Fitch mantém rating de Portugal em A- mas sobe outlook para positivo

[MarcoAntonio]

Já agora, porque não, deixo para a Carolina do Norte também.

Um battleground meio inesperado (Biden nem em sonhos iria ganhar aqui).

[MarcoAntonio]

Depois da avalanche de sondagens de ontem (mais de 30), hoje um dia calmo.

A cotada de Trump fez entretanto novos mínimos (hoje foi a primeira sessão em que Trump e outros insiders podiam vender acções, desde a fusão, embora Trump tenha alegado que não pretendia vender) tendo ido para fim de semana a cair mais 8%.



Quanto ao resto, tudo mais ou menos na mesma. Antecipo poucas sondagens para o fim de semana.






Hoje deixo também o histórico de sondagens na Virginia. Apenas uma depois do debate. Estava "em perigo" para os Democratas na era Biden mas agora, com Harris, estará relativamente segura:



Margem Harris-Trump por sondagem. A linha a ponteado vertical marca a data do debate.

[MarcoAntonio]

Aqui vai o update, com uma "tonelada" de sondagens actualizadas. No mercado de apostas, os dois candidatos voltaram a aproximar-se.

As sondagens recentes são (mais) favoráveis a Harris. Mas há algumas inconsistências e "percalços". Apesar das sondagens mais animadoras no Michigan e Pensilvânia, no Wisconsin a vantagem parece agora ser menor. Trump por ser seu lado tem tendido a obter melhores resultados no Arizona e Georgia. Nevada e Carolina do Norte, grande indefinição (umas sondagens dão um candidato na frente, outras outro).



No voto nacional a diferença tem estado a expandir. Mas o que decide a eleição é o que se passa, em detalhe, nos swing states.

[MarcoAntonio]

Entretanto, na Carolina do Norte, penso que hoje até ao fim do dia será a data limite para Mark Robinson (candidato a governador pelos Republicanos) abandonar a corrida. Uma história do caneco - ou, o culminar de uma história do caneco - que acho que não vou reproduzir aqui...

[MarcoAntonio]

Republicanos no Nebraska (membros do congresso no estado) pediram hoje para alterar o método de atribuição de eleitores para "winner take it all", o que teoricamente daria mais um voto para os Republicanos no Colégio Eleitoral, que decidirá o Presidente Eleito, dado que os Democratas tipicamente vencem num dos distritos.

Há dois Estados que seguem um procedimento deste tipo: Maine e Nebraska. Se os Republicanos no Nebraska tomarem esta medida para garantir mais um eleitor, é bem possível que os Democratas no Maine façam o mesmo, provavelmente cancelando o efeito que os Republicanos no Nebraska esperam obter. Pelo menos foi a indicação que os congressistas do Maine terão dado há uns meses atrás, caso o Nebraska realmente resolva mudar a regra.


Como é que não é constitucionalmente impossível mudar as regras do jogo com a campanha a decorrer, a cerca de mês e meio das eleições - early voting já começou aliás em diversos estados - isso já é coisa que me ultrapassa......

Republican members of Congress from Nebraska in a Wednesday letter called on their state to apportion all of its five electoral votes to the popular vote winner of the presidential election in the state.

Nebraska, unlike most states, splits its five votes. Two of the votes go to the winner of the popular vote in the state. The other three are linked to the three congressional districts in the state and are given to who wins the popular vote in those districts.

This is a critical factor in his year’s presidential race because a victory by Vice President Harris in the district that covers the Omaha area could help her win the presidency.

If Harris loses Arizona, Georgia, North Carolina and Nevada, she could still win the presidency by winning the other states won by President Biden in 2020 — as long as she also wins the single electoral vote from Nebraska’s 2nd District. This would give her exactly 270 electoral votes.

Biden won the district and its electoral vote in 2020.

A survey conducted in mid-August found Harris was ahead of former President Trump in the Cornhusker State’s 2nd Congressional District by 8 points. Minnesota Gov. Tim Walz (D), Harris’s running mate, is originally from Nebraska.

“As members of Nebraska’s federal delegation in Congress, we are united in our support for apportioning all five of the Nebraska’s electoral votes in presidential elections according to the winner of the whole state,” the letter, addressed to Nebraska Gov. Jim Pillen (R) and Nebraska Speaker of the Legislature John Arch. “It is past time that Nebraska join 48 other states in embracing winner-take-all in presidential elections.”

The letter features the signatures of Nebraska Reps. Mike Flood (R), Don Bacon (R), Adrian Smith (R) and Sens. Deb Fischer (R) and Pete Ricketts (R). Flood posted the letter to his account on the social platform X on Wednesday.

“We need a President that will represent all of us, from Omaha to Scottsbluff and everywhere in-between,” the Wednesday letter from the Nebraska Republicans read. “Senators and Governors are elected by the state as a whole because they represent all of the people of Nebraska equally, and the state should speak with a united voice in presidential elections as well. After all, we are Nebraskans first, not members of Nebraska’s three congressional districts. Our identity as Nebraskans is what unites us in a common bond.”

Earlier this year, an attempt to switch the Cornhusker State to a “winner-take-all” Electoral College system failed a procedural vote in Nebraska’s unicameral Legislature.

An effort to link the bill to a different measure as an amendment fell through, as state Sen. Julie Slama headed up the amendment push. Only eight of the necessary 23 legislators supported the vote.

“Speaker Arch is not available for comment,” Mandy Mizerski, an Arch assistant, said in an email to The Hill.

The Hill has reached out to Pillen’s office.

The Hill

Mapa indicativo:

[MarcoAntonio]

Pensilvânia, o "hot spot" da campanha.

(nota: entre ontem e hoje saiu uma enorme quantidade de sondagens, quer nacionais, quer estatais)

[MarcoAntonio]

Neste scatter plot alternativo estão representadas todas as sondagens nacionais da base de dados, pela data intermédia da condução da sondagem e pela diferença entre Trump e Harris. Só estão incluídas sondagens após a desistência de Biden.



A linha ponteada vertical representa a data do debate. A cor/densidade dos pontos reflecte o número de sondagens na mesma data e com a mesma diferença.

[MarcoAntonio]

Novos mínimos entretanto...

[MarcoAntonio]

Mais um dia de sondagens favoráveis a Harris. No mercado de apostas, a diferença nas probabilidades atingiu novo "máximo".





Mapa indicativo, com algumas actualizações:

[MarcoAntonio]

Desde o meu post da tarde, caíram mais algumas sondagens. As médias praticamente não mexem. Mas elas são significativas pelo contexto que as envolve. DailyMail onde o candidato Democrata aparece na frente, HarrisX/Forbes (que tende a favorecer o candidato republicano) apresenta Harris com +4% confirmando outras sondagens dos últimos dias e, ainda, duas sondagens (Arizona e Georgia) com os candidatos empatados, de um polster reputado e que foram conduzidas antes do debate.

Como resultado, o mercado de apostas reagiu e - em termos de probabilidades de vitória - dá agora a maior vantagem para Harris que ocorreu até ao momento...


Evolução das probabilidades inferidas da Betfair desde a desistência de Biden.

Como aqui estamos a falar de probabilidade de vitória, convém assinalar que isto ainda está mais ou menos na zona de toss-up, grosso modo.

[MarcoAntonio]

Entretanto, o efeito do debate já é bem evidente. Entre as sondagens pós-debate e os eventos do fim-de-semana, o mercado de apostas apresenta também agora a maior vantagem para Harris das últimas semanas (a diferença chegou a ser ligeiramente maior em meados de Agosto, há cerca de um mês). Outra "curiosidade", a taxa de favorabilidade (líquida) para Harris começa também a entrar em terreno ligeiramente positivo.



Se a evolução das sondagens nacionais parece inconsistente com a evolução nos swing states, convém apontar que, para além poucas, a generalidade das sondagens pós-debate que sairam são partidárias (rep/pro-trump). À excepção da Pensilvânia e Michigan, ainda não foram divulgadas sondagens pós-debate independentes nos restantes estados.

Estimo que neste momento, a situação nos swing states seja mais favorável a Harris do que os gráficos sugerem. Mas assim que sairem mais sondagens, logo veremos. Penso que ainda vamos ter algumas esta semana...

[MarcoAntonio]

Entretanto a comunicação social já começou a divulgar a identificação do individuo. A participação dele nas redes sociais aponta para mais um caso "problemático"...


Nota: aparentemente, uma das (grandes) causas dele parece ser a guerra na Ucrânia.

[MarcoAntonio]

Já estava a ser um dia recheado de eventos de campanha, mas o evento maior ainda estava para vir. Tudo indica uma segunda tentativa de assassinato: segundo as autoridades, os serviços secretas dispararam sobre um individuo armado, o individuo fugiu deixando para trás arma, mochilas, camara go-pro e fugiu desarmado. O suspeito/viatura foram identificados por uma testemunha e foi detido mais tarde, sem mais percalços. É, creio, o essencial do que se sabe até agora.

O mercado de apostas não mexeu muito nas horas que já decorreram desde que as notícias saíram (ocorreu uma reaproximação dos dois em cerca de 1%). Em parte, talvez porque se saiba muito pouco para já, por um lado. E por outro, creio também porque já não é a primeira vez e a primeira acabou por não ter grande impacto na campanha.

As sondagens que entretanto tinham saído estão mais ou menos em linha com o que já tinha caído desde o debate. O ciclo de notícias deverá agora ser dominado por mais este acontecimento...

[pepe7]

https://www.tiktok.com/@angelvin88/vide ... 6417674050

[previsor]

https://www.facebook.com/share/r/cVvk1M ... tid=UalRPS


https://www.facebook.com/share/r/U8ddHwbmeVhX6Bns/?

[MarcoAntonio]

Mais algumas sondagens (talvez saia mais alguma coisa amanhã) e vai-se notando algum efeito do debate. Infelizmente, praticamente não há informação ainda para sondagens entre os swing states.

O mercado de apostas mantém uma ligeira vantagem nas probabilidades para Harris.

Embora creia que ainda se vá notar mais alguma expansão como efeito do debate, durante os próximos dias à medida que as sondagens vão sendo renovadas, não parece para já que o debate tenha sido "decisivo".

[MarcoAntonio]

https://www.facebook.com/share/r/XLQxvQ6R3YGXquhP/?mibextid=UalRPS

O gato estava atento o suficiente para apanhar um dos momentos do debate.

[previsor]

https://www.facebook.com/share/r/XLQxvQ ... tid=UalRPS

[MarcoAntonio]

Deverão sair mais sondagens durante o fim-de-semana. Aqui fica o update com as disponíveis por enquanto, onde é possível observar já algum efeito pós-debate. Tendo em conta as que entretanto cairam, o debate parece estar a apontar para um bump de 1%...

[MarcoAntonio]

Primeiras sondagens nacionais pós-debate começam a cair, mas ainda é cedo para se conseguir ver um efeito (individualmente, a análise das sondagens que cairam sugere que a diferença no voto popular a nível nacional vai voltar a aumentar). Nos swing states, ainda não há praticamente nada de novo. Entretanto, Trump diz que não quer participar num terceiro debate (se ainda vai mudar de ideias ou não, teremos de aguardar para ver).

O mercado de apostas mantém uma ligeira vantagem na probabilidade de vitória para Harris desde o debate. A linha vertical a ponteado no gráfico abaixo (clicável) marca a data do debate.

[MarcoAntonio]

Cotada de Donald Trump nos mínimos do ano após o debate.

Os actuais valores são agora comparáveis aos anteriores às primárias.

[MarcoAntonio]

Bom, creio que não há grandes dúvidas sobre quem ganhou o debate. Aqui fica o update para já, com a "mudança" no mercado de apostas, que virou a favor de Harris. As diferenças são pequenas e a eleição continua na região de toss-up. Veremos agora como reagem as sondagens, o que ainda vai demorar uns dias a apurar...




Evolução do mercado de apostas desde a desistência de Biden:

[MarcoAntonio]

Dia de debate nos States. Possivelmente o único que colocará frente a frente Harris e Trump...

Pouco antes do debate, o mercado de apostas continua a dar alguma vantagem a Trump na probabilidade de vitória.

Nas sondagens, entre ontem e hoje uma série delas actualizadas e outras novas. Duas na Virginia colocam a diferença pelos 8% pelo que para já afasta as dúvidas. Quanto aos restantes, tudo muito incerto nos swing states. Historicamente, é das corridas mais incertas dos tempos modernos. Na média nacional, a generalidade das sondagens aponta para uma reaproximação entre os dois candidatos.

Ficam também as taxas de favorabilidade (liquidas) à data do debate, segundo a média fivethirtyeight.

Harris: -0.6%
Trump: -9.4%



Ligeiras vantagens para Trump no Arizona e para Harris no Michigan. Um pouco mais certo para Harris no Wisconsin. No restante dos estados críticos que provavelmente decidirão a eleição, tudo "empatadíssimo" (a imagem abaixo é "clicável").

[MarcoAntonio]

Faltam dois dias para o debate. Mais algumas sondagens durante o fim de semana. A mais significativa é uma sondagem do NYT que apresenta Trump cerca de 2% á frente no voto popular nacional, o que é uma excepção face à generalidade das sondagens recentes mas vem também depois de um período de estagnação. Portanto, Trump poderá estar agora a recuperar face a Harris (a confirmar com mais sondagens).

O mercado de apostas dá agora alguma vantagem a Trump nas probabilidades de vitória, a maior diferença favorável a Trump desde o início de Agosto.

[MarcoAntonio]

Algumas sondagens ontem e hoje, mas menos do que é habitual para quintas e sextas-feiras. Efeito conjunto do passado labor day weekend e do debate que se avizinha (próxima terça), que deve ter "atrasado" a rotação das sondagens. Penso que ainda vamos ter mais algumas até segunda (não obstante serem dias que tipicamente são parcos em sondagens).

Entretanto, fiz alguns ajustes ao cálculo da média. Muito embora o impacto seja mínimo, sondagens identificavelmente partidárias e sondagens internas pesam menos. Não é que estas sondagens tendam a diferir "muito" das outras (salvo algumas excepções) mas tendem a fugir mais a uma rotação identificavel e, especialmente as internas, podem ser divulgadas estrategicamente (aka, 'leaks') pelo que tenderão a sofrer mais de "selectividade" (conveniência). Os critérios de ponderação são todos baseados em métricas objectivas: dimensão da amostra, tipo de amostra, antiguidade da sondagem, tipo de sondagem (novo). Não são aplicados pesos ou biases baseados em identificação partidária ou histórico (estes dados são demasiado erráticos - e até, manipuláveis - para eu ver vantagem nisso). Por exemplo, a performance histórica tipicamente é avaliada com base nos resultados publicados nas útlimas semanas antes de uma eleição (a única altura em que existe ground truth). Não só o número de sondagens nestas condições face ao todo é reduzido, como os pollsters sabem disso, se quiserem "manipular" os pesos.

O gráfico também passa a mostrar todos os swing states de 2024 (se abrirem a imagem em separado dará para ver com melhor qualidade, a imagem é "clicável").

Bottom line:

O mercado de apostas tem estado a dar alguma vantagem a Trump nos últimos dias. Mas de resto, não há nenhuma alteração de maior, os swing states continuam em zona de "toss-up" e, por arrasto, a eleição como um todo.