os livros me davam ).
Desculpem lá mas há tanta coisa que neste país não se vê solução e é pena ser tão mal governado porque eu mesmo assim gosto muito Portugal.
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v.marques
Ratão:
Eu sou suficientemente bem informado para não "digerir cassetes" de ninguém.
Sobre o guterrismo (como sobre tudo o resto), tenho as minhas próprias ideias.
Na minha opinião os tempos do amigo guterres foram, para Portugal, o período mais negro do pós 28 de Maio (imagino que não saibas a que me refiro) a seguir aos anos revolucionários de 1974 a 1976.
Portanto tenho pior opinião do guterrismo do que os próprios PSDs/CDSs do governo...
Eu sou suficientemente bem informado para não "digerir cassetes" de ninguém.
Sobre o guterrismo (como sobre tudo o resto), tenho as minhas próprias ideias.
Na minha opinião os tempos do amigo guterres foram, para Portugal, o período mais negro do pós 28 de Maio (imagino que não saibas a que me refiro) a seguir aos anos revolucionários de 1974 a 1976.
Portanto tenho pior opinião do guterrismo do que os próprios PSDs/CDSs do governo...
Earthlings? Bah!
- Mensagens: 1541
- Registado: 20/11/2003 11:37
Olha INOX
Tenho 38 anos, fui professor durante 14, mais de 50% do meu tempo era livre (isto porque 25 horas semanais deixa muitas tardes/manhãs livres), por isso aproveitei e como estava filiado no PSD (sou do tempo do PPD onde colava cartazes
) embarquei com um grupo de amigos e fui para uma lista candidata a uma câmara municipal. Depois da vitória fui vereador do "poleiro" da cultura (vice presidente), durante 3 anos descobri que a pressão através do aliciamento do $$$ era tão grande que tinha duas hipóteses, ou me tornava corrupto ou abandonava a filiação do partido, optei pela segunda. Se me arrependo? Em questões monetárias talvez, mas não há nada que pague a "paz/tranquilidade" pessoal, muito mais quando sou dos que afirmam: "... um mau político é um mau Pai..."
Como os conhecimentos continuavam a ser grandes (o meio era propicio através de pessoas), criei vários projectos com subsídios da Comunidade Europeia, passados 5 anos deixei o ensino (e continuo a afirmar que os professores neste País ganham demais para o que fazem, principalmente quando passamos quase 5 meses sem fazer nada, férias do natal, carnaval, páscoa, férias grandes, atgºs 54, tolerâncias de ponto, etc.), criei dezenas de postos de trabalho nessas empresas, num total de 1,2 milhões de euros em subsídios a fundo perdido, hoje tenho 2 casas de turismo de habitação que são "quase minhas" 1 empresa de formação profissional que envolve cerca de 940 mil euros anuais em formação profissional e tenho mais dois projectos em curso para a zona de Macedo de Cavaleiros, um posto de combustíveis e o outro no ramo da hotelaria (com 50% de apoio comunitário a fundo perdido) que está a demorar mais, porque o projecto já foi chumbado 2 vezes por um indivíduo que quer money para o fazer passar na câmara, mas não vai levar nenhum, isso garanto eu, nem que para isso lhe monte uma armadilha
É só corrupção nestes departamentos, imagina a "grande nível político e económico"
Ando no mundo da bolsa porque gosto e tenho o “bicinho” cá dentro e tive uma boa escola em 1987, com um rombo de perder as “penas” hehehe, e garanto-te que o mundo da bolsa é o mais “sujo” e mais fácil de roubar “legalmente” comparado com a corrupção que tu possas imaginar, será provavelmente o “casulo da máfia” a nível global.
Um abraço e cuidado que nem tudo que reluz é ouro
Pedrinho
(j.Pinto)

Como os conhecimentos continuavam a ser grandes (o meio era propicio através de pessoas), criei vários projectos com subsídios da Comunidade Europeia, passados 5 anos deixei o ensino (e continuo a afirmar que os professores neste País ganham demais para o que fazem, principalmente quando passamos quase 5 meses sem fazer nada, férias do natal, carnaval, páscoa, férias grandes, atgºs 54, tolerâncias de ponto, etc.), criei dezenas de postos de trabalho nessas empresas, num total de 1,2 milhões de euros em subsídios a fundo perdido, hoje tenho 2 casas de turismo de habitação que são "quase minhas" 1 empresa de formação profissional que envolve cerca de 940 mil euros anuais em formação profissional e tenho mais dois projectos em curso para a zona de Macedo de Cavaleiros, um posto de combustíveis e o outro no ramo da hotelaria (com 50% de apoio comunitário a fundo perdido) que está a demorar mais, porque o projecto já foi chumbado 2 vezes por um indivíduo que quer money para o fazer passar na câmara, mas não vai levar nenhum, isso garanto eu, nem que para isso lhe monte uma armadilha

É só corrupção nestes departamentos, imagina a "grande nível político e económico"
Ando no mundo da bolsa porque gosto e tenho o “bicinho” cá dentro e tive uma boa escola em 1987, com um rombo de perder as “penas” hehehe, e garanto-te que o mundo da bolsa é o mais “sujo” e mais fácil de roubar “legalmente” comparado com a corrupção que tu possas imaginar, será provavelmente o “casulo da máfia” a nível global.
Um abraço e cuidado que nem tudo que reluz é ouro
Pedrinho
(j.Pinto)
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Visitante
Fónix men
Isto é realmente um país incrivelmente doente e com desigualdades sociais cada vez mais gritantes...por um lado a classe "populis vegetalis" vive de subsídios, baixas e numa degradante vida de cigarros, droga e bejecas é uma zona cinzenta de onde nada podemos esperar, no outro extremo a classe "burguesex politex administradex amigos conhecidos e familiares da direitex à extremex esquerdex e ancien regimen associados" banha-se no mais despudorado luxo bizantino tendo sempre no horizonte as mais altas comendas, reformas e pré-reformas...no meio fica a classe "média A a Z" a classe que verdadeiramente segura este país, mas que com a compra de habitação a trinta anos, o alegre crédito dos bancos amigos, a recessão e os aumentos deixou de poder consumir...e meus amigos sem consumo não há retoma, isto acreditando que estamos na Europa...porque há sempre a possibilidade de vivermos para produzir e exportar, afinal as férias nem são assim tão importantes e trabalhar da manhã até à noite até nos tira o trabalho de questionar. sd
-
Inox
Com o adiantar da hora
Esqueci-me de clarificar o seguinte raciocínio:
Supondo que eu faço parte dos que ganham 500 euros mensais, e que tenho um gasto +- de 200 euros mensais com a viatura (gasolina, portagens, seguro, imposto de selo, blá blá ...)se os aumentos sobre esses encargos forem em média de 6% e o meu aumento salarial de 2,5% lá se vai o meu poder de compra sem contabilizar outros encargos fixos como a luz, água, etc.
Mas como eu faço parte daqueles 15%, não me preocupo muito, é menos uma jantarada ali na marisqueira do lado
E mais, fico com $$$ para investir em PPR´S, PPA e outros, conseguindo assim reduzir o máximo da tabela de IRS ao final do ano, mas o desgraçado que não ganha quase nem para sustentar a família, nem $$ tem para fazer isso, no entanto leva pela mesma tabela (nos aumentos % dos combustíveis, portagens, seguros, educação dos filhos), como eu que ganho 10 vezes mais, acham isto justo?
Pedrinho
Supondo que eu faço parte dos que ganham 500 euros mensais, e que tenho um gasto +- de 200 euros mensais com a viatura (gasolina, portagens, seguro, imposto de selo, blá blá ...)se os aumentos sobre esses encargos forem em média de 6% e o meu aumento salarial de 2,5% lá se vai o meu poder de compra sem contabilizar outros encargos fixos como a luz, água, etc.

Mas como eu faço parte daqueles 15%, não me preocupo muito, é menos uma jantarada ali na marisqueira do lado

E mais, fico com $$$ para investir em PPR´S, PPA e outros, conseguindo assim reduzir o máximo da tabela de IRS ao final do ano, mas o desgraçado que não ganha quase nem para sustentar a família, nem $$ tem para fazer isso, no entanto leva pela mesma tabela (nos aumentos % dos combustíveis, portagens, seguros, educação dos filhos), como eu que ganho 10 vezes mais, acham isto justo?
Pedrinho
-
Visitante
Este País está nas mãos dos
mafiosos. Fazem propaganda na subida do ordenado mínimo de 9 euros mensais sobre uma miséria de ordenado, onde cerca de 30% da população activa está com esses rendimentos, mas por outro lado colocam-se cerca de 15% com ordenados superiores a 5.000 euros mensais, isto é um atentado. Depois temos os automóveis que para os sustentarmos levamos uma porrada no ordenado, contabilizando o custo da aquisição a desvalorização do mesmo e os respectivos encargos com gasolina, portagens, estacionamento, revisão, inspecção, seguro, etc... como moro na região de Trás-os-Montes, não tenho transportes públicos que me sirvam de 10 em 10 minutos nem de hora a hora mas sim uma de manhã e outra ao final do dia e apenas para alguns destinos, o que me obriga a ter mesmo que me deslocar em viatura própria, como vêm este País tão pequenino mas com discrepâncias destas.
Depois temos alguns departamentos públicos como a RTP e RDP, a rtp passa constantemente filmes e programas repetidos, e sempre os mesmos "parasitas/figuras" nos respectivos programas, e andamos nós a pagar milhões para isto, acho que já pagamo$ alguns filmes 7 ou 8 vezes
, quanto à rdp acho que nunca a ouvi, enfim, sustentar os "tentáculos" do costume, apetece-me dizer que neste País existem "seitas económicas".
Por fim resta-me dizer, que andam a vender gato por lebre nos meios de comunicação, passando pela justiça, politica e já agora para terminar, como ficou o caso da PT sobre devolverem a taxa ilegalmente cobrada durante 99?
Pois também gostaria de saber algo mais mas os média estão "calados" em relação ao assunto acho que já perceberam tudo não é?
Um abraço, e que 2004 seja o ano da justiça para todos e não um "25 de Abril” só para alguns “MELROS”
P.S.por motivos pessoais e profissionais tenho andado fora dos mercados nos últimos 7 meses, mas garanto que ou aqui ou no CI irei dar uma previsão para o ano corrente e seguintes, e cuidado quando chamam a isto um bull de longo prazo, pode ser apenas uma correcção em ABC dos máximos do ano de 2000
Pedrinho
Depois temos alguns departamentos públicos como a RTP e RDP, a rtp passa constantemente filmes e programas repetidos, e sempre os mesmos "parasitas/figuras" nos respectivos programas, e andamos nós a pagar milhões para isto, acho que já pagamo$ alguns filmes 7 ou 8 vezes

Por fim resta-me dizer, que andam a vender gato por lebre nos meios de comunicação, passando pela justiça, politica e já agora para terminar, como ficou o caso da PT sobre devolverem a taxa ilegalmente cobrada durante 99?
Pois também gostaria de saber algo mais mas os média estão "calados" em relação ao assunto acho que já perceberam tudo não é?
Um abraço, e que 2004 seja o ano da justiça para todos e não um "25 de Abril” só para alguns “MELROS”
P.S.por motivos pessoais e profissionais tenho andado fora dos mercados nos últimos 7 meses, mas garanto que ou aqui ou no CI irei dar uma previsão para o ano corrente e seguintes, e cuidado quando chamam a isto um bull de longo prazo, pode ser apenas uma correcção em ABC dos máximos do ano de 2000

Pedrinho
-
Visitante
Muito boas tardes a todos,
Pois é este um tópico de discussão muito interessante e útil.
É o seguinte: já há algum tempo que não ponho os pés na nossa terra, mas parece-me, pelo que acompanho via satélite e Net, que as coisas, aos poucos, estão a ficar complicadas, para não utilizar outro adjectivo.
Já andei um bocado pelo mundo e pelos sete mares, como se costuma dizer, tendo visto em diferentes lugares coisas melhores e piores do que aquilo que se vê em Portugal. O nosso país tem, ainda bem, características diferentes, muito próprias, para o bem e para o mal.
Mas há uma coisa que não cessa de me espantar: como é possível que o nosso país, ainda que região periférica da União Europeia, mas já com quase 20 anos de plena integração, ainda tenha uma estrutura de distribuição (consumo em retalho) tão deficiente e distorcida, o que até explica que sistematicamente o indice de preços ao consumidor seja mais elevado do que a média da zona Euro e da União.
Apesar da proliferação das catedrais de consumo, do aumento generalizado das superfícies comerciais, grandes, médias e pequenas, não se vislumbra uma verdadeira concorrência, algo mais preocupante nas terras mais pequenas, ou longe dos grandes centros.
Naturalmente que esta questão dos combustíveis vai dar que falar. Vai acontecer o mesmo que noutros países após a liberalização dos preços. Como as pessoas não estão acostumadas com essa situação, acredito que o Governo, este ou outro qualquer, acabe por recuar ou arranjar outra fórmula, sob pena de se criarem mais custos de interioridade... ou mesmo voltar a ser moda ir a Espanha à procura de gasolina.
Pelo que acontece em vários países com o preço livre, as diferenças entre o preço numa cidade e o preço noutra cidade podem ser de 5% ou até 7 ou 8%.
Em Portugal, isso seria terrível, no sentido em que o aumento dos custos de interioridade poderiam ou poderão afastar os investidores e as empresas, provocando ainda maior êxodo das regiões afectadas.
Portanto, acredito que possa haver um limite máximo, ainda que calculado de uma forma diferente da que vigorou até aqui.
Aqui no Brasil, notam-se essas diferenças. Há uma espécie de teto flexível. Mas como há muita concorrência de postos de abastecimento nas grandes cidades, o consumidor consegue satisfazer os seus propósitos. Ao mesmo tempo, nas cidades pequenas, os preços são bem maiores, nalguns casos. Ainda assim, a situação não muito grave, porque se trata de um país produtor de petróleo. Como Portugal é importador, terá sempre preços elevados. A pressão das distribuidores e dos postos deve-se fazer sentir. Quem poderá beneficiar são os consumidores das terras de fronteira, que não devem querer perder clientes para os postos da vizinha Espanha.
Em relação ao pão, alimento tradicional e até simbólico da mesa do Português, o seu aumento desmesurado exige dos cidadãos um autêntico exercício de cidadania.
Há que aprender a lidar com a Economia de mercado. Já não é o Estado a fixar preços de um qualquer cabaz de compras.
Perante isso, a resposta a dar pelo Povo, num único gesto, será diminuir o consumo do pão. Voluntariamente. Fazendo esse sacrifício mal se iniciem os aumentos. Os fabricantes do pão terão que sentir quedas no seu negócio para que acabem por recuar e entender que não podem repassar na íntegra os aumentos do trigo ao consumidor final. Mas eles só entenderão isso, se o consumidor lhes der o cartão amarelo. O sacrifício provocado pelos aumentos a nível internacional tem de ser repartido por todos. Isso é o mercado a funcionar bem - se vendes o pão caro, vou comer outra coisa mais barata.
Ao aumentarem em 35% o preço do pão, é óbvio que só o consumidor final é sacrificado.
Mesmo assim, vira-se o feitiço contra o feitiçeiro, pois nas actuais condições do país, mesmo que o consumidor não boicote o pão de uma forma organizada, acaba por diminuir mesmo o seu consumo, pela falta de dinheiro.
Esta questão não é menor, é até preocupante para toda a Economia. Se a população tiver um aumento nulo, ou quase nulo, do rendimento disponível e se tiver que gastar uma faixa maior dos seus recursos em alimentação e transportes (os dois temas aqui focados), terá que fazer cortes noutros produtos e serviços, o que é mau e ainda sinaliza uma Economia sub-desenvolvida (quando uma grande % da renda vai para os itens básicos).
Um abraço a todos
djovarius
Pois é este um tópico de discussão muito interessante e útil.
É o seguinte: já há algum tempo que não ponho os pés na nossa terra, mas parece-me, pelo que acompanho via satélite e Net, que as coisas, aos poucos, estão a ficar complicadas, para não utilizar outro adjectivo.
Já andei um bocado pelo mundo e pelos sete mares, como se costuma dizer, tendo visto em diferentes lugares coisas melhores e piores do que aquilo que se vê em Portugal. O nosso país tem, ainda bem, características diferentes, muito próprias, para o bem e para o mal.
Mas há uma coisa que não cessa de me espantar: como é possível que o nosso país, ainda que região periférica da União Europeia, mas já com quase 20 anos de plena integração, ainda tenha uma estrutura de distribuição (consumo em retalho) tão deficiente e distorcida, o que até explica que sistematicamente o indice de preços ao consumidor seja mais elevado do que a média da zona Euro e da União.
Apesar da proliferação das catedrais de consumo, do aumento generalizado das superfícies comerciais, grandes, médias e pequenas, não se vislumbra uma verdadeira concorrência, algo mais preocupante nas terras mais pequenas, ou longe dos grandes centros.
Naturalmente que esta questão dos combustíveis vai dar que falar. Vai acontecer o mesmo que noutros países após a liberalização dos preços. Como as pessoas não estão acostumadas com essa situação, acredito que o Governo, este ou outro qualquer, acabe por recuar ou arranjar outra fórmula, sob pena de se criarem mais custos de interioridade... ou mesmo voltar a ser moda ir a Espanha à procura de gasolina.
Pelo que acontece em vários países com o preço livre, as diferenças entre o preço numa cidade e o preço noutra cidade podem ser de 5% ou até 7 ou 8%.
Em Portugal, isso seria terrível, no sentido em que o aumento dos custos de interioridade poderiam ou poderão afastar os investidores e as empresas, provocando ainda maior êxodo das regiões afectadas.
Portanto, acredito que possa haver um limite máximo, ainda que calculado de uma forma diferente da que vigorou até aqui.
Aqui no Brasil, notam-se essas diferenças. Há uma espécie de teto flexível. Mas como há muita concorrência de postos de abastecimento nas grandes cidades, o consumidor consegue satisfazer os seus propósitos. Ao mesmo tempo, nas cidades pequenas, os preços são bem maiores, nalguns casos. Ainda assim, a situação não muito grave, porque se trata de um país produtor de petróleo. Como Portugal é importador, terá sempre preços elevados. A pressão das distribuidores e dos postos deve-se fazer sentir. Quem poderá beneficiar são os consumidores das terras de fronteira, que não devem querer perder clientes para os postos da vizinha Espanha.
Em relação ao pão, alimento tradicional e até simbólico da mesa do Português, o seu aumento desmesurado exige dos cidadãos um autêntico exercício de cidadania.
Há que aprender a lidar com a Economia de mercado. Já não é o Estado a fixar preços de um qualquer cabaz de compras.
Perante isso, a resposta a dar pelo Povo, num único gesto, será diminuir o consumo do pão. Voluntariamente. Fazendo esse sacrifício mal se iniciem os aumentos. Os fabricantes do pão terão que sentir quedas no seu negócio para que acabem por recuar e entender que não podem repassar na íntegra os aumentos do trigo ao consumidor final. Mas eles só entenderão isso, se o consumidor lhes der o cartão amarelo. O sacrifício provocado pelos aumentos a nível internacional tem de ser repartido por todos. Isso é o mercado a funcionar bem - se vendes o pão caro, vou comer outra coisa mais barata.
Ao aumentarem em 35% o preço do pão, é óbvio que só o consumidor final é sacrificado.
Mesmo assim, vira-se o feitiço contra o feitiçeiro, pois nas actuais condições do país, mesmo que o consumidor não boicote o pão de uma forma organizada, acaba por diminuir mesmo o seu consumo, pela falta de dinheiro.
Esta questão não é menor, é até preocupante para toda a Economia. Se a população tiver um aumento nulo, ou quase nulo, do rendimento disponível e se tiver que gastar uma faixa maior dos seus recursos em alimentação e transportes (os dois temas aqui focados), terá que fazer cortes noutros produtos e serviços, o que é mau e ainda sinaliza uma Economia sub-desenvolvida (quando uma grande % da renda vai para os itens básicos).
Um abraço a todos
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Contenção do consumo privado vs Capitalização Bolsista
A contenção do consumo pode ser uma consequência do aumento generalizado dos preços.Mas o mesmo aumento(dos preços) pode tambem ajudar à recuperação das empresas,logo a uma maior capitalização bolsista.
O pior é se a recuperação das empresas esta intimamente ligado ao consumo privado
O pior é se a recuperação das empresas esta intimamente ligado ao consumo privado

- Mensagens: 153
- Registado: 3/1/2004 16:16
Por agora só Galp (portuga)
Felizmente tenho disponivel onde habito as 4 "petroliferas" que têm sido referênciadas (Galp, Shell, BP e Repsol), pelo que posso facilmente optar por qualquer uma delas. Era costume (praticamente devido aos pontos e nada mais) abastecer na BP, mas podem crer que de agora em diante irei escolher a mais barata. Atestei ontem e os meus "euritos" foram para a Galp (que afinal de contas é portuguesa
). Enquanto fôr a mais barata será a que comprarei. Acho que todos deveriam optar pela mais barata (para quem compense obviamente), para que assim o mercado (que somos todos nós) obrigue (ás companhias que aumentaram) a descer os preços dos produtos.
Cumprimentos
JCS

Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
Pata é a BP mesmo!!!!
Dear Pata -
Postos da BP já aumentaram preço da gasolina
Os postos da BP já aumentaram o preço da gasolina sem chumbo 95 para 0,96 cêntimos o litro (mais um cêntimo) e a gasolina sem chumbo 98 para 1,025 cêntimos o litro, apesar de a portaria da Economia e das Finanças, aprovada na quarta-feira, não referir qualquer agravamento do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), nem estabelecer a data a partir do qual entre em vigor a «ecotaxa».
In www.diariodigital.pt
Quanto a tua fixação pelo BPI, Freud deve ter uma explicação...
Postos da BP já aumentaram preço da gasolina
Os postos da BP já aumentaram o preço da gasolina sem chumbo 95 para 0,96 cêntimos o litro (mais um cêntimo) e a gasolina sem chumbo 98 para 1,025 cêntimos o litro, apesar de a portaria da Economia e das Finanças, aprovada na quarta-feira, não referir qualquer agravamento do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), nem estabelecer a data a partir do qual entre em vigor a «ecotaxa».
In www.diariodigital.pt
Quanto a tua fixação pelo BPI, Freud deve ter uma explicação...

Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
E a Gasolina!!!!
com o fim dos preços máximos fixados administrativamente nos combustíveis, e com o barril de petróleo mais baixo pelo menos 25% ( USD mais barato que o EUR), porque é que a BP subiu hoje 1 centimo o preço da gasolina????[/b]
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Resistência nas descidas....
É como no IVA, se algum dia baixarem o IVA de 19% para 17% não estou a ver os preços a baixarem em 2%
Coisas da vida, tudo normal em Portugal onde pagar e roubar é o que está a dar!!!!
Coisas da vida, tudo normal em Portugal onde pagar e roubar é o que está a dar!!!!

Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Preço do Pão
Parece que a explicação está no brutal aumento do preço da matéria-prima, devido às piores colheitas de trigo dos últimos anos na Europa Ocidental e Central.
A questão agora é saber se o preço do pão alguma vez irá baixar se as colheitas forem boas nos próximos tempos...
Na realidade, os preços sobem, mas têm «resistências» nas descidas
A questão agora é saber se o preço do pão alguma vez irá baixar se as colheitas forem boas nos próximos tempos...
Na realidade, os preços sobem, mas têm «resistências» nas descidas

- Mensagens: 78
- Registado: 5/11/2002 1:11
Quando se fala de retoma, é da economia em geral (especialmente do famoso "tecido produtivo") e não do consumo privado.
Esse terá de continuar em correcção depois do período alegre do gurterres.
Lambram-se da fabula da cigarra e da formiga: Pois nós fomos a cigarra durante 6 anos, e agora ou somos a formiga durante um périodo, ou morremos de fome no Inverno...
Quanto aos aspectos concretos focados:
1. Aumentos das autoestradas:
A correcção anual é sempre feita com base na inflação do ano anterior, e nunca pode ultrapassar 90% dessa inflação. Tem de ser vista como permitir aos concessionários recuperar 90% do que perderam ao longo do ano anterior, e não como uma subida referenciada à inflação do próprio ano (que aliás ainda é desconhecida...).
2. Aumentos do sector público:
Eu sou funcionário público (professor) e tenho acompanhado o processo. Acho que o intervalo para os aumentos deste ano não é 0-2% mas sim 0-0%... Pimba!
(Alguém tem de pagar a factura dos tempos de alegre despautério, e não vai ser a classe política nem os amigos...)
3.Aumento das rendas das casas:
Esse não é o "aumento das rendas" é o valor máximo para "aumento das rendas antigas" (anteriores a 1975, suponho) que tem vindo a ser corrigidas com aumentos muito reduzidos acima da inflação e tem muito pouco significado (já não são muitas, e a maioria ainda tem valores ridiculos pelo que a percentagem de aumento diz pouco do acréscimo de esforço dos arrendatários).
4. Aumento do preço do pão:
Realmente estou farto de ver referências a esse aumento enorme, mas ainda não vi nenhuma boa explicação. O preço já era livre, e formado pelo mercado, não?
Esse terá de continuar em correcção depois do período alegre do gurterres.
Lambram-se da fabula da cigarra e da formiga: Pois nós fomos a cigarra durante 6 anos, e agora ou somos a formiga durante um périodo, ou morremos de fome no Inverno...
Quanto aos aspectos concretos focados:
1. Aumentos das autoestradas:
A correcção anual é sempre feita com base na inflação do ano anterior, e nunca pode ultrapassar 90% dessa inflação. Tem de ser vista como permitir aos concessionários recuperar 90% do que perderam ao longo do ano anterior, e não como uma subida referenciada à inflação do próprio ano (que aliás ainda é desconhecida...).
2. Aumentos do sector público:
Eu sou funcionário público (professor) e tenho acompanhado o processo. Acho que o intervalo para os aumentos deste ano não é 0-2% mas sim 0-0%... Pimba!
(Alguém tem de pagar a factura dos tempos de alegre despautério, e não vai ser a classe política nem os amigos...)
3.Aumento das rendas das casas:
Esse não é o "aumento das rendas" é o valor máximo para "aumento das rendas antigas" (anteriores a 1975, suponho) que tem vindo a ser corrigidas com aumentos muito reduzidos acima da inflação e tem muito pouco significado (já não são muitas, e a maioria ainda tem valores ridiculos pelo que a percentagem de aumento diz pouco do acréscimo de esforço dos arrendatários).
4. Aumento do preço do pão:
Realmente estou farto de ver referências a esse aumento enorme, mas ainda não vi nenhuma boa explicação. O preço já era livre, e formado pelo mercado, não?
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
A retoma é uma Treta!!!!
O ano de 2004 traz aumentos de preços para bens e serviços acima da inflação prevista pelo Governo e da subida do salário mínimo em Portugal. É o caso do pão, rendas de casa, luz, seguro automóvel, transportes e portagens, cujos preços vão pesar mais nos orçamentos das famílias portuguesas.
Face ao aumento de cerca de 2% (ponto médio do intervalo de 1,5 a 2,5%) na inflação prevista no Orçamento do Estado deste ano, e da melhoria em 2,5% no valor do salário mínimo, o preço do pão pode subir até 35%, segundo previsões da indústria da panificação.
As rendas de casa sobem entre 3,7% e 5,5% conforme portaria governamental publicada há dois meses, e a electricidade sobe 2,1% para os consumidores do Continente.
Nas portagens das auto-estradas e nas travessias do Tejo também são introduzidos aumentos acima do limite superior da inflação.
Acresce que, o preço dos carros novos cujo valor deverá subir até 15%, será acompanhado por actualizações do seguro automóvel com aumentos esperados entre 5 e 7%.
Sabemos que vai haver contenção salarial no sector público (0-2%) de aumento em 2004, representando ele 1/4 da população activa. Pode-se concluir que este ano não irã haver aumento de poder de compra e que o consumo privado irá estagnar....
Logo se este ano é o da viragem gostaria que alguém me explica-se como.
Já agora alguém sabe porque é que o pão aumentou 35%?????
Face ao aumento de cerca de 2% (ponto médio do intervalo de 1,5 a 2,5%) na inflação prevista no Orçamento do Estado deste ano, e da melhoria em 2,5% no valor do salário mínimo, o preço do pão pode subir até 35%, segundo previsões da indústria da panificação.
As rendas de casa sobem entre 3,7% e 5,5% conforme portaria governamental publicada há dois meses, e a electricidade sobe 2,1% para os consumidores do Continente.
Nas portagens das auto-estradas e nas travessias do Tejo também são introduzidos aumentos acima do limite superior da inflação.
Acresce que, o preço dos carros novos cujo valor deverá subir até 15%, será acompanhado por actualizações do seguro automóvel com aumentos esperados entre 5 e 7%.
Sabemos que vai haver contenção salarial no sector público (0-2%) de aumento em 2004, representando ele 1/4 da população activa. Pode-se concluir que este ano não irã haver aumento de poder de compra e que o consumo privado irá estagnar....

Logo se este ano é o da viragem gostaria que alguém me explica-se como.
Já agora alguém sabe porque é que o pão aumentou 35%?????
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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