Capablanca....
Absurdo ...
... eu não sei quando vai ser a Guerra, sinceramente, não passo cartão nenhum à Guerra, até fui obrigado a alongar ontem futuros S&P e DAX pela manhã só por causa de estarem alguns a vender por causa do motivo Iraque (arrrrggghhhh).
Eu digo que os mínimos do ano vão ser atingidos no período Abril-Junho, independentemente de quando for a Guerra, que é irrelevante, apesar de tudo o que os media e os analistas dizem na televisão e nos jornais sobre a sua importância.
A Guerra não é determinante no fundo, o caminho está traçado, quer haja Guerra, quer se resolva rapidamente, quer se arraste, quer comece hoje, quer comece daqui a 10 anos. É por isso que o mercado é previsível, porque não depende de notícias. Aqueles que dizem que: «se acontecer isto em relação à Guerra, acontecerá aquilo nos mercados», não sabem o que estão a dizer, if you ask me. Se fosse como eles dizem, seria simples, era só reagir a favor das notícias hehehehe, sabemos que não é assim que o mercado funciona.
É engraçado como eu vejo a CNBC umas 8 horas por dia, e lucro imenso com a informação que me dão - contrariando-a ! (tirando 2 ou 3 tipos que conhecem a história dos mercados (Hugh Hendry, Chris Locke), o resto são patos)
Não sei se me fiz compreender, e peço desculpa pela dureza das palavras, estou disponível para aprofundar este assunto, que admito seja complicado de aceitar, especialmente para quem lê jornais financeiros e TV e tenta aplicar a sua explicação ao funcionamento dos mercados.
Eu digo que os mínimos do ano vão ser atingidos no período Abril-Junho, independentemente de quando for a Guerra, que é irrelevante, apesar de tudo o que os media e os analistas dizem na televisão e nos jornais sobre a sua importância.
A Guerra não é determinante no fundo, o caminho está traçado, quer haja Guerra, quer se resolva rapidamente, quer se arraste, quer comece hoje, quer comece daqui a 10 anos. É por isso que o mercado é previsível, porque não depende de notícias. Aqueles que dizem que: «se acontecer isto em relação à Guerra, acontecerá aquilo nos mercados», não sabem o que estão a dizer, if you ask me. Se fosse como eles dizem, seria simples, era só reagir a favor das notícias hehehehe, sabemos que não é assim que o mercado funciona.
É engraçado como eu vejo a CNBC umas 8 horas por dia, e lucro imenso com a informação que me dão - contrariando-a ! (tirando 2 ou 3 tipos que conhecem a história dos mercados (Hugh Hendry, Chris Locke), o resto são patos)
Não sei se me fiz compreender, e peço desculpa pela dureza das palavras, estou disponível para aprofundar este assunto, que admito seja complicado de aceitar, especialmente para quem lê jornais financeiros e TV e tenta aplicar a sua explicação ao funcionamento dos mercados.
<b>Capablanca</b>
- Mensagens: 378
- Registado: 9/12/2002 16:59
Bom dia Capablanca
Capablanca Escreveu:Portanto, se os mercados estiverem no alto e começar a Guerra (que para mim dura 4 ou 5 dias), caem para os targets traçados (550 - 650 no S&P, 1800 - 2000 no DAX, por exemplo
... e dizes num post anterior que os mínimos (penso que te referias a estes targets) serão alcançados no segundo trimestre de 2003... ou seja, quanto a ti a Guerra só terá lugar nesse período Abr/Jun... percebi bem?
Um abraço Capablanca
ABsurdo

P.S.- e um monte de beijinhos para a Patinha...

Bom dia Pata, obrigado pelas questões
Penso que está tudo escrito no artigo «2003, segundo César Borja», em relação áquilo que penso acerca dos mercados.
Em relação aos efeitos da Guerra, depende muito de como estiver o mercado. A ver se consigo transmitir bem a ideia: a economia sobrepôe-se à geopolítica em termos de mercados. Logo, qualquer que seja o resultado da Guerra, o que quer que seja que aconteça nesse domínio, é para mim irrelevante no caminho que o mercado tomará, e que está previsto no referido artigo do Autor.
Portanto, se os mercados estiverem no alto e começar a Guerra (que para mim dura 4 ou 5 dias), caem para os targets traçados (550 - 650 no S&P, 1800 - 2000 no DAX, por exemplo). Se já estiverem num baixo, digamos nos 600 pontos no S&P, sobem a seguir.
Os media continuarão a explicar tudo com a Guerra, quando ela é completamente irrelevante e o caminho estava traçado previamente pelas tendência macroeconómicas globais. Esse caminho estava traçado mesmo antes de se falar em Guerra com o Iraque, mesmo antes dos atentados de 11 de Setembro. É por ele estar traçado (porque a História Económica se repete (não de forma igual, mas semelhante) por ciclos) que é e foi previsível.
Tudo isto é muito discutível, o que é óptimo se alguém quiser debater.
Beijinhos Pata !
Em relação aos efeitos da Guerra, depende muito de como estiver o mercado. A ver se consigo transmitir bem a ideia: a economia sobrepôe-se à geopolítica em termos de mercados. Logo, qualquer que seja o resultado da Guerra, o que quer que seja que aconteça nesse domínio, é para mim irrelevante no caminho que o mercado tomará, e que está previsto no referido artigo do Autor.
Portanto, se os mercados estiverem no alto e começar a Guerra (que para mim dura 4 ou 5 dias), caem para os targets traçados (550 - 650 no S&P, 1800 - 2000 no DAX, por exemplo). Se já estiverem num baixo, digamos nos 600 pontos no S&P, sobem a seguir.
Os media continuarão a explicar tudo com a Guerra, quando ela é completamente irrelevante e o caminho estava traçado previamente pelas tendência macroeconómicas globais. Esse caminho estava traçado mesmo antes de se falar em Guerra com o Iraque, mesmo antes dos atentados de 11 de Setembro. É por ele estar traçado (porque a História Económica se repete (não de forma igual, mas semelhante) por ciclos) que é e foi previsível.
Tudo isto é muito discutível, o que é óptimo se alguém quiser debater.
Beijinhos Pata !
<b>Capablanca</b>
- Mensagens: 378
- Registado: 9/12/2002 16:59
Esse Capablanca continua sempre a mesma coisa.....
........é bear até à morte.......sem ofensa, claro.
-
Carlos André
Capablanca....
Explica-me uma coisa....
Li num dos teus posts que achas que o mercado já descontou mais do que amplamente a hipótese da guerra. Concordo contigo. Dizes que uma vez a guerra começada, que o mercado vai olhar para o que é importante e fundamental, as avaliações das empresas no mercado, e que por consequência, down we go again. Também estou de acordo que esse seja o caminho com o mesmo argumento. No entanto, os descontos da hipótese de guerra são movimentos imediatistas e a avaliação e ajuste tendencial aos valores fundamentais é um movimento de muito mais longo prazo e sujeito a ruido (como este de guerra). A minha questão é porquê que a teu ver não consideras um período intermédio de alivio de quedas quando a guerra acontecer, se acontecer, mesmo que depois o mercado siga "o seu destino". Como é que ligas tudo isso num só movimento que continuação de quedas, ou se efectivamente o fazes (e fui eu quem te leu mal ou não leu tudo).
Li num dos teus posts que achas que o mercado já descontou mais do que amplamente a hipótese da guerra. Concordo contigo. Dizes que uma vez a guerra começada, que o mercado vai olhar para o que é importante e fundamental, as avaliações das empresas no mercado, e que por consequência, down we go again. Também estou de acordo que esse seja o caminho com o mesmo argumento. No entanto, os descontos da hipótese de guerra são movimentos imediatistas e a avaliação e ajuste tendencial aos valores fundamentais é um movimento de muito mais longo prazo e sujeito a ruido (como este de guerra). A minha questão é porquê que a teu ver não consideras um período intermédio de alivio de quedas quando a guerra acontecer, se acontecer, mesmo que depois o mercado siga "o seu destino". Como é que ligas tudo isso num só movimento que continuação de quedas, ou se efectivamente o fazes (e fui eu quem te leu mal ou não leu tudo).
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], boavista, cali010201, Google [Bot], Heldroo, HFCA, karaya75, latbal, m-m, MR32, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, trilhos2006 e 214 visitantes