Mota Engil - Tópico Geral
bp
Não, não é numa base de análise fundamental, aquilo a que me referi!
A análise que neste momento estou a realizar é em termos técnicos, embora procure (quase sempre) integrá-la com os fundamentais, como neste caso.
Quando estes últimos (pelo conhecimento que tenho, baseado naquilo que vou lendo) são teoricamente fracos, as posições que tomo são de curto prazo e/ou muito apertados nos indicadores técnicos.
Por outro lado quando os fundamentais aparentam ser bons tento tomar decisões de mais longo prazo, podendo sujeitar-me a períodos de indefinição técnica como parece estar a ser o caso!
Noutras ocasiões, como disse num dos meus posts, tomei muitas decisões semelhantes à que estou a tomar relativamente à MEngil, com acções cujas cotações "não saiam do mesmo sítio"; perdendo a paciência, fechava as posições e, por vezes passado pouco tempo, tinha "amargos de boca"...
Um abraço e BN
Crash
Não, não é numa base de análise fundamental, aquilo a que me referi!
A análise que neste momento estou a realizar é em termos técnicos, embora procure (quase sempre) integrá-la com os fundamentais, como neste caso.
Quando estes últimos (pelo conhecimento que tenho, baseado naquilo que vou lendo) são teoricamente fracos, as posições que tomo são de curto prazo e/ou muito apertados nos indicadores técnicos.
Por outro lado quando os fundamentais aparentam ser bons tento tomar decisões de mais longo prazo, podendo sujeitar-me a períodos de indefinição técnica como parece estar a ser o caso!
Noutras ocasiões, como disse num dos meus posts, tomei muitas decisões semelhantes à que estou a tomar relativamente à MEngil, com acções cujas cotações "não saiam do mesmo sítio"; perdendo a paciência, fechava as posições e, por vezes passado pouco tempo, tinha "amargos de boca"...
Um abraço e BN
Crash
Cada um utiliza os indicadores que melhor se adaptam à sua estratégia e forma de negociar.
Para mim as médias móveis servem principalmente para me "situar" e uso para isso as EMA12, EMA50 e EMA150-200.
Mas para a decisão de entrar(ou sair)dou muita importância a linhas de suporte ou resistência, normalmente horizontais, testadas com sucesso.
BN
Para mim as médias móveis servem principalmente para me "situar" e uso para isso as EMA12, EMA50 e EMA150-200.
Mas para a decisão de entrar(ou sair)dou muita importância a linhas de suporte ou resistência, normalmente horizontais, testadas com sucesso.
BN
eireira
CrashXXI Escreveu:Repara bp
Não quis dizer que não tivesses as tuas razões ao usares essas MM.
Apenas fiz a observação pela tua afirmação tão peremptória com base, apenas, nesse indicador!
Até pode ser que seja bom para este caso de uma lateralização com tão baixa volatilidade e praticamente sem declive.
Será que é esse o teu fundamento e que já o aplicaste em situações semelhantes, em termos de comportamento, com bons resultados?
Abraço
Crash
Não te preocupes, eu quis mesmo dar-te razão.
A mim parece-me que estás a falar de análise fundamental e eu disso sou um zero.
Só ligo ao Mr. Pontes.
Sim, eu aplico várias vezes este indicador.
Recentemente usei na Semapa, zon, Sonae, Bpi e estive que não estive na Altri. Fico à espera da Mota para dar uma volta...
Repara bp
Não quis dizer que não tivesses as tuas razões ao usares essas MM.
Apenas fiz a observação pela tua afirmação tão peremptória com base, apenas, nesse indicador!
Até pode ser que seja bom para este caso de uma lateralização com tão baixa volatilidade e praticamente sem declive.
Será que é esse o teu fundamento e que já o aplicaste em situações semelhantes, em termos de comportamento, com bons resultados?
Abraço
Crash
Não quis dizer que não tivesses as tuas razões ao usares essas MM.
Apenas fiz a observação pela tua afirmação tão peremptória com base, apenas, nesse indicador!
Até pode ser que seja bom para este caso de uma lateralização com tão baixa volatilidade e praticamente sem declive.
Será que é esse o teu fundamento e que já o aplicaste em situações semelhantes, em termos de comportamento, com bons resultados?
Abraço
Crash
Enquanto a média movel 9 dias não passar a de 30 dias, não vejo o porquê de comprar.
bp1511
Como manifestei, em posts anteriores, contava com uma (já) melhor prestação nas cotações da empresa (ou, pelo menos, consolidação positiva nos indicadores), ainda que seja ainda prematuro fazer uma avaliação correcta!
Mas fazer uma apreciação, em termos absolutos com base nas MM por ti indicadas, acho um bocado forçado!
MM podem existir muitas e cada um pode usar as que quer, desde que, de alguma forma, tenham alguma razão, por exemplo baseado no comportamento, da espécie em causa, ao longo do seu histórico.
Muitas vezes uma MM que pode ser boa para uma determinada espécie de activo e pode não sê-lo, necessariamente, para outra!
Para além disso, existem outros indicadores que continuam a dar sinais positivos.
Cada um usa os que quer, os que melhor conhecem, os que melhores resultados lhe têm dado, com estas ou aquelas razões!
Abraço
Crash
Re: mota engil
anas Escreveu:para quando esta marcada a apresentaçao dos resultados?
Acho que estão agendados para 31 de Agosto.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
mota engil
para quando esta marcada a apresentaçao dos resultados?
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- Registado: 29/2/2004 22:20
- Localização: senhora da hora
Eu também estou amarrado a esta menina com entrada nos 3.00€.
Ainda tem margem para descer antes de acionar stops, na minha opinião ainda pode descer até aos 2.97 sem ser considerado inversão de tendencia. Caso se confirme esta tendencia eu salto fora.
Também penso que só por si não tem razões para descer a não ser que o mercado ajude, o mais certo é o mercado ajudar na subida a ver vamos.
Bons Negócios
Pousada
Ainda tem margem para descer antes de acionar stops, na minha opinião ainda pode descer até aos 2.97 sem ser considerado inversão de tendencia. Caso se confirme esta tendencia eu salto fora.
Também penso que só por si não tem razões para descer a não ser que o mercado ajude, o mais certo é o mercado ajudar na subida a ver vamos.
Bons Negócios
Pousada
Ainda nada de novo, exceptuando as passagens significativas em volume mas que pouco relevância têm.
Continuo investido contando com um aumento do interesse por parte do mercado ou dos investidores majores.
Não acredito, sendo a empresa que é, que se mantenha muito mais tempo a navegar nestas águas paradas (seja qual for o sentido) porque sempre despertou e desperta interesse pelos investidores, sejam particulares, sejam institucionais.
O suporte dos 3.00-05 parece-me muito forte (como se pode verificar nos gráficos), sustentando as cotações desde Abril até hoje.
Por isso acredito que nos movimentos de decisão que advirão serão no sentido da alta.
Há que ter alguma paciência (casos houve, vários, em situações semelhantes que a perdi, fechando as posições para, por vezes, poucas sessões após, me "arrepender amargamente", lançando-me impropérios e "nomes" atrás de "nomes" )
Gostava que partilhassem a vossa opinião
Abraços
Crash
Continuo investido contando com um aumento do interesse por parte do mercado ou dos investidores majores.
Não acredito, sendo a empresa que é, que se mantenha muito mais tempo a navegar nestas águas paradas (seja qual for o sentido) porque sempre despertou e desperta interesse pelos investidores, sejam particulares, sejam institucionais.
O suporte dos 3.00-05 parece-me muito forte (como se pode verificar nos gráficos), sustentando as cotações desde Abril até hoje.
Por isso acredito que nos movimentos de decisão que advirão serão no sentido da alta.
Há que ter alguma paciência (casos houve, vários, em situações semelhantes que a perdi, fechando as posições para, por vezes, poucas sessões após, me "arrepender amargamente", lançando-me impropérios e "nomes" atrás de "nomes" )
Gostava que partilhassem a vossa opinião
Abraços
Crash
Uma nota a propósito dos stops apertados que referi:
Vai ser necessário, caso se verifique uma queda além do "range" do suporte virtual, ter sangue-frio e bastante intuição.
Isto porque, ultimamente, a liquidez tem sido bastante baixa (em termos relativos) e bastará um "big" lançar apenas algumas 1 a 3 dezenas de milhar para lançar o pânico vendedor para depois as recomprar a preços bem mais baixos.
(Nota: é claro que, como esta, muitas outras espécies, mesmo do PSI20, estão sujeitas ao mesmo processo)
Como disse, a acontecer - e não é de todo improvável que aconteça -, será preciso muito sangue-frio, intuição e esperteza (... não a saloia )!
Crash
Vai ser necessário, caso se verifique uma queda além do "range" do suporte virtual, ter sangue-frio e bastante intuição.
Isto porque, ultimamente, a liquidez tem sido bastante baixa (em termos relativos) e bastará um "big" lançar apenas algumas 1 a 3 dezenas de milhar para lançar o pânico vendedor para depois as recomprar a preços bem mais baixos.
(Nota: é claro que, como esta, muitas outras espécies, mesmo do PSI20, estão sujeitas ao mesmo processo)
Como disse, a acontecer - e não é de todo improvável que aconteça -, será preciso muito sangue-frio, intuição e esperteza (... não a saloia )!
Crash
CrashXXI Escreveu:O gráfico das cotações ficou muito emaranhado devido a todos os outros indicadores.
Deixo outra figura para salientar apenas as cotações e suas variações, de uma forma mais perceptível.
Eu deixo outro, ainda mais limpinho!
Este é daqueles trades como eu gosto:
- Bastante perto do suporte
- Longe da resistência
Ou seja, potêncial de ganho bem maior que o de perda, com stops apertados...
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"Live and learn!! Life's a lesson!!", DMX
Isto ainda só pode ser visto à lupa, mas todos os indicadores já apontam para norte e, desde o fim da correcção, esta sessão fechou em máximos relativos (de 12 sessões), com volumes finais interessantes, apenas um ponto abaixo do máximo.
É certo que ainda parecem ser apenas "small players", mas os indicadores referidos parecem potenciar o que disse no post anterior.
Também, em conformidade com o que tinha afirmado, voltei a reforçar a carteira ao mesmo preço da sessão anterior, continuando a manter os stops apertados.
Então aqui ficam as imagens à lupa
É certo que ainda parecem ser apenas "small players", mas os indicadores referidos parecem potenciar o que disse no post anterior.
Também, em conformidade com o que tinha afirmado, voltei a reforçar a carteira ao mesmo preço da sessão anterior, continuando a manter os stops apertados.
Então aqui ficam as imagens à lupa
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Auto-estradas
Governo isenta de portagens troço de auto-estrada da Mota-Engil
Pedro Duarte
23/07/09 10:32
O Executivo determinou hoje que não sejam cobradas portagens aos utilizadores do troço de Longra-Felgueiras, explorado pela sociedade AENOR, liderada pela Mota-Engil.
Os Ministérios das Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações consideram que, no sublanço nó do IP 9/ nó de Longra, não é “possível distiguir, para efeitos de determinação da taxa de portagem devida, os utentes que percorrerão a totalidade do lanço daqueles que o irão abandonar no nó de Longra”, pode ler-se num despacho hoje publicado em Diário da República.
Estas entidades determinam assim “a não cobrança de taxas de portagem aos utilizadores no sublanço nó de Longra-Felgueiras (EN 101), até que sejam criadas as condições técnicas necessárias para que essa cobrança seja efectuada de acordo com a distância efectivamente percorrida”.
Governo isenta de portagens troço de auto-estrada da Mota-Engil
Pedro Duarte
23/07/09 10:32
O Executivo determinou hoje que não sejam cobradas portagens aos utilizadores do troço de Longra-Felgueiras, explorado pela sociedade AENOR, liderada pela Mota-Engil.
Os Ministérios das Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações consideram que, no sublanço nó do IP 9/ nó de Longra, não é “possível distiguir, para efeitos de determinação da taxa de portagem devida, os utentes que percorrerão a totalidade do lanço daqueles que o irão abandonar no nó de Longra”, pode ler-se num despacho hoje publicado em Diário da República.
Estas entidades determinam assim “a não cobrança de taxas de portagem aos utilizadores no sublanço nó de Longra-Felgueiras (EN 101), até que sejam criadas as condições técnicas necessárias para que essa cobrança seja efectuada de acordo com a distância efectivamente percorrida”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
O que eu vejo é uma consolidação nos 3.00-05, à qual corresponde uma retracção de Fib. de 38% (certinha), e parece estar à espera de um qualquer elemento catalisador, que não as notícias de esta ou aquela adjudicação ou este ou aquele adiamento dos TGVs e dos Alcochetes.
Este "rame-rame", nos valores acima referidos, indiciam que os compradores/vendedores estão absolutamente inertes às notícias (quer positivas, quer negativas), o que neste caso até pode ser positivo para quem quiser investir agora, no médio/longo prazo ou, quiça, no curto.
Porquê?
Porque os fundamentais são, em termos relativos, bastante bons dentro do sector, a exposição aos mercados emergentes é significativa e estes, os BRIC (aos quais junto Angola, para a nossa dimensão), serão o motor da recuperação económica, considerando os últimos dados económicos.
Isto leva-me a pensar que se os mercados não tiverem um comportamento nitidamente negativo o caminho será o da subida, bastando, para tal, o dito catalisador (investidor), que deverá fazer disparar vários "stops positivos" e consequente rápido aumento da cotação nas primeiras sessões.
Depois disto será a hora do teste aos 3.35-38, que forma um canal de lateralização. Caso este seja ultrapassado creio que os +-3.58 não constituirão problema até os +-4.0.
Isto, claro, é a minha perspectiva e em conformidade entrei hoje, não deixando, contudo de colocar um stop apertado, caso as "coisas" não decorram como prevejo.
PS: pensamento mais ou menos idêntico tive relativamente à SNC, na qual entrei no dia 20 (2 sessões atrás). Falta saber se não foi apenas um fogacho o dia de hoje... quero crer que não!
Crash
Este "rame-rame", nos valores acima referidos, indiciam que os compradores/vendedores estão absolutamente inertes às notícias (quer positivas, quer negativas), o que neste caso até pode ser positivo para quem quiser investir agora, no médio/longo prazo ou, quiça, no curto.
Porquê?
Porque os fundamentais são, em termos relativos, bastante bons dentro do sector, a exposição aos mercados emergentes é significativa e estes, os BRIC (aos quais junto Angola, para a nossa dimensão), serão o motor da recuperação económica, considerando os últimos dados económicos.
Isto leva-me a pensar que se os mercados não tiverem um comportamento nitidamente negativo o caminho será o da subida, bastando, para tal, o dito catalisador (investidor), que deverá fazer disparar vários "stops positivos" e consequente rápido aumento da cotação nas primeiras sessões.
Depois disto será a hora do teste aos 3.35-38, que forma um canal de lateralização. Caso este seja ultrapassado creio que os +-3.58 não constituirão problema até os +-4.0.
Isto, claro, é a minha perspectiva e em conformidade entrei hoje, não deixando, contudo de colocar um stop apertado, caso as "coisas" não decorram como prevejo.
PS: pensamento mais ou menos idêntico tive relativamente à SNC, na qual entrei no dia 20 (2 sessões atrás). Falta saber se não foi apenas um fogacho o dia de hoje... quero crer que não!
Crash
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Retorno da Mota-Engil com terminal de Alcântara sobe 3 milhões numa semana
No espaço de uma semana, o valor dos rendimentos líquidos dos accionistas da Liscont empresa do grupo Tertir, que por sua vez é detido pela Mota-Engil passou de 4,2 milhões de euros para 7,4 milhões de euros, refere o Tribunal de Contas no relatório de auditoria à concessão do Terminal de Contentores de Alcântara.
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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
No espaço de uma semana, o valor dos rendimentos líquidos dos accionistas da Liscont – empresa do grupo Tertir, que por sua vez é detido pela Mota-Engil – passou de 4,2 milhões de euros para 7,4 milhões de euros, refere o Tribunal de Contas no relatório de auditoria à concessão do Terminal de Contentores de Alcântara.
Isto porque, na sequência de várias revisões ao caso base, a Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) accionista, passou de 12,9% no dia 13 de Outubro de 2008 para 13,78% a 20 de Outubro, ou seja durante a semana que precedeu a assinatura do contrato, refere o TC.
O Tribunal conclui no documento que no espaço de seis meses, entre a data do memorando de entendimento (em Abril de 2008) e a data de assinatura do aditamento ao contrato entre a APL e a Liscont (em Outubro de 2008) “foram introduzidas várias alterações e ajustamentos no modelo financeiro”.
Todos os ajustamentos e alterações introduzidos no caso base – durante esses seis meses – foram “sempre desfavoráveis para o concedente público”, refere o relatório.
Nesses seis meses, as modificações permitiram elevar a rendibilidade accionista de 11% para 14% “sem contrapartida para a Administração do Porto de Lisboa (APL), em matéria de redução do prazo”, refere o TC, sublinhando que isto “representa uma redução do ‘value for money’ do contrato para o concedente público”.
A APL justificou este aumento de três pontos percentuais da TIR accionista com a alteração do IVA de 21% para 20%, com o ajuste da calendarização das obras, com a alteração na composição do investimento devido aos ajustes ao valor da obrado feixe ferroviário, e principalmente por ter passado a ser considerado no modelo final todo o ‘cash flow’ da Liscont desde 2009.
Só naquela semana de Outubro de 2008, segundo o TC, o capital investido pelos accionistas desceu de 37,33 para 36,98 milhões de euros. O mesmo aconteceu com dividendos e juros, quer passaram de 523 para 506 milhões de euros. Antes de impostos, a TIR do projecto passou –entre os dias 13 e 20 desse mês – de 12,89% para 13,09%. Já a TIR accionista passou de 12,9% para 13,78%, uma subida equivalente a 3,2 milhões de euros.
Esta situação foi justificada pela APL, em sede de contraditório, “pelo facto do caso base do contrato, por um lado não incluir a activação do mecanismos de ‘cash sweep’ – um mecanismo com carácter excepcional de afectação de ‘cash flow’ do projecto para antecipar a amortização da dívida – e por outro incluir os ajustamentos entretanto efectuados relativamente ao montante exacto da contribuição da concessionária para a melhoria das acessibilidades, bem como ao calendário do respectivo reembolso”.
A APL alegou, sublinha o TC, que a versão do dia 13 de Outubro do caso base objecto da revisão constituía apenas um documento de trabalho que visava testar o mecanismo de ‘cash sweep’.
No entanto, o tribunal considera que “os representantes do sector público que negociaram este projecto aceitaram, nas últimas revisões efectuadas ao caso base, durante a semana que precedeu à data de assinatura do contrato, aumentar a rendibilidade accionista, sem contrapartida alguma, para o concedente público”.
Para o TC, “não é objectivamente compreensível que, em vésperas de assinar um contrato, que vai envolver os dinheiros públicos por mais 34 anos, o concedente público aceite mais uma alteração ao caso base, em virtude da detecção de uma incongruência, a qual tem como consequência novo aumento da rendibilidade dos accionistas da concessionária, sem qualquer contrapartida para o concedente público”.
Por outro lado, o tribunal sublinha que é “indispensável que o concedente defina, previamente, critérios rigorosos de renegociação, incluindo tectos de rendibilidade máxima, de modo a evitar que as ‘due diligence’ relativas ao caso base, em particular as de última hora, possam conduzir a aumento da rendibilidade accionista sem contrapartida alguma para o concedente público”.
Por último, o TC salienta que “no contexto económico em que o contrato foi assinado a referida TIR accionista de quase 14% não deixa de ser objectivamente considerada como uma remuneração desproporcionada, face ao nível do risco incorrido pela concessionária no âmbito deste contrato”.
No espaço de uma semana, o valor dos rendimentos líquidos dos accionistas da Liscont empresa do grupo Tertir, que por sua vez é detido pela Mota-Engil passou de 4,2 milhões de euros para 7,4 milhões de euros, refere o Tribunal de Contas no relatório de auditoria à concessão do Terminal de Contentores de Alcântara.
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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
No espaço de uma semana, o valor dos rendimentos líquidos dos accionistas da Liscont – empresa do grupo Tertir, que por sua vez é detido pela Mota-Engil – passou de 4,2 milhões de euros para 7,4 milhões de euros, refere o Tribunal de Contas no relatório de auditoria à concessão do Terminal de Contentores de Alcântara.
Isto porque, na sequência de várias revisões ao caso base, a Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) accionista, passou de 12,9% no dia 13 de Outubro de 2008 para 13,78% a 20 de Outubro, ou seja durante a semana que precedeu a assinatura do contrato, refere o TC.
O Tribunal conclui no documento que no espaço de seis meses, entre a data do memorando de entendimento (em Abril de 2008) e a data de assinatura do aditamento ao contrato entre a APL e a Liscont (em Outubro de 2008) “foram introduzidas várias alterações e ajustamentos no modelo financeiro”.
Todos os ajustamentos e alterações introduzidos no caso base – durante esses seis meses – foram “sempre desfavoráveis para o concedente público”, refere o relatório.
Nesses seis meses, as modificações permitiram elevar a rendibilidade accionista de 11% para 14% “sem contrapartida para a Administração do Porto de Lisboa (APL), em matéria de redução do prazo”, refere o TC, sublinhando que isto “representa uma redução do ‘value for money’ do contrato para o concedente público”.
A APL justificou este aumento de três pontos percentuais da TIR accionista com a alteração do IVA de 21% para 20%, com o ajuste da calendarização das obras, com a alteração na composição do investimento devido aos ajustes ao valor da obrado feixe ferroviário, e principalmente por ter passado a ser considerado no modelo final todo o ‘cash flow’ da Liscont desde 2009.
Só naquela semana de Outubro de 2008, segundo o TC, o capital investido pelos accionistas desceu de 37,33 para 36,98 milhões de euros. O mesmo aconteceu com dividendos e juros, quer passaram de 523 para 506 milhões de euros. Antes de impostos, a TIR do projecto passou –entre os dias 13 e 20 desse mês – de 12,89% para 13,09%. Já a TIR accionista passou de 12,9% para 13,78%, uma subida equivalente a 3,2 milhões de euros.
Esta situação foi justificada pela APL, em sede de contraditório, “pelo facto do caso base do contrato, por um lado não incluir a activação do mecanismos de ‘cash sweep’ – um mecanismo com carácter excepcional de afectação de ‘cash flow’ do projecto para antecipar a amortização da dívida – e por outro incluir os ajustamentos entretanto efectuados relativamente ao montante exacto da contribuição da concessionária para a melhoria das acessibilidades, bem como ao calendário do respectivo reembolso”.
A APL alegou, sublinha o TC, que a versão do dia 13 de Outubro do caso base objecto da revisão constituía apenas um documento de trabalho que visava testar o mecanismo de ‘cash sweep’.
No entanto, o tribunal considera que “os representantes do sector público que negociaram este projecto aceitaram, nas últimas revisões efectuadas ao caso base, durante a semana que precedeu à data de assinatura do contrato, aumentar a rendibilidade accionista, sem contrapartida alguma, para o concedente público”.
Para o TC, “não é objectivamente compreensível que, em vésperas de assinar um contrato, que vai envolver os dinheiros públicos por mais 34 anos, o concedente público aceite mais uma alteração ao caso base, em virtude da detecção de uma incongruência, a qual tem como consequência novo aumento da rendibilidade dos accionistas da concessionária, sem qualquer contrapartida para o concedente público”.
Por outro lado, o tribunal sublinha que é “indispensável que o concedente defina, previamente, critérios rigorosos de renegociação, incluindo tectos de rendibilidade máxima, de modo a evitar que as ‘due diligence’ relativas ao caso base, em particular as de última hora, possam conduzir a aumento da rendibilidade accionista sem contrapartida alguma para o concedente público”.
Por último, o TC salienta que “no contexto económico em que o contrato foi assinado a referida TIR accionista de quase 14% não deixa de ser objectivamente considerada como uma remuneração desproporcionada, face ao nível do risco incorrido pela concessionária no âmbito deste contrato”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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- Registado: 7/1/2009 18:27
- Localização: 13
..pá, não sêi...
Só pus a bandeira, porque fica mais bonito.O estucastico nem sei o que é, mas como tem ondas, tambem achei que ficava mais fixe.
Cada um vê o que quer ali...
Eu é mais por causa da estética .
Um abraço
The Mechanic
Só pus a bandeira, porque fica mais bonito.O estucastico nem sei o que é, mas como tem ondas, tambem achei que ficava mais fixe.
Cada um vê o que quer ali...
Eu é mais por causa da estética .
Um abraço
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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