BCP...
Seis bancos cortam avaliação do BCP em 17%
25/10/2007
Não pára a "chuva" de revisões em baixa nas avaliações que os analistas fazem ao BCP. No espaço de três meses foram seis as casas de investimento a descerem o preço-alvo para o maior banco privado português (cinco delas por duas vezes), que em média sofreu uma revisão negativa de 17%.
Guerra entre accionistas e gestores, fracos resultados e o impacto da crise no crédito são os principais motivos para o facto de o BCP ter deixado de estar nas boas graças dos analistas.
A primeira grande onda de "downgrades" surgiu quando o BCP apresentou os resultados do primeiro semestre, a 24 de Julho, que ficaram bastante abaixo das previsões.
Em resultado, no mês de Julho, cinco casas desceram a avaliação para o BCP. Seguiu-se a crise no mercado de crédito, que afectou sobretudo a banca, e o agudizar das relações entre accionistas e gestores e que resultou na saída do CEO Teixeira Pinto. As mesmas cinco casas de investimento (ver tabela) voltaram entretanto a rever o BCP em baixa, um movimento que a Lisbon Brokers também efectuou.
Bpionline
25/10/2007
Não pára a "chuva" de revisões em baixa nas avaliações que os analistas fazem ao BCP. No espaço de três meses foram seis as casas de investimento a descerem o preço-alvo para o maior banco privado português (cinco delas por duas vezes), que em média sofreu uma revisão negativa de 17%.
Guerra entre accionistas e gestores, fracos resultados e o impacto da crise no crédito são os principais motivos para o facto de o BCP ter deixado de estar nas boas graças dos analistas.
A primeira grande onda de "downgrades" surgiu quando o BCP apresentou os resultados do primeiro semestre, a 24 de Julho, que ficaram bastante abaixo das previsões.
Em resultado, no mês de Julho, cinco casas desceram a avaliação para o BCP. Seguiu-se a crise no mercado de crédito, que afectou sobretudo a banca, e o agudizar das relações entre accionistas e gestores e que resultou na saída do CEO Teixeira Pinto. As mesmas cinco casas de investimento (ver tabela) voltaram entretanto a rever o BCP em baixa, um movimento que a Lisbon Brokers também efectuou.
Bpionline
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Depois do rumor sobre a possivel fusão com o BPI, e o reforço do La Caixa, não param de chegar más noticias sobre o banco. Confesso que comprei CFDs a 3,17 quando a noticia da fusão foi publicada, continuo dentro, mas agora não sei mesmo o que fazer, e para piorar mais a coisa saíu a análise por parte do Deutsche Bank. Não sei se existem ou não segundas intenções com estas noticias, penso que o melhor que tenho a fazer é assumir a perda
.
vamos ver como será a abertura de amanhã:



vamos ver como será a abertura de amanhã:
A persistência é a chave do sucesso
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Óptimo dia.
Volume como já não se via há algum tempo, e no sentido da descida...
Terça da próxima semana há apresentação de resultados do 3º trimestre.
O problema é que cá no burgo existe a tradição de pouca resposta a apresentaçao de resultados originado na maioria das vezes pelo pouco volume.
De qualquer forma continuo short pelo menos até esse dia.
Volume como já não se via há algum tempo, e no sentido da descida...
Terça da próxima semana há apresentação de resultados do 3º trimestre.
O problema é que cá no burgo existe a tradição de pouca resposta a apresentaçao de resultados originado na maioria das vezes pelo pouco volume.
De qualquer forma continuo short pelo menos até esse dia.
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Investigação da CMVM a financiamentos concedidos pelo BCP em fase final
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a finalizar as investigações aos financiamentos concedidos pelo BCP a clientes e accionistas para comprarem acções no âmbito dos aumentos de capital que fez em 2000 e 2001, revelou hoje a instituição.
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Jornal de Negócios com Lusa
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a finalizar as investigações aos financiamentos concedidos pelo BCP a clientes e accionistas para comprarem acções no âmbito dos aumentos de capital que fez em 2000 e 2001, revelou hoje a instituição.
O processo, em que pode estar em causa a informação prestada ao mercado pelo banco, e que, recorde-se, resultou de um conjunto de queixas por parte de investidores, está agora "em fase final", disse a agência Lusa fonte oficial da CMVM.
A entidade reguladora, que entre outras matérias tem sob sua responsabilidade averiguar se em casos como estes foi prestada ao mercado a informação devida e se há casos de tratamento assimétrico entre accionistas, emitiu já um relatório preliminar sobre este processo e prevê para breve as conclusões.
O BCP concedeu a clientes [pequenos investidores] e também a grandes accionistas financiamento para estes comprarem acções do próprio banco nos aumentos de capital que fez em 2000 e 2001, a preços por acção que, posteriormente, tiveram quedas muito acentuadas.
" CMVM chegaram denúncias de vários destes casos que, publicamente, o BPI denunciou há cerca de um ano, quando levantou também a questão do crédito concedido pelo BCP a detentores de participações qualificadas no capital do banco, agora liderado por Filipe Pinhal, que sucedeu a Paulo Teixeira Pinto, mas na altura dos aumentos de capital presidido por Jardim Gonçalves.
A lei diz que o montante de créditos concedidos por um banco a detentores de participações qualificadas no seu capital social "não pode exceder, em cada momento e no conjunto, 10 por cento dos fundos próprios da instituição".
Além destes processos, a CMVM, está actualmente a dar prioridade às averiguações, lançadas em simultâneo com o Banco de Portugal, as operações bancárias realizadas pelo BCP com empresas a que está ligado um filho de Jardim Gonçalves e com um accionista, Goes Ferreira, este podendo estar já abrangido pelas investigações anteriormente referidas.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a finalizar as investigações aos financiamentos concedidos pelo BCP a clientes e accionistas para comprarem acções no âmbito dos aumentos de capital que fez em 2000 e 2001, revelou hoje a instituição.
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Jornal de Negócios com Lusa
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a finalizar as investigações aos financiamentos concedidos pelo BCP a clientes e accionistas para comprarem acções no âmbito dos aumentos de capital que fez em 2000 e 2001, revelou hoje a instituição.
O processo, em que pode estar em causa a informação prestada ao mercado pelo banco, e que, recorde-se, resultou de um conjunto de queixas por parte de investidores, está agora "em fase final", disse a agência Lusa fonte oficial da CMVM.
A entidade reguladora, que entre outras matérias tem sob sua responsabilidade averiguar se em casos como estes foi prestada ao mercado a informação devida e se há casos de tratamento assimétrico entre accionistas, emitiu já um relatório preliminar sobre este processo e prevê para breve as conclusões.
O BCP concedeu a clientes [pequenos investidores] e também a grandes accionistas financiamento para estes comprarem acções do próprio banco nos aumentos de capital que fez em 2000 e 2001, a preços por acção que, posteriormente, tiveram quedas muito acentuadas.
" CMVM chegaram denúncias de vários destes casos que, publicamente, o BPI denunciou há cerca de um ano, quando levantou também a questão do crédito concedido pelo BCP a detentores de participações qualificadas no capital do banco, agora liderado por Filipe Pinhal, que sucedeu a Paulo Teixeira Pinto, mas na altura dos aumentos de capital presidido por Jardim Gonçalves.
A lei diz que o montante de créditos concedidos por um banco a detentores de participações qualificadas no seu capital social "não pode exceder, em cada momento e no conjunto, 10 por cento dos fundos próprios da instituição".
Além destes processos, a CMVM, está actualmente a dar prioridade às averiguações, lançadas em simultâneo com o Banco de Portugal, as operações bancárias realizadas pelo BCP com empresas a que está ligado um filho de Jardim Gonçalves e com um accionista, Goes Ferreira, este podendo estar já abrangido pelas investigações anteriormente referidas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
João Salgueiro diz que pode estar em causa credibilidade de responsáveis mas não do BCP
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) disse hoje que as operações bancárias feitas pelo BCP que estão sob investigação podem pôr em causa alguns responsáveis do banco, mas não a credibilidade da instituição bancária.
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Jornal de Negócios com Lusa
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) disse hoje que as operações bancárias feitas pelo BCP que estão sob investigação podem pôr em causa alguns responsáveis do banco, mas não a credibilidade da instituição bancária.
"A questão interna" do BCP "não põe em causa a instituição, mas pode pôr uma pessoa ou outra", afirmou João Salgueiro em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência sobre o Orçamento de Estado para 2008, organizada pelo Fórum para a Competitividade.
O Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estão a investigar operações bancárias realizadas pelo BCP, nomeadamente a concessão de crédito a empresas a que está ligado um filho de Jardim Gonçalves, actual presidente do Conselho Geral e de Supervisão e na altura presidente da Administração.
O último desenvolvimento deste caso foi o assumir desses créditos, declarados incobráveis pelo banco, por Jardim Gonçalves.
Depois deste episódio, cabe ao conselho de administração e ao próprio Jardim Gonçalves decidir o seu futuro dentro da instituição, considera o presidente da APB.
Questionado sobre se Jardim Gonçalves terá agido correctamente ao assumir a dívida, João Salgueiro disse não saber exactamente como se processou, mas admitiu que se havia dívida e se Jardim Gonçalves estava ligado a ela, então "fez bem" em pagá-la.
Para o responsável da APB, a questão em causa é saber se a concessão do empréstimo estava dentro da lei, mas reconheceu também a existência de um "problema ético".
"Excesso de confusão não ajuda a esclarecer nada", sublinha João Salgueiro, advogando por isso que a APD não deve emiscuir-se nestes assuntos, que os reguladores [banco de Portugal e CMVM] já estão a acompanhar, recordou.
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) disse hoje que as operações bancárias feitas pelo BCP que estão sob investigação podem pôr em causa alguns responsáveis do banco, mas não a credibilidade da instituição bancária.
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Jornal de Negócios com Lusa
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) disse hoje que as operações bancárias feitas pelo BCP que estão sob investigação podem pôr em causa alguns responsáveis do banco, mas não a credibilidade da instituição bancária.
"A questão interna" do BCP "não põe em causa a instituição, mas pode pôr uma pessoa ou outra", afirmou João Salgueiro em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência sobre o Orçamento de Estado para 2008, organizada pelo Fórum para a Competitividade.
O Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estão a investigar operações bancárias realizadas pelo BCP, nomeadamente a concessão de crédito a empresas a que está ligado um filho de Jardim Gonçalves, actual presidente do Conselho Geral e de Supervisão e na altura presidente da Administração.
O último desenvolvimento deste caso foi o assumir desses créditos, declarados incobráveis pelo banco, por Jardim Gonçalves.
Depois deste episódio, cabe ao conselho de administração e ao próprio Jardim Gonçalves decidir o seu futuro dentro da instituição, considera o presidente da APB.
Questionado sobre se Jardim Gonçalves terá agido correctamente ao assumir a dívida, João Salgueiro disse não saber exactamente como se processou, mas admitiu que se havia dívida e se Jardim Gonçalves estava ligado a ela, então "fez bem" em pagá-la.
Para o responsável da APB, a questão em causa é saber se a concessão do empréstimo estava dentro da lei, mas reconheceu também a existência de um "problema ético".
"Excesso de confusão não ajuda a esclarecer nada", sublinha João Salgueiro, advogando por isso que a APD não deve emiscuir-se nestes assuntos, que os reguladores [banco de Portugal e CMVM] já estão a acompanhar, recordou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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fg
Ulisses Pereira Escreveu:O facto de alguém (O luis até me surpreendeu porque tem tido uma evolução enorme ao nível da sua atitude e conhecimentos do mercado) sempre que aparece uma opinião negativa num título sobre o qual detêm posição reagir com: "Estes tipos querem é comprar em saldos" é um sinal de intolerância com os outros e com os mercados. E isso é meio caminho andado para o insucesso.
É uma ideia que já repeti centenas de vezes no Caldeirão, por isso não é novidade.
Um abraço,
Ulisses
Tudo bem ulisses, em todo caso tambem posso sublinhar que uma grande casa de investimento mude de opiniao em duas semanas.

Se calhar poderiam esperar mais uma semanita e com dados concretos avançarem com targets.
Com a minha experiencia sei que nao era a primeira vez que viram rectificar os targets depois dos resultados..
.
É preciso viver..nao apenas existir.
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- Registado: 19/2/2007 10:01
Se o BES não tiver lucros maiores, como é que raio teria dinheiro para comprar o BCP um dia destes?
Assim, quer tenhamos pais ricos ou pobres, podemos ir todos ao mesmo banco, AHAH.
As OPAS com sucesso vêm sempre de onde menos se espera...a questão é mesmo essa, esperar.
p.s. Isto é pura especulação, como é óbvio.
Assim, quer tenhamos pais ricos ou pobres, podemos ir todos ao mesmo banco, AHAH.
As OPAS com sucesso vêm sempre de onde menos se espera...a questão é mesmo essa, esperar.
p.s. Isto é pura especulação, como é óbvio.
Cumprimentos,
SMALL
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O facto de alguém (O luis até me surpreendeu porque tem tido uma evolução enorme ao nível da sua atitude e conhecimentos do mercado) sempre que aparece uma opinião negativa num título sobre o qual detêm posição reagir com: "Estes tipos querem é comprar em saldos" é um sinal de intolerância com os outros e com os mercados. E isso é meio caminho andado para o insucesso.
É uma ideia que já repeti centenas de vezes no Caldeirão, por isso não é novidade.
Um abraço,
Ulisses
É uma ideia que já repeti centenas de vezes no Caldeirão, por isso não é novidade.
Um abraço,
Ulisses
Ulisses Pereira Escreveu:Luis, também já entraste na onda daqueles que detêm posição numa acção e quando aparece alguma análise pessimista sobre a mesma, disparam de imediato um:?Mais alguns que querem saldos..
Confesso que é das coisas que mais me entristece no Caldeirão. Por duas razões: Primeiro pela dificuldade em se aceitar opiniões diferentes. Segundo, porque é sinal que ainda há um caminho longo a percorrer até se ser um investidor de sucesso.
Um abraço,
Ulisses
desculpa lá, mas o que é que tem a ver, o facto de se ter sucesso ou não, com o que o luis escreveu ?? não entendi...
Cmpts
grão a grão enche a galinha o papo
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
Luis, também já entraste na onda daqueles que detêm posição numa acção e quando aparece alguma análise pessimista sobre a mesma, disparam de imediato um:
Confesso que é das coisas que mais me entristece no Caldeirão. Por duas razões: Primeiro pela dificuldade em se aceitar opiniões diferentes. Segundo, porque é sinal que ainda há um caminho longo a percorrer até se ser um investidor de sucesso.
Um abraço,
Ulisses
?Mais alguns que querem saldos..
Confesso que é das coisas que mais me entristece no Caldeirão. Por duas razões: Primeiro pela dificuldade em se aceitar opiniões diferentes. Segundo, porque é sinal que ainda há um caminho longo a percorrer até se ser um investidor de sucesso.
Um abraço,
Ulisses
df
Mais alguns que querem saldos..
No fundo a cada descarga aparecem poucas ordens.. mas das ,,boas,,.ou seja, tubarao na costa.
Façamos uma pergunta, alguem consegue dormir descansado sem ter posiçao no Bcp?
Por mim nao consigo, espero e desespero por ouvir o tao desejado primeiro lançe sobre o BCP, primeiro porque nao acredito que os espanholitos levem o bolo de graça.
.

No fundo a cada descarga aparecem poucas ordens.. mas das ,,boas,,.ou seja, tubarao na costa.
Façamos uma pergunta, alguem consegue dormir descansado sem ter posiçao no Bcp?
Por mim nao consigo, espero e desespero por ouvir o tao desejado primeiro lançe sobre o BCP, primeiro porque nao acredito que os espanholitos levem o bolo de graça.
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É preciso viver..nao apenas existir.
É preciso viver..nao apenas existir.
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Recomenda “vender”
Deutsche Bank revê em baixa preço-alvo para o BCP para os 2,90 euros
O Deutsche Bank reviu em baixa a avaliação para o BCP em mais de 21% para os 2,90 euros por acção. A recomendação também foi revista para "vender".
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O Deutsche Bank reviu em baixa a avaliação para o BCP em mais de 21% para os 2,90 euros por acção. A recomendação também foi revista para "vender".
A casa de investimento reviu em baixa o preço-alvo para o BCP de 3,70 euros para 2,90 euros, o que corresponde a um corte na avaliação superior a 21%.
O novo "target" do Deutsche Bank representa uma queda potencial das acções de 7,6% face ao valor actual dos títulos. O BCP [Cot] seguia a descer 0,63% para os 3,14 euros na bolsa nacional.
Quanto à recomendação, a casa de investimento está a recomendar aos investidores "vender", segundo uma nota de análise citada pela Bloomberg. A recomendação anterior era de "manter".
O corte da avaliação ficou a dever-se à expectativa de um fraco desempenho no terceiro trimestre, ao nível dos resultados e à previsão de que a acção tenha um desempenho abaixo do sector. O banco estima que o BCP registe lucros de 112 milhões de euros no terceiro trimestre, 39% abaixo da anterior estimativa.
Deutsche Bank revê em baixa preço-alvo para o BCP para os 2,90 euros
O Deutsche Bank reviu em baixa a avaliação para o BCP em mais de 21% para os 2,90 euros por acção. A recomendação também foi revista para "vender".
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O Deutsche Bank reviu em baixa a avaliação para o BCP em mais de 21% para os 2,90 euros por acção. A recomendação também foi revista para "vender".
A casa de investimento reviu em baixa o preço-alvo para o BCP de 3,70 euros para 2,90 euros, o que corresponde a um corte na avaliação superior a 21%.
O novo "target" do Deutsche Bank representa uma queda potencial das acções de 7,6% face ao valor actual dos títulos. O BCP [Cot] seguia a descer 0,63% para os 3,14 euros na bolsa nacional.
Quanto à recomendação, a casa de investimento está a recomendar aos investidores "vender", segundo uma nota de análise citada pela Bloomberg. A recomendação anterior era de "manter".
O corte da avaliação ficou a dever-se à expectativa de um fraco desempenho no terceiro trimestre, ao nível dos resultados e à previsão de que a acção tenha um desempenho abaixo do sector. O banco estima que o BCP registe lucros de 112 milhões de euros no terceiro trimestre, 39% abaixo da anterior estimativa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Sonangol quer mais poder no BCP
A Petrolífera Angolana quer cumprir o acordo feito com Teixeira Pinto, mas há quem defenda uma posição mais musculada.
Pedro Marques Pereira e Sílvia de Oliveira
A Sonangol continua interessada em ter um papel mais activo no futuro do BCP e em aumentar a sua participação accionista. A petrolífera angolana continua a apostar no acordo cujos princípios gerais foram acertados ainda com Paulo Teixeira Pinto. Nos encontros que manteve em Julho com o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e Manuel Vicente, presidente da Sonangol, ficou acordado que a empresa de petróleos era bem vinda e que a sua entrada no capital do BCP seria gradual e concertada com a gestão, ao contrário do que pretendiam algumas tendências, que defendiam uma entrada de forma mais musculada.
Com a saída de Paulo Teixeira Pinto – que conseguiu ganhar um nível de confiança com os presidentes de Angola e da Sonangol que a actual administração do BCP ainda não conseguiu recuperar – e com o arrastar da crise no BCP, que fragilizou o banco e o tornou mais vulnerável a ataques externos, a tendência musculada voltou a ganhar terreno. Tanto mais que a economia angolana em geral e a Sonangol em particular estão mais sólidas do que nunca, apoiadas no clima de paz e no petróleo a 90 dólares.
Nesta altura, a posição da entrada amigável ainda é dominante. Ao que o Diário Económico sabe, as conversas com a petrolífera angolana continuam e o entendimento mantém-se em relação às questões fundamentais para cada uma das partes: O reforço, a prazo, da posição da Sonangol no BCP – a participação actual é de quase 5% – e a sua entrada, bem como de participadas suas no capital do jovem Millennium bcp Angola. Ainda segundo as linhas gerais da aliança, o banco português deverá reforçar o envolvimento nos projectos da petrolífera. A Sonangol é accionista de referência do Banco Privado Atlântico, uma instituição centrada na banca de investimento e gestão de activos. Em discussão está, assim, o cruzamento de participações com esta instituição, liderada por Carlos Silva.
“Angola é o país mais rico de África, o BCP quer desenvolver a sua operação no país e dificilmente encontraria um melhor parceiro que a Sonangol. As negociações decorrem e, em breve, será possível anunciar a concretização do acordo”, afirma uma fonte contactada pelo Diário Económico.
Nesta parceria, o BCP conquista um parceiro estratégico de peso e a Sonangol serve os objectivos das autoridades angolanas, que querem beneficiar do crescente peso e experiência dos portugueses no sector financeiro em Angola.
Recomposição accionista intensifica-se
Uma consequência visível da crise vivida no BCP, que atravessa um dos piores momentos da sua vida, é a recomposição da estrutura accionista, um fenómeno que promete intensificar- -se até que fique clara a questão da liderança. Accionistas estratégicos que saem, como é o caso do Fortis, rivais que reforçam ou se estreiam, como o BPI e o La Caixa, e a aposta de grandes investidores como Stanley Ho e Joe Berardo mostram a dinâmica do processo de construção de um novo BCP. São cada vez mais os que querem participar, já que, no limite, as mudanças podem vir a ter reflexos no próprio sector bancário em Portugal. Para já, existem vários cenários em cima da mesa, mas o que, na opinião dos analistas e responsáveis do sector, surge como mais provável é o que passa pela fusão com o BPI. A concretizar-se, esta operação daria lugar ao terceiro maior banco ibérico, já com uma dimensão média a nível europeu. Embora estejam na primeira fila, o BPI e o seu principal accionista, o La Caixa, não são os únicos atentos ao evoluir da situação. A CGD, que neste momento, é líder da banca portuguesa, o BES, bem como outros bancos estrangeiros – sobretudo, espanhóis – também acompanham com interesse o desenrolar desta fase de indefinição no BCP. Parece indiscutível que nada será como dantes no banco que Jardim Gonçalves fundou há 22 anos e, seguramente, são muitos os interessados em continuar a escrever a história. A Sonangol é um deles.
Entre as dez maiores
Com presença em vários mercados, sobretudo na área do petróleo, os braços da Sonangol estendem-se além dos parceiros naturais: os países de expressão lusófona, como São Tomé e Cabo Verde – onde marca presença com a Galp. Depois de, recentemente, completar a cadeia de valor, com a entrada na refinação e petroquímica, tornar- -se numa das dez maiores do mundo é o principal objectivo de um plano estratégico estabelecido até 2010. “Trata-se de um programa de longo prazo que passa pelo crescimento e fortalecimento da nossa empresa”, disse há duas semanas Manuel Vicente, presidente da Sonangol, em entrevista ao Diário Económico. A empresa tem já presença na Argentina, com a China Sonangol, e no Mississipi, Estados Unidos, onde investiu no controlo de 40% de um terminal de gás natural liquefeito. “Temos ainda perspectivas de ir para o Brasil, com a Petrobras e a Galp”, acrescentou Manuel Vicente. Em busca de novos mercados, numa perspectiva de crescimento, a Sonangol quer ainda entrar na Nigéria, Sudão e Venezuela – onde mantém contactos privilegiados com as autoridades governamentais.
Portugal estratégico
Portugal é uma das grandes apostas de internacionalização da Sonangol. Uma escolha natural para Manuel Vicente, presidente da petrolífera angolana, no sentido de “consolidar uma relação que é de há séculos”, sob a forma de cooperação e sem “sentidos de conquista”. E a participação na Galp, através da Amorim Energia, será a pegada mais óbvia em território nacional. Mas nem por isso é a mais visível. Pelo menos desde que a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola decidiu investir no maior banco privado nacional. Aproveitando “uma boa era em termos de preços de petróleo” – e a excelente saúde financeira decorrente –, a Sonangol tem apostado na diversificação dos seus negócios. E a participação no BCP – que chega aos 4,9% e terá fortes probabilidades de crescer – ter-se-á revelado a resposta mais promissora à intenção de apostar em “investimentos seguros e com um nível de rentabilidade razoável”. Com o plano de internacionalização em curso, o futuro da Sonangol passa por um reforço do investimento em Portugal. Mas pode não se restringir às smples petrolíferas.
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A Petrolífera Angolana quer cumprir o acordo feito com Teixeira Pinto, mas há quem defenda uma posição mais musculada.
Pedro Marques Pereira e Sílvia de Oliveira
A Sonangol continua interessada em ter um papel mais activo no futuro do BCP e em aumentar a sua participação accionista. A petrolífera angolana continua a apostar no acordo cujos princípios gerais foram acertados ainda com Paulo Teixeira Pinto. Nos encontros que manteve em Julho com o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e Manuel Vicente, presidente da Sonangol, ficou acordado que a empresa de petróleos era bem vinda e que a sua entrada no capital do BCP seria gradual e concertada com a gestão, ao contrário do que pretendiam algumas tendências, que defendiam uma entrada de forma mais musculada.
Com a saída de Paulo Teixeira Pinto – que conseguiu ganhar um nível de confiança com os presidentes de Angola e da Sonangol que a actual administração do BCP ainda não conseguiu recuperar – e com o arrastar da crise no BCP, que fragilizou o banco e o tornou mais vulnerável a ataques externos, a tendência musculada voltou a ganhar terreno. Tanto mais que a economia angolana em geral e a Sonangol em particular estão mais sólidas do que nunca, apoiadas no clima de paz e no petróleo a 90 dólares.
Nesta altura, a posição da entrada amigável ainda é dominante. Ao que o Diário Económico sabe, as conversas com a petrolífera angolana continuam e o entendimento mantém-se em relação às questões fundamentais para cada uma das partes: O reforço, a prazo, da posição da Sonangol no BCP – a participação actual é de quase 5% – e a sua entrada, bem como de participadas suas no capital do jovem Millennium bcp Angola. Ainda segundo as linhas gerais da aliança, o banco português deverá reforçar o envolvimento nos projectos da petrolífera. A Sonangol é accionista de referência do Banco Privado Atlântico, uma instituição centrada na banca de investimento e gestão de activos. Em discussão está, assim, o cruzamento de participações com esta instituição, liderada por Carlos Silva.
“Angola é o país mais rico de África, o BCP quer desenvolver a sua operação no país e dificilmente encontraria um melhor parceiro que a Sonangol. As negociações decorrem e, em breve, será possível anunciar a concretização do acordo”, afirma uma fonte contactada pelo Diário Económico.
Nesta parceria, o BCP conquista um parceiro estratégico de peso e a Sonangol serve os objectivos das autoridades angolanas, que querem beneficiar do crescente peso e experiência dos portugueses no sector financeiro em Angola.
Recomposição accionista intensifica-se
Uma consequência visível da crise vivida no BCP, que atravessa um dos piores momentos da sua vida, é a recomposição da estrutura accionista, um fenómeno que promete intensificar- -se até que fique clara a questão da liderança. Accionistas estratégicos que saem, como é o caso do Fortis, rivais que reforçam ou se estreiam, como o BPI e o La Caixa, e a aposta de grandes investidores como Stanley Ho e Joe Berardo mostram a dinâmica do processo de construção de um novo BCP. São cada vez mais os que querem participar, já que, no limite, as mudanças podem vir a ter reflexos no próprio sector bancário em Portugal. Para já, existem vários cenários em cima da mesa, mas o que, na opinião dos analistas e responsáveis do sector, surge como mais provável é o que passa pela fusão com o BPI. A concretizar-se, esta operação daria lugar ao terceiro maior banco ibérico, já com uma dimensão média a nível europeu. Embora estejam na primeira fila, o BPI e o seu principal accionista, o La Caixa, não são os únicos atentos ao evoluir da situação. A CGD, que neste momento, é líder da banca portuguesa, o BES, bem como outros bancos estrangeiros – sobretudo, espanhóis – também acompanham com interesse o desenrolar desta fase de indefinição no BCP. Parece indiscutível que nada será como dantes no banco que Jardim Gonçalves fundou há 22 anos e, seguramente, são muitos os interessados em continuar a escrever a história. A Sonangol é um deles.
Entre as dez maiores
Com presença em vários mercados, sobretudo na área do petróleo, os braços da Sonangol estendem-se além dos parceiros naturais: os países de expressão lusófona, como São Tomé e Cabo Verde – onde marca presença com a Galp. Depois de, recentemente, completar a cadeia de valor, com a entrada na refinação e petroquímica, tornar- -se numa das dez maiores do mundo é o principal objectivo de um plano estratégico estabelecido até 2010. “Trata-se de um programa de longo prazo que passa pelo crescimento e fortalecimento da nossa empresa”, disse há duas semanas Manuel Vicente, presidente da Sonangol, em entrevista ao Diário Económico. A empresa tem já presença na Argentina, com a China Sonangol, e no Mississipi, Estados Unidos, onde investiu no controlo de 40% de um terminal de gás natural liquefeito. “Temos ainda perspectivas de ir para o Brasil, com a Petrobras e a Galp”, acrescentou Manuel Vicente. Em busca de novos mercados, numa perspectiva de crescimento, a Sonangol quer ainda entrar na Nigéria, Sudão e Venezuela – onde mantém contactos privilegiados com as autoridades governamentais.
Portugal estratégico
Portugal é uma das grandes apostas de internacionalização da Sonangol. Uma escolha natural para Manuel Vicente, presidente da petrolífera angolana, no sentido de “consolidar uma relação que é de há séculos”, sob a forma de cooperação e sem “sentidos de conquista”. E a participação na Galp, através da Amorim Energia, será a pegada mais óbvia em território nacional. Mas nem por isso é a mais visível. Pelo menos desde que a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola decidiu investir no maior banco privado nacional. Aproveitando “uma boa era em termos de preços de petróleo” – e a excelente saúde financeira decorrente –, a Sonangol tem apostado na diversificação dos seus negócios. E a participação no BCP – que chega aos 4,9% e terá fortes probabilidades de crescer – ter-se-á revelado a resposta mais promissora à intenção de apostar em “investimentos seguros e com um nível de rentabilidade razoável”. Com o plano de internacionalização em curso, o futuro da Sonangol passa por um reforço do investimento em Portugal. Mas pode não se restringir às smples petrolíferas.
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"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Jardim garante que Banco de Portugal foi informado sobre créditos ao filho
O Banco de Portugal foi informado todos os anos sobre as relações bancárias existentes entre o BCP e os familiares directos de Jardim Gonçalves, entre os quais os financiamentos concedidos a empresas controladas pelo filho mais novo, garantiu ao Jornal de Negócios fonte próxima autorizada do fundador.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O Banco de Portugal foi informado todos os anos sobre as relações bancárias existentes entre o BCP e os familiares directos de Jardim Gonçalves, entre os quais os financiamentos concedidos a empresas controladas pelo filho mais novo, garantiu ao Jornal de Negócios fonte próxima autorizada do fundador.
Com esta posição, assumida pela primeira vez, o presidente do órgão de fiscalização do BCP vem, de alguma forma, questionar o papel da entidade de supervisão neste processo. A autoridade liderada por Vítor Constâncio não quis fazer comentários sobre aquela posição. Certo é que, independentemente da prestação daquela informação, obrigatória por lei, o Banco de Portugal (BdP) considerou haver motivos para investigar. E como Vítor Constâncio afirmou, o que está em causa é a concessão do crédito e não o facto de ter sido considerado incobrável.
O Banco de Portugal foi informado todos os anos sobre as relações bancárias existentes entre o BCP e os familiares directos de Jardim Gonçalves, entre os quais os financiamentos concedidos a empresas controladas pelo filho mais novo, garantiu ao Jornal de Negócios fonte próxima autorizada do fundador.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O Banco de Portugal foi informado todos os anos sobre as relações bancárias existentes entre o BCP e os familiares directos de Jardim Gonçalves, entre os quais os financiamentos concedidos a empresas controladas pelo filho mais novo, garantiu ao Jornal de Negócios fonte próxima autorizada do fundador.
Com esta posição, assumida pela primeira vez, o presidente do órgão de fiscalização do BCP vem, de alguma forma, questionar o papel da entidade de supervisão neste processo. A autoridade liderada por Vítor Constâncio não quis fazer comentários sobre aquela posição. Certo é que, independentemente da prestação daquela informação, obrigatória por lei, o Banco de Portugal (BdP) considerou haver motivos para investigar. E como Vítor Constâncio afirmou, o que está em causa é a concessão do crédito e não o facto de ter sido considerado incobrável.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
1963 Escreveu:Rui Nobre Escreveu:Não sei se alguem já reparou, mas foi feito um negocio de 1000000 de ações a 3.17 ás 17:28:39. É muito dinheiro!!! quem entra com estes valores não deve ser para perder, alguma coisa estará para acontecer!
isto tanto dá para um lado como para o outro, se alguém comprou é porque alguém vendeu, cada qual com as suas razões...
Abraço
Sem duvida, curiosamente quando o JG surge com força, o BCP tende a desvalorizar..porque será?
cps,
AA
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Rui Nobre Escreveu:Não sei se alguem já reparou, mas foi feito um negocio de 1000000 de ações a 3.17 ás 17:28:39. É muito dinheiro!!! quem entra com estes valores não deve ser para perder, alguma coisa estará para acontecer!
isto tanto dá para um lado como para o outro, se alguém comprou é porque alguém vendeu, cada qual com as suas razões...
Abraço
Obstáculos é aquilo que aparece quando desviamos a atenção do problema principal.
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Não sei se alguem já reparou, mas foi feito um negocio de 1000000 de ações a 3.17 ás 17:28:39. É muito dinheiro!!! quem entra com estes valores não deve ser para perder, alguma coisa estará para acontecer!
Um milhão no BCP é banal, ou pelo menos era, que há cerca de 1 mês ou 2 para cá o volume baixou, em média, bastante.
Claro que isso está relacionado com a dispersão em bolsa que diminui significativamente (quase metade)
Continuo "short", se bem que esta zona dos 3,16€-3,21€ me está a fazer mal aos nervos e é muito possivel aberturas em gap acima dos 3,21€, assim apareça vontade compradora
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Jorge Jardim Gonçalves decidiu pagar os créditos incobráveis
A crise no BCP evoluiu. A questão, agora, vai muito mais longe do que uma, já de si, grave ruptura entre accionistas e órgãos sociais, nos quais muitos dos investidores que participam no capital do BCP não se revêem.
Trata-se da fiabilidade da própria instituição, manchada por decisões que lançam a convicção de que o tratamento dado aos clientes e accionistas é diferenciado em função de algo tão arbitrário quanto a existência de laços familiares ou de amizade em lugares de topo da sua hierarquia.
A isto costuma chamar-se nepotismo. Tratando-se o BCP de uma sociedade de capital aberto, era suposto ser gerido de forma mais distanciada e criteriosa.
A situação é corrosiva. Ainda para mais quando se sabe que pequenos accionistas que contrataram créditos para adquirir títulos do banco pugnam, há anos, para que a sua situação específica seja devidamente ponderada face à desvalorização dos activos que serviram de garantia às dívidas.
Que ninguém tenha dúvidas que no BCP, como nas restantes instituições financeiras, quem deve um milhão cria um problema ao banco e quem deve mil tem um problema para resolver perante o banco. Mas nem esta crua realidade deve fazer com que se confundam os planos.
O valor dos créditos em risco de cobrança e a complexidade envolvida nos processos destinados à sua recuperação forçam as instituições financeiras a actuar com pragmatismo, na defesa dos seus legítimos interesses e dos seus accionistas.
De natureza bem diferente é a promiscuidade entre relações de proximidade pessoal e os interesses da instituição, onde o BCP jogou e perdeu uma boa parte do prestígio que acumulou ao longo de mais de duas décadas de existência.
Jorge Jardim Gonçalves, e a administração de elementos históricos do banco que se tem mantido a seu lado durante os longos meses que o BCP já leva mergulhado na mais profunda crise do seu percurso, ultrapassaram o prazo de validade.
Não porque haja, como alegam os indefectíveis do líder histórico, gente ressabiada que pretende aproveitar a ocasião para perpretar a sua pequena vingança. Deve haver, seguramente.
Mas porque há actos de gestão que, além de qualquer eventual ilegalidade, revelam atitudes próprias de quem está há demasiado tempo no poder, sentindo que não tem que dar explicações a ninguém e revelando-se disposto a agarrar-se à cadeira, mesmo que isso tenha por consequência arrastar o BCP para uma espiral de decadência.
Houve uma época em que Jardim Gonçalves se distinguiu por encontrar soluções que fizeram do seu trabalho à frente do BCP uma referência reconhecida pelos seus pares, nacionais e estrangeiros. Agora, tornou-se, ele próprio, no principal problema.
Tendo na sua posse a chave que abriria a porta para uma nova era, recusa-se em usá-la, mantendo-se encerrado, e cada vez mais isolado, por detrás de uma blindagem de estatutos que não tem outra utilidade que não seja a de defender a sua posição.
Ainda que as sonolentas autoridades de supervisão venham a concluir que as operações controversas nada tiveram de menos claro, Jorge Jardim Gonçalves já deixou passar a oportunidade de sair do BCP como mais gostaria.
Há coisas simples que escapam às inteligências mais brilhantes.
Trata-se da fiabilidade da própria instituição, manchada por decisões que lançam a convicção de que o tratamento dado aos clientes e accionistas é diferenciado em função de algo tão arbitrário quanto a existência de laços familiares ou de amizade em lugares de topo da sua hierarquia.
A isto costuma chamar-se nepotismo. Tratando-se o BCP de uma sociedade de capital aberto, era suposto ser gerido de forma mais distanciada e criteriosa.
A situação é corrosiva. Ainda para mais quando se sabe que pequenos accionistas que contrataram créditos para adquirir títulos do banco pugnam, há anos, para que a sua situação específica seja devidamente ponderada face à desvalorização dos activos que serviram de garantia às dívidas.
Que ninguém tenha dúvidas que no BCP, como nas restantes instituições financeiras, quem deve um milhão cria um problema ao banco e quem deve mil tem um problema para resolver perante o banco. Mas nem esta crua realidade deve fazer com que se confundam os planos.
O valor dos créditos em risco de cobrança e a complexidade envolvida nos processos destinados à sua recuperação forçam as instituições financeiras a actuar com pragmatismo, na defesa dos seus legítimos interesses e dos seus accionistas.
De natureza bem diferente é a promiscuidade entre relações de proximidade pessoal e os interesses da instituição, onde o BCP jogou e perdeu uma boa parte do prestígio que acumulou ao longo de mais de duas décadas de existência.
Jorge Jardim Gonçalves, e a administração de elementos históricos do banco que se tem mantido a seu lado durante os longos meses que o BCP já leva mergulhado na mais profunda crise do seu percurso, ultrapassaram o prazo de validade.
Não porque haja, como alegam os indefectíveis do líder histórico, gente ressabiada que pretende aproveitar a ocasião para perpretar a sua pequena vingança. Deve haver, seguramente.
Mas porque há actos de gestão que, além de qualquer eventual ilegalidade, revelam atitudes próprias de quem está há demasiado tempo no poder, sentindo que não tem que dar explicações a ninguém e revelando-se disposto a agarrar-se à cadeira, mesmo que isso tenha por consequência arrastar o BCP para uma espiral de decadência.
Houve uma época em que Jardim Gonçalves se distinguiu por encontrar soluções que fizeram do seu trabalho à frente do BCP uma referência reconhecida pelos seus pares, nacionais e estrangeiros. Agora, tornou-se, ele próprio, no principal problema.
Tendo na sua posse a chave que abriria a porta para uma nova era, recusa-se em usá-la, mantendo-se encerrado, e cada vez mais isolado, por detrás de uma blindagem de estatutos que não tem outra utilidade que não seja a de defender a sua posição.
Ainda que as sonolentas autoridades de supervisão venham a concluir que as operações controversas nada tiveram de menos claro, Jorge Jardim Gonçalves já deixou passar a oportunidade de sair do BCP como mais gostaria.
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Boa tarde,
Alguém pode colocar um gráfico actualizado?
Obrigado,
LG
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masterpro Escreveu:finantia Escreveu:Pagou, não se demite, os futures estão vermelhos na EU etc
Já agora podias me dizer onde se pode ver os futurus nos usa e até k horas estão abertos?
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BT
Desculpa só agora cheguei.
Eu vejo neste link http://www.bloomberg.com/markets/stocks/futures.html mas não sei se fecham. Penso que está sempre aberto em Tokyo, London e New York dependendo da hora.

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