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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por gordo 1 » 26/6/2008 23:23

AOS 400 $$ :!:
O crude poderá atingir 170 dólares por barril este Verão, afirmou o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Khelil, em entrevista ao canal televisivo “France 24”.

Se o Banco Central Europeu decidir subir os juros em Julho, poderá contribuir para a queda do dólar face ao euro e levar os investidores a comprarem mais petróleo, afirmou Khelil, citado pela Bloomberg.

As ameaças contra o Irão também poderão sustentar os preços nos próximos meses, acrescentou aquele responsável. Segundo Khelil, uma crise política que levasse à suspensão da produção petrolífera iraniana elevaria os preços para os 200 dólares por barril e possivelmente até mesmo para os 400 dólares.

A confirmar estas previsões altistas está o mais recente “Outlook” do BNP Paribas para as matérias-primas. Segundo os analistas do BNP, o crude continuará a subir em Julho, Agosto e Setembro, por força do aumento da procura face à oferta, especialmente por parte da China, e também devido às suspensões de produção na atribulada Nigéria. O preço do petróleo não vai descer antes do último trimestre do ano, prevêem os analistas do BNP.

De acordo com a análise do BNP, o crescimento da procura de petróleo continuará a ser sólido nos meses de Verão e o crude só começará a enfrentar um risco de queda no quarto trimestre de 2008 e no primeiro trimestre de 2009. Segundo as previsões do banco francês, o preço médio do West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, será de 141,30 dólares por barril no trimestre que vai agora começar. Para os últimos três meses do ano, os analistas do BNP projectam uma cotação média de 131 dólares. Em relação à globalidade do ano, não contam com um preço médio abaixo dos 124 dólares.

O Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, seguirá as pisadas do seu congénere norte-americano e deverá, segundo as estimativas do BNP, fixar-se numa média de 139,90 e 130 dólares por barril nos terceiro e quarto trimestres deste ano.

Descida no quarto trimestre?

Só a partir do quarto trimestre é que o BNP prevê um reforço da oferta de petróleo por parte dos produtores não-membros da OPEP, altura em que o “ouro negro” poderá por fim começar a ceder terreno.

O presidente da OPEP partilha desta visão, tendo dito ao “France 24” que os preços poderão aligeirar no final do ano.

Entretanto, o Deutsche Bank referia ontem que se o preço do petróleo chegar aos 200 dólares por barril, a economia mundial entra em recessão.

“Os receios em torno de potenciais conflitos geopolíticos continuam a sustentar os mercados”, disse por sua vez um analista da Sucden, Nimit Kahamar, ao “StraitsTimes”.

Os preços do petróleo seguiam hoje a subir nos mercados internacionais, impulsionados pelos riscos de perturbações nas nações produtoras e pela fragilidade da nota verde. Na sessão de ontem chegaram a cair mais de 3% devido ao diminuir de receios face às reservas norte-americanas de crude.

O West Texas Intermediate (WTI) seguia a valorizar 0,87% no mercado nova-iorquino, para os 135,72 dólares por barril, depois de no dia 16 ter atingido um máximo histórico de 139,89 dólares.

Em Londres, o “brent” do Mar do Norte ganhava 0,57% para os 135,09 dólares.[/url][/u]
 
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por Nyk » 26/6/2008 19:42

Petróleo em novos recordes acima dos 140 dólares
As cotações do crude atingiram novos máximos históricos perto do fecho da sessão, acima dos 140 dólares por barril, depois de o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Khelil, ter dito em entrevista ao canal televisivo France 24 que o preço poderá atingir 170 dólares por barril este Verão.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do crude atingiram novos máximos históricos perto do fecho da sessão, acima dos 140 dólares por barril, depois do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Khelil, ter dito em entrevista ao canal televisivo “France 24” que o preço poderá atingir 170 dólares por barril este Verão.

O West Texas Intermediate (WTI) seguia a valorizar 3,9% no mercado nova-iorquino, para os 139,73 dólares por barril, depois de ter chegado aos 140,05 dólares um pouco antes. O anterior recorde era de 139,89 dólares e tinha sido marcado no dia 16.

Em Londres, o “brent” do Mar do Norte ganhava 4,01% para os 139,71 dólares, depois de ter também atingido um novo máximo de sempre, nos 140,38 dólares.

O facto de a Líbia poder reduzir a sua produção e de a nota verde continuar a desvalorizar face ao euro estão também a contribuir para a escalada dos preços observada hoje.

Esta forte subida está a afundar as bolsas norte-americanas, que perdem mais de 2%. O índice tecnológico Nasdaq é o grande perdedor do dia, a cair mais de 3%.

O Deutsche Bank referia ontem que se o preço do petróleo chegar aos 200 dólares por barril, a economia mundial entra em recessão.
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por Nyk » 26/6/2008 19:25

Reservas petrolíferas brasileiras deverão triplicar
O Presidente da República do Brasil, Lula da Silva, anunciou que as reservas petrolíferas do país deverão, pelo menos, triplicar com as explorações de novas áreas petrolíferas. Lula da Silva acrescentou que não quer fazer parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O Presidente da República do Brasil, Lula da Silva, anunciou que as reservas petrolíferas do país deverão, pelo menos, triplicar com as explorações de novas áreas petrolíferas. Lula da Silva acrescentou que não quer fazer parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Lula da Silva avançou que, com as explorações petrolíferas do país, que incluem o Western Hemisphere, a maior descoberta desde 1976, as reservas vão pelo menos triplicar, de acordo com a Bloomberg.

As reservas do Brasil que actualmente correspondem a cerca de 12,6 mil milhões de barris, se triplicassem levariam o país a estar entre as 10 nações com maior oferta de petróleo, ocupando o lugar da Nigéria e aproximando-se do Kasaquistão, de acordo com as estimativas da BP.

Lula da Silva acrescentou ainda que não pretende fazer parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) uma vez que quer o país focado numa produção a nível nacional.

“Isto é muito promissor para o Brasil” afirmou o presidente, citado pela agência noticiosa norte-americana, acrescentando que “temos de conseguir tirar vantagem deste petróleo para desenvolver o país.”

A Galp Energia detém uma parceria com a Petrobras, sua congénere brasileira, estando presente em alguns poços petrolíferos no Brasil.
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Re: pois...aí está ele

por Elias » 26/6/2008 18:20

nov71 Escreveu:eu não acredito em bruxas , mas ...


começo a achar que acreditas :lol:
 
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pois...aí está ele

por nov71 » 26/6/2008 16:55

Petroleo perto dos 139....cada vez que ha uma correcção do petroleo (ontem)....existe sempre alguem ou alguns que fazem declarações especulativas de maneira a puxa-lo para cima...eu não acredito em bruxas , mas ...

BN
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mais um ajudar á festa

por nov71 » 26/6/2008 14:13

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o Trichet e a sua i(rresponsabilidade)

por nov71 » 26/6/2008 11:58

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1727

...penso que ha certas pessoas que têm que ter cuidado com o que afirmam em público.

Será que vai haver de novo uma escalada ...agora que o "senhor das trinchas" diz que a especulação não tem grande peso no preço do petroleo, para ele é normal..pelo que depreendi ... a ver vamos o que vai acontecer hoje ...

BN
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por feliztrader » 26/6/2008 11:50

perespírito Escreveu:...

Imaginam como será daqui a 30 anos (nem é preciso tanto), tendo em consideração o desenvolvimento que a China está a apresentar ?




As trocas comerciais entre Portugal e China vão-se intensificando gradualmente:

- Nós vendemos os nossos carros;

- Eles vendem as suas bicicletas.
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por feliztrader » 26/6/2008 11:32

Há sensivelmente 30 anos, cá em Portugal, a indústria textil (fiações, confecções) era um colosso; nessa altura não se ouvia falar na China e na Índia.

Hoje, quem está nas confecções trabalha como um escravo e o dinheiro vai-se por entre os dedos.

Fiações, contam-se pelos dedos. As máquinas (último grito) que existem cá, os indianos, romenos também as têm.


E vocês perguntam: O que é que isto tem a vêr com o petróleo ?

Quantos carros em cada 1000 habitantes existem nos EU ? E cá em Portugal ? Sabem ?

Na China existem 25.

Imaginam como será daqui a 30 anos (nem é preciso tanto), tendo em consideração o desenvolvimento que a China está a apresentar ?
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por pauloneves » 26/6/2008 9:11

mapaman Escreveu:
pauloneves Escreveu:sigam os preços do petróleo !!!... :lol:

na minha modesta opinião, quando os preços começarem a descer, só não sabemos quando, a inflação desce, as taxas de juro não sobem, os negócios prosperam, ... e adivinhem o que acontecerá às bolsas 8-) 8-) 8-)


Boas,
Quando os preços descerem para quanto? 130$ 122$ 103$ ??

Melhor do que seguir os preços é seguir a conjuntura do negócio do petróleo,e todas as suas dificuldades desde a descobertas de novas reservas,à dificuldade técnica de extracção de algumas dessas reservas,à falta de mão de obra especializada,hoje em dias os geólogos da área com esperiencia valem ouro,pois não existiu renovação profissional, e para mim o mais importante é o facto dos principais jazidas estarem na mão de gente muito pouco recomendável que todos já ouvimos falar e agir.

O petróleo acima dos 100$ veio para ficar, é só uma questão de habituação a esta nova realidade até agora desconhecida!

Quem não se lembra do "impensável" que foi a subida do petróleo para lá dos 100$ ??

Se o petróleo recuar aos 100$,os mesmos que apregoaram "malditos especuladores",serão os mesmos a anunciar uma nova era de prosperidade!
cumps



Boas,

Os problemas da industria petrolifera são bem conhecidas de todos nós, o nível das reservas, novas descobertas, etc...

mas na minha opinião os valores do prtróleo na refletem apenas os custos de produção e margens 'normais', há especulação e muita (são transacionados diariamente cerca de 8x a produção mundial). :shock:

O gráfico em http://www.oilnergy.com/1obrent.htm desde 1988 não nos lembra algo ? :wink:

penso que o petróleo até pode atingir os $150, $200, mas não vai ficar lá para sempre ...

Abraço,

PN
a bolsa ou a vida ? a vida porque a bolsa faz-me falta !!!
 
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por mcarvalho » 26/6/2008 8:53

Anterior investigação da Autoridade da Concorrência às petrolíferas "desapareceu"


26/06/2008


A nova equipa da Autoridade da Concorrência (AdC), liderada por Manuel Sebastião, diz que não herdou processos de investigações ao sector dos combustíveis, procedimentos que Abel Mateus, antes de sair da presidência do regulador, garantiu que continuavam.

O "Público" revela na edição de hoje que está instalada a dúvida sobre o destino das investigações iniciadas pelo anterior presidente da AdC, Abel Mateus, a eventuais práticas anticoncorrênciais das maiores petrolíferas. A actual administração diz não ter herdado nenhuma investigação. O anterior presidente mantém o que disse.

A actual administração da AdC respondeu ao "Público" que, "do mandato do anterior Conselho, não transitou qualquer processo aberto por práticas restritivas no sector dos combustíveis líquidos, nomeadamente sobre as preocupações concorrenciais citadas".
Confrontado com esta posição, Abel Mateus escusa-se a comentar. Diz apenas que se tratava de "estudos ou investigações no domínio das operações de concentração" e mantém que "o que disse [na entrevista] está dito".
 
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por trial » 26/6/2008 7:18

Este artigo do "Publico" vai no mesmo sentido das afirmaçoes de ontem de Jean-Claude Trichet.


"Papel dos especuladores no petróleo é relativo

26.06.2008, Lurdes Ferreira




O papel dos mercados financeiros no sector da energia é cada vez mais importante, mas eles não são culpados pela escalada dos preços de petróleo, são mais uma consequência. Foi este o tom do testemunho de um dos maiores especialistas mundiais em energia, Daniel Yergin, preparado para o Congresso dos EUA, onde terá sido ouvido ontem.

Segundo Yergin, existe neste momento instalada nos mercados uma psicologia de escassez. E, "num mercado apertado, os preços sobem". "Os mercados financeiros desempenham hoje um papel crescentemente importante na formação de preços - respondendo, acentuando e exagerando as tendências de oferta e procura, de geopolítica e outras".
Acrescem, no entanto, outros factores que, juntos, são responsáveis por a reserva mundial de capacidade de produção de petróleo - uma almofada de segurança do mercado - ter baixado de cinco milhões de barris diários em 2002 para dois milhões actualmente. Para isso, contribuiu fundamentalmente a Nigéria, que produz um milhão de barris abaixo da sua capacidade, devido aos ataques na sua principal região produtora.
Noutros países (Rússia e Venezuela), a produção estagnou ou afunda-se (México). "Um mercado apertado é mais susceptível à crise, mais vulnerável ao impacto das rupturas e perturbações", afirma o especialis"
 
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por mapaman » 26/6/2008 0:50

pauloneves Escreveu:sigam os preços do petróleo !!!... :lol:

na minha modesta opinião, quando os preços começarem a descer, só não sabemos quando, a inflação desce, as taxas de juro não sobem, os negócios prosperam, ... e adivinhem o que acontecerá às bolsas 8-) 8-) 8-)


Boas,
Quando os preços descerem para quanto? 130$ 122$ 103$ ??

Melhor do que seguir os preços é seguir a conjuntura do negócio do petróleo,e todas as suas dificuldades desde a descobertas de novas reservas,à dificuldade técnica de extracção de algumas dessas reservas,à falta de mão de obra especializada,hoje em dias os geólogos da área com esperiencia valem ouro,pois não existiu renovação profissional, e para mim o mais importante é o facto dos principais jazidas estarem na mão de gente muito pouco recomendável que todos já ouvimos falar e agir.

O petróleo acima dos 100$ veio para ficar, é só uma questão de habituação a esta nova realidade até agora desconhecida!

Quem não se lembra do "impensável" que foi a subida do petróleo para lá dos 100$ ??

Se o petróleo recuar aos 100$,os mesmos que apregoaram "malditos especuladores",serão os mesmos a anunciar uma nova era de prosperidade!
cumps
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por pauloneves » 25/6/2008 17:36

sigam os preços do petróleo !!!... :lol:

na minha modesta opinião, quando os preços começarem a descer, só não sabemos quando, a inflação desce, as taxas de juro não sobem, os negócios prosperam, ... e adivinhem o que acontecerá às bolsas 8-) 8-) 8-)
 
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por Resina » 25/6/2008 16:18

Acabei por não entrar nela, tambem já não vai ser agora...
Mas está com muita força...
Abraço
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por Elias » 25/6/2008 13:05

Pemex Says Output Fell 10% in May on Cantarell Drop (Update3)


By Andres R. Martinez

June 20 (Bloomberg) -- Petroleos Mexicanos, the state- owned oil company, said its May oil output fell 10 percent from a year ago because of declines at its largest field, Cantarell.

Crude production was 2.798 million barrels a day, Mexico City-based Pemex, as the company is known, said today on its Web site. Output a year ago was 3.110 million barrels a day.

Mexico's government, trying to offset production declines as Cantarell dries up, needs to raise Pemex's annual budget 66 percent to $30 billion to meet output goals by 2012, Mexico's Energy Minister Georgina Kessel said in an interview on June 17. Falling output has shaved Pemex sales $10 billion a year.

Mexico, which relies on Pemex for more than a third of its federal budget, may increase production to 3 million barrels a day next year, she said. The 2009 increase would be 4.9 percent higher than this year's average of 2.859 million barrels a day.

``Petroleos Mexicanos is taking measures internally to raise production to 3 million barrels a day by the end of this year or the start of next year,'' Kessel said, without elaborating on the measures.

May daily production at Cantarell fell 34 percent to 1.04 million barrels from 1.58 million barrels a year ago. Output at the field declined 3.3 percent from April.

Production in April and part of May was hurt because of a broken pipeline at the company's Ixtal field, Pemex Chief Executive Officer Jesus Reyes Heroles said at a conference in Monterrey last month.

Cantarell, the world's third-largest oil field, represented 63 percent of Pemex's output at its peak in December 2003. The world's largest oil field is Ghawar in Saudi Arabia, followed by Burgan in Kuwait.

Congressional Debate

Mexico's Senate is more than half way through 71 days of debate on President Felipe Calderon's bill to give Pemex more freedom to hire foreign and private companies to explore, produce, transport and refine oil, freeing up funds for Pemex to increase oil exploration.

Pemex's proved reserves have fallen by almost 50 percent since 2000 to 14.7 billion barrels in 2007. The company has enough oil to produce at current rates for 9.2 years before it runs out. That figure continues to fall as the company replaced 50 percent of the oil it extracted last year.

Reyes Heroles set a goal to produce 3.1 million barrels a day last July. After the company missed the forecast in eight of 10 months, Reyes Heroles lowered the full-year forecast to 2.9 million in May.

Falling Exports

Crude oil exports fell 22 percent to 1.376 million barrels a day from a year ago. Mexico, the third-largest supplier of crude to the U.S., exports about 80 percent of its oil to its northern neighbor. The value of the exports rose 43 percent to $4.4 billion.

Mexico exported 14 percent fewer barrels in April on output declines.

Pemex's output is ``at risk'' of falling more this year, leading to further cuts in exports, Kessel said.

Imports of gasoline rose 4 percent to 346,000 barrels a day in May. Mexico, which imports about 40 percent of the gasoline it consumes domestically, needs to build a new refinery every three to four years until 2021 to become self- sufficient.

The Energy Ministry and Pemex are studying where a refinery would be built and its capacity, Kessel has said. A location and capacity will be chosen based on the lowest costs, she said.

Mexico must build a new refinery every three to four years until 2021 to become self-sufficient.

Natural-gas output rose to a record 6.851 billion cubic feet a day in May, Pemex said.



Fonte: http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... fer=energy
 
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por LuarAzul » 24/6/2008 18:14

O Congresso norte americano parece decidido a regular mais fortemente os mercados para evitar a especulação sobre preço do petróleo. Neste momento há nove propostas em cima da mesa:

Proposed regulation includes requiring foreign exchanges to provide more information about crude oil trades, limiting the number of contracts speculators are allowed to hold, increasing the amount of money speculators need to put up to buy an oil contract, and removing speculators from the market entirely and limiting trade to just producers and consumers.


Pode ser que até tenha o efeito inverso (como alguns defendem) mas, em ano de eleições, é bem provável que algumas destas medidas vão para a frente. A maior incerteza é saber se e como isso irá afectar os mercados de crude.

Resta saber se outros mercados irão na onda das restrições... (e, se der resultado, é quase certo que se aplicará a outros sectores, como o dos bens alimentares)

Texto completo:

Oil experts: Curb speculation to cut prices
Hedge fund manager, adviser tell Congress crude could drop by half in 30 days if new regulations are implemented.

NEW YORK (CNNMoney.com) -- Near-record oil prices could quickly fall by half if Congress were to rein in speculators, according to testimony Monday from a hedge fund manager and oil company adviser on Capitol Hill.

Michael Masters, of Masters Capital Management, told a subcommittee of the House Energy and Commerce Committee that - with greater regulation - oil prices could drop to $65 or $70 a barrel within about 30 days.

"That's half of where prices are today, and gas prices would reflect that," he said.

Roger Diwan, an adviser to oil companies at Washington, D.C.-based PFC Energy, agreed that regulation could lead to a drop in prices. He said it would take no more than 30 days for speculation in the oil market to decrease and gas prices to fall.

With more regulation, "prices will reflect closer the marginal cost of producing oil," Diwan said.

The testimony came as Congress, reflecting some sentiment among the public, blamed Wall Street traders for record oil and gasoline prices.

Regulator: Beware unintended consequences

But the head of the agency that regulates U.S. commodity futures said increasing the amount of money speculators need to put up to buy an oil contract - something the agency can do now in emergencies - could have unintended consequences.

"Changing margin requirements may drive businesses elsewhere to London and over-the-counter markets," said Commodity Futures Trading Commission Acting Chairman Walter Lukken. "I'm not sure it would get [index traders] out of the market," he said.

Lukken warned that raising margins could drive traders elsewhere, with Tokyo or Hong Kong market as beneficiaries.

While Lukken did not say whether or not he believes there is undue speculation in the oil market, he has noted "a lot of growth in swap dealers."

He said the CFTC will report to Congress by Sept. 15 regarding "the scope of commodity index trading in the futures markets and recommendations for improved practices and controls, should they be required."

The chair of the oversight and investigations subpanel hearing, Rep. Bart Stupak, D-Mich., had a different take on speculation. "We risk having our economy brought to its knees" by "excessive" speculation in commodity markets, he said.

Leaders from the trucking, airlines and heating industries testified before the panel that speculation in the oil market has harmed their bottom lines.

In Congress, nine bills attempt to limit the role of speculators. Several have bipartisan support, but only one was co-sponsored by a Republican.

Proposed regulation includes requiring foreign exchanges to provide more information about crude oil trades, limiting the number of contracts speculators are allowed to hold, increasing the amount of money speculators need to put up to buy an oil contract, and removing speculators from the market entirely and limiting trade to just producers and consumers.

Energy speculation at issue

The topic of energy speculation is front and center on Capitol Hill this week. A Senate hearing is scheduled for Tuesday and another House panel examination is set for Thursday.

Last Friday, three Democratic House members including Stupak introduced a bill attempting to better regulate the oil markets.

To underline his case, Stupak said speculators now control 71% of oil on the market. That means only 29% control the physical oil being traded, down from 61% eight years ago. He blamed loosely regulated trading markets with numerous loopholes for the ease that traders have to buy and sell crude.

"We can eliminate a major avenue that traders use to avoid oversight," Stupak said Friday. "It's time for Congress to close the Enron loophole and lower our gas and diesel prices by 50%."

Opposition to regulation mounts

Traders have lashed out against some of the lawmakers' proposals, such as banning speculation in some markets, saying that would only result in oil trading shifting to even less-regulated areas.

But some analysts believe that speculation plays a crucial role in the market by adjusting the price of oil according to supply and demand. Some argue that such regulation - no matter how pervasive - will hinder that process and actually result in higher prices.

Though many Democratic and some Republican politicians have furiously blamed speculation for driving up the price of oil, many analysts argue that the market fundamentals of supply and demand are the cause of record prices.

"If it is a bubble, then where is the evidence in the actual physical market?" asked Kevin Norrish, a commodities analyst with Barclays Capital in London. "There is an endless list of reasons why this argument is a very, very poor one - it will only make things worse."

CNNMoney.com staff writers David Goldman and Aaron Smith contributed to this report.


http://money.cnn.com/2008/06/23/news/ec ... 2008062317
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por Nyk » 24/6/2008 17:50

Petróleo valoriza com greve na Nigéria
Os preços do petróleo seguiam a valorizar impulsionados pela greve dos trabalhadores da Chevron que ameaça aumentar as perdas de produção na Nigéria. As declarações do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que afirmou que os preços não vão descer, estão a impulsionar a matéria prima.

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Os preços do petróleo seguiam a valorizar impulsionados pela greve dos trabalhadores da Chevron que ameaça aumentar as perdas de produção na Nigéria. As declarações do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que afirmou que os preços não vão descer, estão a impulsionar a matéria prima.

O West Texas Intermediate (WTI) seguia a ganhar 0,45% para os 137,36 dólares por barril no mercado nova-iorquinho depois de já ter estado a valorizar 1,47%. Em Londres, o “Brent” do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, depois de ganhar mais de 1,3% seguia a negociar nos 136,47 dólares ao avançar 0,41%.

O segundo dia de greve dos trabalhadores da Chevron na Nigéria está a ameaçar a produção da empresa o que impulsiona os preços dos contractos petrolíferos. Na semana passada, a greve e os ataques às plataformas levaram a que a produção do país fosse inferior ao que normalmente acontece em cerca de 300 mil barris por dia.

Com esta situação, o aumento da produção petrolífera em 200 mil barris diários por parte da Arábia saudita não deverá aumentar a oferta global.

“Uma grande parte de petróleo de boa qualidade está a ser retirada do mercado por causa dos problemas na Nigéria, enquanto os sauditas estão a oferecer barris que são muito provavelmente de baixa qualidade” afirmou Christopher Edmonds, da FIG Parteners Energy Research & Capital Group citado pela Bloomberg.

A impulsionar os preços do petróleo estão ainda as declarações do presidente da OPEP, Chakib Khelil, que afirmou que a organização “já fez o que pode fazer e os preços não vão descer”.

O secretário-geral da organização, Abdalla el-Badri, anunciou hoje que este aumento de produção não será acompanhado por outros membros, uma vez que o mercado está “cheio” de petróleo. “O mercado está actualmente dominado por especuladores”, afirmou este responsável, citado pela agência Bloomberg, antes de um encontro com os responsáveis da União Europeia em Bruxelas.

Já o Comissário para a Energia da União Europeia, Andris Piebalgs, adiantou que “não estava convencido” que os especuladores sejam culpados e solicitou à OPEP que aumente as suas quotas de produção.

Piebalgs diz que “há uma diferença básica entre nós e os países da OPEP” quanto à subida dos preços, “eles acreditam que é sobretudo especulação e na minha opinião são mais os fundamentais”.
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Ahmadinejad: mercado de petróleo está supersaturado

por J.f.vieira » 23/6/2008 22:23

TEERÃ - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a rejeitar hoje os pedidos para que os produtores de petróleo elevem a produção em resposta à alta dos preços, dizendo que o mercado está supersaturado e tem mais petróleo do que pode consumir. "Acho que os preços estão subindo artificialmente. Há um jogo por trás disso", disse Ahmadinejad em entrevista à TV estatal. "O mercado está supersaturado e produz-se petróleo além do consumo. O crescimento do consumo é menor que o da produção".

O Irã, segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), atrás da Arábia Saudita, tem respondido de modo muito mais frio que os sauditas aos apelos para que a produção aumente. Ontem, o rei da Arábia Saudita, Abdullah, condenou os "especuladores" do petróleo em encontro entre grandes produtores e consumidores, no qual se discutiu a escalada dos preços - as cotações dobraram no último ano. O rei também disse que a produção saudita será ampliada em 200 mil barris diários a partir de julho, para 9,7 milhões de barris diários.

Teerã sempre insistiu que os preços do petróleo não estão sendo conduzidos por fundamentos, mas que estão avançando por causa de outros fatores como o enfraquecimento do dólar. Na entrevista de hoje, Ahmadinejad disse que, se os europeus estão tão preocupados com os preços do petróleo na bomba, deveriam permitir que o Irã levasse seus postos de combustível, que não cobrariam os tradicionais impostos pesados sobre o produto, ao Velho Continente.
 
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por iurp » 23/6/2008 20:13


Petróleo

Especuladores fazem 71 por cento das transacções no NYMEX, segundo parlamentares norte-americanos
23.06.2008 - 18h51 Lusa


Os especuladores representam actualmente cerca de 71 por cento das transacções no New York Mercantile Exchange (Nymex), contra 37 por cento em 2000, segundo um inquérito realizado por parlamentares norte-americanos, citado pelo Wall Street Journal de hoje.

Os dados foram fornecidos à comissão para a Energia e o Comércio do Congresso dos Estados Unidos pela Agência de Regulação das Matérias-Primas (CFTC), segundo o jornal, que obteve uma cópia do documento.

O Nymex é o mercado de transacção e cotação do WTI (Western Texas intermediate) ou "light sweet crude", um cabaz de petróleos norte-americanos, encaminhados por oleodutos até Cushing, no Oklahoma.

Segundo os documentos, somente 29 por cento das transacções são realizadas com fins de cobertura pelos utilizadores de crude.

As trocas especulativas são consideradas como um dos motores da recente escalada das cotações do petróleo.

No comunicado final da cimeira de Djeddah que terminou no Domingo e reuniu os líderes dos principais produtores petrolíferos mundiais, os participantes evitam empregar o termo especulação mas indicam que "a transparência e a regulação dos mercados financeiros devem ser melhoradas", nomeadamente "para examinar as interacções entre os mercados de petróleo".

A conferência de Djeddah fora convocada pela Arábia Saudita para tentar identificar meios de travar a subida dos preços do petróleo que duplicaram num ano e roçaram há uma semana dos 140 dólares.
 
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por Nyk » 23/6/2008 18:05

Aumento da produção não deve aumentar oferta
Petróleo valoriza mais de 1% com distúrbios na Nigéria
Os preços do petróleo seguiam a negociar em alta com as expectativas de que o aumento de produção da Arábia Saudita não vai aumentar a oferta petrolífera devido aos distúrbios na Nigéria.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo seguiam a negociar em alta com as expectativas de que o aumento de produção da Arábia Saudita não vai aumentar a oferta petrolífera devido aos distúrbios na Nigéria.

O West Texas Intermediate (WTI) seguia a negociar nos 136,95 dólares por barril ao valorizar 1,17% no mercado nova-iorquino, e em Londres o “Brent” do mar do Norte, que serve de referência à economia europeia, ganhava 1,21% para os 136,49 dólares por barril.

O maior exportador de petróleo do mundo, a Arábia Saudita, revelou, este fim-de-semana, que irá aumentar em 200 mil barris a produção diária da matéria-prima. A medida foi criticada pelos restantes países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que consideram que o problema não está na oferta mas sim na especulação existente no mercado.

No entanto, na Nigéria, a produção petrolífera tem sido afectada com os ataques à Chevron Corp e à Royal Dutch Shell, o que tem prejudicado a produção diária do país, fazendo com fossem produzidos cerca de 300 mil barris a menos.

Desta forma, caso estes ataques continuem a verificar-se, a produção petrolífera global não deverá aumentar, o que está a levar os preços do petróleo a valorizar.

“O anúncio saudita é obviamente uma boa notícia para os consumidores mas está a ser sobreposto pela” situação vivida na Nigéria, afirmou Tom Bentz do BNP Paribas citado pela Bloomberg.
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por Nyk » 23/6/2008 7:49

Aumento da produção da Arábia Saudita não trava escalada do petróleo
O petróleo mantém a tendência de subida. A matéria-prima continua a negociar acima da fasquia dos 136 dólares, isto apesar do aumento de produção anunciado pela Arábia Saudita, uma medida que os restantes países da OPEP consideram que não terá efeitos práticos dado que a subida dos preços é justificada com a especulação.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O petróleo mantém a tendência de subida. A matéria-prima continua a negociar acima da fasquia dos 136 dólares, isto apesar do aumento de produção anunciado pela Arábia Saudita, uma medida que os restantes países da OPEP consideram que não terá efeitos práticos dado que a subida dos preços é justificada com a especulação.

O West Texas Intermediate (WTI) [cl1], negociado no mercado norte-americano, que somou mais de 3% na sexta-feira, seguia a valorizar 0,55% para 136,11 dólares. E Londres, o mercado que serve de referência às importações nacionais, o “brent” [co1] estava a cotar nos 135,84 dólares, a subir 0,73%.

O maior exportador de petróleo do mundo, a Arábia Saudita, revelou, este fim-de-semana, que irá aumentar em 200 mil barris a produção diária da matéria-prima. A medida foi criticada pelos restantes países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que consideram que o problema não está na oferta.

Os membros do cartel que é responsável por 40% de todo o petróleo produzido a nível mundial afirmaram que este aumento de produção pouco ou nada iria ser sentido (em termos de preços da matéria-prima), isto porque a culpa para os elevados preços nos mercados é da especulação.
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Países concordam sobre petróleo caro, mas não dão soluções

por J.f.vieira » 22/6/2008 22:07

JIDÁ, ARÁBIA SAUDITA - As potências mundiais do setor de energia intensificaram o diálogo em reunião emergencial para tentar controlar a alta do petróleo, mas foram incapazes de chegar a uma solução rápida.

A Arábia Saudita, que sediou o encontro, prometeu fornecer mais petróleo em resposta aos pedidos de países consumidores, mas disse que ela sozinha não conseguirá acalmar um mercado que, na semana passada, levou o barril a quase 140 dólares.

"Nesse momento crítico, a comunidade global deve aumentar a responsabilidade e a cooperação deve ser a pedra fundamental de qualquer esforço", disse o rei Abdullah neste domingo, pedindo uma iniciativa global de "energia para os pobres".

Grandes produtores e consumidores, além de executivos das principais companhias petrolíferas, se reuniram na capital comercial da Arábia Saudita para tentar reverter o que alguns vêem como o terceiro choque do petróleo. Uma missão brasileira que incluiu diretores da Petrobras participou do encontro.

Os líderes mundiais planejam organizar um novo encontro sobre o petróleo em Londres antes do final do ano.

"O que eu ouvi até aqui é basicamente boas idéias, mas que provavelmente não mudarão o preço amanhã de manhã", disse o diretor-executivo da Royal Dutch Shell, Jeroen van der Veer, à Reuters.

O comunicado final, ecoando informes anteriores, enfatizou a importância de uma maior transparência no mercado de petróleo e de mais investimentos na produção.

E, mesmo que algum impacto nos preços não seja imediato, outros executivos disseram que o encontro atingiu um nível mais alto de diálogo. Há dois meses, em Roma, produtores e consumidores não conseguiram chegar a um consenso público de que o petróleo estava demasiadamente caro.

"O que tivemos aqui... foi o acordo de que o preço do petróleo está muito caro", disse o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.

Mas um diplomata europeu disse que "o encontro foi um pouco decepcionante". "O único produtor que veio com propostas concretas foi a Arábia Saudita--todos os outros só fizeram comunicados brandos sobre os planos de capacidade futura".

Riad vai elevar em julho a produção de petróleo para 9,7 milhões de barris por dia, maior taxa em décadas, e está preparada para ir além. Mas o ministro do petróleo do reino disse que isso não deve reduzir os preços.
 
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Obama apresenta plano para enfrentar especulação sobre petró

por J.f.vieira » 22/6/2008 19:49

CHICAGO - O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs neste domingo novas medidas para enfrentar a especulação no mercado de energia que é apontada por alguns como a culpada pela alta dos preços do petróleo.

O plano foi anunciado depois que a gasolina se tornou uma das principais preocupações para a economia e para os consumidores dos Estados Unidos. Ela é um dos temas mais comentados na corrida eleitoral entre Obama e o republicano John McCain.

Entre outras medidas, o plano exigiria que os futuros do setor de energia dos Estados Unidos fossem negociados em bolsas com regulação, informou a campanha de Obama em comunicado.

A nota também afirmava que Obama apóia mudanças na lei para fazer a Commodity Futures Trading Commission estudar propostas como o aumento das margens no mercado.

O senador de Illinois também quer ver mais transparência e supervisão de investidores institucionais no mercado de commodities.

"Há várias razões para que os preços estejam altos no mercado de petróleo", disse o governador de Nova Jersey, Jon Corzine, aliado de Obama que anunciou as propostas em teleconferência com jornalistas.
 
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Arábia aumenta produção de petróleo para 9,7 milhões de barr

por J.f.vieira » 22/6/2008 19:44

A Arábia Saudita aumentou sua produção de petróleo para 9,7 milhões de barris por dia (b/d), anunciou neste domingo o rei Abdallah, ao abrir a reunião entre produtores e consumidores de cru em Jedda.

"Aumentamos a produção de 9 para 9,7 milhões de barris para fornecer tudo de que precisam (os países consumidores) no futuro", disse Abdallah, no momento em que os preços atingem recordes históricos a quase US$ 140 o barril, mais que o dobro em relação a um ano atrás.

"E manifestamos nossa disposição em responder a qualquer necessidade adicional", acrescentou. A Arábia Saudita, líder da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e maior produtora de cru do mundo, confirmou, nesta sexta-feira (20), um novo aumento de sua produção de 200 milhões de barris diários, após uma alta de 300 milhões na produção diária anunciada em maio.

O rei Abdallah anunciou que a Arábia Saudita doará um bilhão de dólares ao fundo da Opep para países em desenvolvimento e concederá 500 milhões de dólares em empréstimos brandos para países pobres, com o objetivo de financiar projetos de desenvolvimento e energia.

"Estamos muito preocupados com os consumidores em todos os países", afirmou. A Arábia Saudita convocou esta inesperada reunião para analisar as causas da atual crise do petróleo e tentar estabilizar as cotações.

"Neste momento difícil a sociedade internacional deve se erguer e assumir sua responsabilidade, e a cooperação tem que ser a pedra angular", indicou
 
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