Impresa - Tópico Geral
reforço
Para entrar agora só a 0,59. Estou certo?
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estás dentro?
Reforçei a minha posição.
Agora vamos ver se ela dá um ar da sua graça.
Abraços
Reforçei a minha posição.
Agora vamos ver se ela dá um ar da sua graça.
Abraços
Parabolic Escreveu:Uma ordem de quase 300k na compra a 0,56.. Já não via uma ordem destas neste papel à quase 2 anos..
Mudou de certeza alguma coisa neste papel recentemente e para positivo.
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Ora, ora....
Ai estão eles novamente...............
Grande comprador a 0.53€.
Abraços
Grande comprador a 0.53€.
Abraços
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Re: Caneco....
Foi com esse, mesmo pensamento que me levou a entrar.
Estava tentado a reforçar a minha posição.
Mas não posso fugir ás regras:
Posições perdedoras, nunca reforçar.
Abraços
Estava tentado a reforçar a minha posição.
Mas não posso fugir ás regras:
Posições perdedoras, nunca reforçar.
Abraços
Parabolic Escreveu:rasteiro Escreveu:pareçe que este vai ser o meu primeiro desaire no ano em curso.
Até agora tenho todos os traders positivos..
Sempre pensei de ela ontem bombar nas horas.
Então onde andam os Angolanos, ou Chineses?
É caso para dizer como a outra senhora:
Eu sei lá se é os chineses, ou o C-----o!!!!!
Abraços
Após uma subida de 40% é normal que os mais apressados vendam, a Cofina também fez o mesmo após a primeira arrancada. E este volume está a ser muito fraco em relação ao dia dos 30% de subida (quase 500.000).
Houve uma compra muito forte vinda do exterior naquele dia, portanto não foi boato ou rumor.
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Re: Caneco....
rasteiro Escreveu:pareçe que este vai ser o meu primeiro desaire no ano em curso.
Até agora tenho todos os traders positivos..
Sempre pensei de ela ontem bombar nas horas.
Então onde andam os Angolanos, ou Chineses?
É caso para dizer como a outra senhora:
Eu sei lá se é os chineses, ou o C-----o!!!!!
Abraços
Após uma subida de 40% é normal que os mais apressados vendam, a Cofina também fez o mesmo após a primeira arrancada. E este volume está a ser muito fraco em relação ao dia dos 30% de subida (quase 500.000).
Houve uma compra muito forte vinda do exterior naquele dia, portanto não foi boato ou rumor.
Re: Caneco....
rasteiro Escreveu:É caso para dizer como a outra senhora:
Eu sei lá se é os chineses, ou o C-----o!!!!!
Eis a distinta senhora
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Caneco....
pareçe que este vai ser o meu primeiro desaire no ano em curso.
Até agora tenho todos os traders positivos..
Sempre pensei de ela ontem bombar nas horas.
Então onde andam os Angolanos, ou Chineses?
É caso para dizer como a outra senhora:
Eu sei lá se é os chineses, ou o C-----o!!!!!
Abraços
Até agora tenho todos os traders positivos..
Sempre pensei de ela ontem bombar nas horas.
Então onde andam os Angolanos, ou Chineses?
É caso para dizer como a outra senhora:
Eu sei lá se é os chineses, ou o C-----o!!!!!
Abraços
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Já estou no barco....
O ditado diz o seguinte:
Compra no rumor e vende na noticia.
A cofina em pouco mais de 2 meses ganhou cerca de 0.35€/acção.
Abraços
Compra no rumor e vende na noticia.
A cofina em pouco mais de 2 meses ganhou cerca de 0.35€/acção.
Abraços
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Impresa dispara em bolsa graças a comprador mistério
Paulo Fernandes, dono da Cofina, despertou o interesse dos angolanos da NewsHold, agora vistos como favoritos para ser o comprador mistério na Impresa
Dona da SIC subiu ontem 31% e liderou os ganhos em Lisboa. Para analistas é “inegável que alguém comprou”. Angolanos da Newshold poderão ter reforçado.
As acções do grupo Impresa, liderado por Francisco Pinto Balsemão, registaram ontem um disparo de 31%, liderando os ganhos na praça de Lisboa. Fonte oficial da Impresa não quis comentar o desempenho em bolsa, no entanto, segundo analistas de mercado, o exercício de ontem foi motivado por uma ordem de compra do exterior, que inflaccionou o preço das acções logo pela manhã.
Depois do investimento da angolana NewsHold na empresa de media de Paulo Fernandes, a concorrente Cofina, os analistas contactados pelo Diário Económico admitem que o comprador-mistério poderá ser a dona do semanário "Sol", uma vez que é conhecido publicamente o interesse em investir no sector de media em Portugal.
A dona da SIC, empresa onde o grupo Ongoing - proprietário do Diário Económico - tem uma participação de 23,87% - fechou a sessão de ontem nos 0,55 euros, o valor mais alto em cinco meses. O volume transaccionado foi de 461.799 títulos - um número 20 vezes acima da média diária da empresa, tendo em conta os últimos seis meses.[CORTE_EDIMPRESSA]
Ainda assim, segundo analistas de media contactados pelo Diário Económico, importa confirmar "quem comprou e quanto adquiriu de forma a pressionar os preços para estes níveis", admitem os especialistas.
"Não há razões válidas para uma subida desta dimensão nesta altura. De qualquer forma, é inegável que alguém comprou", admitem. Ao Diário Económico, um especialista recorda uma situação similar, em 2010. "Há cerca de dois anos, quando o preço da Impresa subiu surpreendentemente, a justificação dada foi a de que a ordem tinha sido colocada através de um banco internacional sem limite de preço, e também aí o volume foi relevante", explicou a mesma fonte.
"Não se sabe também se serão os mesmos investidores e se será anunciada em breve uma posição relevante. Não deixa de ser curioso que os media portugueses, nomeadamente a Cofina e a Impresa, tenham voltado a despertar atenções num ambiente macroeconómico tão adverso", afirmou ainda outro analista contactado.
Embora tudo pareça indiciar que o principal candidato seja a NewsHold, no sector o ‘modus operandi' desta movimentação difere daquele que foi atribuído à empresa que contratou recentemente José Marquitos, ex-administrador da RTP. "Se for a NewsHold, estão a promover uma operação diferente da que tiveram com a Cofina", dizem.
O Diário Económico tentou, sem sucesso, entrar em contacto com a administração da NewsHold.
De resto, a empresa que já detém 15% do capital da Cofina tem-se mantido discreta. Só a contratação de Marquitos foi justificada pela administração, e confirmada em comunicado, ocupando a posição de "director-geral, com funções executivas, em empresas participadas da Newshold", disse a empresa à agência Lusa.
Credit Suisse vende na Cofina
Em dia de ganhos para a Impresa, a Cofina comunicou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a diminuição da participação do Credit Suisse.
"O Credit Suisse Group AG vem informar que a participação na sociedade acima referida diminuiu para um nível inferior a 5%, em 115.768 acções para um total de 5.053.334 acções representativas de 4,93% do capital social", pode ler-se no comunicado.
A Cofina, dona do "Jornal de Negócios" e do "Correio da Manhã," tem vindo a beneficiar também do investimento da NewsHold. Segundo os analistas, em Setembro de 2011 a Cofina qualificava nos 0,27 euros - o valor mais baixo do ano - e fechou nos 0,76 euros, com uma valorização de 181% em apenas três meses.
fonte...http://mobile.economico.pt/noticias/imp ... 35479.html
j.f.vieira
Dona da SIC subiu ontem 31% e liderou os ganhos em Lisboa. Para analistas é “inegável que alguém comprou”. Angolanos da Newshold poderão ter reforçado.
As acções do grupo Impresa, liderado por Francisco Pinto Balsemão, registaram ontem um disparo de 31%, liderando os ganhos na praça de Lisboa. Fonte oficial da Impresa não quis comentar o desempenho em bolsa, no entanto, segundo analistas de mercado, o exercício de ontem foi motivado por uma ordem de compra do exterior, que inflaccionou o preço das acções logo pela manhã.
Depois do investimento da angolana NewsHold na empresa de media de Paulo Fernandes, a concorrente Cofina, os analistas contactados pelo Diário Económico admitem que o comprador-mistério poderá ser a dona do semanário "Sol", uma vez que é conhecido publicamente o interesse em investir no sector de media em Portugal.
A dona da SIC, empresa onde o grupo Ongoing - proprietário do Diário Económico - tem uma participação de 23,87% - fechou a sessão de ontem nos 0,55 euros, o valor mais alto em cinco meses. O volume transaccionado foi de 461.799 títulos - um número 20 vezes acima da média diária da empresa, tendo em conta os últimos seis meses.[CORTE_EDIMPRESSA]
Ainda assim, segundo analistas de media contactados pelo Diário Económico, importa confirmar "quem comprou e quanto adquiriu de forma a pressionar os preços para estes níveis", admitem os especialistas.
"Não há razões válidas para uma subida desta dimensão nesta altura. De qualquer forma, é inegável que alguém comprou", admitem. Ao Diário Económico, um especialista recorda uma situação similar, em 2010. "Há cerca de dois anos, quando o preço da Impresa subiu surpreendentemente, a justificação dada foi a de que a ordem tinha sido colocada através de um banco internacional sem limite de preço, e também aí o volume foi relevante", explicou a mesma fonte.
"Não se sabe também se serão os mesmos investidores e se será anunciada em breve uma posição relevante. Não deixa de ser curioso que os media portugueses, nomeadamente a Cofina e a Impresa, tenham voltado a despertar atenções num ambiente macroeconómico tão adverso", afirmou ainda outro analista contactado.
Embora tudo pareça indiciar que o principal candidato seja a NewsHold, no sector o ‘modus operandi' desta movimentação difere daquele que foi atribuído à empresa que contratou recentemente José Marquitos, ex-administrador da RTP. "Se for a NewsHold, estão a promover uma operação diferente da que tiveram com a Cofina", dizem.
O Diário Económico tentou, sem sucesso, entrar em contacto com a administração da NewsHold.
De resto, a empresa que já detém 15% do capital da Cofina tem-se mantido discreta. Só a contratação de Marquitos foi justificada pela administração, e confirmada em comunicado, ocupando a posição de "director-geral, com funções executivas, em empresas participadas da Newshold", disse a empresa à agência Lusa.
Credit Suisse vende na Cofina
Em dia de ganhos para a Impresa, a Cofina comunicou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a diminuição da participação do Credit Suisse.
"O Credit Suisse Group AG vem informar que a participação na sociedade acima referida diminuiu para um nível inferior a 5%, em 115.768 acções para um total de 5.053.334 acções representativas de 4,93% do capital social", pode ler-se no comunicado.
A Cofina, dona do "Jornal de Negócios" e do "Correio da Manhã," tem vindo a beneficiar também do investimento da NewsHold. Segundo os analistas, em Setembro de 2011 a Cofina qualificava nos 0,27 euros - o valor mais baixo do ano - e fechou nos 0,76 euros, com uma valorização de 181% em apenas três meses.
fonte...http://mobile.economico.pt/noticias/imp ... 35479.html
j.f.vieira
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Impresa e Sapo reforçam acordo
A SIC e o Sapo renovaram o acordo que haviam estabelecido em 2009, apurou o M&P, sendo que o mesmo será agora alargado aos demais sites de publicações do grupo da estação de Carnaxide.
Esta parceria com o portal da PT, disse fonte oficial da Impresa, traduziu-se “num aumento significativo de audiência dos conteúdos das várias marcas de informação da SIC na internet”.
Posto isto, a integração de outros produtos com a chancela da holding liderada por Francisco Pinto Balsemão “permitirá o desenvolvimento de novos projectos multiplataforma e trará sinergias significativas, em termos tecnológicos e de exploração comercial, enriquecendo ainda mais a oferta do portal Sapo na área dos conteúdos”, rematou.
fonte..http://www.meiosepublicidade.pt/2012/01 ... am-acordo/
j.f.vieira
Esta parceria com o portal da PT, disse fonte oficial da Impresa, traduziu-se “num aumento significativo de audiência dos conteúdos das várias marcas de informação da SIC na internet”.
Posto isto, a integração de outros produtos com a chancela da holding liderada por Francisco Pinto Balsemão “permitirá o desenvolvimento de novos projectos multiplataforma e trará sinergias significativas, em termos tecnológicos e de exploração comercial, enriquecendo ainda mais a oferta do portal Sapo na área dos conteúdos”, rematou.
fonte..http://www.meiosepublicidade.pt/2012/01 ... am-acordo/
j.f.vieira
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Impresa vende portal AEIOU
Armando Batista é o novo proprietário do AEIOU. O portal desde 2006 no grupo Impresa regressa assim ao fundador do projeto através de um Management Buy Out (MBO).
A informação foi avançada por José Carlos Lourenço, administrador executivo da Impresa Publishing, em entrevista ao Jornal de Negócios. Contactada pelo Dinheiro Vivo, fonte oficial do grupo preferiu não revelar o valor da operação de alienação deste ativo no grupo de Pinto Balsemão desde Novembro de 2006. Nesse ano, a Impresa adquiriu 50,103% do capital social da AEIOU — Investimentos Multimédia, S.A, o que representou um investimento de 1,25 millhões de euros, ficando estabelecido a compra de uma participação adicional de 14,697% até 31 de Dezembro de 2008, "o que representará um investimento adicional de até 595 mil euros". A compra da participação foi efetuada em Maio de 2008 tendo esse aumento de capital implicado um investimento de 677 mil euros, elevando a participação da Impresa no AEIOU para 65%. Em Janeiro de 2010 foi conhecido que o grupo iria comprar o restante capital. O valor da operação não foi revelado.
O site Olhares, Escape e My Games ficaram de fora deste MBO, frisa fonte oficial da Impresa. A operação de alienação não implicou despedimentos, garante a mesma fonte, tendo parte dos profissionais ligados ao projecto seguido com a nova gestão do AEIOU e outra parte "realocados a projectos diferentes".
Os sites da Impresa Publishing (unidade de jornais e revistas do grupo) passaram também a ser integrados no Sapo, passando a gestão comercial dos mesmos a ser realizada pela equipa do portal da PT. Os sites juntam-se assim ao da televisão do grupo, a SIC.
fonte..http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO028588.html
j.f.vieira
A informação foi avançada por José Carlos Lourenço, administrador executivo da Impresa Publishing, em entrevista ao Jornal de Negócios. Contactada pelo Dinheiro Vivo, fonte oficial do grupo preferiu não revelar o valor da operação de alienação deste ativo no grupo de Pinto Balsemão desde Novembro de 2006. Nesse ano, a Impresa adquiriu 50,103% do capital social da AEIOU — Investimentos Multimédia, S.A, o que representou um investimento de 1,25 millhões de euros, ficando estabelecido a compra de uma participação adicional de 14,697% até 31 de Dezembro de 2008, "o que representará um investimento adicional de até 595 mil euros". A compra da participação foi efetuada em Maio de 2008 tendo esse aumento de capital implicado um investimento de 677 mil euros, elevando a participação da Impresa no AEIOU para 65%. Em Janeiro de 2010 foi conhecido que o grupo iria comprar o restante capital. O valor da operação não foi revelado.
O site Olhares, Escape e My Games ficaram de fora deste MBO, frisa fonte oficial da Impresa. A operação de alienação não implicou despedimentos, garante a mesma fonte, tendo parte dos profissionais ligados ao projecto seguido com a nova gestão do AEIOU e outra parte "realocados a projectos diferentes".
Os sites da Impresa Publishing (unidade de jornais e revistas do grupo) passaram também a ser integrados no Sapo, passando a gestão comercial dos mesmos a ser realizada pela equipa do portal da PT. Os sites juntam-se assim ao da televisão do grupo, a SIC.
fonte..http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO028588.html
j.f.vieira
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EuroVerde por acaso ainda há pouco estive a passar os olhos pelos supersectores europeus e notei que o de Media está a arrebitar.
Gráfico em anexo.
(mas nota que o mais forte continua a ser o da alimentação e bebidas).
Gráfico em anexo.
(mas nota que o mais forte continua a ser o da alimentação e bebidas).
- Anexos
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- STXE 600 Media [5500] EUR (Price).png (17.97 KiB) Visualizado 9188 vezes
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Re: Por trás da guerra de espiões
j.f.vieira Escreveu:
Só que estas guerras se cruzam: a denúncia de que um director do SIED passou informações à Ongoing foi feita por quem?
Pelo Expresso, a jóia da coroa da Impresa.
E, mesmo que todos considerem isso uma coincidência, há pelo menos uma pessoa que pensa o contrário: Nuno Vasconcelos.
Ora isso faz toda a diferença
http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/inter ... %20S%E9rio
Tudo o que é dito no comentário de "José António Saraiva" é escrito por alguém amargurado depois de abandonar o Expresso com o objectivo de lhe passar a perna e não o ter conseguido.
Qualquer cena que envolva o Expresso lhe serve para se colocar em bicos de pés, ateando o fogo e tentar daí colher alguns dividendos
Neste caso também uma reedição da situação comentada
O eterno defeito do tuga
querer subir, sem olhar a meios.
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Por trás da guerra de espiões
Sem ofensa para ninguém, tenho estranhado ver pessoas respeitáveis passarem horas na TV a discutir as ‘Secretas’.
Começo por não gostar do termo ‘Secretas’, e julgo que nunca o usei em títulos nem em textos.
Acho que tem qualquer coisa de piroso e de ridículo, em simultâneo.
Serviços secretos têm os americanos, têm os russos, têm os israelitas; os portugueses têm uns serviços de informações de trazer por casa, que não são para levar muito a sério.
Não o digo gratuitamente.
Estabeleci em certa época uma relação amigável com um director do SIS, que me fez uma extraordinária confidência: a grande tarefa dos agentes era recolherem informação nos jornais, porque não havia dinheiro para mais!
Em tom de queixa, o homem lamentava-se de pouco mais poder fazer do que recortes da imprensa!
Quando eu pensava que ele era depositário de grandes segredos e que ainda me faria revelações bombásticas, o homem confidenciava-me que uma das grandes fontes de informação dos serviços que chefiava era, afinal, o jornal de que eu era director!
Mas o que ficámos a saber da dita polémica sobre as ‘Secretas’, que salpicou o Verão?
Após várias manchetes e dezenas de páginas de jornais sobre o tema, depois de horas e horas de debate nas televisões, o que se concluiu?
Por junto, muito pouco ou quase nada.
Soube-se que um ex-director do SIED, que há um ano transitara para a Ongoing, forneceu informações a este grupo.
Mas não se soube bem que informações foram, para além de uns dados sobre empresários russos…
Soube-se ainda que o SIED bisbilhotou a lista de chamadas telefónicas de um jornalista do Público que escrevia sobre os serviços de informações.
Alegadamente, tentavam saber qual era a fonte do jornalista dentro dos serviços.
Mas, sendo isto ilegal e condenável, não deixa de ser compreensível que um serviço de ‘espionagem’ que suspeita estar a ser ‘espiado’ queira identificar o ‘espião’ infiltrado.
É o mínimo que pode fazer!
Acresce que essa lista de telefonemas era um segredo de Polichinelo, pois está ao alcance de dezenas de pessoas.
Quer nas operadoras telefónicas, quer nas próprias empresas, há muita gente a ter acesso às listas de chamadas dos jornalistas.
Assim, este caso de espiões e espionagem é uma história de opereta.
A menos que por detrás dele haja algo que nos escape – e que ainda não veio a público.
Uma coisa há – e é pública: a luta pela liderança da Impresa.
Desde 1973, data da fundação do Expresso (que deu origem ao grupo), o líder incontestado sempre foi Francisco Pinto Balsemão.
Sucede que, de há dois anos para cá, o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcelos – filho de Luiz Vasconcelos, número de dois de Balsemão durante décadas, entretanto falecido – tem vindo a pôr em causa a liderança de Balsemão, fazendo-lhe graves acusações de má gestão.
Vasconcelos, que detém 23% da Impresa, diz ainda que não o deixam nomear um administrador.
Da luta surda passou-se ao confronto aberto – e há muito que se entrou na fase do ‘ou ele ou eu’.
Ou Balsemão resiste – ou Vasconcelos, que é 27 anos mais novo, lhe tira o lugar.
Esta guerra de contornos parricidas tem lugar numa época de crise (que afecta fortemente as empresas de media, com a queda das receitas publicitárias), quando a dívida da Impresa à banca aumenta e, ainda, quando se perspectiva a privatização da RTP (na qual a Ongoing pode ter interesse se sair da Impresa).
Este assunto, sim, é interessante.
A luta pelo controlo da Impresa, o maior grupo de comunicação social do país, é bem mais importante do que as guerras intestinas de espiões de trazer por casa.
Só que estas guerras se cruzam: a denúncia de que um director do SIED passou informações à Ongoing foi feita por quem?
Pelo Expresso, a jóia da coroa da Impresa.
E, mesmo que todos considerem isso uma coincidência, há pelo menos uma pessoa que pensa o contrário: Nuno Vasconcelos.
Ora isso faz toda a diferença
http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/inter ... %20S%E9rio
Começo por não gostar do termo ‘Secretas’, e julgo que nunca o usei em títulos nem em textos.
Acho que tem qualquer coisa de piroso e de ridículo, em simultâneo.
Serviços secretos têm os americanos, têm os russos, têm os israelitas; os portugueses têm uns serviços de informações de trazer por casa, que não são para levar muito a sério.
Não o digo gratuitamente.
Estabeleci em certa época uma relação amigável com um director do SIS, que me fez uma extraordinária confidência: a grande tarefa dos agentes era recolherem informação nos jornais, porque não havia dinheiro para mais!
Em tom de queixa, o homem lamentava-se de pouco mais poder fazer do que recortes da imprensa!
Quando eu pensava que ele era depositário de grandes segredos e que ainda me faria revelações bombásticas, o homem confidenciava-me que uma das grandes fontes de informação dos serviços que chefiava era, afinal, o jornal de que eu era director!
Mas o que ficámos a saber da dita polémica sobre as ‘Secretas’, que salpicou o Verão?
Após várias manchetes e dezenas de páginas de jornais sobre o tema, depois de horas e horas de debate nas televisões, o que se concluiu?
Por junto, muito pouco ou quase nada.
Soube-se que um ex-director do SIED, que há um ano transitara para a Ongoing, forneceu informações a este grupo.
Mas não se soube bem que informações foram, para além de uns dados sobre empresários russos…
Soube-se ainda que o SIED bisbilhotou a lista de chamadas telefónicas de um jornalista do Público que escrevia sobre os serviços de informações.
Alegadamente, tentavam saber qual era a fonte do jornalista dentro dos serviços.
Mas, sendo isto ilegal e condenável, não deixa de ser compreensível que um serviço de ‘espionagem’ que suspeita estar a ser ‘espiado’ queira identificar o ‘espião’ infiltrado.
É o mínimo que pode fazer!
Acresce que essa lista de telefonemas era um segredo de Polichinelo, pois está ao alcance de dezenas de pessoas.
Quer nas operadoras telefónicas, quer nas próprias empresas, há muita gente a ter acesso às listas de chamadas dos jornalistas.
Assim, este caso de espiões e espionagem é uma história de opereta.
A menos que por detrás dele haja algo que nos escape – e que ainda não veio a público.
Uma coisa há – e é pública: a luta pela liderança da Impresa.
Desde 1973, data da fundação do Expresso (que deu origem ao grupo), o líder incontestado sempre foi Francisco Pinto Balsemão.
Sucede que, de há dois anos para cá, o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcelos – filho de Luiz Vasconcelos, número de dois de Balsemão durante décadas, entretanto falecido – tem vindo a pôr em causa a liderança de Balsemão, fazendo-lhe graves acusações de má gestão.
Vasconcelos, que detém 23% da Impresa, diz ainda que não o deixam nomear um administrador.
Da luta surda passou-se ao confronto aberto – e há muito que se entrou na fase do ‘ou ele ou eu’.
Ou Balsemão resiste – ou Vasconcelos, que é 27 anos mais novo, lhe tira o lugar.
Esta guerra de contornos parricidas tem lugar numa época de crise (que afecta fortemente as empresas de media, com a queda das receitas publicitárias), quando a dívida da Impresa à banca aumenta e, ainda, quando se perspectiva a privatização da RTP (na qual a Ongoing pode ter interesse se sair da Impresa).
Este assunto, sim, é interessante.
A luta pelo controlo da Impresa, o maior grupo de comunicação social do país, é bem mais importante do que as guerras intestinas de espiões de trazer por casa.
Só que estas guerras se cruzam: a denúncia de que um director do SIED passou informações à Ongoing foi feita por quem?
Pelo Expresso, a jóia da coroa da Impresa.
E, mesmo que todos considerem isso uma coincidência, há pelo menos uma pessoa que pensa o contrário: Nuno Vasconcelos.
Ora isso faz toda a diferença
http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/inter ... %20S%E9rio
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Balsemão rejeita aproximação da Globo para comprar a SIC
Brasileiros dispostos a negociar a compra de 51% da Balseger, ‘holding’ que motiva queixa da Ongoing.
O grupo brasileiro Globo está disponível para negociar a compra de pelo menos 51% da Balseger, a holding que controla a Impresa, apurou o Diário Económico. Os brasileiros terão manifestado essa disponibilidade a Francisco Pinto Balsemão, mas o fundador e maior accionista do grupo dono da SIC e do "Expresso" rejeitou esse cenário, que implicaria uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Impresa, por desejar manter o controlo nas suas mãos e dos seus descendentes.
Ao que o Diário Económico apurou, Balsemão estará disponível para negociar a entrada de um parceiro minoritário, mas não para ceder o controlo do grupo a terceiros. "A vender, seria tudo", diz outra fonte.
Neste contexto, segundo as mesmas fontes, a aproximação entre a Globo e Francisco Pinto Balsemão surge no âmbito de uma tentativa de encontrar um parceiro estratégico que ajude o grupo a resolver os seus problemas financeiros, que incluirá também a prospecção de investidores angolanos e de outras nacionalidades.
http://economico.sapo.pt/noticias/balse ... 27359.html
O grupo brasileiro Globo está disponível para negociar a compra de pelo menos 51% da Balseger, a holding que controla a Impresa, apurou o Diário Económico. Os brasileiros terão manifestado essa disponibilidade a Francisco Pinto Balsemão, mas o fundador e maior accionista do grupo dono da SIC e do "Expresso" rejeitou esse cenário, que implicaria uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Impresa, por desejar manter o controlo nas suas mãos e dos seus descendentes.
Ao que o Diário Económico apurou, Balsemão estará disponível para negociar a entrada de um parceiro minoritário, mas não para ceder o controlo do grupo a terceiros. "A vender, seria tudo", diz outra fonte.
Neste contexto, segundo as mesmas fontes, a aproximação entre a Globo e Francisco Pinto Balsemão surge no âmbito de uma tentativa de encontrar um parceiro estratégico que ajude o grupo a resolver os seus problemas financeiros, que incluirá também a prospecção de investidores angolanos e de outras nacionalidades.
http://economico.sapo.pt/noticias/balse ... 27359.html
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Millennium BCP: fusão entre Impresa e Cofina
Ora uma notícia para fazer subir a cotação?
Millennium BCP: fusão entre Impresa e Cofina beneficiaria ambas
O Millennium BCP estima em 42,5 milhões de euros as sinergias conseguidas com eventual fusão.
Numa nota de análise produzida pela casa de investimento, os analistas do Millennium BCP consideram que uma eventual fusão entre os grupos presididos por Paulo Fernandes (na foto) e por Francisco Pinto Balsemão "poderia ser a solução para recuperar o valor accionista" das duas "holdings" de media, que sofreram fortes quebras no último ano.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=499773
j.f.vieira
Millennium BCP: fusão entre Impresa e Cofina beneficiaria ambas
O Millennium BCP estima em 42,5 milhões de euros as sinergias conseguidas com eventual fusão.
Numa nota de análise produzida pela casa de investimento, os analistas do Millennium BCP consideram que uma eventual fusão entre os grupos presididos por Paulo Fernandes (na foto) e por Francisco Pinto Balsemão "poderia ser a solução para recuperar o valor accionista" das duas "holdings" de media, que sofreram fortes quebras no último ano.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=499773
j.f.vieira
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Parabolic Escreveu:Não concordo nada contigo, SMALL. Se as pessoas não vêm televisão nem leêm jornais, o que vão fazer? Fazer bébés?
Não disse que deixavam de ver TV ou ler notícias. O que quis dizer é que o farão por outras vias.
Mas a 2ª parte da tua intervenção já é mais do meu agrado.
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Não concordo nada contigo, SMALL. Se as pessoas não vêm televisão nem leêm jornais, o que vão fazer? Fazer bébés?
Em alturas de crise como esta, deve aumentar as audiências de TV, porque deixa-se de ir ao cinema, restaurantes, teatros, etc.
Em relação à Impresa e à SIC propriamente dita... É simplesmente mal gerida. Se colocares o Pais do Amaral ou o Moniz à frente da empresa, vês logo o turnaround. A SIC está neste momento com as maiores audiências em horário nobre dos ultimos 4 anos. No Cabo, tem o canal mais visto de longe (SIC Noticias). Por outro lado, a compra da posição de 30% da Media Capital pelo Pais do Amaral, valorizava a Impresa em 1,67 Eur com base na aplicação do multiplo usado aplicado às audiências (deixei as contas num post nas páginas anteriores) e a cotação está 80% abaixo deste valor. O book value da Impresa é actualmente de 1,5 Eur por acção, portanto neste momento todos os accionistas (incluindo o velho e a familia) estão a perder dinheiro.
Como é que isto se resolvia? A Ongoing ou a Globo comprarem a posição do velho e lançarem uma OPA ao restante capital. A média dos ultimos 6 meses está em 0,87 eur (que é só metade do que valia á 1 ano).
Em relação a essa proposta de suposto negócio, uma compra de 49% da Balseger significaria que a Globo compraria indirectamente 25,35% da Impresa (a Balseger tem 51,7% da Impresa) por 187 Milhões. Façam as contas, relativamente ao que isto daria por acção...
Em alturas de crise como esta, deve aumentar as audiências de TV, porque deixa-se de ir ao cinema, restaurantes, teatros, etc.
Em relação à Impresa e à SIC propriamente dita... É simplesmente mal gerida. Se colocares o Pais do Amaral ou o Moniz à frente da empresa, vês logo o turnaround. A SIC está neste momento com as maiores audiências em horário nobre dos ultimos 4 anos. No Cabo, tem o canal mais visto de longe (SIC Noticias). Por outro lado, a compra da posição de 30% da Media Capital pelo Pais do Amaral, valorizava a Impresa em 1,67 Eur com base na aplicação do multiplo usado aplicado às audiências (deixei as contas num post nas páginas anteriores) e a cotação está 80% abaixo deste valor. O book value da Impresa é actualmente de 1,5 Eur por acção, portanto neste momento todos os accionistas (incluindo o velho e a familia) estão a perder dinheiro.
Como é que isto se resolvia? A Ongoing ou a Globo comprarem a posição do velho e lançarem uma OPA ao restante capital. A média dos ultimos 6 meses está em 0,87 eur (que é só metade do que valia á 1 ano).
Em relação a essa proposta de suposto negócio, uma compra de 49% da Balseger significaria que a Globo compraria indirectamente 25,35% da Impresa (a Balseger tem 51,7% da Impresa) por 187 Milhões. Façam as contas, relativamente ao que isto daria por acção...
Mas alguém daqui a 20 anos verá televisão ou lerá jornais em papel?!?!?!?!? (excepto a minha geração, que nasceu com estas coisas da TV ser a preto e branco e do Expresso deixar mais tinta nas mãos do que chocos ao almoço...) Mas a próxima geração?
Bem, mas isso é daqui a muito tempo, o que sei é que mais tarde ou mais cedo a IPR dá um salto daqueles como deu há poucos meses. Isto é 75% política.
Bem, mas isso é daqui a muito tempo, o que sei é que mais tarde ou mais cedo a IPR dá um salto daqueles como deu há poucos meses. Isto é 75% política.
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Globo de ouro para salvar grupo de Pinto Balsemão
Impresa fez proposta à Globo de 187 milhões para brasileiros ficarem com 49% da Balseger. Balsemão nega
A Balseger, uma das empresas de Balsemão, que detém mais de 50 por cento da Impreger, que por sua vez controla o grupo Impresa, pediu ajuda à brasileira Globo.
Face a uma situação financeira complicada, a empresa de Francisco Pinto Balsemão sugeriu que a Globo entrasse com 187 milhões de euros no seu capital, ficando com 49 por cento da sociedade, mas sem poderes de gestão, disseram ao i fontes próximas do caso. Os brasileiros não podem ter-se sentido tentados. O pedido pode ser ainda menos sedutor pelo facto de o valor em bolsa da Impresa ter descido de forma considerável, aproximando-se agora dos 100 milhões de euros.
No entanto, Francisco Pinto Balsemão nega peremptoriamente este negócio e afirma mesmo que tudo "não passa de disparates de Verão, ditos por gente aflita". A Balseger é uma empresa de Pinto Balsemão e da sua família.
O i sabe que a proposta surge na sequência da apresentação de resultados da Impresa, divulgados a semana passada, e que traduzem um prejuízo de 32,6 milhões de euros.
Francisco Pinto Balsemão, em comunicação feita aos funcionários, não podia ilustrar melhor o problema quando disse que a Impresa estava a fazer tudo "para que a situação não se tornasse "apavorante". No discurso dirigido aos funcionários, Balsemão avisou ainda que seria preciso "trabalhar muito" e "fazer sacrifícios". De acordo com outras fontes contactadas pelo i, isto não passa de uma preparação para um ano difícil que toda a economia nacional vai enfrentar.
Quanto aos supostos prejuízos, são apenas "imparidades", ou seja, perdas estimadas tendo em conta o mercado. Pode dar-se o caso de uma empresa ter um bem que foi comprado por um determinado valor, mas o mercado atribuir-lhe um valor inferior, ou pode até ser o caso de um empréstimo que não foi cobrado e cujo valor é classificado como uma imparidade.
Rescisões Certo é que a Impresa já conheceu melhores dias, e deu agora início a um plano de restruturação interna.
A administração está disponível para negociar rescisões amigáveis com os colaboradores que tenham até 62 anos, que estejam em regime de contratação sem termo e cujo contrato tenha sido celebrado com as empresas SIC e GMTS, como já foi noticiado pelo "Diário Económico". Também se procedeu à negociação de eventuais diminuições de salários de 10 por cento.
O i soube no entanto que este cenário de crise poderá tornar-se mais grave do que está previsto nesta restruturação.
De acordo com as mesmas fontes, as dificuldades financeiras da empresa podem pôr em causa a capacidade de pagar salários no último trimestre deste ano, mas Francisco Pinto Balsemão nega também categoricamente que este cenário possa estar em cima da mesa.
O i tentou, sem sucesso, até à hora de fecho desta edição contactar os responsáveis da Globo.
http://www.ionline.pt/interior/index.ph ... ota=141012
A Balseger, uma das empresas de Balsemão, que detém mais de 50 por cento da Impreger, que por sua vez controla o grupo Impresa, pediu ajuda à brasileira Globo.
Face a uma situação financeira complicada, a empresa de Francisco Pinto Balsemão sugeriu que a Globo entrasse com 187 milhões de euros no seu capital, ficando com 49 por cento da sociedade, mas sem poderes de gestão, disseram ao i fontes próximas do caso. Os brasileiros não podem ter-se sentido tentados. O pedido pode ser ainda menos sedutor pelo facto de o valor em bolsa da Impresa ter descido de forma considerável, aproximando-se agora dos 100 milhões de euros.
No entanto, Francisco Pinto Balsemão nega peremptoriamente este negócio e afirma mesmo que tudo "não passa de disparates de Verão, ditos por gente aflita". A Balseger é uma empresa de Pinto Balsemão e da sua família.
O i sabe que a proposta surge na sequência da apresentação de resultados da Impresa, divulgados a semana passada, e que traduzem um prejuízo de 32,6 milhões de euros.
Francisco Pinto Balsemão, em comunicação feita aos funcionários, não podia ilustrar melhor o problema quando disse que a Impresa estava a fazer tudo "para que a situação não se tornasse "apavorante". No discurso dirigido aos funcionários, Balsemão avisou ainda que seria preciso "trabalhar muito" e "fazer sacrifícios". De acordo com outras fontes contactadas pelo i, isto não passa de uma preparação para um ano difícil que toda a economia nacional vai enfrentar.
Quanto aos supostos prejuízos, são apenas "imparidades", ou seja, perdas estimadas tendo em conta o mercado. Pode dar-se o caso de uma empresa ter um bem que foi comprado por um determinado valor, mas o mercado atribuir-lhe um valor inferior, ou pode até ser o caso de um empréstimo que não foi cobrado e cujo valor é classificado como uma imparidade.
Rescisões Certo é que a Impresa já conheceu melhores dias, e deu agora início a um plano de restruturação interna.
A administração está disponível para negociar rescisões amigáveis com os colaboradores que tenham até 62 anos, que estejam em regime de contratação sem termo e cujo contrato tenha sido celebrado com as empresas SIC e GMTS, como já foi noticiado pelo "Diário Económico". Também se procedeu à negociação de eventuais diminuições de salários de 10 por cento.
O i soube no entanto que este cenário de crise poderá tornar-se mais grave do que está previsto nesta restruturação.
De acordo com as mesmas fontes, as dificuldades financeiras da empresa podem pôr em causa a capacidade de pagar salários no último trimestre deste ano, mas Francisco Pinto Balsemão nega também categoricamente que este cenário possa estar em cima da mesa.
O i tentou, sem sucesso, até à hora de fecho desta edição contactar os responsáveis da Globo.
http://www.ionline.pt/interior/index.ph ... ota=141012
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