Jerónimo Martins - Tópico Geral
Para Lafs00
O topo redondo é uma figura muito negativa.
Não sei se o volume tem influência, mas aquele suposto ombros e cabeça, com este topo redondo, não se afigura nada famoso no futuro da JM, é tipo caneca e pega.
Curiosamente estou a ver este tipo de topo (o redondo) em outros gráficos, devo estar a delirar.
O topo redondo é uma figura muito negativa.
Não sei se o volume tem influência, mas aquele suposto ombros e cabeça, com este topo redondo, não se afigura nada famoso no futuro da JM, é tipo caneca e pega.
Curiosamente estou a ver este tipo de topo (o redondo) em outros gráficos, devo estar a delirar.
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John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
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É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
lafs00 Escreveu:xanosena Escreveu:Eu diria que está em muito boa posição para subir nos próximos dias...A vela de hoje é linda, a reacção ao suporte 10,70-10,85 parece-me confirmada com o aumento de volume e inversão para Norte desta zona de suporte.
A LTD traçada ainda não é válida, falta-lhe o 3º ou 4º toque, está desenhada apenas como "projecção" do futuro da cotação, por isso acredito que a cotada possa ir 11,80-12,00 nos próximos tempos.
Cumprimentos.
Bem hoje testou ali a barreira dos 11,00€.......
Bom, mas isso foi em Março, foi bem visto, e até que chegou lá perto.
Oxalá me engane, mas haverá muito boa gente à espera dela nos 10.80... Again!!!
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xanosena Escreveu:Eu diria que está em muito boa posição para subir nos próximos dias...A vela de hoje é linda, a reacção ao suporte 10,70-10,85 parece-me confirmada com o aumento de volume e inversão para Norte desta zona de suporte.
A LTD traçada ainda não é válida, falta-lhe o 3º ou 4º toque, está desenhada apenas como "projecção" do futuro da cotação, por isso acredito que a cotada possa ir 11,80-12,00 nos próximos tempos.
Cumprimentos.
Bem hoje testou ali a barreira dos 11,00€.......

Isto anda fraco,
fraco em comentários
fraco na valorização.
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É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
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Depois do dia de ontem, a manha de hoje estava a meter-me receios de que, voltava-mos para o canal, foi até a média móvel e upa, logo à tarde é "faz ou morre".
Quando vi o titulo do lobo hoje no caldeirão, pensei pronto, está armada a caldeirada, afinal supostamente é mentira, será?
E fica o bonequito que vale o que vale em dia de mentiras.
Quando vi o titulo do lobo hoje no caldeirão, pensei pronto, está armada a caldeirada, afinal supostamente é mentira, será?


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Tenho conta no BEST (passe a pub.).
O autocarro foi comido, ainda bem. Agora esta outro nos 11.60, se terminar entre os dois, é sinal de que a reunião de hoje (é hoje não é?) está a correr bem e os insideres fizeram a brincadeira do costume, antes das boas noticias deitaram isto abaixo, agora é comprar (a isto que acabei de divagar, chama-se especular sobre factos), e aguardemos que não tenha sido uma falsa quebra do canal descendente desenhado à dias.
Até aos 12 é um saltinho, esta é outra suposição, não um facto concreto.
O autocarro foi comido, ainda bem. Agora esta outro nos 11.60, se terminar entre os dois, é sinal de que a reunião de hoje (é hoje não é?) está a correr bem e os insideres fizeram a brincadeira do costume, antes das boas noticias deitaram isto abaixo, agora é comprar (a isto que acabei de divagar, chama-se especular sobre factos), e aguardemos que não tenha sido uma falsa quebra do canal descendente desenhado à dias.
Até aos 12 é um saltinho, esta é outra suposição, não um facto concreto.
Editado pela última vez por _x_ em 30/3/2011 17:08, num total de 1 vez.
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Eu diria que está em muito boa posição para subir nos próximos dias...A vela de hoje é linda, a reacção ao suporte 10,70-10,85 parece-me confirmada com o aumento de volume e inversão para Norte desta zona de suporte.
A LTD traçada ainda não é válida, falta-lhe o 3º ou 4º toque, está desenhada apenas como "projecção" do futuro da cotação, por isso acredito que a cotada possa ir 11,80-12,00 nos próximos tempos.
Cumprimentos.
A LTD traçada ainda não é válida, falta-lhe o 3º ou 4º toque, está desenhada apenas como "projecção" do futuro da cotação, por isso acredito que a cotada possa ir 11,80-12,00 nos próximos tempos.
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Muito boa a discussão (julgo) pois para eu a entender, teria de ir para a universidade.
Não conheço o método bufet nem gram, apenas o sistema do merceeiro, o cliente procura, o fornecedor vende.
Hoje o nado morto do pec4 vai ser enterrado e com ele a perspectiva de uma economia, como direi isto sem alarmar, indigente?
Tentando ser menos corrosivo e mais prático, consigo até, perceber que a peça jornalística seja efabulada, no tocante ao sistema do Sr. referenciado, que é de manter as empresas a longo prazo, mas caramba 2,00€ (400 paus) foi um pouco puxado, sei lá não percebo, paciência.
Não se acanhem, continuem a argumentar que é disto que o Caldeirão necessita e vive.
E deixo o meu boneco, que, vale o que vale, com um nice, beautiful chanel. como diz o Oscar.
EDITE - adicionei o Value Investing Portugal aos favoritos, no breve olhar que dei, pareceu-me bom para aprender algumas coisas e com boa apresentação.
Não conheço o método bufet nem gram, apenas o sistema do merceeiro, o cliente procura, o fornecedor vende.
Hoje o nado morto do pec4 vai ser enterrado e com ele a perspectiva de uma economia, como direi isto sem alarmar, indigente?
Tentando ser menos corrosivo e mais prático, consigo até, perceber que a peça jornalística seja efabulada, no tocante ao sistema do Sr. referenciado, que é de manter as empresas a longo prazo, mas caramba 2,00€ (400 paus) foi um pouco puxado, sei lá não percebo, paciência.
Não se acanhem, continuem a argumentar que é disto que o Caldeirão necessita e vive.
E deixo o meu boneco, que, vale o que vale, com um nice, beautiful chanel. como diz o Oscar.
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The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
heidje Escreveu:Todas as críticas que me apontas partem sempre do princípio da "expectativa futuras de crescimento". Como sabes, sigo a metodologia value de Graham que, por sinal, abstém-se dessas expectativas, abstraindo-se, em parte, das growth stocks. É uma análise virada para o passado e nunca para o futuro. Essa discussão já foi feita em posts anteriores pelo que não vou dar continuidade.
O facto é que no passado a empresa tem experimentado ritmos de crescimento expressivos. Com base nesse registo passado é que há essa expectativa.
Encontrei num R&C de uma empresa um valor registado em activo sob a designação "Diferenças de consolidação". Esse valor corresponde a uma unidade fabril comprada e que contabilisticamente valia zero (ou próximo disso). Depois da compra passou a valer contabilmente 200 milhões. Faz sentido? Sim, é que o valor financeiro já lá estava, apesar de em balanço não aparecer.
Agora imagina que a JM vende as lojas pingo doce e Biedronka a outro operador. A compra é lançada no activo pelo valor de aquisição. E aí sem mudar nada na empresa passas automaticamente a ter um rácio de valor de mercado/valor contabilístico completamente diferente. Até Graham ou Buffet entenderiam isso.
Mais importante que o valor de registo das lojas, é o que elas valem em termos de rendimento ou eventualmente de liquidação. Naturalmente que o balanço é uma referência, mas é responsabilidade do investidor verificar uma imparidade financeira ou um valor escondido em cada activo importante.
heidje Escreveu:Neste post apenas comentei o artigo do JN. A minha intervenção prende-se apenas com a qualidade do artigo. Nada mais!
Nota técnica: ..." O excesso de activos correntes sobre os passivos correntes é muitas vezes referido como «activo corrente líquido» ou como «capital circulante» (ou ainda, «fundo de maneio»?)."...
(NIC 13, ponto 3)
Como disse é uma questão de semântica. Repara que o texto diz "...muitas vezes referido...". E por acaso também usa a terminologia que eu usei - "capital circulante negativo".
Para mim activo líquido é um activo bruto deduzido da amortização. Compreenderás então porque prefiro usar a expressão "capital circulante negativo". É que activo (seja líquido ou bruto) é coisa que nunca pode ser negativa.
Apesar disso há quem use essa terminologia que humildemente entendo pouco correcta, apesar de poder ser usada ... aliás tu próprio usaste.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Sobre o artigo não vou falar porque não o li. Sobre a avaliação fundamental da JM, acho que a avalias de uma forma muito ligeira e esquecendo questões importantes.
Todas as críticas que me apontas partem sempre do princípio da "expectativa futuras de crescimento". Como sabes, sigo a metodologia value de Graham que, por sinal, abstém-se dessas expectativas, abstraindo-se, em parte, das growth stocks. É uma análise virada para o passado e nunca para o futuro. Essa discussão já foi feita em posts anteriores pelo que não vou dar continuidade.
Neste post apenas comentei o artigo do JN. A minha intervenção prende-se apenas com a qualidade do artigo. Nada mais!
Nota técnica: ..." O excesso de activos correntes sobre os passivos correntes é muitas vezes referido como «activo corrente líquido» ou como «capital circulante» (ou ainda, «fundo de maneio»?)."...
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Olá,
Eu não disse que a JM é uma empresa que interesse ao Buffett. O meu post tem que ver com uma ideia tua de que a empresa teria tido uma subida irracional, que do meu ponto de vista é uma ideia que não procede.
Existem razões fundamentais e não técnicas que suportam essa subida. Se a expectativa de crescimento de negócio não se confirmar então sim a uma subida pode suceder uma queda.
Com capital circulante negativo quero dizer capital circulante negativo. Activo corrente líquido negativo é coisa que desconheço. Um activo por definição não é negativo. Pode é o activo corrente ser inferior ao passivo corrente e então o capital circulante ser negativo. É uma questão de semântica, mas julgo que a minha estará mais correcta.
Vamos por partes. Tens razão em temer uma queda na facturação e isso induzir a uma necessidade de financiamento. Mas o mercado assume uma perspectiva de crescimento. Se a facturação continuar a subir, a JM pode libertar mais financiamento grátis de fornecedores que contribuem para o capex ou diminuem a dívida líquida. No limite é sempre bom ter capital a mais quanto mais não seja porque a empresa pode deixar de vender e deixar de facturar. Agora na pior das hipóteses a empresa tem uma quebra de ... digamos 10% ... e aí precisaria de se financiar em 150 milhões (assumindo que manteria os mesmos 16,5% da facturação em cap. circulante negativo), e não necessariamente todo o montante de 1500 que têm de capital circulante negativo.
Não sei se Buffet investe por exemplo na Wall-Mart, mas se o faz então investe numa empresa com margens pequenas mas com gestão similar do capital circulante diminuindo a necessidade de capital próprio para uma mesma quantidade de investimento. Acontece que as empresas de retalho têm modelo de investimento assim - já o mesmo fazia a Sonae nos seus continentes.
Volto a dizer que não disse que o Buffet investiria nesta empresa. Disse é que há razão fundamentalista para a cotação e que a subida não foi irracional.
Bem, eu não conheço o portfolio do Buffet. Mas admitindo que é verdade (o que duvido), e que apenas usa critérios contabilísticos avaliados cegamente, então está a ser tão inflexível como tu estás agora. Já te passou pela cabeça haver um activo registado em balanço por 100 mas que vale 1000 e rende um valor financeiro concordante com esses 1000. Nesse caso o valor de balanço não seria enganador?
Duvido que um investidor sério não vá além de um relatório e queira saber ao certo o que são os activos, quanto rendem e quanto podem render.
Já pensaste que o capex só faz sentido numa lógica de expansão. O capex é exigente mas curiosamente numa nota de research que já li, consegue ser satisfeito em 40% pelo aumento do financiamento grátis dado no cap. circulante. Na pior das hipóteses não cresce mas tb não terá essa necessidade de capex.
Sobre o artigo não vou falar porque não o li. Sobre a avaliação fundamental da JM, acho que a avalias de uma forma muito ligeira e esquecendo questões importantes.
E o mais importante para mim é entender que a graça e o interesse na análise fundamental é perceber as características de cada negócio.
Eu intervi porque o fórum é público e porque sinceramente gosto de discutir análise fundamental. Mas se feriu alguma susceptibilidade peço sinceramente desculpa.
heidje Escreveu:Olá.
Algumas considerações:
1º Onde é que no teu discurso há argumentos que indiquem que os factos por mim sublinhados não vão de encontro ao pensamento de Warren Buffett?
Eu não disse que a JM é uma empresa que interesse ao Buffett. O meu post tem que ver com uma ideia tua de que a empresa teria tido uma subida irracional, que do meu ponto de vista é uma ideia que não procede.
Existem razões fundamentais e não técnicas que suportam essa subida. Se a expectativa de crescimento de negócio não se confirmar então sim a uma subida pode suceder uma queda.
heidje Escreveu:
2º Com capital circulante negativo deves querer dizer activo corrente líquido negativo, certo? Dizes que "tem a ver com os prazos"? Não te esqueças que esses prazos, de acordo com o SNC, vencem-se num prazo inferior a um ano. E, caso haja uma descida na facturação, a empresa é levada a contrair juros pelos empréstimos de curto prazo, por forma a saldar as dívidas dos credores. Falamos de Warren Buffett... alguma vez ouviste Warren falar bem do activo corrente liquido negativo? Nem Warren, nem Graham. O desejável é ter uma boa situação corrente de modo a que a empresa possa saldar as suas dívidas de curto prazo caso haja problemas nas vendas ou no custo das vendas. O teu discurso parte do princípio de que a facturação será sempre estável e em crescimento.
Com capital circulante negativo quero dizer capital circulante negativo. Activo corrente líquido negativo é coisa que desconheço. Um activo por definição não é negativo. Pode é o activo corrente ser inferior ao passivo corrente e então o capital circulante ser negativo. É uma questão de semântica, mas julgo que a minha estará mais correcta.
Vamos por partes. Tens razão em temer uma queda na facturação e isso induzir a uma necessidade de financiamento. Mas o mercado assume uma perspectiva de crescimento. Se a facturação continuar a subir, a JM pode libertar mais financiamento grátis de fornecedores que contribuem para o capex ou diminuem a dívida líquida. No limite é sempre bom ter capital a mais quanto mais não seja porque a empresa pode deixar de vender e deixar de facturar. Agora na pior das hipóteses a empresa tem uma quebra de ... digamos 10% ... e aí precisaria de se financiar em 150 milhões (assumindo que manteria os mesmos 16,5% da facturação em cap. circulante negativo), e não necessariamente todo o montante de 1500 que têm de capital circulante negativo.
Não sei se Buffet investe por exemplo na Wall-Mart, mas se o faz então investe numa empresa com margens pequenas mas com gestão similar do capital circulante diminuindo a necessidade de capital próprio para uma mesma quantidade de investimento. Acontece que as empresas de retalho têm modelo de investimento assim - já o mesmo fazia a Sonae nos seus continentes.
heidje Escreveu:3º Concordo contigo quando dizes que a margem é estreita, algo típico do sector. Porque é que tu achas que Warren foge de sectores altamente competitivos e com baixas margens financeiras tais como empresas automóveis, aviação, software, etc?
Volto a dizer que não disse que o Buffet investiria nesta empresa. Disse é que há razão fundamentalista para a cotação e que a subida não foi irracional.
heidje Escreveu:4º Sou agarrado ao activo contabilístico? Dá-me um exemplo de uma empresa que Warren Buffett tenha adquirido por 8x o capital próprio. É de Warren Buffett que falamos. O artigo não fala do que eu penso ou deixo de pensar.
Bem, eu não conheço o portfolio do Buffet. Mas admitindo que é verdade (o que duvido), e que apenas usa critérios contabilísticos avaliados cegamente, então está a ser tão inflexível como tu estás agora. Já te passou pela cabeça haver um activo registado em balanço por 100 mas que vale 1000 e rende um valor financeiro concordante com esses 1000. Nesse caso o valor de balanço não seria enganador?
Duvido que um investidor sério não vá além de um relatório e queira saber ao certo o que são os activos, quanto rendem e quanto podem render.
heidje Escreveu:5º Já viste o peso do CAPEX na JM? Já viste o peso do CAPEX nas actividades operacionais da empresa? Mais de 50% parece-te pouco?
Já pensaste que o capex só faz sentido numa lógica de expansão. O capex é exigente mas curiosamente numa nota de research que já li, consegue ser satisfeito em 40% pelo aumento do financiamento grátis dado no cap. circulante. Na pior das hipóteses não cresce mas tb não terá essa necessidade de capex.
heidje Escreveu:Continuo a não perceber a tua intervenção. Gostaria de saber em que elemento é que a minha intervenção vai contra os princípios que Warren Buffett vem defendendo nas cartas aos accionistas. E se consideras esse artigo digno de ser chamado de bom jornalismo financeiro. Se sim, qual a razão.
Sobre o artigo não vou falar porque não o li. Sobre a avaliação fundamental da JM, acho que a avalias de uma forma muito ligeira e esquecendo questões importantes.
E o mais importante para mim é entender que a graça e o interesse na análise fundamental é perceber as características de cada negócio.
Eu intervi porque o fórum é público e porque sinceramente gosto de discutir análise fundamental. Mas se feriu alguma susceptibilidade peço sinceramente desculpa.
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:heidje Escreveu:
É preciso dizer que cumpre "alguns" critérios para entrar no radar. Ninguém compra um automóvel mercedes por €50000 apenas porque considera as jantes bonitas. Falando no concreto, a margem operacional de 4,97%, o valor contabilístico de €1,34, o activo corrente líquido negativo e a divida e passivos elevados são factores que levariam Warren Buffett a eliminar automáticamente a Jerónimo Martins do seu radar. Além disso a rentabilidade das acções da Jerónimo Martins é bem inferior ao Yield da dívida soberana.
Muito cuidado com este tipo de notícias que induzem a formação do raciocínio por artigos que falam meias verdades e fazem da "parte" o "todo".
Quem sabe não há aqui uma mãozinha corporativa nesta notícia...
Este é o teu problema heidje - tens uma visão muito pouco flexível que não te permite perceber o que dá valor fundamental a cada empresa em particular. Avaliar fundamentalmente a JM tem pressupostos diferentes de uma PT, uma EDP, ou outra.
Para que conste também acho que a empresa está cara. Mas a subida é tudo menos irracional e algumas coisas que consideras más, são coisas que outros investidores gostam.
Por exemplo o capital circulante negativo tem que ver com a gestão dos prazos de pagamento e de recebimento, que numa perspectiva de aumento da facturação até beneficia a própria empresa. A JM tem cerca de 16,5% da facturação anual em capital circulante negativo. Isso é como pegar em 1500 milhões (16,5% da facturação anual) de dinheiro de outros mas que não é remunerado e financiar o crescimento ou abater dívida. E a questão é que esse passivo a empresa nem tem que o devolver, porque vai sendo substituído pela novos fornecimentos que são pagos a prazo, sendo que o recebimento é imediato.
Se a facturação subir, acredite que esse valor negativo vai ainda subir mais, o que significa que a empresa recebe um cash para usar no que quer sem que no entanto seja dela. Mas efectivamente nem precisa de o remunerar.
Depois vc tem uma visão muito agarrada ao activo contabilístico. Esqueça isso, essa valorização é muito indicativa. Uma fábrica já amortizada mas que não precise de capex é tão útil quanto outra em início de vida. O mesmo se passa com uma loja ou um hipermercado.
A margem é estreita mas é a típica do segmento. Mas a alavancagem é grande e com capital alheio que em grande parte nem é remunerado (o tal capital circulante negativo), ou seja o ROE é melhor, mesmo que a margem seja estreita.
Volto a dizer que acho que a acção me parece cotada para que tudo corra bem num futuro próximo, mas seria o primeiro a querer comprar se a acção caisse um pedaço (bem acima dos 2 euros).
Olá.
Algumas considerações:
1º Onde é que no teu discurso há argumentos que indiquem que os factos por mim sublinhados não vão de encontro ao pensamento de Warren Buffett?
2º Com capital circulante negativo deves querer dizer activo corrente líquido negativo, certo? Dizes que "tem a ver com os prazos"? Não te esqueças que esses prazos, de acordo com o SNC, vencem-se num prazo inferior a um ano. E, caso haja uma descida na facturação, a empresa é levada a contrair juros pelos empréstimos de curto prazo, por forma a saldar as dívidas dos credores. Falamos de Warren Buffett... alguma vez ouviste Warren falar bem do activo corrente liquido negativo? Nem Warren, nem Graham. O desejável é ter uma boa situação corrente de modo a que a empresa possa saldar as suas dívidas de curto prazo caso haja problemas nas vendas ou no custo das vendas. O teu discurso parte do princípio de que a facturação será sempre estável e em crescimento.
3º Concordo contigo quando dizes que a margem é estreita, algo típico do sector. Porque é que tu achas que Warren foge de sectores altamente competitivos e com baixas margens financeiras tais como empresas automóveis, aviação, software, etc?
4º Sou agarrado ao activo contabilístico? Dá-me um exemplo de uma empresa que Warren Buffett tenha adquirido por 8x o capital próprio. É de Warren Buffett que falamos. O artigo não fala do que eu penso ou deixo de pensar.
5º Já viste o peso do CAPEX na JM? Já viste o peso do CAPEX nas actividades operacionais da empresa? Mais de 50% parece-te pouco?
Continuo a não perceber a tua intervenção. Gostaria de saber em que elemento é que a minha intervenção vai contra os princípios que Warren Buffett vem defendendo nas cartas aos accionistas. E se consideras esse artigo digno de ser chamado de bom jornalismo financeiro. Se sim, qual a razão.
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heidje Escreveu:
É preciso dizer que cumpre "alguns" critérios para entrar no radar. Ninguém compra um automóvel mercedes por €50000 apenas porque considera as jantes bonitas. Falando no concreto, a margem operacional de 4,97%, o valor contabilístico de €1,34, o activo corrente líquido negativo e a divida e passivos elevados são factores que levariam Warren Buffett a eliminar automáticamente a Jerónimo Martins do seu radar. Além disso a rentabilidade das acções da Jerónimo Martins é bem inferior ao Yield da dívida soberana.
Muito cuidado com este tipo de notícias que induzem a formação do raciocínio por artigos que falam meias verdades e fazem da "parte" o "todo".
Quem sabe não há aqui uma mãozinha corporativa nesta notícia...
Este é o teu problema heidje - tens uma visão muito pouco flexível que não te permite perceber o que dá valor fundamental a cada empresa em particular. Avaliar fundamentalmente a JM tem pressupostos diferentes de uma PT, uma EDP, ou outra.
Para que conste também acho que a empresa está cara. Mas a subida é tudo menos irracional e algumas coisas que consideras más, são coisas que outros investidores gostam.
Por exemplo o capital circulante negativo tem que ver com a gestão dos prazos de pagamento e de recebimento, que numa perspectiva de aumento da facturação até beneficia a própria empresa. A JM tem cerca de 16,5% da facturação anual em capital circulante negativo. Isso é como pegar em 1500 milhões (16,5% da facturação anual) de dinheiro de outros mas que não é remunerado e financiar o crescimento ou abater dívida. E a questão é que esse passivo a empresa nem tem que o devolver, porque vai sendo substituído pela novos fornecimentos que são pagos a prazo, sendo que o recebimento é imediato.
Se a facturação subir, acredite que esse valor negativo vai ainda subir mais, o que significa que a empresa recebe um cash para usar no que quer sem que no entanto seja dela. Mas efectivamente nem precisa de o remunerar.
Depois vc tem uma visão muito agarrada ao activo contabilístico. Esqueça isso, essa valorização é muito indicativa. Uma fábrica já amortizada mas que não precise de capex é tão útil quanto outra em início de vida. O mesmo se passa com uma loja ou um hipermercado.
A margem é estreita mas é a típica do segmento. Mas a alavancagem é grande e com capital alheio que em grande parte nem é remunerado (o tal capital circulante negativo), ou seja o ROE é melhor, mesmo que a margem seja estreita.
Volto a dizer que acho que a acção me parece cotada para que tudo corra bem num futuro próximo, mas seria o primeiro a querer comprar se a acção caisse um pedaço (bem acima dos 2 euros).

Pedro Carriço
Ulisses Pereira Escreveu:heidje, Repara que se alguém chegar aqui e disser que a JM vale 40, é impossível perceber qual dos dois tem razão, pelo simples facto que só faz sentido analisar-se fundamentalmente uma empresa se se apresentarem números. Coisa que aqui não vi fazer.
Um abraço,
Ulisses
Eu não disse que a JM valia 2 euros!
Eu não fiz uma avaliação extensiva à JM, pelo que não posso afirmar quanto é que ela vale. Mas posso dizer quanto é que ela não vale.
Tal como afirmei no meu blogue, do ponto de vista value (dessa metodologia) a JM está muito cara - http://valueinvestingportugal.blogspot. ... -cara.html (estão aqui as contas)
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heidje, Repara que se alguém chegar aqui e disser que a JM vale 40, é impossível perceber qual dos dois tem razão, pelo simples facto que só faz sentido analisar-se fundamentalmente uma empresa se se apresentarem números. Coisa que aqui não vi fazer.
Trisquel, para a análise técnica, os fundamentais da empresa não interessam nada.
Um abraço,
Ulisses
Trisquel, para a análise técnica, os fundamentais da empresa não interessam nada.
Um abraço,
Ulisses
FilRib Escreveu:Heidje, se amanhã a JM fizesse um stock split e cotasse a 5,5 €? E se para o ano seguinte fizesse mais um ou dois e cotasse a 2 e 1€ respectivamente, isso mudava alguma coisa?
Do ponto de vista racionalidade do valor da acção... claro...
Claro que ocorrendo um "split" na cotação terá de haver um "split" na avaliação.
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