CoronaVirus, panico justificado...?
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
A taxa real de infectados é possivelmente um pedaço superior aos 57% dado que nem todos os infectados manifestam anticorpos (um estudo apontava para cerca de 1/3, se não me falha a memória).
E podes indicar algum estudo credível que sugira que não pode ultrapassar os 60% como alegas devido à imunidade de grupo?
Não é isso que significa imunidade de grupo, sequer. Além de que os valores falados são meras estimativas baseadas no que se supõe ser o Ro.
Mas o ponto principal é que tu hoje mesmo alegaste que aqueles valores publicados na Nature não eram possíveis nem nada que se parecesse. Bergamo está a indicar precisamente o contrário e tu postas isso no mesmo dia pela tua mão (aparentemente sem te dares conta que te estás a contradizer completamente). E aparentemente sem perceber a parte relevante da notícia.
E podes indicar algum estudo credível que sugira que não pode ultrapassar os 60% como alegas devido à imunidade de grupo?
Não é isso que significa imunidade de grupo, sequer. Além de que os valores falados são meras estimativas baseadas no que se supõe ser o Ro.
Mas o ponto principal é que tu hoje mesmo alegaste que aqueles valores publicados na Nature não eram possíveis nem nada que se parecesse. Bergamo está a indicar precisamente o contrário e tu postas isso no mesmo dia pela tua mão (aparentemente sem te dares conta que te estás a contradizer completamente). E aparentemente sem perceber a parte relevante da notícia.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:Afinal, elevadas taxas de infecção são possíveis. E se detectaram anticorpos em 57% e uma vez que aparentemente nem todos os infectados manifestam anticorpos, a taxa real de infecção em Bergamo terá sido ainda mais alta. Aquilo que hoje mesmo disseste que não era possível...
Os estudos apontam para imunidade de grupo de 60%.
Em Bergamo estará nesse limite, sendo que nas areas mais atingidas terá chegado mesmo à imunidade de grupo.
O estudo apontava para taxas em italia de 82%, o que não é possivel devido à imunidade de grupo.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:
Voces não vêem o ridiculo que é esse estudo ?
Isso dava as seguintes taxas de infecção:
França - 68%
Italia - 82%
Coreia do Sul - 74.5%
etc etc
Coisa que não aconteceu em NENHUM pais do mundo, nem nada que se parecesse, independentemente das medidas tomadas ...
Nem sequer é possivel haver essas taxas de infecções, a imunidade de grupo impedia essas taxas de infecção.
Enfim...
Qualnhick Escreveu:57% dos testados em Bergamo têm anticorpos covid.
Ainda bem que confinaram as pessoas, assim evitaram que estes tivessem contacto com o virus ... se nao confinassem mais de 100% tinham anti-corpos.
https://www.reuters.com/article/us-heal ... SKBN23F2JV
Afinal, elevadas taxas de infecção são possíveis. E se detectaram anticorpos em 57% e uma vez que aparentemente nem todos os infectados manifestam anticorpos, a taxa real de infecção em Bergamo terá sido ainda mais alta. Aquilo que hoje mesmo disseste que não era possível...
Sobre Bergamo, naturalmente na altura não se sabia a dimensão da epidemia naquele local especificamente. O relevante da notícia não foi o que na altura se fez em Bergamo. É a quantidade de individuos que o virus foi capaz de infectar, confirmando o que a generalidade dos epidemiologistas têm defendido.
Já agora, aqui ficam a % de excesso de mortalidade registados em Bergamo segundo o ISTAT:
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
57% dos testados em Bergamo têm anticorpos covid.
Ainda bem que confinaram as pessoas, assim evitaram que estes tivessem contacto com o virus ... se nao confinassem mais de 100% tinham anti-corpos.
https://www.reuters.com/article/us-heal ... SKBN23F2JV
Ainda bem que confinaram as pessoas, assim evitaram que estes tivessem contacto com o virus ... se nao confinassem mais de 100% tinham anti-corpos.
https://www.reuters.com/article/us-heal ... SKBN23F2JV
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
yggy Escreveu:pepe7 Escreveu:......
E segundo “alguém” a partir da semana 16 tipo “isto acalmava e tudo ficava resolvido quanto ao(s) vírus”, se não fosse o confinamento e as
.......
Eles falavam na semana 19...e estamos na semana 24....a verdade é que...os casos e as mortes diminuiram....mas...não me parece que estará tudo resolvido....
Agora dizem que é 1 gripe mas atrasada no tempo normal...ou seja há sempre 1 explicação
Caro yggy,
Agradeço a correcção.
Por acaso estava na dúvida, foi preguiça minha de voltar a rever o vídeo

É verdade, não está resolvido, tem é que se perceber todo o desconhecimentos quanto ao coronavírus em março (e ver o que se estava a passar em Itália, Espanha, etc), em que não estávamos preparados para o "combate" quer nos hábitos Sociais, medidas de prevenção, material EPI, alias não havia mascaras e desinfectantes da mãos para a população e o pouco que havia era muito caro, alias como agora, ainda o é para parte dos Portugueses, face aos preços praticados antes do covid 19.
Como o conhecimento atual do vírus é de certa forma mais"favorável": estamos mais preparados, tal como a sociedade, temos outras "armas" para o "combater", com medidas ainda de restrição, medidas preventivas, mascaras, etc; face a tal já se consegue tentar atuar de outra forma...e mesmo assim as cadeias de contágio não param em Lisboa e Vale do Tejo, mas claro temos "outras armas" e conhecimentos que que não tínhamos no inicio da Pandemia.
Parece-me que a zona Norte, nessa altura (fevereiro/março) seria que tinha mais numero de infectados, mais focos de contagio, pois deve ter chegado primeiro ao Norte o vírus. Com as medidas aplicadas conseguisse atenuar as perdas e o colapso do Sistema Nacional de Saúde...Agora imaginem o Sul (Lisboa e Vale do Tejo) numa fase adiantada do vírus como aqui no Norte e sem lockdown....Em que no pico da Pandemia a UCI esteve com cerca de 80% da sua capacidade máxima.
Grande Entrevista dia 3 de junho com Dr. Filipe Froe (Médico Pneumologista) : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista
- Minuto 8:30: Milagre em Portugal? : “houve sobretudo trabalho, muita dedicação e sobretudo uma estratégia”, “deu-nos tempo para implementa…”, “A Importância dos cuidados de Saúde Primário”;
- Minuto 11:10: Questão da ruptura do sistema Nacional de Saúde. Idosos : “ Mesmo as pessoas Idosas são válidas”;
- Minutos 13:30: “Outro aspeto marcante e que acho distintivo em termos de outros Países foi o envolvimento da Sociedade Civil”, “fiquei espantado com a dádiva…Sociedade Civil”;
Abraço,
Pepe
Querer é poder.
Pepe
Querer é poder.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Diário covid: A saída. Testes, testes e mais testes (ou não?)
https://www.dinheirovivo.pt/economia/diario-covid-a-saida-testes-testes-e-mais-testes-ou-nao/
Com o desconfinamento chegámos à conclusão de que (eventualmente) estamos a testar de mais. Sobretudo estamos a testar pessoas assintomáticas onde (inevitavelmente) se encontra um ou outro contaminado. Porém, a OMS, no início desta pandemia, recomendava testes e mais testes para o controlo da epidemia. Qual então o problema? Em gestão de risco (qualquer risco! seja de saúde pública seja de risco financeiro) não podemos ter o mesmo indicador para objetivos contraditórios. Por um lado, queremos controlar a epidemia e para tal, segundo a estratégia vigente de supressão, temos de quebrar todas as redes de contágio. Ou seja, temos de descobrir cada caso e isolá-lo. Queremos mais testes! Por outro, queremos garantir que não há evidências de um crescimento acelerado de novos casos, o que implica não descobrir os casos assintomáticos ou sem complicações. Queremos verificar apenas os graves. Queremos menos testes! Qual a solução? Detalhar os motivos de testes. Detalhar se os mesmos foram efetuados a pedido do utente, a indivíduos com sintomas, a indivíduos sem sintomas e indicar os tipos de teste. E associar cada motivo (cada novo indicador), a cada objetivo. Poucos indicadores e, sobretudo, associados a objetivos contraditórios dão sempre este conflito. O caso mais conhecido é a política de “zero erros” na gestão de qualidade no setor industrial. O objetivo desta metodologia de gestão é promover um ambiente são que promova a correção de todos os erros de produção. Porém, o que acontece é que os trabalhadores e direção são chamados à atenção sempre que uma falha é detetada: Por um lado quer-se “erros”, por outro não se quer. A solução encontrada na gestão de empresas é abdicar de um dos objetivos – tipicamente abdica-se da penalização e dos “slogans de zero erros”. Mas há mais exemplos. O défice público serve para mostrar trabalho (mais défice) e maior respeito para as gerações futuras (menos défice). Enfim… esta epidemia está forte em números. Para acompanhar esta crise, exige-se amostragem, decomposição de séries temporais, regressões logísticas e log-logísticas, intervalos de confiança, estatística computacional, métodos de Monte Carlo, e agora política de transparência de dados. Um regalo! Nada disto é para amadores.
https://www.dinheirovivo.pt/economia/diario-covid-a-saida-testes-testes-e-mais-testes-ou-nao/
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Marco Martins Escreveu:Será que alguém pode fazer um comparativo entre o nr de casos existentes em Lisboa, vs a população de Lisboa e comparar com o nr de casos em Portugal no início da pandemia e o momento em que se tomaram medidas de contenção e fecho das escolas?
Pelo que me parece, neste momento deveria novamente existir um lockdown ou um cerco a Lisboa.
Parece - me que as pessoas e meios de comunicação já estão tao cansados do covid, e nem se dão ao trabalho de fazer comparações...
Pelo que me parece, antes do dia 20 Março estávamos com menos de 200 novos casos /dia e foi decretado o fecho de muitos serviços! O que é que a dgs pensa fazer agora?
Parece haver uma sensibilização /esperança no comportamento das pessoas, mas estamos fartos de saber que sem regras, orientações e obrigações, as pessoas não respeitam!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Bom,
Eu ia passar esse ink, mas já vim tarde.
Começo a dar razão ao outro sobre a OMS
Então se as pessoas sem sintomas não transmitissem o vírus ou quase não o fizessem, o assunto não teria ficado resolvido com 3 meses de sacrifício ???

Eu ia passar esse ink, mas já vim tarde.
Começo a dar razão ao outro sobre a OMS

Então se as pessoas sem sintomas não transmitissem o vírus ou quase não o fizessem, o assunto não teria ficado resolvido com 3 meses de sacrifício ???



Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:pepe7 Escreveu:Grande Entrevista dia 3 de junho com Dr. Filipe Froe (Médico Pneumologista) : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista
Filipe Froes na entrevista recente afirma que a mortalidade por covid é "50x mais elevada que a gripe".
Faz um exercicio muito interessante " não podemos comparar gripe e covid por causa do lockdown. Com as medidas teriam morrido se calhar nenhuma, se calhar 30 pessoas de gripe nos outros anos. O covid mata 50x mais"
Uma unica referencia a um modelo que diga tal sobre a gripe? Zero. (sim, os modelos são lixo, mas nem isso tem)
Uma explicação como chega a tal estimativa? Zero.
Uma unica prova que as medidas tomada mudariam o comportamento da mortalidade por gripe? Zero.
Uma única explicação porque é que na Islandia, Bielorussia, Estónia, Equador não tem 50x mais mortos? Zero.
Depois diz que mortalidade é 50x mais por covid. Porque? Porque estimou que a mortalidade da gripe seria 50x menos! Isso mesmo. Diz que seria muito mau porque diz que seria muito menos mau com as medidas que apostou a sua credibildiade. Podia ter dito logo "é 50x mais porque eu digo que é, mesmo sem a mais remota prova"
É a nova versão do "a simulação do Imperial diz que vai ser uma hecatombe. Se não foi, foi porque destruimos o país. Não pode ser porque ... a simulação está errada."
Vejam bem o surrealismo que é preciso chegar para salvar a credibilidade e servir a mão que o alimenta e ao jornalista que não interrompe tal...
Anda a falar como "membro do conselho de saude publica", quando o seu presidente foi arrumado a um canto. Torgal, o presidente do tal conselho, disse preto no branco que o risco era equivalente a tantos outros. Insultado, achincalhado e agora substituido por alguém que alinhe na narrativa.
O Dr. Filipe Froe, sendo Médico Pneumologista no terreno, disse :
“Se quiser ser correto, metodologicamente correto, tinha que comparar a mortalidade da gripe se aplicasse as mesmas medidas que apliquei agora para a covid-19!”.
Coisa que a si, não interessa fazer...."argumenta" que isto é uma simples gripe, depois na prática não tens como provar...aparece aqui com múltiplos artigos, "estudos", e até de "jornalistas", salvo erro (os quais intitula como os responsáveis pelo tal "medo").
O Dr. Filipe sendo Pneumologista, sabe melhor que ninguém o que é a tal simples gripe que menciona aqui, tal como já tem muita informação sobre o coronavírus (mas certamente não a tem toda, tal como quem o está a estudar).
A pergunta é muito simples : Sendo a gripe sazonal transmissível de pessoa para pessoa, com um lockdown igual ao que se fez e com medidas de prevenção nunca visto em Portugal, quantas pessoas acha que morreriam em Portugal?
Como é óbvio, tanto o Dr. Dr. Filipe Froe como ninguém, não tem provas concretas, pois nunca fizemos um lockdown à tal gripe sazonal. Mas sendo médico pneumologista tem a noção do impacto de um lockdown na gripe. Ele diz "zero", certamente é uma força de expressão, o que ele entende é que morreriam poucos...pois com todos os cuidados que se teve com os doentes com covid 19 e medidas de protecção (EPI, etc), ele sabe perfeitamente a ocupação que temos durante a gripe sazonal, nada comparável com a do covid 19 (mesmos em grandes picos no Inverno) na UCI e a que tivemos agora no pico covid 19 com lockdown (com cerca de 80% da sua capacidade máxima ocupada).
Isto para dizer que, por ai ele consegue tem a noção do impacto do lockdown na gripe sazonal, o numero relativamente reduzido de internamento na UCI e estando os profissionais focados em tratar as pessoas (como estiveram sensitivamente durante estes 3 meses por covid 19), como todos os cuidados e disponibilidade , salvariam grande parte desses doentes.
Já agora quanto à Suécia, mantém a mesma opinião??? Tomaram as medidas adequadas


Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Qualnhick Escreveu:Que expos a 455 pessoas. O primeiro estudo do genero que confirma que este segue o padrão da familia corona.
Continua a ser um assintomático. Não é necessariamente representativo de todos os assintomáticos ou dos assintomáticos em geral. Por isso, os autores escrevem, adequadamente, que "alguns assintomáticos poderão ser fracos transmissores".
O processo científico é assim, complexo e moroso. Requere rigor, cuidado, verificação e replicação. Não se extrapulam dados de um estudo isolado só porque se gosta do que o paper diz e ainda menos se amplifica a partir do que o paper nem diz para se estabelecer logo novos "factos".
https://visao.sapo.pt/visaosaude/2020-0 ... diz-a-oms/
Covid-19: Assintomáticos praticamente não transmitem a infeção, diz a OMS
Cientista admite em conferência de imprensa que peso das pessoas sem sintomas na transmissão do vírus é muito baixo
“Parece ser muito raro uma pessoa assintomática transmitir o vírus”, disse em conferência de imprensa, na tarde de dia 8, a responsável do departamento de doenças emergentes e zoonoses da Organização Mundial de Saúde, Maria Van Kerkhove. A afirmação da investigadora, que tem sido a porta-voz preferencial desde o início da pandemia de Covid-19, representa uma linha oposta à que tem sido seguida até agora e que justifica, por exemplo, o uso generalizado de máscaras de proteção.
As medidas de controle da pandemia, adotadas em praticamente todo o mundo, assentam na presunção de que as pessoas que testam positivo para o vírus, mas não apresentam qualquer sintoma, também são capazes de transmitir a doença. Esta reviravolta é mais um sinal de que o vírus SARS-CoV-2 continua a baralhar a comunidade científica de todo o mundo.
Reforçando que a organização se mantém vigilante e atenta aos estudos epidemiológicos que vão surgindo, a responsável da OMS refere um trabalho feito em Singapura, em que foram cuidadosamente seguidas as pessoas que testaram positivo e todos os seus contactos, em que se conclui que o contágio por pessoas que não têm febre, nem tosse, nem qualquer dos sinais associados ao vírus, é praticamente nulo.
Já se percebeu que as pessoas jovens e saudáveis, quando infetadas por coronavírus, não desenvolvem sintomas ou apresentam apenas sintomas muito ligeiros. Noutros casos, os sintomas podem surgir apenas vários dias após o contágio.
“A partir dos dados que temos, parece raro que uma pessoa assintomática transmita a infeção a outro indivíduo. É muito raro”, reforçou.
Vários relatórios apresentados até agora, como um trabalho divulgado em abril pelo Centro de Controle de Doenças americano (CDC), apontavam a transmissão por indivíduos sem sintomas como o principal entrave ao combate à doença. Esta suposição justificou boa parte das medidas de contenção, como o isolamento social, o uso obrigatório de máscaras ou até o fecho das escolas – temia-se que os jovens, que escapam ao vírus quase sem sinais, poderiam transmiti-lo à população mais frágil.
“No que temos de nos focar é no seguimento dos casos sintomáticos”, disse Van Kerkhove. “Se de facto seguirmos os casos sintomáticos, os isolarmos, seguirmos os contactos e mantivermos em quarentena estes contactos, iremos reduzir drasticamente a transmissão”, admitiu.
POr agora a OMS voltou para trás:
https://www.dn.pt/vida-e-futuro/foi-um- ... 95713.html
"Foi um mal entendido". OMS recua na "rara" transmissão por assintomáticos
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Será que alguém pode fazer um comparativo entre o nr de casos existentes em Lisboa, vs a população de Lisboa e comparar com o nr de casos em Portugal no início da pandemia e o momento em que se tomaram medidas de contenção e fecho das escolas?
Pelo que me parece, neste momento deveria novamente existir um lockdown ou um cerco a Lisboa.
Parece - me que as pessoas e meios de comunicação já estão tao cansados do covid, e nem se dão ao trabalho de fazer comparações...
Pelo que me parece, neste momento deveria novamente existir um lockdown ou um cerco a Lisboa.
Parece - me que as pessoas e meios de comunicação já estão tao cansados do covid, e nem se dão ao trabalho de fazer comparações...
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:lunas6969 Escreveu:https://edition.cnn.com/2020/06/08/heal ... index.html
"285 million more total infections in China
38 million more total infections in South Korea
49 million more total infections in Italy
54 million more total infections in Iran
45 million more total infections in France
60 million more total infections in the United States"
Apenas e só nestes países seriam a mais 531 milhões de infeções, se considerarmos uma taxa de mortalidade por defeito de 1 % ( vários organismos internacionais já declararam que poderão haver 25% a mais de mortos por COVID 19 do que as declaradas oficialmente ), teríamos mais 5 milhões de mortos .
Como termo de comparação na primeira vaga da Gripe Espanhola terão morrido 3 a 5 milhões de pessoas.
Imaginem o caos social e económico ?
Sérgio
Voces não vêem o ridiculo que é esse estudo ?
Isso dava as seguintes taxas de infecção:
França - 68%
Italia - 82%
Coreia do Sul - 74.5%
etc etc
Coisa que não aconteceu em NENHUM pais do mundo, nem nada que se parecesse, independentemente das medidas tomadas ...
Nem sequer é possivel haver essas taxas de infecções, a imunidade de grupo impedia essas taxas de infecção.
Enfim...
Ridículos são os teus argumentos qual D. Quixote a lutar contra moinhos de vento
Os teus estudos encontrados na dark web das teorias da conspiração é que são fiáveis , não numa revista extramamente prestigiada como a Nature.
Mesmo atingindo a imunidade de grupo os contágios não terminarão abruptamente da noite para o dia




Sérgio
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
djovarius Escreveu:Artista,
O problema é esse. Tivemos sorte e abusamos da sorte, numa primeira instância.
Esses países apanharam um susto maior, acabaram, após hesitações, por levar as coisas a sério, incluindo a população.
Desculpem, mas Portugal tinha uma série de pessoas que queriam fugir do concelho de residência em Abril e mil outras ideias mirabolantes.
Agora, com toda a gente à solta, assiste-se a isto: a atitude das pessoas já é de quase total laxismo. Cada vez mais pessoas entram em n locais sem máscara.
Reabriram-se os negócios, exagerou-se na mobilidade geográfica. O Governo devia ter imaginado que isso poderia acontecer.
Nós vamos ter aquilo que não se pretendia, mais casos diários do que na fase de mitigação. Além disso, vamos ser honestos, se temos mais infetados porque temos mais testes, então temos de supor que tivemos muito mais infetados do que aquilo que se dizia naquela fase em que poucos testes se efetuavam.
E não se pense que é só um fenómeno de Lisboa. Logo logo vai ser igual nos maiores centros de concentração de pessoas.
Agora mesmo aqui no Algarve, temos mais 7 casos. Não é o número absoluto que importa, mas sim o facto de serem mais casos diários do que ocorria nas últimas 6 semanas, ainda por cima quando a grande vaga de testes já passou por estas paragens...
Segundo sei de fonte segura, os novos casos dos últimos dias já são quase todos de ligações ao exterior da região, o que deve coincidir com a 2ª fase de desconfinamento.
O próprio Presidente da CM Castro Marim, que é médico, já veio dizer que sem testes à entrada de turistas ou qualquer outra opção, o caos vai-se instalar em poucas semanas / meses.
Agora já começo a pensar que se estes números continuarem a aumentar (e vão) em Lisboa e não só, haverá novamente mais mortes e internamentos, o que é mau para o "marketing" do país.
Ainda que isso não seja problemático para o sistema de saúde nem para o funcionamento de muitos negócios, como vocês têm referido, a imagem de Portugal será chamuscada (2ª vaga de infeções!?) e haverá turistas, sobretudo os mais idosos e endinheirados que vão procurar paragens mais seguras, porque têm posses para tal. Vão procurar quem promete testes, médicos no "resort", etc...
Olhem que eu sei do que estou a falar, passam-me pelas minhas mãos sistemas de reservas hoteleiras em tempo real. Num primeiro momento, cancelaram todos em carneirada (normal), mas agora já são apenas os mais idosos que não querem vir. É pena porque a faixa etária acima dos 60 / 65 anos é fundamental para a recuperação do turismo.
O objetivo da minha crítica era só isso, afirmar que Portugal, ao contrário de outros que têm estado sempre em rota descendente, parece voltar à rota ascendente.
Abraço
dj
Num primeiro momento, em Março/Abril, não cancelei a minha reserva.
Mas agora decidir cancelar.
Não estou nada tranquilo com a politica de convite e passadeira vermelha ao turista estrangeiro, nomeadamente Inglês, sem quaisquer cuidados.
E em regime de férias é mto dificil evitar aglomerados, ou mesmo que não sejam aglomerados, sitos onde passa mta gente, especialmente com crianças da minha parte.
Mto provavelmente irei à praia na mesma, mas nunca em sitios como o Algarve, infelizmente claro.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
lunas6969 Escreveu:https://edition.cnn.com/2020/06/08/heal ... index.html
"285 million more total infections in China
38 million more total infections in South Korea
49 million more total infections in Italy
54 million more total infections in Iran
45 million more total infections in France
60 million more total infections in the United States"
Apenas e só nestes países seriam a mais 531 milhões de infeções, se considerarmos uma taxa de mortalidade por defeito de 1 % ( vários organismos internacionais já declararam que poderão haver 25% a mais de mortos por COVID 19 do que as declaradas oficialmente ), teríamos mais 5 milhões de mortos .
Como termo de comparação na primeira vaga da Gripe Espanhola terão morrido 3 a 5 milhões de pessoas.
Imaginem o caos social e económico ?
Sérgio
Voces não vêem o ridiculo que é esse estudo ?
Isso dava as seguintes taxas de infecção:
França - 68%
Italia - 82%
Coreia do Sul - 74.5%
etc etc
Coisa que não aconteceu em NENHUM pais do mundo, nem nada que se parecesse, independentemente das medidas tomadas ...
Nem sequer é possivel haver essas taxas de infecções, a imunidade de grupo impedia essas taxas de infecção.
Enfim...
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Quando começou ...os chineses esconderam pelos carros sabemos .
https://www.dn.pt/mundo/podem-os-carros ... medium=App
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:Qualnhick Escreveu:Que expos a 455 pessoas. O primeiro estudo do genero que confirma que este segue o padrão da familia corona.
Continua a ser um assintomático. Não é necessariamente representativo de todos os assintomáticos ou dos assintomáticos em geral. Por isso, os autores escrevem, adequadamente, que "alguns assintomáticos poderão ser fracos transmissores".
O processo científico é assim, complexo e moroso. Requere rigor, cuidado, verificação e replicação. Não se extrapulam dados de um estudo isolado só porque se gosta do que o paper diz e ainda menos se amplifica a partir do que o paper nem diz para se estabelecer logo novos "factos".
https://visao.sapo.pt/visaosaude/2020-0 ... diz-a-oms/
Covid-19: Assintomáticos praticamente não transmitem a infeção, diz a OMS
Cientista admite em conferência de imprensa que peso das pessoas sem sintomas na transmissão do vírus é muito baixo
“Parece ser muito raro uma pessoa assintomática transmitir o vírus”, disse em conferência de imprensa, na tarde de dia 8, a responsável do departamento de doenças emergentes e zoonoses da Organização Mundial de Saúde, Maria Van Kerkhove. A afirmação da investigadora, que tem sido a porta-voz preferencial desde o início da pandemia de Covid-19, representa uma linha oposta à que tem sido seguida até agora e que justifica, por exemplo, o uso generalizado de máscaras de proteção.
As medidas de controle da pandemia, adotadas em praticamente todo o mundo, assentam na presunção de que as pessoas que testam positivo para o vírus, mas não apresentam qualquer sintoma, também são capazes de transmitir a doença. Esta reviravolta é mais um sinal de que o vírus SARS-CoV-2 continua a baralhar a comunidade científica de todo o mundo.
Reforçando que a organização se mantém vigilante e atenta aos estudos epidemiológicos que vão surgindo, a responsável da OMS refere um trabalho feito em Singapura, em que foram cuidadosamente seguidas as pessoas que testaram positivo e todos os seus contactos, em que se conclui que o contágio por pessoas que não têm febre, nem tosse, nem qualquer dos sinais associados ao vírus, é praticamente nulo.
Já se percebeu que as pessoas jovens e saudáveis, quando infetadas por coronavírus, não desenvolvem sintomas ou apresentam apenas sintomas muito ligeiros. Noutros casos, os sintomas podem surgir apenas vários dias após o contágio.
“A partir dos dados que temos, parece raro que uma pessoa assintomática transmita a infeção a outro indivíduo. É muito raro”, reforçou.
Vários relatórios apresentados até agora, como um trabalho divulgado em abril pelo Centro de Controle de Doenças americano (CDC), apontavam a transmissão por indivíduos sem sintomas como o principal entrave ao combate à doença. Esta suposição justificou boa parte das medidas de contenção, como o isolamento social, o uso obrigatório de máscaras ou até o fecho das escolas – temia-se que os jovens, que escapam ao vírus quase sem sinais, poderiam transmiti-lo à população mais frágil.
“No que temos de nos focar é no seguimento dos casos sintomáticos”, disse Van Kerkhove. “Se de facto seguirmos os casos sintomáticos, os isolarmos, seguirmos os contactos e mantivermos em quarentena estes contactos, iremos reduzir drasticamente a transmissão”, admitiu.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
pepe7 Escreveu:......
E segundo “alguém” a partir da semana 16 tipo “isto acalmava e tudo ficava resolvido quanto ao(s) vírus”, se não fosse o confinamento e as
.......
Eles falavam na semana 19...e estamos na semana 24....a verdade é que...os casos e as mortes diminuiram....mas...não me parece que estará tudo resolvido....
Agora dizem que é 1 gripe mas atrasada no tempo normal...ou seja há sempre 1 explicação
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
pepe7 Escreveu:miguellene Escreveu:Para não dizerem que sou o ´´único para esta testagem intensiva e disparatada:
https://observador.pt/opiniao/mas-o-que ... s-a-fazer/
Eu acho que os mercados já perceberam e estão já a descontar os meses (mesmo que tenham de ser 6 ou no máximo 12) para que tudo vá voltando à normalidade.
MiguelLené.
Então não era você que dizia que iríamos ter graves problemas econômico derivado ao confinamentoEm 12 meses está tudo resolvido
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Pessoalmente, com tanta injecção de dinheiro, passei a ter muitas duvidas quanto ao futuro, ao que vai acontecer...Não excluo uma crise (pelo contrário, mas desejo que tal não aconteça para bem de todos), mas a ter será motivada "exclusivamente" pela problema : Pandemia!
Atualmente, em diversos sectores e famílias infelizmente já está presente, uns porque nunca se prepararam para um crise quando tiveram "oportunidade" para tal (pois conheço muitas pessoas que tem bons rendimentos e poupam ZERO...é sempre a gastar e ainda pedem emprestado...) e tb há muita boa gente que ganha tão pouco que não dá para tal e de um momento para o outro ficam sem grande parte dos rendimentos...![]()
Dou como exemplo os meus Pais: Já lá vão muitos anos, com 3 filhos muitos novos (menores de 15 anos) a estudar...ficaram ambos desempregados de um momento para o outro, pois trabalhavam na mesma empresa que faliu. Apesar dos vários problemas que daí advém, tiveram a capacidade de dar a volta, com luta e trabalho. Os filhos nunca passaram fome e deixaram de estudarNunca
Óbvio que tivemos diversas "limitações" e obstáculos, da minha parte e tb irmãos, soubemos perceber isso e agir em conformidade, só tenho que lhes agradecer por tudo
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O meu Pai é vivo (com idade avançada), tal como outros os Pais e Mães, mas são seres humanos que merecem respeito por tudo o que fizeram e lutaram, são pessoas validas, úteis, é não merecem ser "ignorados"(como alguns aqui o fizeram), tem direito a viver junto de nós até um dia...Merecem todo o respeito. Isto para dizer que as medidas aplicadas em março de um virus desconhecido, tinham que salvaguardar dentro do que foi possível o ser humano e as pessoas de maior risco. E não é só os Idosos....Por exemplo, os obesos tb são de risco e temos muita malta jovem obesa.
Exato Pepe
Algo que nem o Qualnick o e Miguel não conseguem de forma nenhuma rebater estes argumentos, rodeiam , rodeiam , e no fim fogem ao verdadeiro cerne da questão com "palha".
Nem sequer tem humildade para reconhecer que estão errados ,- eles próprios sabem que estão- e a cada dia que passa vão buscar argumentos cada vez mais fantasiosos
Um bom artigo na CNN expliacando os milhões de cont´agios que se evitaram com o lockdown:
https://edition.cnn.com/2020/06/08/heal ... index.html
"285 million more total infections in China
38 million more total infections in South Korea
49 million more total infections in Italy
54 million more total infections in Iran
45 million more total infections in France
60 million more total infections in the United States"
Apenas e só nestes países seriam a mais 531 milhões de infeções, se considerarmos uma taxa de mortalidade por defeito de 1 % ( vários organismos internacionais já declararam que poderão haver 25% a mais de mortos por COVID 19 do que as declaradas oficialmente ), teríamos mais 5 milhões de mortos .
Como termo de comparação na primeira vaga da Gripe Espanhola terão morrido 3 a 5 milhões de pessoas.
Imaginem o caos social e económico ?
Sérgio
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
pepe7 Escreveu:Grande Entrevista dia 3 de junho com Dr. Filipe Froe (Médico Pneumologista) : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista
Filipe Froes na entrevista recente afirma que a mortalidade por covid é "50x mais elevada que a gripe".
Faz um exercicio muito interessante " não podemos comparar gripe e covid por causa do lockdown. Com as medidas teriam morrido se calhar nenhuma, se calhar 30 pessoas de gripe nos outros anos. O covid mata 50x mais"
Uma unica referencia a um modelo que diga tal sobre a gripe? Zero. (sim, os modelos são lixo, mas nem isso tem)
Uma explicação como chega a tal estimativa? Zero.
Uma unica prova que as medidas tomada mudariam o comportamento da mortalidade por gripe? Zero.
Uma única explicação porque é que na Islandia, Bielorussia, Estónia, Equador não tem 50x mais mortos? Zero.
Depois diz que mortalidade é 50x mais por covid. Porque? Porque estimou que a mortalidade da gripe seria 50x menos! Isso mesmo. Diz que seria muito mau porque diz que seria muito menos mau com as medidas que apostou a sua credibildiade. Podia ter dito logo "é 50x mais porque eu digo que é, mesmo sem a mais remota prova"
É a nova versão do "a simulação do Imperial diz que vai ser uma hecatombe. Se não foi, foi porque destruimos o país. Não pode ser porque ... a simulação está errada."
Vejam bem o surrealismo que é preciso chegar para salvar a credibilidade e servir a mão que o alimenta e ao jornalista que não interrompe tal...
Anda a falar como "membro do conselho de saude publica", quando o seu presidente foi arrumado a um canto. Torgal, o presidente do tal conselho, disse preto no branco que o risco era equivalente a tantos outros. Insultado, achincalhado e agora substituido por alguém que alinhe na narrativa.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
miguellene Escreveu:Para não dizerem que sou o ´´único para esta testagem intensiva e disparatada:
https://observador.pt/opiniao/mas-o-que ... s-a-fazer/
Eu acho que os mercados já perceberam e estão já a descontar os meses (mesmo que tenham de ser 6 ou no máximo 12) para que tudo vá voltando à normalidade.
MiguelLené.
Então não era você que dizia que iríamos ter graves problemas econômico derivado ao confinamento


Pessoalmente, com tanta injecção de dinheiro, passei a ter muitas duvidas quanto ao futuro, ao que vai acontecer...Não excluo uma crise (pelo contrário, mas desejo que tal não aconteça para bem de todos), mas a ter será motivada "exclusivamente" pela problema : Pandemia!
Atualmente, em diversos sectores e famílias infelizmente já está presente, uns porque nunca se prepararam para um crise quando tiveram "oportunidade" para tal (pois conheço muitas pessoas que tem bons rendimentos e poupam ZERO...é sempre a gastar e ainda pedem emprestado...) e tb há muita boa gente que ganha tão pouco que não dá para tal e de um momento para o outro ficam sem grande parte dos rendimentos...

Dou como exemplo os meus Pais: Já lá vão muitos anos, com 3 filhos muitos novos (menores de 15 anos) a estudar...ficaram ambos desempregados de um momento para o outro, pois trabalhavam na mesma empresa que faliu. Apesar dos vários problemas que daí advém, tiveram a capacidade de dar a volta, com luta e trabalho. Os filhos nunca passaram fome e deixaram de estudar



O meu Pai é vivo (com idade avançada), tal como outros os Pais e Mães, mas são seres humanos que merecem respeito por tudo o que fizeram e lutaram, são pessoas validas, úteis, é não merecem ser "ignorados"(como alguns aqui o fizeram), tem direito a viver junto de nós até um dia...Merecem todo o respeito. Isto para dizer que as medidas aplicadas em março de um virus desconhecido, tinham que salvaguardar dentro do que foi possível o ser humano e as pessoas de maior risco. E não é só os Idosos....Por exemplo, os obesos tb são de risco e temos muita malta jovem obesa.
Abraço,
Pepe
Querer é poder.
Pepe
Querer é poder.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Qualnhick Escreveu:Pedro Simas - corona vs criancas e idosos
"Este virus não é nada de novo, ele é tão perigoso como o virus Influenza (gripe)..... Se houvesse muito virus da gripe no ambiente ele infectava essas pessoas e se calhar até era pior"
https://youtu.be/GZ0NI6Q81Fk
Ele disse "se houvesse muito vírus " "e se calhar"...faltou exemplificar.
Para que não viu a Grande Entrevista dia 3 de junho com Dr. Filipe Froe (Médico Pneumologista), aconselho a ver, fala sobre diversas questões relacionadas com esta Pandemia. De um a forma simples e criteriosa.
E aconselho especialmente aos (alguns) que ignoram este vírus e o designam como “um simples gripe sazonal”, vejam toda a entrevista.
- Minuto 16:08: Caso Sueco / Confinamento, economia, etc : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista
Pergunta jornalista : “para as consequências que derivam do confinamento há quem questione se foi justificável uma ação tão musculada de confinamento?”:
Resposta Dr. Filipe: “A resposta para quem está no terreno é claríssima”. “Mas as pessoas não estão a comparar as mesmas coisas…Não estão a comparar laranjas com laranja, maças com maças”. “Quem não está no terreno, nem perceber os erros que está a cometer…”
Exemplo concreto da gripe. “Se quiser ser correto, metodologicamente correto, tinha que comparar a mortalidade da gripe se aplicasse as mesmas medidas que apliquei agora para a covid-19!”. “Se tivéssemos a mesma capacidade para a gripe, de identificar doentes, rasteia-los, isola-los, impedir as cadeias de transmissão, se adoecessem tivessem áreas dedicadas de Internamento e isolar todos estes doentes” “Quantas pessoas morriam por gripe em Portugal? Se calhar nenhuma…ou se calhar 5…portanto não podemos comparar…vão trabalhar não usam mascaras e transmitem a outros e agora se tivéssemos a capacidade de por esses pessoas em casa e evitar a transmissão, se calhar a mortalidade por gripe não eram “2.000 ou 3.000”.
“Vá lá imaginemos que eram 30 pessoas, provavelmente não morrei-a ninguém de gripe, agora temos que comparar 30 pessoas que morrem por gripe contra 1.447 morreram até hoje com covid 19, a mortalidade é 50 vezes mais ALTA”.
“E agora podemos ver ao contrario…imaginemos que a mortalidade do covid 19 era”…Então o vírus não é assim tão bonzinho (Jornalista)”..”Não, não…isso é quem não viu doentes…está frase dita pela Maria Manuel Mota cientistas reconhecida…mas não viu doentes...Eu tenho maior respeito por ela…mas quando a gente vê doentes tem sempre uma ideia complementar daquilo que se diz…
Acrescento: E na altura passamos a ter recomendações: Desinfecção das mãos e de locais, etiqueta respiratória, preocupação em manter 2 a 3 metros de distância entre “nós”, à posterior uso máscaras, etc E na gripe?
E segundo “alguém” a partir da semana 16 tipo “isto acalmava e tudo ficava resolvido quanto ao(s) vírus”, se não fosse o confinamento e as medidas de restrições aplicadas, internas e externa? Basta verificar o que está a acontecer atualmente em Lisboa e Vale do Tejo, em termos de contágio e ainda com medidas restritivas…falta saber como vão decorrer as próximas semanas…E hoje temos “uma vantagem”, mais informação sobre o vírus e como combater…nem quero imaginar Lisboa e Vale do Tejo com uma situação idêntica em março à do norte do País…
Grande Entrevista dia 3 de junho com Dr. Filipe Froe (Médico Pneumologista) : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista
Editado pela última vez por pepe7 em 9/6/2020 0:47, num total de 1 vez.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
mais_um Escreveu:Dois estudos diferentes, ainda sujeitos a revisão, penso eu.Emergency COVID-19 measures prevented more than 500 million infections, study finds
Emergency health measures implemented in six major countries have “significantly and substantially slowed” the spread of the novel coronavirus, according to research from a UC Berkeley team published today in the journal Nature. The findings come as leaders worldwide struggle to balance the enormous and highly visible economic costs of emergency health measures against their public health benefits, which are difficult to see.
In the first peer-reviewed analysis of local, regional and national policies, the researchers found that travel restrictions, business and school closures, shelter-in-place orders and other non-pharmaceutical interventions averted roughly 530 million COVID-19 infections across the six countries in the study period ending April 6. Of these infections, 62 million would likely have been “confirmed cases,” given limited testing in each country.
Continuation of these policies after the study period has likely avoided many millions more infections, according to lead author Solomon Hsiang, director of Berkeley’s Global Policy Laboratory and Chancellor’s Professor at the Goldman School of Public Policy.
“The last several months have been extraordinarily difficult, but through our individual sacrifices, people everywhere have each contributed to one of humanity’s greatest collective achievements,” Hsiang said. “I don’t think any human endeavor has ever saved so many lives in such a short period of time. There have been huge personal costs to staying home and canceling events, but the data show that each day made a profound difference. By using science and cooperating, we changed the course of history.”
The study evaluated 1,717 policies implemented in China, South Korea, Italy, Iran, France and the United States in the period extending from the emergence of the virus in January to April 6, 2020. The analysis was carried out by Hsiang and an international, multi-disciplinary team at the Global Policy Laboratory, all working under shelter-in-place restrictions.
Recognizing the historic challenge and potential impact of the pandemic, “everyone on our team dropped everything they were doing to work on this around the clock,” said Hsiang.
The study evaluated 1,717 policies implemented in China, South Korea, Italy, Iran, France and the United States in the period extending from the emergence of the virus in January to April 6, 2020. The analysis was carried out by Hsiang and an international, multi-disciplinary team at the Global Policy Laboratory, all working under shelter-in-place restrictions.
Recognizing the historic challenge and potential impact of the pandemic, “everyone on our team dropped everything they were doing to work on this around the clock,” said Hsiang.Covid-19: medidas “anticontágio” salvaram 3,1 milhões de vidas na Europa, conclui estudo
Dois artigos publicados esta segunda-feira na revista Nature apresentam uma visão do efeito em vários países das medidas não farmacêuticas, como bloqueios e restrições. Portugal não foi incluído em nenhuma das análises.
https://www.publico.pt/2020/06/08/cienc ... do-1919912
N]ao distribuam mais alcool a esta malta !
Por favor so GELo !
Verdadeiros atentados a inteligencia humana!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Dois estudos diferentes, ainda sujeitos a revisão, penso eu.
Emergency COVID-19 measures prevented more than 500 million infections, study finds
Emergency health measures implemented in six major countries have “significantly and substantially slowed” the spread of the novel coronavirus, according to research from a UC Berkeley team published today in the journal Nature. The findings come as leaders worldwide struggle to balance the enormous and highly visible economic costs of emergency health measures against their public health benefits, which are difficult to see.
In the first peer-reviewed analysis of local, regional and national policies, the researchers found that travel restrictions, business and school closures, shelter-in-place orders and other non-pharmaceutical interventions averted roughly 530 million COVID-19 infections across the six countries in the study period ending April 6. Of these infections, 62 million would likely have been “confirmed cases,” given limited testing in each country.
Continuation of these policies after the study period has likely avoided many millions more infections, according to lead author Solomon Hsiang, director of Berkeley’s Global Policy Laboratory and Chancellor’s Professor at the Goldman School of Public Policy.
“The last several months have been extraordinarily difficult, but through our individual sacrifices, people everywhere have each contributed to one of humanity’s greatest collective achievements,” Hsiang said. “I don’t think any human endeavor has ever saved so many lives in such a short period of time. There have been huge personal costs to staying home and canceling events, but the data show that each day made a profound difference. By using science and cooperating, we changed the course of history.”
The study evaluated 1,717 policies implemented in China, South Korea, Italy, Iran, France and the United States in the period extending from the emergence of the virus in January to April 6, 2020. The analysis was carried out by Hsiang and an international, multi-disciplinary team at the Global Policy Laboratory, all working under shelter-in-place restrictions.
Recognizing the historic challenge and potential impact of the pandemic, “everyone on our team dropped everything they were doing to work on this around the clock,” said Hsiang.
The study evaluated 1,717 policies implemented in China, South Korea, Italy, Iran, France and the United States in the period extending from the emergence of the virus in January to April 6, 2020. The analysis was carried out by Hsiang and an international, multi-disciplinary team at the Global Policy Laboratory, all working under shelter-in-place restrictions.
Recognizing the historic challenge and potential impact of the pandemic, “everyone on our team dropped everything they were doing to work on this around the clock,” said Hsiang.
Covid-19: medidas “anticontágio” salvaram 3,1 milhões de vidas na Europa, conclui estudo
Dois artigos publicados esta segunda-feira na revista Nature apresentam uma visão do efeito em vários países das medidas não farmacêuticas, como bloqueios e restrições. Portugal não foi incluído em nenhuma das análises.
https://www.publico.pt/2020/06/08/cienc ... do-1919912
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Pedro Simas - corona vs criancas e idosos
"Este virus não é nada de novo, ele é tão perigoso como o virus Influenza (gripe)..... Se houvesse muito virus da gripe no ambiente ele infectava essas pessoas e se calhar até era pior"
https://youtu.be/GZ0NI6Q81Fk
"Este virus não é nada de novo, ele é tão perigoso como o virus Influenza (gripe)..... Se houvesse muito virus da gripe no ambiente ele infectava essas pessoas e se calhar até era pior"
https://youtu.be/GZ0NI6Q81Fk
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