Galp - Tópico Geral
Re: Galp - Tópico Geral
Capri c'est fini....
Foi bom enquanto durou, mas acabou a festa, pá!
Há quem afirme que o pico do consumo de petróleo e combustíveis fósseis na Europa ocorreu em 2022 e que já entramos numa fase de declínio. E que o pico mundial do consumo de petróleo irá ocorrer, seguramente, antes de 2030.
A crise do setor segue dentro de momentos.
É inelutácel, é inevitável, por mais trampices que o Trampas tire da cartola (a última foram as sanções às duas maiores petrolíferas russas, quando começa a haver sinais claros de um excedente de petróleo no mundo).
Há sinais por todo o lado — uns claros, outros subtis — mas prefere-se o conforto da negação.
Evolução da cotação da Galp, desde 2007.
Palavras para quê?
By Nirvana
Foi bom enquanto durou, mas acabou a festa, pá!
Há quem afirme que o pico do consumo de petróleo e combustíveis fósseis na Europa ocorreu em 2022 e que já entramos numa fase de declínio. E que o pico mundial do consumo de petróleo irá ocorrer, seguramente, antes de 2030.
A crise do setor segue dentro de momentos.
É inelutácel, é inevitável, por mais trampices que o Trampas tire da cartola (a última foram as sanções às duas maiores petrolíferas russas, quando começa a haver sinais claros de um excedente de petróleo no mundo).
Há sinais por todo o lado — uns claros, outros subtis — mas prefere-se o conforto da negação.
Evolução da cotação da Galp, desde 2007.
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Re: Galp - Tópico Geral
Não têm saído grandes noticias sobre a Galp, e tu fazes 20 posts consecutivos que são basicamente múltiplas iterações da mesma ideia. Sim, já toda a gente está consciente do impacto do Bacalhau, da decisão iminente sobre Mopane, que existirá transição para o hidrogénio, etc. Mas até que saiam desenvolvimentos novos, não existe razão para a Galp ter uma performance diferente da Total, Shell, etc.
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Re: Galp - Tópico Geral
Caros foristas,
Tenho vindo a partilhar aqui as minhas análises sobre a Galp, destacando oportunidades estratégicas, como o projeto Mopane na Namíbia e o campo Bacalhau no Brasil, assim como a solidez da empresa e o seu papel na segurança energética europeia. No entanto, noto que a participação e a troca de opiniões de outros membros têm sido muito limitadas.
Acredito que o debate e a partilha de ideias são essenciais para todos aprendermos e enriquecermos as nossas decisões de investimento. Sem essa interação, torna-se difícil manter a motivação para continuar a contribuir.
Por isso, até que haja mais participação e diálogo da comunidade, irei suspender temporariamente as minhas publicações sobre a Galp e outros temas. Espero que, no futuro, possamos retomar um debate mais ativo e proveitoso.
Obrigado a quem tem acompanhado e partilhado.
J.f.vieira
Tenho vindo a partilhar aqui as minhas análises sobre a Galp, destacando oportunidades estratégicas, como o projeto Mopane na Namíbia e o campo Bacalhau no Brasil, assim como a solidez da empresa e o seu papel na segurança energética europeia. No entanto, noto que a participação e a troca de opiniões de outros membros têm sido muito limitadas.
Acredito que o debate e a partilha de ideias são essenciais para todos aprendermos e enriquecermos as nossas decisões de investimento. Sem essa interação, torna-se difícil manter a motivação para continuar a contribuir.
Por isso, até que haja mais participação e diálogo da comunidade, irei suspender temporariamente as minhas publicações sobre a Galp e outros temas. Espero que, no futuro, possamos retomar um debate mais ativo e proveitoso.
Obrigado a quem tem acompanhado e partilhado.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
Nos últimos anos, Warren Buffett — através da Berkshire Hathaway — tem reforçado fortemente a sua presença no setor do petróleo e gás, contrariando a tendência dominante de muitos investidores institucionais que migraram para as “energias verdes”.
A Berkshire detém hoje cerca de 28,8% da Occidental Petroleum (OXY), uma das maiores petrolíferas norte-americanas, e tem autorização para subir até 50% se decidir exercer essa opção. Além disso, Buffett possui warrants que lhe permitem comprar ainda mais ações a um preço fixado (~US$ 59,6), o que representa uma aposta estratégica de longo prazo.
Paralelamente, a Berkshire mantém uma participação relevante na Chevron (CVX), de cerca de 6% a 7% do capital total — um
investimento que ronda os US$ 17 mil milhões.
O que chama atenção é que Buffett não está apenas a apostar na extração de petróleo em si. A Berkshire também mostrou interesse no segmento petroquímico, avaliando a aquisição da OxyChem, unidade química da Occidental, num acordo de cerca de US$ 9,7 mil milhões.
Isto sinaliza uma visão mais ampla: o petróleo não é apenas combustível — é matéria-prima essencial para produtos químicos, plásticos, fertilizantes e milhares de aplicações industriais. Mesmo num mundo em transição energética, a procura por petroquímicos tende a crescer com o aumento do consumo global.
Buffett tem repetido, nas entrelinhas, uma mensagem simples:
“Enquanto o mundo precisar de energia e produtos derivados, as empresas eficientes e bem geridas neste setor continuarão a gerar valor.”
Aposta estrutural, não especulativa: Buffett vê petróleo e petroquímica como negócios resilientes a longo prazo.
Complementaridade: a combinação de extração (OXY, Chevron) com transformação química (OxyChem) cria uma cadeia de valor mais sólida.
Contracorrente: enquanto muitos investidores fugiram do setor fóssil, Buffett reforçou a posição — e beneficiou da recuperação das cotações e dos dividendos
robustos.
Se o maior investidor do mundo continua a ver valor no petróleo, talvez o “fim do petróleo” esteja mais distante do que se pensa.
As participações de Buffett mostram que ele não vê o petróleo como um ativo “em declínio”, mas sim como um pilar industrial que se transforma — agora com foco não apenas na energia, mas também nos produtos petroquímicos e industriais.
É uma visão que combina realismo económico com visão de longo prazo, e que muitos analistas começam a reconhecer como uma das apostas mais estratégicas da última década.
J.f.vieira
A Berkshire detém hoje cerca de 28,8% da Occidental Petroleum (OXY), uma das maiores petrolíferas norte-americanas, e tem autorização para subir até 50% se decidir exercer essa opção. Além disso, Buffett possui warrants que lhe permitem comprar ainda mais ações a um preço fixado (~US$ 59,6), o que representa uma aposta estratégica de longo prazo.
Paralelamente, a Berkshire mantém uma participação relevante na Chevron (CVX), de cerca de 6% a 7% do capital total — um
investimento que ronda os US$ 17 mil milhões.
O que chama atenção é que Buffett não está apenas a apostar na extração de petróleo em si. A Berkshire também mostrou interesse no segmento petroquímico, avaliando a aquisição da OxyChem, unidade química da Occidental, num acordo de cerca de US$ 9,7 mil milhões.
Isto sinaliza uma visão mais ampla: o petróleo não é apenas combustível — é matéria-prima essencial para produtos químicos, plásticos, fertilizantes e milhares de aplicações industriais. Mesmo num mundo em transição energética, a procura por petroquímicos tende a crescer com o aumento do consumo global.
Buffett tem repetido, nas entrelinhas, uma mensagem simples:
“Enquanto o mundo precisar de energia e produtos derivados, as empresas eficientes e bem geridas neste setor continuarão a gerar valor.”
Aposta estrutural, não especulativa: Buffett vê petróleo e petroquímica como negócios resilientes a longo prazo.
Complementaridade: a combinação de extração (OXY, Chevron) com transformação química (OxyChem) cria uma cadeia de valor mais sólida.
Contracorrente: enquanto muitos investidores fugiram do setor fóssil, Buffett reforçou a posição — e beneficiou da recuperação das cotações e dos dividendos
robustos.
Se o maior investidor do mundo continua a ver valor no petróleo, talvez o “fim do petróleo” esteja mais distante do que se pensa.
As participações de Buffett mostram que ele não vê o petróleo como um ativo “em declínio”, mas sim como um pilar industrial que se transforma — agora com foco não apenas na energia, mas também nos produtos petroquímicos e industriais.
É uma visão que combina realismo económico com visão de longo prazo, e que muitos analistas começam a reconhecer como uma das apostas mais estratégicas da última década.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
Galp: uma peça chave para a segurança energética europeia
O cenário atual não é apenas conjuntural — é estrutural.
A Europa precisa de garantir o seu abastecimento energético sem depender de Moscovo, e as alternativas estáveis e confiáveis são limitadas.
É aqui que a Galp se destaca.
Com o projeto Mopane na Namíbia, reservas significativas, gestão disciplinada e balanço sólido, a empresa reúne as condições para fornecer uma parte da energia segura e estratégica à Europa.
Se o Ocidente não pode comprar à Rússia, vai precisar de fornecedores confiáveis — e a Galp tem potencial para ocupar uma parte de esse espaço.
É pequena o suficiente para estar subavaliada, mas grande o bastante para ser uma solução real no curto e médio prazo.
Num mundo em que a segurança energética voltou ao topo das prioridades,
a Galp pode tornar-se um ativo estratégico europeu indispensável.
J.f.vieira
O cenário atual não é apenas conjuntural — é estrutural.
A Europa precisa de garantir o seu abastecimento energético sem depender de Moscovo, e as alternativas estáveis e confiáveis são limitadas.
É aqui que a Galp se destaca.
Com o projeto Mopane na Namíbia, reservas significativas, gestão disciplinada e balanço sólido, a empresa reúne as condições para fornecer uma parte da energia segura e estratégica à Europa.
Se o Ocidente não pode comprar à Rússia, vai precisar de fornecedores confiáveis — e a Galp tem potencial para ocupar uma parte de esse espaço.
É pequena o suficiente para estar subavaliada, mas grande o bastante para ser uma solução real no curto e médio prazo.
Num mundo em que a segurança energética voltou ao topo das prioridades,
a Galp pode tornar-se um ativo estratégico europeu indispensável.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
NirSup Escreveu:Aviso à Navegação
Quem te avisa teu amigo é. A História não se repete mas podemos e devemos retirar dela ensinamentos do passado.
Em 2020, o Brent (referência europeia do petróleo) caiu para cerca de 20 dólares por barril.
E o WTI (referência norte-americana) chegou mesmo, num dia histórico — 20 de abril de 2020 — a valores negativos (-37 dólares/barril) devido à falta total de capacidade de armazenamento nos EUA.
By Nirvana
.................. ...................... ....................
Caro NirSup,
Concordo contigo que 2020 foi um ano extraordinário e atípico — o colapso do preço do petróleo nessa altura esteve ligado a um evento extremo: a pandemia. A procura global evaporou-se, os tanques ficaram cheios e até vimos o WTI a cotar negativo. Foi um lembrete poderoso de que o mercado energético pode ser brutalmente volátil.
Mas o contexto actual é bem diferente.
Hoje, o que estamos a viver é quase o oposto:
há desconfiança geopolítica generalizada — guerras regionais, tensão entre grandes potências, e uma percepção crescente de que a defesa nacional e a segurança energética voltaram ao topo das prioridades. Cada país quer garantir autonomia, reservas estratégicas e fontes seguras de abastecimento. Isso reforça a procura por energia “de garantia” — petróleo, gás natural e nuclear — mesmo com a transição em curso.
Além disso, há um novo factor estrutural:
a Inteligência Artificial e a digitalização massiva estão a gerar uma procura energética explosiva. Os data centers, a computação em nuvem e o treino de modelos de IA precisam de energia constante e fiável, não apenas intermitente. E isso muda o equilíbrio — o mundo precisa de mais energia agora, não apenas de energia “verde” daqui a 20 anos.
É por isso que investidores de longo prazo como o Warren Buffett estão a reforçar posições em empresas petroquímicas e de energia
tradicional (Exxon, Occidental, Chevron). Ele não está a negar a transição — está a reconhecer que, durante essa transição, quem tiver activos de produção eficientes e bem localizados vai continuar a gerar margens muito fortes.
A Galp encaixa-se perfeitamente nesse perfil:
tem um projecto transformacional (Mopane) com potencial enorme,
uma estrutura financeira sólida e baixa dívida,
e uma estratégia híbrida — usa o cash flow do petróleo e gás para financiar renováveis e biocombustíveis.
Assim, embora 2020 nos tenha lembrado o risco extremo, 2025 e os próximos anos estão a mostrar o regresso da energia como activo estratégico.
Por isso, continuo a preferir concentração com convicção — enquanto o cenário macro e os fundamentos sustentarem a tese.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
Este excesso de petróleo faz-me lembrar outros tempos
Segundo as projeções The Limits to Growth de 1972, se o crescimento industrial e populacional continuasse sem restrições, o petróleo estaria em forte escassez ou praticamente esgotado no final do século XX ou início do XXI.
O que faltava mesmo era acesso e tecnologia e foi justamente aí que a inovação entrou, permitindo extrair petróleo de lugares antes inacessíveis.
Segundo as projeções The Limits to Growth de 1972, se o crescimento industrial e populacional continuasse sem restrições, o petróleo estaria em forte escassez ou praticamente esgotado no final do século XX ou início do XXI.
O que faltava mesmo era acesso e tecnologia e foi justamente aí que a inovação entrou, permitindo extrair petróleo de lugares antes inacessíveis.
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Re: Galp - Tópico Geral
NirSup Escreveu:Eduardo R. Escreveu:E o que se passou em 2020, NirSup?
IT'S THE ECONOMY, STUPID!
Em 2020, a oferta de petróleo no mercado era superior à procura. O mesmo que se passa, hoje (com muitos petroleiros no mar sem terem compradores para o petróleo).
Os grandes petroleiros estão a funcionar como armazenamento ambulante de petróleo.
By Nirvana
O facto do petróleo russo estar a ser vendido a preços muito abaixo dos preços do mercado oficial irá ter consequências.
E as consequências estão à vista com perspectivas de se agravarem no futuro.
By Nirvana
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Re: Galp - Tópico Geral
Eduardo R. Escreveu:E o que se passou em 2020, NirSup?
IT'S THE ECONOMY, STUPID!
Em 2020, a oferta de petróleo no mercado era superior à procura. O mesmo que se passa, hoje (com muitos petroleiros no mar sem terem compradores para o petróleo).
Os grandes petroleiros estão a funcionar como armazenamento ambulante de petróleo.
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Re: Galp - Tópico Geral
E o que se passou em 2020, NirSup?
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Re: Galp - Tópico Geral
Aviso à Navegação
Quem te avisa teu amigo é. A História não se repete mas podemos e devemos retirar dela ensinamentos do passado.
Em 2020, o Brent (referência europeia do petróleo) caiu para cerca de 20 dólares por barril.
E o WTI (referência norte-americana) chegou mesmo, num dia histórico — 20 de abril de 2020 — a valores negativos (-37 dólares/barril) devido à falta total de capacidade de armazenamento nos EUA.
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Quem te avisa teu amigo é. A História não se repete mas podemos e devemos retirar dela ensinamentos do passado.
Em 2020, o Brent (referência europeia do petróleo) caiu para cerca de 20 dólares por barril.
E o WTI (referência norte-americana) chegou mesmo, num dia histórico — 20 de abril de 2020 — a valores negativos (-37 dólares/barril) devido à falta total de capacidade de armazenamento nos EUA.
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Re: Galp - Tópico Geral
A Wolfe Research é uma das casas de análise mais respeitadas de Wall Street. Fundada em 2008 por Ed Wolfe, é conhecida pela sua independência e pela qualidade técnica das suas análises, sem conflitos de interesse com banca de investimento. Está entre as mais premiadas no ranking da Institutional Investor, sendo amplamente seguida por grandes fundos e gestoras como a BlackRock e a Fidelity.
Quando a Wolfe aponta oportunidades no setor energético, isso é normalmente um sinal de que o capital institucional está a reposicionar-se — e esse movimento tende a beneficiar empresas sólidas e ainda subavaliadas, como a Galp.
J.f.vieira
Quando a Wolfe aponta oportunidades no setor energético, isso é normalmente um sinal de que o capital institucional está a reposicionar-se — e esse movimento tende a beneficiar empresas sólidas e ainda subavaliadas, como a Galp.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
https://br.investing.com/news/stock-mar ... CH-1712755
A Wolfe Research voltou a destacar o setor energético como um dos mais promissores para os próximos trimestres — e isso é uma excelente notícia para quem está posicionado na Galp. Segundo a análise, as petrolíferas com forte geração de caixa, portefólios equilibrados e projetos de elevado potencial estão a ser novamente valorizadas pelos grandes investidores. Em suma, o dinheiro inteligente está a regressar à energia.
Mesmo sem ser mencionada diretamente, a Galp encaixa perfeitamente neste perfil. Tem uma estrutura financeira sólida, margens robustas, aposta crescente no gás natural e um ativo transformacional na Namíbia — Mopane — que o mercado continua a subavaliar de forma gritante. Só este projeto poderá alterar por completo o perfil de cash flow da empresa e colocá-la noutro patamar de valorização.
Com o sector a recuperar protagonismo e os analistas a voltarem a olhar para o petróleo e o gás com menos ideologia e mais pragmatismo, a Galp pode estar prestes a beneficiar de um re-rating importante. O Brent estabilizado, o sucesso das perfurações na Namíbia e eventuais parcerias estratégicas são catalisadores que podem destravar rapidamente valor na ação.
O mercado começa a acordar para o potencial do sector, mas a Galp ainda está a preço de desconto. Quando Mopane for totalmente reconhecido no balanço e o risco fiscal dissipar, a cotação poderá surpreender muita gente. Quem estiver dentro — e tiver paciência — pode ser amplamente recompensado.
J.f.vieira
A Wolfe Research voltou a destacar o setor energético como um dos mais promissores para os próximos trimestres — e isso é uma excelente notícia para quem está posicionado na Galp. Segundo a análise, as petrolíferas com forte geração de caixa, portefólios equilibrados e projetos de elevado potencial estão a ser novamente valorizadas pelos grandes investidores. Em suma, o dinheiro inteligente está a regressar à energia.
Mesmo sem ser mencionada diretamente, a Galp encaixa perfeitamente neste perfil. Tem uma estrutura financeira sólida, margens robustas, aposta crescente no gás natural e um ativo transformacional na Namíbia — Mopane — que o mercado continua a subavaliar de forma gritante. Só este projeto poderá alterar por completo o perfil de cash flow da empresa e colocá-la noutro patamar de valorização.
Com o sector a recuperar protagonismo e os analistas a voltarem a olhar para o petróleo e o gás com menos ideologia e mais pragmatismo, a Galp pode estar prestes a beneficiar de um re-rating importante. O Brent estabilizado, o sucesso das perfurações na Namíbia e eventuais parcerias estratégicas são catalisadores que podem destravar rapidamente valor na ação.
O mercado começa a acordar para o potencial do sector, mas a Galp ainda está a preço de desconto. Quando Mopane for totalmente reconhecido no balanço e o risco fiscal dissipar, a cotação poderá surpreender muita gente. Quem estiver dentro — e tiver paciência — pode ser amplamente recompensado.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
rg7803 Escreveu:J.f.vieira Escreveu:Mais umas pouquitas a 15.90...
Minha carteira... 80% investidos na Galp
J.f.vieira
a diversificação mata o retorno....é verdade
mas 80% carteira num activo?
acho que não pensaste suficientemente bem sobre o tema
"just a thought"
........................ ............... .....................
Compreendo o teu ponto — a diversificação é uma regra básica de gestão de risco, mas também é verdade que depende muito da convicção, do horizonte temporal e do conhecimento que se tem sobre o ativo.
No caso da Galp, estamos a falar de uma empresa com fundamentos sólidos, baixo endividamento, forte geração de caixa e exposição direta a um ativo transformacional (Mopane) que o mercado ainda não está a precificar na totalidade. Para quem acompanha o setor e entende os ciclos, 80% pode ser uma aposta concentrada, mas não necessariamente irracional, desde que o restante da carteira assegure liquidez e equilíbrio emocional.
A diversificação protege da ignorância — mas quando há conhecimento, pode também diluir o retorno.
No fim, tudo depende da gestão de risco pessoal e da convicção informada sobre o potencial do investimento.
Em suma: prefiro concentração com convicção do que dispersão sem tese.
J.f.vieira
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