PT aliena 3,43% de acções próprias
re
zé povinho Escreveu:de facto não percebo esta história:
compraram e agora "parquearam" as acções - qual o objectivo do parqueamento? - liquidez monetária momentânea?
Parece que tem a ver com um problema legal e burocrático...
É mais simples fazer a redução de capital com acções adquiridas APÓS a decisão da AG do que com acções compradas antes.
Com este subterfúgio do parqueamento, que até poderia durar apenas uns instantes, a PTC passará a ter todas elas compradas APÓS a decisão.
Não me perguntes qual é a razão legal pois não faço a mínima ideia...
JAS
de facto não percebo esta história:
compraram e agora "parquearam" as acções - qual o objectivo do parqueamento? - liquidez monetária momentânea?
estão de novo a comprar acções e mais caras que o preço do parqueamento, qual o objectivo? - vir a anular estas acções?
e para isso pretendem fazer um empréstimo obrigacionista?
caro Oeiras
o português eu entendo, não "entendo" é a lógica que está por trás desta operação.
compraram e agora "parquearam" as acções - qual o objectivo do parqueamento? - liquidez monetária momentânea?
estão de novo a comprar acções e mais caras que o preço do parqueamento, qual o objectivo? - vir a anular estas acções?
e para isso pretendem fazer um empréstimo obrigacionista?
caro Oeiras
o português eu entendo, não "entendo" é a lógica que está por trás desta operação.
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zé povinho Escreveu:comprar, vender e agora voltar a comprar bastante mais caro que se vendeu
Se facto não estás a perceber nada...
Acho que a PT tem esse preço médio na compra de acções próprias.
A PT não vendeu apenas parqueou as acções...
Até as podia ter parqueado a 1,00 pois o contrato é vender e recomprar ao mesmo preço.
O voltar a comprar a preço mais caro não, portanto, verdade. Eles vão continuar a comprar "outras" ao preço a que estiver a cotação na altura.
JAS
só o Ming me parece estar a comentar razoávelmente esta questão.
tudo isto me parece uma "engenharia" muito complicada a que comum mortais não chegam
comprar, vender e agora voltar a comprar bastante mais caro que se vendeu
e pelo meio um empréstimo obrigacionista....mas a PTC não estava no melhor dos mundos de capitais e liquidez financeira
não deve ser para entender, e se alguém conseguir agradeço as explicações.
tudo isto me parece uma "engenharia" muito complicada a que comum mortais não chegam
comprar, vender e agora voltar a comprar bastante mais caro que se vendeu

e pelo meio um empréstimo obrigacionista....mas a PTC não estava no melhor dos mundos de capitais e liquidez financeira

não deve ser para entender, e se alguém conseguir agradeço as explicações.
Há uma coisa que eu não percebo muito bem...
A PTC, no comunicado inicial, disse que ia comprar os 10% em sessões normais... eu na altura fiquei com a ideia que esta compra de acções n poderia ser feita através de compra de participações de outros grupos...
No entanto, o último comunicado da PTC diz que possui >5%. Isso implica que terá comprado (ou que possui opções de compra) cerca de 1,5% fora do mercado (ou seja, não comprou em sessões normais).
Gostaria que esclarecessem se de facto a PTC, se acordo com o comunicado inicial, poderia comprar participações de outros grupos... é que caso possa adquirir acções fora do mercado, isso altera a regra do jogo e a influência da CAP na subida da PTC a médio prazo não será tão linear como tem sido até agora...
Um abraço
Nunofaustino
A PTC, no comunicado inicial, disse que ia comprar os 10% em sessões normais... eu na altura fiquei com a ideia que esta compra de acções n poderia ser feita através de compra de participações de outros grupos...
No entanto, o último comunicado da PTC diz que possui >5%. Isso implica que terá comprado (ou que possui opções de compra) cerca de 1,5% fora do mercado (ou seja, não comprou em sessões normais).
Gostaria que esclarecessem se de facto a PTC, se acordo com o comunicado inicial, poderia comprar participações de outros grupos... é que caso possa adquirir acções fora do mercado, isso altera a regra do jogo e a influência da CAP na subida da PTC a médio prazo não será tão linear como tem sido até agora...
Um abraço
Nunofaustino
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Visitante
Correcção
Contrariamente às notícias que têm aparecido a PT não detinha 5% de acções próprias mas apenas 3,43% que alienou.
Basta ler o próprio comunicado em que informa da alienação de 3,43% no qual diz que "deixou de deter acções próprias".
No entanto o contrato foi feito até 5,56% do Capital pelo que é provavel que vão vender mais ou que o banco já detivesse cerca de 2% que a PT se comprometeu a também comprar.
Esta alienação é um mero parqueamento e não afecta em nada a CAP (excepto nessa questão dos 2%...).
Hoje mesmo já comunicou ter adquido mais 640k passando a deter 0,05% e que tem um contrato de equity swap que lhe permite adquirir mais 5,56%.
JAS
Basta ler o próprio comunicado em que informa da alienação de 3,43% no qual diz que "deixou de deter acções próprias".
No entanto o contrato foi feito até 5,56% do Capital pelo que é provavel que vão vender mais ou que o banco já detivesse cerca de 2% que a PT se comprometeu a também comprar.
Esta alienação é um mero parqueamento e não afecta em nada a CAP (excepto nessa questão dos 2%...).
Hoje mesmo já comunicou ter adquido mais 640k passando a deter 0,05% e que tem um contrato de equity swap que lhe permite adquirir mais 5,56%.
JAS
16% da liquidez
PT comprou 640 mil acções próprias na sessão de hoje
A Portugal Telecom comprou 640 mil acções próprias na sessão de hoje, equivalentes a 0,05% do seu capital social, no âmbito do programa de recompra de acções próprias.
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A Portugal Telecom comprou 640 mil acções próprias na sessão de hoje, equivalentes a 0,05% do seu capital social, no âmbito do programa de recompra de acções próprias.
Num comunicado a PT [Cot] diz que procedeu à «aquisição de 640.000 acções da PT, correspondentes a 0,05% do total de acções representativas do capital social da empresa admitidas à negociação no Mercado de Cotações Oficiais da Euronext, na sessão de bolsa de 5 de Abril de 2004».
Após esta operação a PT passou a deter 0,05% do seu capital social, mas a empresa adverte que tem um contratos de «equity swap», os quais prevêem a possibilidade de aquisição de acções da PT, equivalentes a 5,56% do seu capital social.
A PT tinha anunciado hoje que tinha alienado as acções próprias que detinha o Abn Amro, com o objectivo de agilizar o processo de extinção das mesmas.
As acções da PT fecharam a descer 0,55% para os 8,96 euros, tendo negociado 3,9 milhões de acções. As acções próprias compradas hoje pela PT representam 16,4% da liquidez de hoje.
PT comprou 640 mil acções próprias na sessão de hoje
A Portugal Telecom comprou 640 mil acções próprias na sessão de hoje, equivalentes a 0,05% do seu capital social, no âmbito do programa de recompra de acções próprias.
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A Portugal Telecom comprou 640 mil acções próprias na sessão de hoje, equivalentes a 0,05% do seu capital social, no âmbito do programa de recompra de acções próprias.
Num comunicado a PT [Cot] diz que procedeu à «aquisição de 640.000 acções da PT, correspondentes a 0,05% do total de acções representativas do capital social da empresa admitidas à negociação no Mercado de Cotações Oficiais da Euronext, na sessão de bolsa de 5 de Abril de 2004».
Após esta operação a PT passou a deter 0,05% do seu capital social, mas a empresa adverte que tem um contratos de «equity swap», os quais prevêem a possibilidade de aquisição de acções da PT, equivalentes a 5,56% do seu capital social.
A PT tinha anunciado hoje que tinha alienado as acções próprias que detinha o Abn Amro, com o objectivo de agilizar o processo de extinção das mesmas.
As acções da PT fecharam a descer 0,55% para os 8,96 euros, tendo negociado 3,9 milhões de acções. As acções próprias compradas hoje pela PT representam 16,4% da liquidez de hoje.
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PT aliena 3,43% de acções próprias (correcção)
A Portugal Telecom (PT) alienou 43.020.108 acções, «correspondentes a 3,43% do total de acções representativas do capital social da empresa», numa operação realizada fora de bolsa, ao ABN Amro (‘ABN’) no dia 1 de Abril a um preço unitário de 7,78 euros, informou hoje a operadora telefónica em três comunicados distintos.
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(corrige valor máximo a emitir em obrigações e outros valores mobiliários para 1,5 mil milhões de euros)
A Portugal Telecom (PT) alienou 43.020.108 acções, «correspondentes a 3,43% do total de acções representativas do capital social da empresa», numa operação realizada fora de bolsa, ao ABN Amro no dia 1 de Abril a um preço unitário de 7,78 euros, informou hoje a operadora telefónica em três comunicados distintos.
Na sequência desta operação, a PT «deixa de deter acções próprias e o ABN Amro «passa a deter 56.924.914 acções representativas de 4,54% do capital e dos direitos de voto da PT, não pretendendo no entanto exercer qualquer influência sobre a gestão da sociedade», explica a mesma fonte.
A PT esclarece ainda que celebrou com a mesma instituição financeira «um contrato de ‘equity swap’, que prevê a possibilidade de exercício opcional pela PT de liquidação com reaquisição das acções agora alienadas».
A PT obteve autorização para a «aquisição e alienação de acções próprias (até 10% do capital social), bem como de obrigações e outros valores mobiliários próprios», sexta-feira passada durante a assembleia geral anual de accionistas.
A operadora telefónica ficou, assim, autorizada a reduzir o «capital social da PT no montante nominal de até 125.428.500 euros, inserida no âmbito do programa de ‘share buyback’, através da extinção de até 125.428.500 acções próprias, representativas de 10% do capital social, e respectiva alteração dos estatutos da PT».
Para além disso, o conselho de administração obteve não só «autorização para «emitir obrigações convertíveis até ao limite de 600 milhões de euros. Neste domínio foi também aprovada a supressão de direito de preferência dos accionistas na subscrição das referidas obrigações», mas também a possibilidade de «emitir obrigações e outros valores mobiliários ao limite de 1,5 mil milhões de euros».
No que diz respeito ao resultado líquido de 2003, a PT informou que do total de 240, 218 milhões de euros, «39.403.169 euros serão para a cobertura de resultados transitados negativos, 10.040.788 euros para a reserva legal e 190.774.979 euros para a distribuição de dividendos».
O pagamento de dividendos «deverá ocorrer dia 30 de Abril» e o seu montante é de 275.942.700 euros, ou seja, 190.774.979 euros «provenientes do resultado líquido» e 85.167.721 euros «por utilização de reservas livres».
As acções da PT caíam 0,22%, para 8,99 euros.
A Portugal Telecom (PT) alienou 43.020.108 acções, «correspondentes a 3,43% do total de acções representativas do capital social da empresa», numa operação realizada fora de bolsa, ao ABN Amro (‘ABN’) no dia 1 de Abril a um preço unitário de 7,78 euros, informou hoje a operadora telefónica em três comunicados distintos.
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(corrige valor máximo a emitir em obrigações e outros valores mobiliários para 1,5 mil milhões de euros)
A Portugal Telecom (PT) alienou 43.020.108 acções, «correspondentes a 3,43% do total de acções representativas do capital social da empresa», numa operação realizada fora de bolsa, ao ABN Amro no dia 1 de Abril a um preço unitário de 7,78 euros, informou hoje a operadora telefónica em três comunicados distintos.
Na sequência desta operação, a PT «deixa de deter acções próprias e o ABN Amro «passa a deter 56.924.914 acções representativas de 4,54% do capital e dos direitos de voto da PT, não pretendendo no entanto exercer qualquer influência sobre a gestão da sociedade», explica a mesma fonte.
A PT esclarece ainda que celebrou com a mesma instituição financeira «um contrato de ‘equity swap’, que prevê a possibilidade de exercício opcional pela PT de liquidação com reaquisição das acções agora alienadas».
A PT obteve autorização para a «aquisição e alienação de acções próprias (até 10% do capital social), bem como de obrigações e outros valores mobiliários próprios», sexta-feira passada durante a assembleia geral anual de accionistas.
A operadora telefónica ficou, assim, autorizada a reduzir o «capital social da PT no montante nominal de até 125.428.500 euros, inserida no âmbito do programa de ‘share buyback’, através da extinção de até 125.428.500 acções próprias, representativas de 10% do capital social, e respectiva alteração dos estatutos da PT».
Para além disso, o conselho de administração obteve não só «autorização para «emitir obrigações convertíveis até ao limite de 600 milhões de euros. Neste domínio foi também aprovada a supressão de direito de preferência dos accionistas na subscrição das referidas obrigações», mas também a possibilidade de «emitir obrigações e outros valores mobiliários ao limite de 1,5 mil milhões de euros».
No que diz respeito ao resultado líquido de 2003, a PT informou que do total de 240, 218 milhões de euros, «39.403.169 euros serão para a cobertura de resultados transitados negativos, 10.040.788 euros para a reserva legal e 190.774.979 euros para a distribuição de dividendos».
O pagamento de dividendos «deverá ocorrer dia 30 de Abril» e o seu montante é de 275.942.700 euros, ou seja, 190.774.979 euros «provenientes do resultado líquido» e 85.167.721 euros «por utilização de reservas livres».
As acções da PT caíam 0,22%, para 8,99 euros.
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Custa-me responder a visitantes anónimos, mas como algumas outras pessoas podem ver as coisas por esse tipo de prisma, aquí vai uma resposta limitada:
1.
O comunicado da PT de 2 de Abril, não acompanhado na altura de qualquer explicação adicional, é simplesmente uma mentira: Afinal não há qualquer venda verdadeira de acções: Entregaram-nas ao abrigo de um acordo de equity swap, para receberem cash para continuarem com o processo de aquisição em bolsa, e naturalmente, vão pagar os respectivos juros pelo cash recebido... (Basicamente entregaram-nas como garantia de um empréstimo!)
Basta reler:
2.
Não se lembram de ler as declarações do Horta sobre as acções irem ser compradas à custa da grande geração de cash flow da PT?
Bom, mas agora já vem declarar que será com recurso a dívida:
(Em http://www.negocios.pt/default.asp?SqlP ... tId=240982)
Em especial, a ideia da emissão de obrigações convertíveis até 600 Meuros, sem direito de preferência aos accionistas é absolutamente deliciosa:
Vão voltar a aumentar o número de acções por conversão dos direitos associados às obrigações, sem sequer darem o usual direito de preferência aos accionistas: No fim ainda irá haver MAIS acções da PT do que antes (só que estarão noutros bolsos
)!
Penso que isto são realidades muito claras excepto, talvez, para os mais radicalmente avessos a cansar as celulazinhas cinzentas

1.
O comunicado da PT de 2 de Abril, não acompanhado na altura de qualquer explicação adicional, é simplesmente uma mentira: Afinal não há qualquer venda verdadeira de acções: Entregaram-nas ao abrigo de um acordo de equity swap, para receberem cash para continuarem com o processo de aquisição em bolsa, e naturalmente, vão pagar os respectivos juros pelo cash recebido... (Basicamente entregaram-nas como garantia de um empréstimo!)
Basta reler:
Ao fazer um acordo de «equity swap» com o ABN Amro, a PT tem a possibilidade de recomprar as acções ao mesmo preço da venda. A PT pagará ao ABN Amro apenas os juros, este será o único custo para a operadora.
Além do ABN, a PT tem outro acordo de «equity swap», devendo o direito de recompra ser exercido até ao final do ano para que a operadora possa extinguir até 10% do seu capital social.
2.
Não se lembram de ler as declarações do Horta sobre as acções irem ser compradas à custa da grande geração de cash flow da PT?
Bom, mas agora já vem declarar que será com recurso a dívida:
Para além disso, o conselho de administração obteve não só «autorização para «emitir obrigações convertíveis até ao limite de 600 milhões de euros. Neste domínio foi também aprovada a supressão de direito de preferência dos accionistas na subscrição das referidas obrigações», mas também a possibilidade de «emitir obrigações e outros valores mobiliários ao limite de 1,5 milhões de euros».
(Em http://www.negocios.pt/default.asp?SqlP ... tId=240982)
Em especial, a ideia da emissão de obrigações convertíveis até 600 Meuros, sem direito de preferência aos accionistas é absolutamente deliciosa:
Vão voltar a aumentar o número de acções por conversão dos direitos associados às obrigações, sem sequer darem o usual direito de preferência aos accionistas: No fim ainda irá haver MAIS acções da PT do que antes (só que estarão noutros bolsos

Penso que isto são realidades muito claras excepto, talvez, para os mais radicalmente avessos a cansar as celulazinhas cinzentas


Earthlings? Bah!
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Certos comentários dão por vezes a ideia que os administradores das empresas não percebem patavina do seu negócio e que tomam determindas decisões como quem está a jogar no totoloto. Isso pra mim é totalmente falso. Reconheço muita competência na maioria dos presidentes (nomeados politicamente e não só) das empresas do nosso PSI20, etc . Considero que por vezes há muita ligeireza e falta de modéstia nos comentários e na análise das situações.
-
Visitante
Extinção aprovada na assembleia geral de sexta-feira
Compra de acções próprias da PT pelo ABN pretende agilizar extinção dos títulos
A venda das acções próprias pela Portugal Telecom ao ABN Amro visam «facilitar o processo de extinção das acções», disse ao Canal de Negócios fonte da operadora. «Este é um mecanismo que visa facilitar o processo de cancelamento das acções», disse a mesma fonte.
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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
A venda das acções próprias pela Portugal Telecom ao ABN Amro visam «facilitar o processo de extinção das acções», disse ao Canal de Negócios fonte da operadora. «Este é um mecanismo que visa facilitar o processo de cancelamento das acções», disse a mesma fonte.
É que como as acções agora vendidas ao ABN Amro tinham sido adquiridas antes da assembleia geral que aprovou a extinção das mesmas o processo de cancelamento dos títulos seria, juridicamente, mais complicado. Ao fazer um acordo de «equity swap» com o ABN Amro, a PT tem a possibilidade de recomprar as acções ao mesmo preço da venda. A PT pagará ao ABN Amro apenas os juros, este será o único custo para a operadora.
Além do ABN, a PT tem outro acordo de «equity swap», devendo o direito de recompra ser exercido até ao final do ano para que a operadora possa extinguir até 10% do seu capital social.
O programa de compra de acções próprias prevê a aquisição, em bolsa, de até 10% do capital. A PT já tinha adquirido cerca de 5% de acções próprias, pelo que até ao final do ano deverá adquirir mais 5% e recomprar as que foram alienadas com contratos de «equity swap», procedendo à sua extinção.
As acções da PT [Cot] seguiam a valorizar 0,55%, para 9,06 euros.
Compra de acções próprias da PT pelo ABN pretende agilizar extinção dos títulos
A venda das acções próprias pela Portugal Telecom ao ABN Amro visam «facilitar o processo de extinção das acções», disse ao Canal de Negócios fonte da operadora. «Este é um mecanismo que visa facilitar o processo de cancelamento das acções», disse a mesma fonte.
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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
A venda das acções próprias pela Portugal Telecom ao ABN Amro visam «facilitar o processo de extinção das acções», disse ao Canal de Negócios fonte da operadora. «Este é um mecanismo que visa facilitar o processo de cancelamento das acções», disse a mesma fonte.
É que como as acções agora vendidas ao ABN Amro tinham sido adquiridas antes da assembleia geral que aprovou a extinção das mesmas o processo de cancelamento dos títulos seria, juridicamente, mais complicado. Ao fazer um acordo de «equity swap» com o ABN Amro, a PT tem a possibilidade de recomprar as acções ao mesmo preço da venda. A PT pagará ao ABN Amro apenas os juros, este será o único custo para a operadora.
Além do ABN, a PT tem outro acordo de «equity swap», devendo o direito de recompra ser exercido até ao final do ano para que a operadora possa extinguir até 10% do seu capital social.
O programa de compra de acções próprias prevê a aquisição, em bolsa, de até 10% do capital. A PT já tinha adquirido cerca de 5% de acções próprias, pelo que até ao final do ano deverá adquirir mais 5% e recomprar as que foram alienadas com contratos de «equity swap», procedendo à sua extinção.
As acções da PT [Cot] seguiam a valorizar 0,55%, para 9,06 euros.
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Zen:
Sim, dá essa sensação. O financiamento será o endividamento de 1500 Meuros referido na notícia.
Agora que tudo isto é uma jogada sem sentido (qual é a vantagem em termos empresariais?) e sem transparência (lê o comunicado da CMVM: Explica alguma coisa? Em algum lado -mesmo noutras notícias-há a mínima referência a uma opção de recompra?) que em nada beneficia a empresa, isso é inquestionável...
Claro, pode beneficiar os administradores e os bancos envolvidos, e até os actuais especuladores.
Mas no final a empresa estará em tudo igual a antes, só que com mais 1500 Meuros de dívida e com as cotações ao dobro do preço inicial: Prontas para um divertidíssimo big crunch...
Sim, dá essa sensação. O financiamento será o endividamento de 1500 Meuros referido na notícia.
Agora que tudo isto é uma jogada sem sentido (qual é a vantagem em termos empresariais?) e sem transparência (lê o comunicado da CMVM: Explica alguma coisa? Em algum lado -mesmo noutras notícias-há a mínima referência a uma opção de recompra?) que em nada beneficia a empresa, isso é inquestionável...
Claro, pode beneficiar os administradores e os bancos envolvidos, e até os actuais especuladores.
Mas no final a empresa estará em tudo igual a antes, só que com mais 1500 Meuros de dívida e com as cotações ao dobro do preço inicial: Prontas para um divertidíssimo big crunch...

Earthlings? Bah!
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Pois, concordo com o Ulisses:
A prazo isto é sem dúvida mau para a PT e para os accionistas que permanecerem depois disto acabado.
Mas no curto prazo a compra de acções próprias tem todas as condições para continuar a fazer subir as cotações.
A prazo isto é sem dúvida mau para a PT e para os accionistas que permanecerem depois disto acabado.
Mas no curto prazo a compra de acções próprias tem todas as condições para continuar a fazer subir as cotações.
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
MC,
Como sabes, desde o anúncio do plano de aquisições próprias eu considerei que era um facto muito relevante e que iria empurrar as cotações da PT para cima, por todas as razões que expliquei no artigo "Uma locomotiva que se reboca a si própria": http://www.caldeiraodebolsa.com/article.php?iId=194
Se o plano continuar, a pressão compradora continuará a significar uma boa % do volume diário e fica difícil aos ursos atirarem a cotação ao tapete. De qualquer das formas, o gráfico parece continuar a ser muito claro: Enquanto o suporte horizontal dos 8,82 e a LT ascendente se mantiver inviolada, os touros continuam no comando da situação.
Um abraço,
Ulisses
Como sabes, desde o anúncio do plano de aquisições próprias eu considerei que era um facto muito relevante e que iria empurrar as cotações da PT para cima, por todas as razões que expliquei no artigo "Uma locomotiva que se reboca a si própria": http://www.caldeiraodebolsa.com/article.php?iId=194
Se o plano continuar, a pressão compradora continuará a significar uma boa % do volume diário e fica difícil aos ursos atirarem a cotação ao tapete. De qualquer das formas, o gráfico parece continuar a ser muito claro: Enquanto o suporte horizontal dos 8,82 e a LT ascendente se mantiver inviolada, os touros continuam no comando da situação.
Um abraço,
Ulisses
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Já repararam na data?
1 de Abril. Deve ser isso...
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