Presidenciais Americanas (2024)
Os candidatos suspenderam a campanha para dar atenção à tempestade "Sandy".
Ainda assim há quem especule se esta Sandy não chegou mesmo a tempo de dar um sopro no Presidente. Para já parece que as coisas lhe estão a correr melhor do que seria de esperar, sobretudo se a comparação for a resposta ao Katrina do tempo do Bush.
Mais significativa ainda é esta inesperada ajuda do Governador do Estado de New Jersey, Chris Christie, até aqui uma das maiores muletas de Romney, que vem dizer nas barbas da FOX NEWS que "se está a lixar para as presidenciais, tem trabalho para fazer" e agradece ao Presidente a resposta pronta.
Isto a meio de uma eleição que se decide ao photo finish. O tio Mitt Romney deve estar a perguntar se o furacão não terá fundido os fusíveis a este Governador, supostamente amigo.
Cá para mim digo... ainda vamos ouvir falar muito deste Chris Chirstie...
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Ainda assim há quem especule se esta Sandy não chegou mesmo a tempo de dar um sopro no Presidente. Para já parece que as coisas lhe estão a correr melhor do que seria de esperar, sobretudo se a comparação for a resposta ao Katrina do tempo do Bush.
Mais significativa ainda é esta inesperada ajuda do Governador do Estado de New Jersey, Chris Christie, até aqui uma das maiores muletas de Romney, que vem dizer nas barbas da FOX NEWS que "se está a lixar para as presidenciais, tem trabalho para fazer" e agradece ao Presidente a resposta pronta.
Isto a meio de uma eleição que se decide ao photo finish. O tio Mitt Romney deve estar a perguntar se o furacão não terá fundido os fusíveis a este Governador, supostamente amigo.
Cá para mim digo... ainda vamos ouvir falar muito deste Chris Chirstie...
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Do Newspapers' Presidential Endorsements Still Matter?
Bloomberg Businessweek, By Elizabeth Dwoskin on October 29, 2012
It’s that point in the election cycle when the editorial boards of major newspapers offer readers their attempt at a measured assessment of which candidate is better qualified to be president. President Obama is the favorite so far. In the past week he has received the endorsement of the New York Times, the L.A. Times, even the Salt Lake Tribune—the newspaper of Mitt Romney’s home state of Utah.
According to the American Presidency Project at the University of California Santa Barbara, which tracks endorsements of the top 100 major newspapers based on daily circulation, 33 newspapers with a total circulation of 8,785,527 have endorsed Obama. The 27 newspapers that have endorsed Romney have a circulation of 4,902,794.
For the candidates, these endorsements are a big deal. They brandish the endorsements in television ads and brag about them in campaign stops. They are a big deal for the media as well. Despite Hurricane Sandy, the New York Times’ endorsement of Obama, on Saturday, was still the most-clicked item on the paper’s website on Sunday night.
Beyond that, it’s hard to tell how much endorsements matter. Shortly after the Columbus Dispatch, in central Ohio, endorsed Mitt Romney, NPR correspondent David Folkenflik surveyed locals to see if the paper’s endorsement would have an impact on their vote.
One newspaper reader, a restaurant manager and Romney supporter named Mark Piscionari, told NPR: “Honestly, it doesn’t influence me at all. There’s definitely an underlying mistrust in the media from my perspective.”
Another said: “My opinion is as valid as the editor of the newspaper. ”
In other words, as public confidence in the media continues to decline and voters become increasingly accustomed to hyperpartisan media, the very idea that readers would trust some editorial board to come to a balanced, authoritative conclusion about a candidate’s record can seem an anachronism. Says Diana Owen, Georgetown University political science professor: “People’s faith in the media has been low for a long time now, and that has made media endorsements less relevant for many voters. For newspaper endorsements, the low level of trust is compounded by a declining number of people who rely on newspapers for their campaign information or who find newspapers helpful in making their voting decisions,” she said. “The endorsement of a high-profile, well-established newspaper will be noted by political sophisticates, but it is not likely to influence the general public.”
Paul Beck, a political science professor at Ohio State who has tracked elections for decades, agrees. Endorsements matter “at the margins at best,” he says, adding that in recent years, newspapers have been dropping the tradition of endorsing, or not opting for it (Bloomberg Businessweek and Bloomberg View do not endorse). “There’s been a trend with newspapers probably worrying more about alienating their audience,” Beck explains. As newspapers struggle to hang on economically, he says, they may be more concerned about losing readers because they are perceived as biased. Margaret Sullivan, the Times’ public editor, pointed out in Sunday’s paper that many readers do not understand that the editorial side of newspapers operates independent from the news side.
Part of the reason endorsements matter less than they once did is because the media itself matters less. According to Pew, voters are increasingly getting news about the candidates from the campaigns themselves, rather than from journalists.
Another, more mundane reason is that endorsements are predictable. Readers would be utterly shocked if the New York Times endorsed Mitt Romney. Which is why the Salt Lake Tribune’s bold endorsement of Obama caught some eyeballs. “When the Salt Lake Tribune endorses Obama over a Mormon,” Beck says, “that gets attention.”
http://www.businessweek.com/articles/20 ... ill-matter
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Elias Escreveu:O Ohio é um estado especial: desde, pelo menos, 1972 que quem ganha o Ohio ganha a Casa Branca. Não há nenhum outro Estado em que isto aconteça.
O que só reforça o que eu disse, Elias.
O Ohio elege 18 delegados ao Colégio Eleitoral. Michigan e Pensilvânia elegem 16 e 20 respectivamente, o que teria um impacte semelhante na corrida. Se estivessem verdadeiramente em jogo não se estava a falar apenas do Ohio.
Mas... (há sempre um mas...) há um factor externo que pode vir ainda a ter uma palavra, e daí a Pensilvânia ainda não estar no caixote dos esquecidos, como muitos outros: a chamada "vote supression law que pode afectar até 9% da população, principalmente os que não possuem carta de condução, ou seja os com menos recursos...
O congressista Mike Turzai (Republicano) distraiu-se há tempos e deixou escapar qual a verdadeira motivação para essa lei na Pensilvânia.
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Elias Escreveu:Carolina do Norte passou de Toss Up a Lean Romney.
Mitt Romney aparece agora à frente de Obama nas sondagens para o colégio eleitoral.
Desse mapa apenas se pode concluir que "Romney lidera nos Estados com vantagem > a 5% nas sondagens".
É um critério como qualquer outro, mas para se perceber o meu ponto, basta acescentar um "=" e o Michigan por ex., estaria de azul, o que me parece subtil de mais para classificar de tossup um Estado em que nos últimos 2 meses não há uma única sondagem registada no RCP favorável a Romney (o critério ficava "Estados com vantagem >= a 5% nas sondagens")
Algo muito parecido ocorre com a Pensilvânia, onde há 6 meses não há uma única sondagem desfavorável a Obama.
Se a SIC pusesse o Rui Santos a fazer a "Liga Real" às presidenciais americanas (... o que implicava ter tomado as vitaminas desde miúdo e já vai tarde
O campo Obama/Biden ganhou 3 do total de 4 debates, mas isso não está a ter relevância quando comparado com o terramoto gerado pelo sonoro tralho do Obama no primeiro debate. Excepto curiosamente no único sítio onde o Romney dava o jetsky para ter mudado o panorama e não mudou, que é o Ohio. Obama segue com ligeira mas consistente vantagem.
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
O último debate é daqui a pouco, às 2. E este é o mais interessante para nós outros habitantes do mundo porque é sobre política internacional.
De facto, o presidente americano tem muito mais poder para fora dos EUA que lá dentro. É ele que nomeia os embaixadores sem escrutínio do Congresso (são o único cargo governamental em que isso acontece) e sobretudo o presidente americano pode mandar bombardear e invadir qualquer país estrangeiro sem pedir autorização a ninguém. Lá dentro se quiser mandar tropas para um estado dos EUA tem de ter antes a autorização do governador do estado e o congresso estadual tem de concordar com uma limitação temporária da soberania...
Por isso alguém dizia que o presidente americano devia era ser eleito pelo resto do mundo, os américas é que não vão nisso.
De facto, o presidente americano tem muito mais poder para fora dos EUA que lá dentro. É ele que nomeia os embaixadores sem escrutínio do Congresso (são o único cargo governamental em que isso acontece) e sobretudo o presidente americano pode mandar bombardear e invadir qualquer país estrangeiro sem pedir autorização a ninguém. Lá dentro se quiser mandar tropas para um estado dos EUA tem de ter antes a autorização do governador do estado e o congresso estadual tem de concordar com uma limitação temporária da soberania...
Por isso alguém dizia que o presidente americano devia era ser eleito pelo resto do mundo, os américas é que não vão nisso.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
A quantidade de almocinhos que vão ter que ser pagos…
A América vai pagar com o corpo abandonar a política à diarreia de dinheiro que permite gastar em campanhas.
É interessante analisar que, na prática, estes repuxos de notas estão a purgar-se para cima de muito pouca gente.
A maior parte do território passa completamente ao lado da campanha (para as presidenciais), incluindo os Estados maiores e mais populosos como NY, CA e Texas.
Deixo um mapa do WP, onde se nota nitidamente onde estão os “Swing States”.
Os Democratas mostram que dão há muito por adquiridas as vitórias no Michigan e no Wisconsin, ainda que no Wi estão a distância de levar uma entaladela.
Carolina do Norte (Romney) e Pensilvânia(Obama) também estão praticamente já entregues (vantagens >5%).
Anotar bem que estes milhões referem-se apenas às presidenciais. Ainda há repuxos derramados para todas as outras campanhas em curso.
A América vai pagar com o corpo abandonar a política à diarreia de dinheiro que permite gastar em campanhas.
É interessante analisar que, na prática, estes repuxos de notas estão a purgar-se para cima de muito pouca gente.
A maior parte do território passa completamente ao lado da campanha (para as presidenciais), incluindo os Estados maiores e mais populosos como NY, CA e Texas.
Deixo um mapa do WP, onde se nota nitidamente onde estão os “Swing States”.
Os Democratas mostram que dão há muito por adquiridas as vitórias no Michigan e no Wisconsin, ainda que no Wi estão a distância de levar uma entaladela.
Carolina do Norte (Romney) e Pensilvânia(Obama) também estão praticamente já entregues (vantagens >5%).
Anotar bem que estes milhões referem-se apenas às presidenciais. Ainda há repuxos derramados para todas as outras campanhas em curso.
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A coisa está renhida e imprevisível.
A eleição vai ser decidida por menos de 1 milhão de eleitores (de um total de mais de 230 milhões) em 3 ou 4 estados.
Ou até mesmo só em 1 estado -- o Ohio.
A eleição vai ser decidida por menos de 1 milhão de eleitores (de um total de mais de 230 milhões) em 3 ou 4 estados.
Ou até mesmo só em 1 estado -- o Ohio.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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Estranho sistema este, em que um candidato leva vantagem de ~1% nas sondagens nacionais, e a 3 semanas das eleições está em grandes apertos no mapa do colégio eleitoral.
A Gallup, tida como a empresa mais prestigiada, dava ontem uma vantagem de 7% a Romney, e ainda não chega. Embora há que dizer que a Gallup continua a divulgar também os resultados sobre “eleitores registados” , onde a vantagem de Romney é apenas de 1%, mostrando pouca confiança na previsão da abstenção. Todas as outras agências apresentam apenas uma previsão, e apresentar duas (tipo "ou chove ou não chove") parece-me a atirar para o ridículo.
Já disse antes que o mapa eleitoral do RCP é conservador, ao ponto de 5% de vantagem não ser suficiente para atribuir “lean” (eg. PA, MI).
Daí que preparei um mapa (desporto tornado muito popular nos EUA…) que me parece mais ilustrativo da situação real, segundo estes critérios:
• Vantagens de >= 5%: Michigan, Pensilvânia ambos para OBAMA
• Vantagens > 2%: Ohio, Iowa, Winsconsin, Nevada para Obama e Flórida para Romney
• Tossup < 1% (inferior à margem de erro das sondagens) : Colorado, New Hampshire e Virgínia
Nesta situação, a vitória de Obama está presa por 7 votos no colégio eleitoral, ou seja 2 estados (Ohio e Winsconsin) onde leva vantagem superior a 2% sustentada., mas ainda recuperável para Romney. Recuperar os 5% em 3 semanas já me parece areia demais.
Os desgraçados destes dois Estados devem estar a levar com uma saraivada de campanha eleitoral milionárias que até dá pena. É que além das presidenciais há ainda uma série de eleições mais, como as do congresso (2 câmaras). Em Portugal não há nada que se assemelhe a isto.
Desafio os parceiros de caldeirão a experimentarem este desporto "de massas"
A Gallup, tida como a empresa mais prestigiada, dava ontem uma vantagem de 7% a Romney, e ainda não chega. Embora há que dizer que a Gallup continua a divulgar também os resultados sobre “eleitores registados” , onde a vantagem de Romney é apenas de 1%, mostrando pouca confiança na previsão da abstenção. Todas as outras agências apresentam apenas uma previsão, e apresentar duas (tipo "ou chove ou não chove") parece-me a atirar para o ridículo.
Já disse antes que o mapa eleitoral do RCP é conservador, ao ponto de 5% de vantagem não ser suficiente para atribuir “lean” (eg. PA, MI).
Daí que preparei um mapa (desporto tornado muito popular nos EUA…) que me parece mais ilustrativo da situação real, segundo estes critérios:
• Vantagens de >= 5%: Michigan, Pensilvânia ambos para OBAMA
• Vantagens > 2%: Ohio, Iowa, Winsconsin, Nevada para Obama e Flórida para Romney
• Tossup < 1% (inferior à margem de erro das sondagens) : Colorado, New Hampshire e Virgínia
Nesta situação, a vitória de Obama está presa por 7 votos no colégio eleitoral, ou seja 2 estados (Ohio e Winsconsin) onde leva vantagem superior a 2% sustentada., mas ainda recuperável para Romney. Recuperar os 5% em 3 semanas já me parece areia demais.
Os desgraçados destes dois Estados devem estar a levar com uma saraivada de campanha eleitoral milionárias que até dá pena. É que além das presidenciais há ainda uma série de eleições mais, como as do congresso (2 câmaras). Em Portugal não há nada que se assemelhe a isto.
Desafio os parceiros de caldeirão a experimentarem este desporto "de massas"
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
As sondagens pós debate dão desta vez clara vitória ao Sr. Presidente.
E Obama pode até conseguido marcar uns pontitos fora da cesta porque Romney meteu pelo menos uma argolada de proporções bíblicas e de fazer corar um bombo da festa.
Está a querer dizer que quando era Governador do Massachusetts contratou muitas mulheres e sai-lhe algo que soa tipo "mandei vir paletes cheias de mulheres".
["brought whole binders full of women"] .
Uma preciosidade que o Youtube se encarrega já de espalhar e que ficará seguramente como um ponto alto do debate, da campanha, e até eventualmente da história futura das maiores asneiras em campanha.
Outra coisa é se isso vai mudar o rumo que a campanha estava a levar na direcção de Romney, o que se verá nos próximos episódios.
Em na segunda-feira há já outro debate, o último.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/9viJbwH2L3o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
E Obama pode até conseguido marcar uns pontitos fora da cesta porque Romney meteu pelo menos uma argolada de proporções bíblicas e de fazer corar um bombo da festa.
Está a querer dizer que quando era Governador do Massachusetts contratou muitas mulheres e sai-lhe algo que soa tipo "mandei vir paletes cheias de mulheres".
["brought whole binders full of women"] .
Uma preciosidade que o Youtube se encarrega já de espalhar e que ficará seguramente como um ponto alto do debate, da campanha, e até eventualmente da história futura das maiores asneiras em campanha.
Outra coisa é se isso vai mudar o rumo que a campanha estava a levar na direcção de Romney, o que se verá nos próximos episódios.
Em na segunda-feira há já outro debate, o último.
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Uma das raras oportunidades de ver o Steven Colbert fora da personagem.
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
O mapa leitoral do RCP é demasiado conservador nas alterações de estado. Se por um lado é útil porque oferece uma base muito segura, por outro limita a visibilidade sobre a real situação.
Há vários casos (ex: NV, WI, NC, MI, PA). Deixo os exemplos do Michigan e Pensilvânia, onde Romney nunca liderou, e onde entre as várias dezenas sondagens (na PA já são mais de 30) não há uma que indique outra coisa que não que a vitória no Estado para o Obama. Na Carolina do Norte seria o inverso: dezenas de sondagens a dar clara vantagem ao Romney, aqui com algumas muito raras excepções.
Se uma unanimidade de dezenas de sondagen não é "lean" qualquer coisa, não sei o que será.
Há vários casos (ex: NV, WI, NC, MI, PA). Deixo os exemplos do Michigan e Pensilvânia, onde Romney nunca liderou, e onde entre as várias dezenas sondagens (na PA já são mais de 30) não há uma que indique outra coisa que não que a vitória no Estado para o Obama. Na Carolina do Norte seria o inverso: dezenas de sondagens a dar clara vantagem ao Romney, aqui com algumas muito raras excepções.
Se uma unanimidade de dezenas de sondagen não é "lean" qualquer coisa, não sei o que será.
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- MI PA.png (116.84 KiB) Visualizado 10331 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
SMALL1969 Escreveu:O futuro é simples, só não estamos a acreditar que para lá caminhamos. É só sinais:
- Venezuela não virou para a democracia
- EUA com Mitt ou outro idiota do género começa a desenhar-se, agora ou daqui a 4 anos
- Exploração à bruta da Natureza, devido à crise e ao Mitt, agora ou daqui a 4 anos
- Israel com rédeas livres
- Guerra com Irão
- Convulsão na velha Europa
Vamos ter 10 anos de confusão.
Conclusão: Mudar de paradigma, vai ser feito a bem...ou vamos resistir e vai ser feito a mal. Só quem não lê livros de história é que não está a entender.
E o pior é que quem lê livros de história chega a essa conclusão e ao respectivo corolário: Vai ser feito a mal. Se tivesse dinheiro hoje, primeira coisa q faria era comprar uma pequena casa com muito terreno à volta. E o mais distante possível das grandes cidades.
O futuro é simples, só não estamos a acreditar que para lá caminhamos. É só sinais:
- Venezuela não virou para a democracia
- EUA com Mitt ou outro idiota do género começa a desenhar-se, agora ou daqui a 4 anos
- Exploração à bruta da Natureza, devido à crise e ao Mitt, agora ou daqui a 4 anos
- Israel com rédeas livres
- Guerra com Irão
- Convulsão na velha Europa
Vamos ter 10 anos de confusão.
Conclusão: Mudar de paradigma, vai ser feito a bem...ou vamos resistir e vai ser feito a mal. Só quem não lê livros de história é que não está a entender.
- Venezuela não virou para a democracia
- EUA com Mitt ou outro idiota do género começa a desenhar-se, agora ou daqui a 4 anos
- Exploração à bruta da Natureza, devido à crise e ao Mitt, agora ou daqui a 4 anos
- Israel com rédeas livres
- Guerra com Irão
- Convulsão na velha Europa
Vamos ter 10 anos de confusão.
Conclusão: Mudar de paradigma, vai ser feito a bem...ou vamos resistir e vai ser feito a mal. Só quem não lê livros de história é que não está a entender.
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É Elias... O Tio Barack espetou-se no debate e meteu-se em apertos.
Mas esta madrugada decorreu outro debate, o único entre "vices".
A sondagen da CBS feita exclusivamente a indecisos atribui clara vitória a Joe Biden.
Ao ser entre vices não imagino que tenha grande impacte, mas os Democratas soltaram um sonoro "WAY TO GO JOE". E para o debate a sério da próxima semana, transmitem claramente ao Obama "que se deixe de bláblá que a malta quer é molho".
<iframe width="480" height="373" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" id="nyt_video_player" title="New York Times Video - Embed Player" src="http://graphics8.nytimes.com/bcvideo/1.0/iframe/embed.html?videoId=100000001840965&playerType=embed"></iframe>
Mas esta madrugada decorreu outro debate, o único entre "vices".
A sondagen da CBS feita exclusivamente a indecisos atribui clara vitória a Joe Biden.
Ao ser entre vices não imagino que tenha grande impacte, mas os Democratas soltaram um sonoro "WAY TO GO JOE". E para o debate a sério da próxima semana, transmitem claramente ao Obama "que se deixe de bláblá que a malta quer é molho".
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
TERRAMOTO na escala de Romney ou como um debate vira completamente uma campanha!
Antes do debate de há uma semana todos os analistas desvalorizaram a relevância que poderia ter. E enganaram-se...
Pela primeira vez, e a poucas semanas do dia do juízo, Romney passa a liderar no indice o RCP, ainda que por um mili-pêlo.
Para já não há reflexo significativo no mapa do Colégio Eleitoral, onde o Obama segue em vantagem, mas há poucas sondagens pós-debate nos chamados "tossup states" e em breve tudo pode mudar.
Para mim foi uma surpresa, porque vi o debate em directo e não houve nada de especialmente relevante.
Diria que os americanos não perdoam ao seu Presidente uma prestação medíocre.
Amanhã é dia do segundo debate, agora entre os vices Biden/Ryan. E os analistas também não esperam grande impacte...
Antes do debate de há uma semana todos os analistas desvalorizaram a relevância que poderia ter. E enganaram-se...
Pela primeira vez, e a poucas semanas do dia do juízo, Romney passa a liderar no indice o RCP, ainda que por um mili-pêlo.
Para já não há reflexo significativo no mapa do Colégio Eleitoral, onde o Obama segue em vantagem, mas há poucas sondagens pós-debate nos chamados "tossup states" e em breve tudo pode mudar.
Para mim foi uma surpresa, porque vi o debate em directo e não houve nada de especialmente relevante.
Diria que os americanos não perdoam ao seu Presidente uma prestação medíocre.
Amanhã é dia do segundo debate, agora entre os vices Biden/Ryan. E os analistas também não esperam grande impacte...
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Dukco Escreveu:setas Escreveu:Barack Obama (D)
1 University of California $706,931
2 Microsoft Corp $544,445
3 Google Inc $526,009
4 Harvard University $433,860
5 US Government $389,100
Mitt Romney (R)
1 Goldman Sachs $891,140
2 Bank of America $668,139
3 JPMorgan Chase & Co $663,219
4 Morgan Stanley $649,847
5 Credit Suisse Group $554,066
http://www.opensecrets.org/pres12/index.php
Já tinha visto que um empresário qualquer tinha dado 8 milhões de $, já não sei em que site, mas parecem-me estranhas, essas "top contributions".
8 milhões é para meninas
Só o Sheldon Adelson(bilionário dos casinos com uma investigação ás costas por suborno e lavagem de dinheiro) propõe-se gastar 100 milhões em mandar o Obama abaixo. Não leram mal... 100 000 000 de USD com a campanha.
Essa lista é corresponde apenas às doações directas aos candidatos, que tem um limite legal, e que é uma pequena parte do financiamento das campanhas.
Depois de uma decisão imbecil e mesmo perigosa do Supremo Federal no processo "Citizens United", as maiores doações fazem-se pelos chamados "Political Action Committee" (PAC's e Super PAC's) que não têm que respeitar limites ou sequer as mesmas regras de disclose.
O próprio site citado pelo Setas refere isso noutro local
urukai Escreveu:Queria mt ver isto mas esqueci-me.
O Jon Stewart cilindrou o outro, ou não?
Olha que o Bill O'Reilly é um tipo rijo.
Obviamente que Jon Stewart só há um, mas o outro rapaz não se agaixou.
Acabaram o debabate abraçados, o O´Reiley com Stewart sentado ao colo, ao mesmo tempo que alguém perguntava, como é que dois tipos com personalidades e ideias tão diferentes se entendem, e no Congresso os partidos não fazem o necessário para aprovar até reformas para reduzir o défice, com que ambos concordam .
Neste clima amigável não faz muito sentido falar em vencidos. Ganhou mesmo toda a gente, e as receitas foram para caridade.
Pena que em Portugal não haja nada sequer parecido com isto...
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- Fonte: http://elections.nytimes.com/2012/campaign-finance
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"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
QuimPorta Escreveu:Eis o que é um verdadeiro debate de regime!![]()
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Bill O'Reilly vs Jon Stewart. Ontem, a debater em 2 pódiuns num 1 auditório com ... ar condicionado.
Á fava com o Obama/Romney a repetirem banalidades.
É aqui que o eleitor pode verdadeiramente esclarecer-se para a decisão que tem que tomar.
Aproveitem que o acesso on-line ao show foi pago e mais minuto menos minuto a torneirinha do Youtube vai fechar.
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Queria mt ver isto mas esqueci-me.
O Jon Stewart cilindrou o outro, ou não?
setas Escreveu:Barack Obama (D)
1 University of California $706,931
2 Microsoft Corp $544,445
3 Google Inc $526,009
4 Harvard University $433,860
5 US Government $389,100
Mitt Romney (R)
1 Goldman Sachs $891,140
2 Bank of America $668,139
3 JPMorgan Chase & Co $663,219
4 Morgan Stanley $649,847
5 Credit Suisse Group $554,066
http://www.opensecrets.org/pres12/index.php
Já tinha visto que um empresário qualquer tinha dado 8 milhões de $, já não sei em que site, mas parecem-me estranhas, essas "top contributions".
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Barack Obama (D)
1 University of California $706,931
2 Microsoft Corp $544,445
3 Google Inc $526,009
4 Harvard University $433,860
5 US Government $389,100
Mitt Romney (R)
1 Goldman Sachs $891,140
2 Bank of America $668,139
3 JPMorgan Chase & Co $663,219
4 Morgan Stanley $649,847
5 Credit Suisse Group $554,066
http://www.opensecrets.org/pres12/index.php
1 University of California $706,931
2 Microsoft Corp $544,445
3 Google Inc $526,009
4 Harvard University $433,860
5 US Government $389,100
Mitt Romney (R)
1 Goldman Sachs $891,140
2 Bank of America $668,139
3 JPMorgan Chase & Co $663,219
4 Morgan Stanley $649,847
5 Credit Suisse Group $554,066
http://www.opensecrets.org/pres12/index.php
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Num país em que até a opinião sobre a teoria da evolução das espécies se divide segundo as preferências partidárias, haver uma quase unanimidade (~70%) de sobre quem é o vencedor de algo tão discutível como um debate, é absolutamente notável.
Consequências:
>> Romney obtem um ressalto nas intenções de voto(de ~5% segundo a Gallup) que o coloca de novo na zona de empate técnico. Os reflexos no Colégio Eleitoral ainda se vão apurar, mas já se notam em sítios como o Ohio. (v. post do Elias).
>> Porque será que nunca mais se ouviu Republicano algum a dizer que as sondagens "estão todas enviezadas pelos meios de comunicação liberais"?!:-k
>> Aumenta o interesse em torno dos próximos debates: 11.Out (entre "vices"), 16.Out e 22.Out
O Obama vai ter despir pose de "Estadista distante e conciliador", pôr a mão na cinta e esgadanhar, que é afinal o que os eleitores esperam de um presidente...
Consequências:
>> Romney obtem um ressalto nas intenções de voto(de ~5% segundo a Gallup) que o coloca de novo na zona de empate técnico. Os reflexos no Colégio Eleitoral ainda se vão apurar, mas já se notam em sítios como o Ohio. (v. post do Elias).
>> Porque será que nunca mais se ouviu Republicano algum a dizer que as sondagens "estão todas enviezadas pelos meios de comunicação liberais"?!:-k
>> Aumenta o interesse em torno dos próximos debates: 11.Out (entre "vices"), 16.Out e 22.Out
O Obama vai ter despir pose de "Estadista distante e conciliador", pôr a mão na cinta e esgadanhar, que é afinal o que os eleitores esperam de um presidente...
Romney Narrows Vote Gap After Historic Debate Win
By record-high margin, debate watchers say Romney did better
October 8, 2012
(...)
An Oct. 4-5 Gallup poll finds roughly two in three Americans reporting that they watched the Oct. 3 debate, similar to what Gallup measured for each of the three 2008 presidential debates. Those who viewed the debate overwhelmingly believe Romney did a better job than Obama, 72% to 20%. Republicans were nearly unanimous in judging Romney the winner. But even Democrats rated Romney as doing a better job than Obama, 49% to 39%.
Fonte: Gallup
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