Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

O gajo está mesmo metido, não está?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por tava3 » 26/1/2013 16:38

Foi ele que pediu licença sem vencimento.
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

por Opcard » 26/1/2013 15:54

Nao porque a lei mudou! Nao houve recusa sua


tavaverquenao2 Escreveu:O socras também não está a receber nada!
 
Mensagens: 4434
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

por tava3 » 26/1/2013 15:38

O socras também não está a receber nada!
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

por Opcard » 26/1/2013 15:35

Eu nao escrevo sobre a sua governação e. Bom relembrar:

"Pedro Passos é a sua recusa de receber a subvenção vitalícia da Assembleia. Foi o único deputado que a recusou. E fê-lo por uma questão de princípio. "




tavaverquenao2 Escreveu:Parece que não é só no ps, o próprio passos, tendo em conta a idade que o menino começou a trabalhar, também andou a viver à conta. É pena não haver jornalistas com as bolas no sitio para ameaçarem o próprio emprego. É um dos custos da concentração dos medias, do capitalismo portanto.
 
Mensagens: 4434
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

por pepi » 26/1/2013 15:31

tavaverquenao2 Escreveu:Parece que não é só no ps, o próprio passos, tendo em conta a idade que o menino começou a trabalhar, também andou a viver à conta. É pena não haver jornalistas com as bolas no sitio para ameaçarem o próprio emprego. É um dos custos da concentração dos medias, do capitalismo portanto.


tavaaver sempre com a figa estendida...
 
Mensagens: 935
Registado: 17/3/2009 14:43
Localização: 16

por tava3 » 26/1/2013 15:21

Parece que não é só no ps, o próprio passos, tendo em conta a idade que o menino começou a trabalhar, também andou a viver à conta. É pena não haver jornalistas com as bolas no sitio para ameaçarem o próprio emprego. É um dos custos da concentração dos medias, do capitalismo portanto.
Plan the trade and trade the plan
 
Mensagens: 3604
Registado: 3/11/2004 15:53
Localização: Lisboa

por Lion_Heart » 24/1/2013 20:55

no PS parece que todos vivem a custa da família, vá lá tem familiares Ricos :mrgreen:
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 7051
Registado: 6/11/2002 22:32
Localização: Toquio

por Lion_Heart » 24/1/2013 20:52

:lol:
Anexos
486924_10152448555425475_2138812725_n.jpg
486924_10152448555425475_2138812725_n.jpg (208.33 KiB) Visualizado 10380 vezes
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 7051
Registado: 6/11/2002 22:32
Localização: Toquio

por mcarvalho » 8/1/2013 23:04

Deputada do PS detida por conduzir com 2,41 g/l de álcool
HUGO DANIEL SOUSA 08/01/2013 - 21:19
Glória Araújo foi detida em Lisboa por crime ao volante no dia do seu 37.º aniversário.


Glória Araújo é deputada desde 2005, eleita pelo círculo do Porto DR
6





TÓPICOS
PS
Justiça
Segurança Rodoviária
Glória Araújo, deputada do Partido Socialista (PS), foi detida na passada sexta-feira em Lisboa, por conduzir com excesso de álcool no sangue (2,41 gramas por litro), bem acima do limite a partir do qual esta infracção é qualificada como crime (1,2 g/l).

A notícia foi avançada pela Rádio Renascença. Contactada pelo PÚBLICO, a deputada socialista recusou fazer qualquer comentário.

“Agradeço o seu contacto, mas não vou fazer qualquer comentário”, respondeu Glória Araújo, deputada desde 2005, eleita pelo círculo do Porto.

Segundo a Renascença, tudo aconteceu na sexta-feira, dia em que Glória Araújo completou 37 anos.

A deputada foi detida numa operação stop no centro de Lisboa às 3h20 da madrugada e foi depois notificada para comparecer perante o Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa, desconhecendo-se o resultado da audiência com o juiz.

Ao abrigo do Código da Estrada, os condutores são punidos se apresentarem uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,5 g/l (contra-ordenação grave). A partir de 0,8 g/l, é considerada uma contra-ordenação muito grave e uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l é considerada crime.

O Código Penal prevê uma pena de prisão até um ano ou multa até 120 dias para quem cometer o crime de condução sob efeito de álcool, além de ficar sujeito a uma pena acessória de retirada da carta de condução por um período entre três meses e três anos.

Natural de Aveiro, Glória Maria da Silva Araújo passou a infância e juventude em Paços de Ferreira, vivendo actualmente em Lousada.

Licenciada em engenharia mecânica, a deputada socialista faz parte da Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, sendo suplente na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e na Comissão de Defesa Nacional. A nível partidário, integra a comissão nacional do PS.

Glória Araújo já participou até em acções sobre a segurança na estrada, como a Comissão Interparlamentar da Segurança Rodoviária (Setembro de 2008) e um encontro com empresários em Lousada para debater a Estratégia Nacional para a Segurança Rodoviária (Março de 2009).
mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por mcarvalho » 7/1/2013 17:42

Justiça diz que pagamento extra a mulher de ex-ministro é devido

07/01/2013

"O Ministério irá recorrer por não concordar com os respectivos fundamentos de facto e de direito", indicou à agência Lusa uma fonte do gabinete de Paula Teixeira da Cruz, sem adiantar que fundamentos concretos são contestados.

Em decisão de 3 de Dezembro, a 2.ª Unidade Orgânica do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto obrigou o Ministério da Justiça a reconhecer o direito da procuradora Maria da Conceição Fernandes a uma remuneração mensal extra, entre Setembro de 2003 e Junho de 2010, por uma acumulação de serviço.

Em causa estava o facto de a magistrada do Ministério Público - que, entretanto, se reformou - ter acumulado, durante aquele período, o serviço da primeira secção do 1.º juízo Cível do Porto com o do 2.º Juízo Cível da mesma comarca.

Fonte do TAF do Porto disse hoje à agência Lusa que o recurso ministerial ainda não entrou nos serviços, mas sublinhou que o prazo só expira no dia 22, uma vez que a contagem de 30 dias para o efeito, iniciada após notificação do veredicto às partes, interrompeu nas férias natalícias.

O próprio Ministério da Justiça sublinha, na sua informação à Lusa, a data-limite para interpor recurso.

A procuradora Maria da Conceição Fernandes avançou com o processo 501/10.2BEPRT em 22 de Fevereiro de 2010, reactivando-o em 5 de Setembro de 2011.

O pagamento da verba extra à mulher do ex-ministro da Justiça Alberto Martins levou o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa a abrir um processo-crime, que deu origem a buscas no próprio Ministério da Justiça e que acabou com um despacho de arquivamento.



e

a maia prevê

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=2979960
mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por mcarvalho » 7/1/2013 14:29

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=65850

enfim ... está explicado


Constâncio falhou declaração no Tribunal Constitucional

inShare

7 de Janeiro, 2013por Tânia Ferreira

Vítor Constâncio partiu para Frankfurt, onde assumiu a vice-presidência do Banco Central Europeu (BCE) em Junho de 2010, sem apresentar a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional (TC) a que estava legalmente obrigado.
Depois ter cessado as funções de governador do Banco de Portugal (BdP), em Maio desse ano, o economista tinha dois meses para fazê-lo, mas isso não aconteceu no espaço de dois anos e meio. A situação foi regularizada apenas no dia 21 de Dezembro de 2012, após uma investigação do SOL durante a qual o próprio TC detectou a falha.

Todos os titulares de cargos políticos e equiparados, bem como os titulares de cargos públicos – categorias em que se enquadra a figura de governador do Banco de Portugal, por exemplo – têm de apresentar no TC a declaração dos seus rendimentos, bem como do seu património e cargos sociais. O mesmo tem de ser feito sempre que haja alterações patrimoniais significativas (equivalentes a 50 salários mínimos) e quando um responsável renova um mandato ou cessa funções. E foi exactamente isso que Vítor Constâncio não fez.

Cliente do BPI, CGD e BES

O ex-governador do Banco de Portugal apresentou no TC a declaração de 2006, em Julho de 2007, referente ao momento em que assumiu o cargo. Nesse ano, segundo o documento consultado pelo SOL, registou rendimentos de 282.191,73 euros e poupanças na ordem dos 830 mil euros, entre contas à ordem, depósitos a prazo (PPR), fundos de investimento, planos de poupança de reforma, derivados e certificados de aforro, além de vários imóveis.

No ano seguinte, o ex-líder do PS voltou a cumprir a obrigação de apresentar a declaração de rendimentos. Assim, em 2007, de acordo com o que o SOL apurou, Constâncio recebeu 281.807,98 euros e tinha poupanças declaradas de um pouco abaixo dos 800 mil euros, também distribuídas por contas à ordem, fundos de investimento, depósitos a prazo e produtos estruturados. Mas terá deixado de ter certificados de aforro e passado a investir ainda em aplicações de capitalização e carteiras de títulos (ainda que não explicite quais).

Já em 2008, o seu rendimento caiu para os 275.644, 54 euros, de acordo com a declaração apresentada no TC em Janeiro de 2010. O valor aforrado também se terá reduzido, passando para cerca de 750 mil euros, aplicado de forma semelhante ao ano anterior, ainda que com movimentações entre os vários tipos de produtos de poupança.

Um ano depois – e com base na declaração apresentada em Dezembro de 2012, após ser contactado pelo TC para regularizar a situação, na sequência da investigação do SOL – Vítor Constâncio ganhou 281.960, 82 euros. Em 2009, quando desempenhou a função de governador do BdP na primeira metade metade do ano, e de vice-governador do BCE na segunda, declarou então poupanças na casa dos 700 mil euros. Nestes anos, Vítor Constâncio era cliente de bancos portugueses (BPI, CGD e BES).

Incumprimento sem pena

Nomeado por oito anos para o cargo de vice-presidente do BCE, Constâncio ficou, em Portugal, livre de consequências da não entrega da declaração de cessação de funções no TC em tempo devido, por uma questão de meses – já que as alterações à lei de controlo público da riqueza dos titulares de cargos públicos entraram em vigor depois de ter abandonado o cargo de governador.

No actual enquadramento legislativo, os casos de incumprimento incorrem na pena de perda do mandato, demissão ou destituição judicial, consoante os casos, ou inibição por período de um a cinco anos para o exercício de cargos públicos. Mas o Ministério Público pode decidir, ainda assim, proceder à análise das declarações apresentadas no TC após o termo dos mandatos ou a cessação de funções dos respectivos titulares.

tania.ferreira@sol.pt

Tags: Tribunal Constitucional, Política, Vítor Constâncio
mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por mcarvalho » 4/12/2012 9:44

Pata-Hari Escreveu:lol, porquê a cara triste? espanta-te?


:)

é mais no sentido de tristeza .. podridão :wink:
mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por Pata-Hari » 3/12/2012 23:22

lol, porquê a cara triste? espanta-te?
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

o sócrates deles ou papanddreous de cá

por mcarvalho » 3/12/2012 23:16

George Papandreou's mother 'linked to €550 million Swiss bank account'
The 89-year-old mother of a former Greek prime minister has been reportedly linked to a Swiss bank account containing more €550 million (£446 million).

Link: http://www.telegraph.co.uk/news/worldne ... ount.html#



:(
mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por artista_ » 8/11/2012 15:15

mcarvalho Escreveu:Ex-presidente de banco irlandês resgatado aceita corte da reforma depois de pressão pública

...

Eugene Sheehy, que saiu do banco há três anos, vai passar a receber 250 mil euros de pensão por ano. O valor corresponde a um corte de entre 20% e 30% face ao montante entre 300 e 325 mil euros que o antigo banqueiro auferia, segundo indicou o próprio num comunicado enviado ao “The Irish Times”.


À atenção do Sr. Jorge Jardim Gonçalves, que tem uma reforma mensal que é quase tão grande como a deste senhor num ano! :shock: Mesmo assim ele aceitou diminui-la... mas obviamente que a Irlanda é um país muito mais pobre que Portugal!! :wall: :wall:
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17491
Registado: 17/3/2003 22:51
Localização: Almada

por mais_um » 8/11/2012 15:14

Eugene Sheehy, que saiu do banco há três anos, vai passar a receber 250 mil euros de pensão por ano.



Jardim Gonçalves deverá receber 175 mil euros por mês (número avançado pelos media e nunca desmentido)


É parecido!!! :shock: :shock: :shock:
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8114
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por mcarvalho » 8/11/2012 15:07

Ex-presidente de banco irlandês resgatado aceita corte da reforma depois de pressão pública

08/11/2012

O antigo presidente executivo do Allied Irish Banks, instituição financeira resgatada pelo Estado irlandês em 2009, aceitou um corte de até 30% da sua pensão de reforma. A decisão, já saudada pelo primeiro-ministro, segue-se a vários momentos de pressão na Irlanda provocada, também, pelo governo.

Eugene Sheehy, que saiu do banco há três anos, vai passar a receber 250 mil euros de pensão por ano. O valor corresponde a um corte de entre 20% e 30% face ao montante entre 300 e 325 mil euros que o antigo banqueiro auferia, segundo indicou o próprio num comunicado enviado ao “The Irish Times”.

“Compreendo totalmente as actuais dificuldades que o banco e a economia enfrentam e esta é uma decisão pessoal”, salientou Sheehy no mesmo comunicado, citado pela publicação irlandesa.

“Responsabilidade moral”

A decisão de Sheehy foi tomada depois de Enda Kenny (na foto), o primeiro-ministro da Irlanda, ter dito, publicamente, que era uma questão de “responsabilidade moral” a aceitação de uma redução das pensões por parte de antigos gestores do banco que não faliu apenas devido à intervenção estatal. A intervenção está, neste momento, avaliada em 21 mil milhões de euros. O governo argumenta que não tem poder para impor uma redução das pensões.

Depois de o banco ter sinalizado a intenção de avançar com diminuições dos valores das pensões, o actual presidente executivo do Allied Irish Banks, David Duffy, começou, esta semana, a contactar antigos administradores e directores de topo do banco para pedir reduções voluntárias das pensões. Segundo o “The Irish Times”, a amplitude do corte a aceitar não tem sido proposta. Essa é uma decisão pessoal, diz Duffy.

Os contactos que a actual administração do banco irlandês está a fazer não se devem ao montante que se poderá poupar mas sim a uma questão moral. Duffy tem dito que, num momento em que o banco reduz a força de trabalho, os administradores estão a ser convidados não pela dimensão das pensões mas pelas responsabilidades que têm no caminho do banco para a nacionalização.

Entretanto, o primeiro-ministro Enda Kenny já veio a público saudar a decisão de Sheehy.

O caso português

Em Portugal, há um debate semelhante, mais precisamente no BCP, que recebeu este ano uma injecção de 3 mil milhões de euros para que conseguisse cumprir as exigências de capital dos reguladores.

No banco português, a administração de Nuno Amado empreendeu um processo negocial com antigos administradores para reduzir o valor das pensões. Terá chegado a acordo com todos, excepto com Jardim Gonçalves, fundador e CEO do BCP até 2007.

Jardim Gonçalves deverá receber 175 mil euros por mês (número avançado pelos media e nunca desmentido) mas Nuno Amado pretende baixar essa contribuição que Gonçalves recebe do fundo de pensões do banco.

O caso já foi para tribunal depois de o BCP não ter chegado a acordo para a redução da pensão (Gonçalves disse numa entrevista ao “Dinheiro Vivo” que nunca foi contactado para esse acordo, algo desmentido na “TVI24” por Nuno Amado). No processo, o argumento do banco visa a legalidade da possibilidade de antigos administradores poderem ter pensões maiores que os actuais gestores.



força .. assumam aqui também... carago!!!!
mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por mcarvalho » 8/11/2012 14:36

mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por alexandre7ias » 31/10/2012 2:55

Ricciardi diz que "não é ilícito nenhum falar com PM"
Publicado hoje às 01:46
Lusa, publicado por Ana Meireles

Foto: Gerardo Santos/Global Imagens
O presidente do BES Investimento, José Maria Ricciardi, entende que "não é ilícito nenhum falar com o primeiro-ministro" ao telefone e diz não temer ser constituído arguido no caso Monte Branco, por não ver razões para isso.
"Não considero absolutamente ilícito nenhum conversar com o primeiro-ministro e fazer-lhe perguntas", afirmou Ricciardi em entrevista à TVI24 na terça-feira à noite, respondendo a questões sobre o caso das alegadas escutas no âmbito do processo de privatizações da REN e da EDP em que estará envolvido, segundo noticiou o jornal Público a 15 de outubro.

"Eu fiz um protesto porque não entendi que, para um programa de privatizações no nosso país, nomeadamente aquela que foi a maior privatização de sempre no caso da EDP, mas também a REN, que não fossem escolhidos assessores financeiros através de concurso público", acrescentou o presidente do BES Investimento.

Interrogado sobre se teme vir a ser constituído arguido no processo Monte Branco, Ricciardi foi perentório: "Não, de maneira nenhuma. Não vejo razões para isso. Nós não sabemos quem são as pessoas do Monte Branco. Nunca os vi, não conheço essa gente de lado nenhum", reiterou.

A operação Monte Branco surgiu em maio, envolvendo o Ministério Público e a Inspeção Tributária, traduzindo-se na detenção, entre outros arguidos, de Michel Canals, antigo quadro do banco suíco UBS, e de Nicolas Figueiredo, seus sócio na Akoya Asset Management, sedeada em Genebra.

Em causa no processo estão suspeitas de branqueamento de capitais e fraude fiscal através de uma sociedade gestora de fortunas, estando ainda o empresário e arguido Francisco Canas, com ligações à rede suíça, em prisão preventiva.


http://m.dn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por alexandre7ias » 29/10/2012 0:10

Assessoria vale milhões

A importância do BES Investimento (BESI) e do seu presidente, José Maria Ricciardi, mede-se pela sua actividade: esteve ‘só’ envolvido nas maiores operações financeiras realizadas em Portugal nos últimos anos, desde aquisições e fusões, a Ofertas Públicas de Aquisição (OPA), privatizações e restruturação de grupos empresariais.
Só no último ano, o BESI assessorou as OPA da Brisa e da Cimpor, as subscrições de obrigações da PT e da Zon e a reestruturação do Grupo Mello. E Ricciardi é o segundo homem-chave no Grupo Espíriro Santo, sentando-se em todas as reuniões ao lado direito do número um, Ricardo Salgado, de quem é primo direito.

Na sequência das notícias sobre os seus telefonemas para Passos Coelho e Miguel Relvas, o presidente do BESI admitiu-os, mas explicou, em comunicado: «Transmiti a vários membros do Governo a minha discordância pelo facto de o Estado ter contratado a firma norte- americana Perella por ajuste directo, quando se exigia, na observância do rigor e da ética, que se elegessem as assessorias financeiras através de concurso público».

Recorde-se que a Perella Weinberg – baseada em Londres e Nova Iorque, sendo em Portugal dirigida por Paulo Cartucho Pereira – foi contratada em Setembro de 2011, por ajuste directo, para fazer a assessoria financeira do Estado. Formalmente, a Parpública recebeu indicações para contratar a Caixa BI, tendo esta subcontratado a Perella. A decisão foi assumida pelo ministro das Finanças, que invocou o interesse do Estado e o facto de a Caixa BI constar da lista de empresas pré-qualificadas para o representar. Mas nos bastidores muito se falou do facto de Paulo Pereira (da Perella) ser amigo e antigo aluno de António Borges, consultor do Governo para as privatizações. Pela assessoria, as Finanças pagaram cerca de 20 milhões de euros.

‘Quem protestou ganhou’

Salientando que nunca praticou «actos que configurem abuso de informação ou manipulação de preços», José Maria Ricciardo invocou outra razão para falar com Passos, aludindo às pressões que havia da Alemanha para que a E.On saísse vencedora na EDP: «Não traduz ilicitude, irregularidade ou sequer censura que se questione eventualmente um membro do Governo sobre se há intenção de ceder a pressões políticas promovidas pelas lideranças europeias, amplamente divulgadas na imprensa de então, sendo que tal questão só podia ter como pressuposto a vontade clara de fazer cumprir as regras do concurso, ou seja, a da adjudicação à proposta com melhor preço e condições mais favoráveis para o Estado Português».

«Falar com um ministro, qualquer que ele seja, neste quadro não é ilícito, nem irregular ou sequer censurável», remata o líder do BESI. Das quatro grandes privatizações que o Governo está a levar a cabo só a EDP e a REN ‘escaparam’ ao BESI – que foi contratado para a TAP e a ANA. Isso mesmo constatou o presidente do BPI, Fernando Ulrich. Questionado na quarta-feira pelos jornalistas sobre o caso do ajuste directo à Perella, respondeu: «Qual ajuste directo é que está a referir? É que quem protestou ganhou logo as privatizações seguintes, da TAP e da ANA. Valeu a pena protestar». As declarações foram consideradas «absolutamente lamentáveis» por fonte oficial do BESI citada ontem pelo Diário Económico.

Arguidos libertados

No comunicado à imprensa, José Maria Ricciardi demarcou-se ainda do caso Monte Branco, salientando que nunca teve «qualquer ligação» com as pessoas nele envolvidas. Recorde-se que, esta quarta-feira, os arguidos Michel Canals e Nicolas Figueiredo, dirigentes da rede suíça que se encontravam presos desde Maio, foram libertados sob caução de 200 mil euros. A proposta partiu do Ministério Público, que invocou a atitude colaborante que têm tido no inquérito.

paula.azevedo@sol.pt e felicia.cabrita@sol.pt



http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=61867
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por alexandre7ias » 28/10/2012 15:24

Há 49 minutos
As suspeitas do MP na privatização da EDP e da REN
Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita

Nas privatizações da EDP e da REN, o DCIAP tem provas de que houve divulgação indevida de informações. E as suspeitas avolumam-se porque se verificou, ao longo do tempo, um abaixamento dos preços oferecidos pelos candidatos chineses pelas acções do Estado. No total, a diferença entre as ofertas e as ofertas finais fizeram com que na EDP, por exemplo, o Estado encaixasse menos 117 milhões de euros.

A venda dos 21,35% que o Estado detinha na EDP foi decidida no Conselho de Ministros de 22 de Dezembro de 2011. A venda de 40% da REN (em duas ‘fatias’, uma de 25% e outra de 15%) foi aprovada no Conselho de 13 de Fevereiro deste ano. Em ambos os casos, os processos de privatização passaram por uma fase não vinculativa e depois vinculativa. Na primeira, o Estado comunicou o que pretendia vender e as condições gerais, e os potenciais compradores manifestam as suas condições e apresentam as primeiras propostas. No caso da EDP, apresentaram-se seis grupos empresariais na fase não vinculativa e o Estado deixou passar quatro à fase final: dois brasileiros, um alemão e o chinês. Já na REN, houve quatro candidatos que se propuseram comprar na fase não vinculativa, mas na fase vinculativa, à qual passaram todos, em Dezembro do ano passado houve dois que desistiram e o Estado só ficou com duas propostas. Na operação da EDP, as Finanças colocaram a Caixa BI (que subcontratou a Perella Weinberg) a assessorar a Parpública. O DCIAP reuniu vários indícios de que, na manhã do último dia (9 de Dezembro) para apresentação das propostas, a China Three Gorges ainda estava disposta a pagar mais de 150 milhões de euros do que acabou por pagar. Ao final da tarde, apresentou uma proposta mais baixa, tudo indicando que, antes de formalizar a sua proposta, terá sabido do preço dos outros concorrentes – e baixaram o seu, mas de forma a que mesmo assim fosse mais alto do que os dos brasileiros e dos alemães. Tudo se terá passado em meia-hora (antes do limite, que eram as 17h). No decreto-lei da privatização da EDP, estava claro que as candidaturas vinculativas tinham de ser entregues em carta fechada, na Parpública. Subitamente, houve uma nota interna da Parpública aos candidatos, informando que deveriam enviar também as suas propostas por e-mail, não só para a Parpública, como para os seus assessores financeiros (Caixa BI e Perella). A partir das 16h, foram chegando por e- mail as propostas dos brasileiros e dos alemães, consonantes com as propostas enviadas por carta. A proposta da China Three Gorges foi a última a chegar por e-mail, em cima das 17h. Suspeita-se que havia várias versões em carta da sua proposta, sendo que, nessa hora, alguém se encarregou de fazer aparecer na Parpública a que batia certo com a do e-mail. paula.azevedo@sol.pt e felicia.cabrita@sol.pt

LEIA MAIS SOBRE ESTE CASO:


Fonte: Sol
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por alexandre7ias » 27/10/2012 19:13

Altos quadros de três bancos no caso Monte Branco
Aalém de duas figuras de topo do BES, a empresa suíça Akoya tinha altos quadros de dois bancos na lista de clientes.
HUGO FRANCO E MICAEL PEREIRA
A lista de clientes da empresa suíça Akoya Asset Management, investigada no âmbito da Operação Monte Branco, inclui figuras de topo de três bancos portugueses.

Os procuradores do DCIAP seguem a pista do dinheiro dos cerca de 50 clientes dos dois gestores de fortunas suíços, Michel Canals e Nicolas Figueiredo, libertados esta semana sob caução dos calabouços da PJ. Estavam em prisão preventiva há cinco meses por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais.





Fonte: Expresso
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por mcarvalho » 26/10/2012 15:26

Berlusconi condenado a quatro anos de prisão por evasão fiscal

26/10/2012

O ex-primeiro-ministro italiano foi considerado culpado da acusação de evasão fiscal, num processo que remonta a 2006, altura em que Berlusconi liderava o Executivo italiano.

Em causa está um processo de compra de direitos de televisão de filmes americanos através de empresas “offshore” e falsificação de documentos para fins de evasão fiscal.

(Notícia em actualização)

atão e o franciù?
mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por alexandre7ias » 26/10/2012 14:56

Hoje às 11:44
Suspeita de tráfico de influências
Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita

Amigo de José Maria Ricciardi há vários anos, Passos Coelho foi peremptório quando o presidente do BES Investimento (BESI), lhe telefonou: «Desculpa, não posso falar contigo sobre esse assunto» , respondeu o primeiro-ministro.

Por outro lado, e segundo o SOL apurou, ao contrário do que tem afirmado o presidente do BESI, nesta sua abordagem ao primeiro-ministro não esteve em causa a Perella Weinberg – a consultora estrangeira que fora contratada meses antes, em Setembro de 2011, num ajuste directo que causou polémica, para prestar assessoria financeira nas duas privatizações à Parpública (a holding do Estado que formalmente era a proprietária das acções na EDP e na REN). E o mote da conversa também não passou pelas diligências que então se dizia que a Alemanha estava a desenvolver para que uma sua empresa nacional, a E.On, vencesse a corrida à privatização da EDP.

No telefonema, Ricciardi questionou Passos Coelho sobre um aspecto concreto e determinante das operações de venda das acções do Estado na EDP e na REN, nas vésperas de um dos conselhos de ministros em que estes dossiês foram discutidos.

Além desse telefonema, o banqueiro ainda haveria de fazer outro, para Miguel Relvas, ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, igualmente considerado relevante pelos investigadores.

Em ambos os casos, as conversas foram interceptadas em escutas telefónicas realizadas entre finais de 2011 e princípios de 2012, no âmbito do inquérito Monte Branco, que corre termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

Um dos telefones sob escuta era o de José Maria Ricciardi, suspeito de crimes de tráfico de influências e de abuso de informação privilegiada, relacionados com os processos de privatização da EDP e da REN. Nestes, o BESI efectuou a assessoria financeira à China Three Gorges e à State Grid, que acabou por vencer os respectivos concursos.

Apesar de o primeiro-ministro ter atalhado logo a conversa com Ricciardi, o DCIAP considerou o telefonema relevante para provar os indícios que já reunira contra o banqueiro.

Leia mais na edição em papel do SOL, esta sexta-feira nas bancas

( notícia actualizada às 11h04.)
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

por alexandre7ias » 24/10/2012 3:54

Publicado ontem às 23:32
Pinto Monteiro confessa que não ouviu as conversas de Passos Coelho
O ex-procurador-geral da República disse à Rádio Renascença que não ouviu as escutas das conversas em que participa o primeiro-ministro e referiu que apenas foi «remetente» dos registos para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
«Confesso que não ouvi as escutas», revelou Pinto Monteiro no programa Terça à Noite da RR, justificando que não teve tempo para proceder à audição, pois «o envio para o STJ foi no dia 08, último dia» do seu mandado.

Pinto Monteiro observou que «era impossível» ter ouvido as escutas e assinalou que tinha «de fazer fé numa diretora , que é um dos melhores que temos no país».

Na entrevista, Pinto Monteiro salientou que «não era elegante» deixar as escutas para a sua sucessora, Joana Marques Vidal.

«Podia ter dizer fica para amanhã, para a minha sucessora», referiu, frisando que «o envio para o STJ não quer dizer nada: o presidente do STJ é completamete livre, é a única pessoa no país que pode dizer se está válida ou nula. Enviei por questão hierárquica. Servi como intermediário, como correio, porque a norma determina que a Procuradoria-Geral da República corresponde com o STJ», disse.
.

http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2843452&page=1
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
Android Mobile
Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3732
Registado: 24/2/2005 19:41
Localização: Maia

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], jorgemvm, Minsk, Mmmartins, Pageup, papamericano, PAULOJOAO, Silvaz77, VALHALLA, zulu404 e 127 visitantes