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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

carros eléctricos

por Pedro73 » 13/5/2008 1:04

Automóveis eléctricos, ora aqui está um tema interessante. Vejam este .ppt sobre o assunto :


www.geocities.com/abccaldeira1/auto.ppt

Não percebo bem pq mas o link acima só funciona se fizerem copiar/colar para a barra de endereço... :?
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por gancho » 12/5/2008 23:54

Petroleo de volta aos 30 dolares é possivel ?????

Quando começou este rallye do aumento do petroleo e a partir do momento que contactei com um veiculo de 2 rodas electrico "acelera " na minha freguesia, em que esta com um preço de 2000 € ,autonomia de 60km e vel.max.55Km/h.
http://www.troquedeenergia.com/index.ph ... le=32&id=7
Comecei a pesquisar carros electricos encontrei varios o mais apelativo é este :
http://www.teslamotors.com/
consultei vários videos no youtube e encontrei uma triste realidade...
http://br.youtube.com/results?search_qu ... ype=&aq=oe
encontrei tambem uma fabrica de carros electricos canadiana que não consegue vender os proprios veicolos devido a burocracias de homologação , e entáo comecei a aperceber-me dos lobbies á volta do tema, senáo vejamos:
-Os protipos ja desenvolvidos ja tem uma autonomia de mais ou menos 250Km.
-já conseguem velocidades de ponta de 200Km/h
-periodos de recarga reduzidos (1 a 6 horas - pra carregar durante a noite)
-custo por kilometro na casa dos 0.1€ por km
-baterias mais leves de niquel-cadmio com duração de mais de 100000Km.
- todos os gadjects normais estão presentes num carro destes.
- ja pra não falar da não poluiçao de quer de fumo e co2 , ou sonora que estes carros são bastante silenciosos.
podemos concluir que se podesse ser dado a escolher um carro em que se nós estivessemos a pagar uns euros e não umas dezenas pra carregarmos ,neste caso ,o carro de energia, a escolha era obvia!
-há mas ainda são muito caros? -perguntam vocês.
Mas podem ser mais baratos que os actuais, senão vejamos:
-uma unica parte movel (rotor do motor)manutenção do motor?sõ se for rolamentos...
-não ha oleos pra mudar
-filtros pra trocar
-correias pra trocar
-turbos, sensores
-velas
-escapes
-catalizadores
-radiadores
- etc
Resumindo estes prototipos tem um quarto de peças a menos e os motores ate podem durar uma vida!!!
Os caros electricos já existem desde o seculo passado!!!
Mas porque raio não são produzidos em massa!!!!
-imaginem o estado portugues(e os outros da europa que tem uma receita vinda dos produtos petroliferos monstruosa)
a decrescer a um ritmo elevado
-menos IA porque estes carros náo emitem co2 nem tem cilindrada (se calhar inventavam outra coisa qualquer...pra taxar..)
-oficinas de manutenção a irem á falencia (sim, porque a manutenção de um carro destes reduz-se á carroçaria -amortecedores/pneus/direcção e pouco mais )
- construtores a restruturarem as empresas (um carro destes podem vir a fazer um milhao de Km`s)
Mas..........
-O Portugues que fica em casa ao domingo porque só tem gasolina pra ir trabalhar , ja podia sair...
-O portugues que sai ao fim de semana para passear a familia já pode parar pra umas comprinhas porque o€ não vai só pro deposito!
-O portuques que ate tem uma oferta de trabalho mais longe ,se calhar já aceita porque um terço já não vai para o deposito...
Meus amigos,caldeireiros,sociedade civil,ecologistas,defesa do consumidor...
reflitam e peçam pra construirem carros electricos porque eu tambem quero um......
Para finalizar ,lembram-se do carro do povo
porque náo o reinventar.........e acham que depois o petroleo não voltava aos 30 dolares??? :mrgreen:
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por Insured » 12/5/2008 18:36

Caros amigos,

Sobre este tema do petróleo e combustiveis cá no burgo, e para esclarecer qual é realmente o preço do combustivel, anexo folhas de cálculo do Excel, retiradas do site da DGGE, logo informação oficial.
Ora vejam bem a formação de preços, os impostos que pagamos, e para os nostálgicos, os preços oficiais da gasolina desde 1963!
Cumprimentos.
Anexos
estrutura preço UE.xls
(849.5 KiB) Transferido 479 Vezes
preço gasolina1963-2003.xls
(132 KiB) Transferido 516 Vezes
preços medio combustiveis pt.xls
(84 KiB) Transferido 455 Vezes
cotaçoes petroleo bruto.xls
(47.5 KiB) Transferido 490 Vezes
preços medios energia.XLS
(63.5 KiB) Transferido 423 Vezes
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por Nyk » 12/5/2008 18:06

Petróleo atinge novo recorde em Nova Iorque e cai a seguir
Os preços do West Texas Intermediate, crude de referência dos Estados Unidos, atingiram momentaneamente um novo máximo histórico, nos 126,40 dólares por barril, tendo em seguida perdido terreno, com alguns investidores a comprarem devido a receios de uma menor oferta e outros a venderem em resposta à valorização do dólar, refere a "Canadian Business".

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



Os preços do West Texas Intermediate, crude de referência dos Estados Unidos, atingiram momentaneamente um novo máximo histórico, nos 126,40 dólares por barril, tendo em seguida perdido terreno, com alguns investidores a comprarem devido a receios de uma menor oferta e outros a venderem em resposta à valorização do dólar, refere a "Canadian Business".

Esta foi a sexta sessão consecutiva de recordes para o WTI, transaccionado no mercado nova-iorquino. O Brent do Mar do Norte, "benchmark" para a Europa e negociado em Londres, atingiu o valor mais alto de sempre na passada sexta-feira, nos 125,90 dólares por barril.

Neste momento, as cotações cedem terreno, com o WTI [Cot] a perder 0,41% para 125,44 dólares e o Brent [Cot] a cair 1,50% para 123,52 dólares.

Os principais factores que têm sustentado o petróleo são a fragilidade da nota verde e os crescentes receios de quebras de produção de crude no México, na Rússia e outros países. Na Nigéria, a oferta foi reduzida para cerca de metade devido aos ataques a instalações petrolíferas por parte do movimento rebelde de defesa do Delta do Níger.

A Goldman Sachs referiu na quinta-feira passada, numa nota de "research", que os preços poderão rondar os 150-200 dólares por barril nos próximos seis meses a dois anos.

O presidente da OPEP, Chakib Khelil, e o ministro iraniano do Petróleo, Gholamhossein Nozari, também alertaram para o facto de o crude poder chegar aos 200 dólares, não por via de uma menor oferta nos mercados mundiais mas sim pela desvalorização do dólar.

A recuperação da moeda norte-americana face ao euro na sessão de hoje constitui um bom motivo para os investidores estarem de momento a vender petróleo, o que cair os preços. Um dólar mais forte torna as "commodities" menos atractivas para os investidores como um refúgio contra a inflação, e torna o petróleo mais caro para os investidores estrangeiros, salienta a "Canadian Business".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Rabbi_Steinsaltz » 11/5/2008 23:04

Olá Amigos,

Quero com isto dizer que até
nem podemos arredar pé.
Há que ter bastante atenção
na relação câmbio Euro/Dólar
Bolsas em Bear até oleo nos 100 euros
Bolsas no começo do Bull com oleo já nos 100 euros.
:idea:
Conselhos do Rabbi Steinsaltz*
http://www.youtube.com/watch?v=LTEvZlv8Pfk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.

Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
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Re: ............

por assunoadr » 11/5/2008 22:08

AC Investor Blog Escreveu:
limpaesgotos Escreveu:O preço do crude passou os 120 dólares, o próximo patamar é o dos 150 dólares e depois 200 dólares, por este andar ainda este ano ! :shock:


Espero que este gráfico vos sirva para reflectir o que poderá vir por aí, quero dizer BIG SELL-OFF :mrgreen:


Embora acredite que a tendência de subida do petróleo se possa manter no longo prazo, o padrão iniciado em Março, de rápida aceleração das subidas com volumes anormalmente elevados (demasiado para que possam estar relacionados com alterações de consumo num intervalo de tempo tão curto), deverá dar lugar a fortes correcções num futuro próximo... :-k


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por limpaesgotos » 11/5/2008 18:59

http://resistir.info/peak_oil/precipicio_30abr08.html

A andar como sonâmbulos rumo ao precipício petrolífero
por Dave Cohen [*]


O louco procura a felicidade na distância; o sábio cultiva-a sob os seus pés.
—James Oppenheim
Chegou o momento de discutir o que podemos esperar da OPEP pois tem tudo a ver com a nossa prosperidade na próxima década. Depois de 2010, o petróleo bruto produzido fora do cartel atingirá o plateau e declinará gradualmente, de modo que qualquer crescimento na oferta de petróleo convencional terá de vir da OPEP.

Agora os decisores da OCDE e os consumidores devem entender que a política a curto prazo da OPEP de alívio pelo lado da oferta, a qual não é para proporcionar qualquer alívio, é também a sua política a mais longo prazo. Não se pode contar com a OPEP para salvar-nos do esmagamento petrolífero. Devemos ajustar as nossas expectativas a fim de reflectir a realidade, não as nossas esperanças e sonhos.

As expectativas ilusórias colocadas na capacidade e vontade da OPEP de expandir a oferta de petróleo estão destinadas a deixar as nossas vidas desprotegidas dentro de uns poucos anos. Impactos de preços prejudiciais já estão a acontecer agora. Para a maior parte dos cidadãos, futuros impactos pesarão muito mais do que questões acerca de quem será o próximo presidente dos Estados Unidos. Na ausência de uma grande e imediata mudança política nos Estados Unidos que objective reduzir substancialmente nosso consumo de petróleo, será a OPEP, não o nosso governo eleito ou as companhias do "Big Oil" , que estabelecerão os preços mínimos para combustíveis líquidos.

Esta semana trouxe-nos a notícia de que o presidente da OPEP, Chakib Khelil "não exclui que os preços do petróleo atinjam US$200 por barril, embora a oferta seja adequada, porque o mercado é conduzido pelo deslizamento do dólar".

Khelil acrescentou: "Os preços são altos devido à recessão nos Estados Unidos e à crise económica que afectou vários países, uma situação cujo efeito é desvalorizar o dólar, e portanto cada vez que o dólar cai um por cento, o preço do barril ascende em US$4, e vice-versa naturalmente".

Ele considerou ainda que "se este (o dólar) se fortalecer em 10 por cento, é provável que os preços (do petróleo) caiam 40 por cento" [Nota: para US$71,35 por barril ao preço de hoje].

"Mas não penso que um aumento na produção ajudasse a reduzir preços, porque há um equilíbrio entre oferta e procura e os stocks de gasolina nos Estados Unidos registaram um excedente e estão no seu mais alto nível de cinco anos".

Nota: A afirmação de Khelil acerca dos actuais stocks de gasolina nos EUA é falsa (ver gráfico). Os stocks de gasolina em queda estão agora no topo da média de 5 anos para Abril, e abaixo daquela média para outros meses. Por outro lado, grandes e danosas altas de preços do gasóleo e défices estão a verificar-se por todo o mundo.

Embora seja verdade que há uma correlação negativa entre o valor do dólar e os preços do petróleo – o último sobe quando o anterior cai – não há boas razões para acreditar que o mergulho do dólar tenha provocado os choques de preços dos últimos 8 meses (ambas as referências são do Econbrowser, de James Hamilton).

Os pensamentos de Khelil sobre o preço do petróleo são simplesmente mais uma numa longa série de desculpas que a OPEP avança para justificar suas políticas de produção. O presidente da OPEP está realmente a dizer que US$200/barril nos próximos poucos meses está OK da parte deles.

Duas visões do seu futuro

Precisamos estabelecer expectativas realistas acerca das contribuições da OPEP para o abastecimento de petróleo. Tenho verificado que a maior parte das pessoas não partilha meu entusiasmo por gráficos, tabelas e aritmética, mas se a sua prosperidade futura repousa sobre o entendimento destes números e do que eles significam, deveriam fazer um esforço. Este é o meu desafio. Minha tarefa é apresentar o material tão claramente quanto possível.

O primeiro gráfico [1] provem da Global Liquids Supply Outlook , da PFC Energy, uma apresentação de Bob MacKnight feita em 26 de Março de 2008. O gráfico mostra o pico da produção de petróleo não-OPEP em 2010, mas chama a atenção sobre a produção da OPEP.

Podem-se ver três linhas que mostram três cenários separados para o crescimento da produção da OPEP até 2020, um com acréscimos anuais de 1,1%, um de 1,7% e um terceiro de 2,4%. Estes são os casos baixo, médio e alto, respectivamente. Como pode ver, após 2010 a maior parte do crescimento do petróleo do mundo depende da produção do bruto (e de líquidos do gás natural) da OPEP.

No cenário de baixo crescimento da PFC, a OPEP deve fornecer 33 milhões de barris por dia (mi. b/d) ao mercado mundial em 2010, 37 mi. b/d em 2015 e 46 mi. b/d em 2020. Cada cenário de crescimento exige níveis de produção da OPEP cada vez mais altos como se mostra, exemplo 37-45 mi. b/d em 2015 abarca os casos de crescimento de alto a baixo.

Nossa segunda ajuda visual, a Tabela 1.5, do 2007 World Oil Outlook , da OPEP, mostra a avaliação que a Organização faz das interrogações sobre o seu caso de referência. Vamos calcular a queda entre o caso de referência da OPEP e o cenário de baixo crescimento da PFC. O caso de referência da OPEP não incluía o Equador, o qual aderiu ao cartel em Novembro de 2007. Pode-se então acrescentar os 0,5 mi. b/d do Equador ao caso de referência da OPEP para cada ano.

Subtraia o número ajustado do bruto da OPEP na tabela ao número no Caso Baixo da PFC em cada ano Y. Em 2010, o défice é de 33 – 30,7 = 2,3 mi. b/d. Em 2015, o défice é de 2,7 mi. b/d. Em 2020, o défice é de 6,7 mi. b/d.

Agora pode ver facilmente que o apelo a si própria feito pela OPEP é mais baixo do que o caso mais baixo [2] de crescimento da PFC numa margem vasta e sempre crescente. Atrevo-me a dizer que o caso de referência reflecte o que a OPEP pretendia produzir — na data de 2007 — sem se importar com as nossas expectativas. Não importa que estas expectativas provenham da EIA, da IEA, do IHS Energy/CERA, da Wood Mackenzie, do CGES e de quaisquer outros "peritos" que se pretenda nomear. Apenas a opinião da OPEP importa aqui porque são eles que estarão no Assento do Condutor em 2010 e depois disso.

Iremos nós fixar as nossas esperanças numa mudança de comportamento da OPEP nos próximos anos? Pense acerca da sua política de sentar-sobre-as-mãos, das suas persistentes afirmações de que "o mercado está em equilíbrio", da visão despreocupada de Khelil do barril a US$200...

É pior do que você pensa

Embora o descrito anteriormente pinte um quadro negro, a situação é realmente pior do que se possa pensar. O caso de referência da OPEP agora pode ser encarado como claramente optimista. Alguns pontos a considerar são listados abaixo. As coisas ficam um bocado complicada em #1 e #3. Assim, seja paciente por favor.

1- A produção média mensal da OPEP em 2008 (segundo o April Oil Market Report da IEA) está a ser de 32,28 mi. b/d, de modo que se pode dizer: "Bem! A OPEP está a produzir mais para facilitar o aperto do mercado mundial". A OPEP está sobretudo a acrescentar a sua produção total média mensal através da aquisição, que não é maior do que no núcleo da "OPEP 11". Angola aderiu ao cartel em Janeiro de 2007. O Equador aderiu em Novembro de 2007. Há agora 13 países membros da OPEP. A produção média mensal era de 29,71 mi. b/d em 2006, e 30,66 mi. b/d em 2007 somando os 1,61 mi. b/d de Angola (= 29,05 mi. b/d para a "OPEP 11". Tome o número da produção de 2008 de 32,28 e subtraia o total para Angola e Equador, o qual agora acresce 2,4 mi. b/d. O total para a "OPEP 11" é 29,88 mi. b/d. Este número mal foi alterado ao longo dos últimos 27 meses.

O caso de referência ajustado pela OPEP, com um total 30,7 mi. b/d em 2010, implica produção de 28,30 mi. b/d do núcleo "OPEP 11" se assumirmos os actuais níveis de produção para Angola e o Equador. Isto é realmente uma diminuição de 1,41 mi. b/d em relação ao nível de 2006 antes de outros países aderirem ao cartel.

Em conclusão, a produção total dos suspeitos habituais — Arábia Saudita, EAU, Kuwait, Irão, Iraque, Nigéria, Argélia, Venezuela e os outros — é assumida estar abaixo do nível de 2006 no caso de referência de 2007 da OPEP relativo a 2010. A Tabela 1.5 mostra que a opção sobre o seu petróleo bruto é realmente mais baixa em 2010 do que em 2005.

2- Quanto desta produção da OPEP estará disponível para exportação? Menos do que costumava estar de acordo com o OPEC's Growing Call on Itself . da CIBC. O consumo está a subir nos países do Golfo Pérsico e alhures. Ler o relatório CIBC e The Sierra Club Solution para uma discussão das tendências de exportação (ASPO-USA, 30/Janeiro/2008).

3- Declarações sauditas recentes parecem indicar uma mudança oficial na política que mais uma vez confirma a posição Paradigm Shift (ASPO-USA, 20/Junho/2007). Este argumento declara que os sauditas e outros exportadores de petróleo não produzirão seu petróleo de uma forma não constrangida para atender à procura mundial. O rei Abdullah disse-nos que "Eu não faço segredo de que quando houver alguma nova descoberta [de petróleo] eu lhes direi: 'não, deixem-no no chão, com a graça de deus, nossos filhos precisam dele' ". O ministro saudita do Petróleo, al-Naimi, validou as observações do rei no Arab News de 20/Abril/2008.


O principal exportador da Arábia Saudita não tem planos para embarcar em nova expansão de capacidade quando previsões de procura a longo prazo caem e ofertas de combustíveis alternativos aumentam, disse o ministro saudita do Petróleo à newletter da indústria Petroleum Argus.

O possuidor das maiores reservas de petróleo do mundo não vê necessidade de ir além do seu objectivo de capacidade para 2009 de 12,5 milhões de barris por dia "pelo menos até 2020", disse o ministro do Petróleo e Recursos Minerais Ali Al-Naimi.

As previsões de procura de energia a longo prazo têm caído agudamente, disse ele na entrevista dada em 11 de Abril àquele semanário, lançando dúvida sobre a necessidade de mais petróleo saudita.

As previsões de procura caíram para níveis tão baixos quanto 106 mi. b/d em 2030, uma redução quanto às estimativas anteriores de 130 mi. b/d. O mundo actualmente consome cerca de 86 mi. b/d.


Estes desenvolvimentos acrescentam um novo vinco ao que já sabíamos acerca das intenções sauditas. Ver The Saudis Are Blowing Smoke Again , ASPO-USA, 12/Março/2008. As projecções de baixa procura da Arábia Saudita (isto é, da OPEP) poderiam ser denominadas "uma profecia que se cumpre a si própria" até que a produção mais baixa da OPEP após 2010 determinará que muitos consumidores saiam dos mercados de petróleo. Pior ainda, a projecção da PFC (ver gráfico) mostra que mesmo a produção não constrangida da OPEP incrementaria a produção mundial apenas para menos de 100 milhões de barris por dia em 2015 em qualquer caso! É isso, isso é tudo o que pode ser e alguma vez será [conseguido] com base nas estimativas de esgotamento da PFC para a OPEP como um todo. (Veja a apresentação deles.)

O caso de baixo crescimento da PFC excede o caso de referência da OPEP após 2009. Mas sem novas contribuições substanciais dos sauditas ao longo da próxima década — agora já nos disseram que não haverá — o próprio caso de referência parece ser demasiado generoso. O ministro do Petróleo al-Naimi agora está a pedir-nos que olhemos para cenário de "baixo crescimento" da OPEP ao invés do caso de referência mostrado na Tabela 4.2 do 2007 World Oil Outlook (ver gráfico). Tome os défices (shortfalls) ajustados calculados para o caso de referência da OPEP para cada ano e então acrescente o número negativo dado na Tabela 4.2. O défice de bruto da OPEP em relação ao caso de crescimento baixo de 1,1% da PFC fica agora como se segue: 3,6 mi. b/d em 2010; 6,1 mi. b/d em 2015; 13,5 mi. b/d em 2020.

Movemo-nos mais uma vez dentro de território negativo considerando a resposta da OPEP ao apelo da PFC no cenário de baixo crescimento. Se isto não é má notícia, não sei o que é.

4- Se o antecedente não é bastante alarmante, considere que aumentos substanciais na produção da OPEP na próxima década exigiriam grandes contribuições do Iraque , Nigéria e Venezuela , agora que sabemos que uma capacidade de produção de 12,5 mi. b/d é tudo o que obteremos dos sauditas. (Todos os links são para colunas anteriores da ASPO-USA.) Perspectivas para grandes aumentos de produção da parte destes três países são improváveis por razões peculiares a cada um.

Agora já estabelecemos expectativas realistas acerca de futuras contribuições da OPEP. Eles não produzirão bastante petróleo bruto nos próximos 12 anos para atender mesmo um cenário de crescimento mínimo. Poucos assuntos são mais importantes do que a contribuição potencial do petróleo bruto da OPEP para a produção mundial quando avançamos rumo a 2020.

A viver para além dos nossos meios

Espero que seja capaz de ultrapassar esta discussão por vezes tortuosa porque há pouco mais que eu pessoalmente possa fazer para convencê-lo de que estamos todos numa Grande Perturbação. Em The Big Thirst do New York Times, o inestimável Jad Mouawad, que agora começa a perceber, citou o ex céptico do Pico Petrolífero Vaclav Smil —

"O país tem estado a viver para além dos seus meios", disse Vaclav Smil, um eminente perito em energia da Universidade de Manitoba. "A situação é horrenda. Precisamos fazer sacrifícios relativos. Mas o povo não percebe quão horrenda é a situação".

A menos que adoptemos algumas acções drásticas, será Tudo OPEP, Todo o tempo após 2010 quando ligar o rádio ou a TV para ouvir as inevitáveis notícias sobre se a gasolina atingirá finalmente os US$5 ou US$6 por galão [1 galão = 3,78 litros]. Mas em 2008, o nosso discurso sobre a situação petrolífera ainda é uma brincadeira. Precisamos parar de dizer tolices acerca da promoção da Strategic Petroleum Reserve, da abertura do Arctic National Wildlife Refuge, de levar a OPEP a tribunal, cortar impostos federais sobre a gasolina, elevar impostos sobre o Big Oil, punir especuladores, contar com o imaginário etanol celulósico, esperar por produção em massa de híbridos plug-in, e todas as outras insensatezes com que somos bombardeados todos os dias.

Estamos a andar como sonâmbulos rumo ao precipício petrolífero. A OPEP não atenderá as expectativas fantásticas colocadas sobre ela pelos "peritos". Só posso esperar que os americanos apreendam esta realidade muito em breve, porque tudo o que estamos a fazer por agora é rearrumar as cadeiras no tombadilho do Titanic.

Notas
[1] Verá que o petróleo bruto não-OPEP, condensados, areias petrolíferas e líquidos de gás natural (NGL) são empacotados juntos com líquidos de gás natural (NGL) da OPEP. Isto é contabilização padrão, porque a produção NGL da OPEP não é restringida pelo sistema de quotas do cartel. Portanto, é sempre colocada do lado não-OPEP da contabilidade.
[2] A OPEP tem um cenário de "crescimento alto" que muda apenas ligeiramente os cálculos feitos aqui. Os défices para este cenário de boom desenvolvem-se como se segue: 2,4 mi. b/d em 2010; 1,8 mi. b/d em 2015; 5,3 mi. b/d em 2020.

[*] dave.aspo@gmail.com

O original encontra-se em http://www.aspo-usa.com/index.php?optio ... &Itemid=91

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

05/Mai/08

http://resistir.info/peak_oil/precipicio_30abr08.html



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por limpaesgotos » 11/5/2008 18:44

meu-gôdo Escreveu:Não há dúvida que os indicadores do petróleo estão muito esticados, mas não vejo para já sinais de distribuição. Existiu de facto aumento de volume nessas últimas sessões mas o petróleo fez quase sempre máximos superiores. Também penso que o petróleo poderá fazer uma correcção violenta em poucas sesões, mas será uma boa oportunidade de compra uma vez que este está bullish em todos os horizontes temporais. Aproveitar a correcção neste momento será certamente para os mais audazes, pelo menos, enquanto não surgirem sinais claros de que a correcção tenha chegado.


Essa correção poderá acontecer a partir de 20 de maio, noite de lua cheia !!:-$

Cumprimentos
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por RRikota » 11/5/2008 16:13

meu-gôdo Escreveu: Aproveitar a correcção neste momento será certamente para os mais audazes...


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por meu-gôdo » 11/5/2008 15:03

Não há dúvida que os indicadores do petróleo estão muito esticados, mas não vejo para já sinais de distribuição. Existiu de facto aumento de volume nessas últimas sessões mas o petróleo fez quase sempre máximos superiores. Também penso que o petróleo poderá fazer uma correcção violenta em poucas sesões, mas será uma boa oportunidade de compra uma vez que este está bullish em todos os horizontes temporais. Aproveitar a correcção neste momento será certamente para os mais audazes, pelo menos, enquanto não surgirem sinais claros de que a correcção tenha chegado.
 
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............

por AC Investor Blog » 11/5/2008 12:12

limpaesgotos Escreveu:O preço do crude passou os 120 dólares, o próximo patamar é o dos 150 dólares e depois 200 dólares, por este andar ainda este ano ! :shock:


Espero que este gráfico vos sirva para reflectir o que poderá vir por aí, quero dizer BIG SELL-OFF :mrgreen:
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por Rabbi_Steinsaltz » 11/5/2008 0:38

Olá Amigos,

Quero com isto dizer que até
nem podemos arredar pé.
Há que ter bastante atenção
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por Rabbi_Steinsaltz » 11/5/2008 0:29

Olá Amigos, :lol:

Venho por este meio comunicar
ou simplesmente visão dar...
Quanto ao meu modo de ver
Esse ataques às refinarias estão sendo reais na Nigeria.
Mas,
aumentando tem estado a procura
Na Asia inesperadamente (queda da bolsa) a economia abranda (menos procura de petroleo).
não é necessário o Petróleo nos 200 dólares!!!
Confiante estou que nem lá chegará,
E a bolha rebentará
antes disso.
Mas sim chegará aos 100 euros.
Até lá vamos assistindo a quedas.
Uma vez nos 100 euros, a bolsa subirá.
Estão estando expeculando nos 200 dólares.
Para leigos entranharem esse pensamento
e,
continuarem fora, na hora da subida.
:idea:
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por limpaesgotos » 9/5/2008 20:12

O preço do crude passou os 120 dólares, o próximo patamar é o dos 150 dólares e depois 200 dólares, por este andar ainda este ano ! :shock:
Cumprimentos.


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por Nyk » 9/5/2008 19:04

Portugal vai pagar 10 mil barris de petróleo dia à Venezuela com exportação de produtos
Portugal e Venezuela assinam terça-feira um acordo em que a parte nacional pagará importações no valor de dez mil barris de petróleo por dia com exportações de empresas portuguesas, disse hoje à agência Lusa fonte diplomática.

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Jornal de Negócios com Lusa


Portugal e Venezuela assinam terça-feira um acordo em que a parte nacional pagará importações no valor de dez mil barris de petróleo por dia com exportações de empresas portuguesas, disse hoje à agência Lusa fonte diplomática.

O acordo complementar ao acordo de cooperação entre Portugal e Venezuela (de 2004) será assinado terça-feira, em Caracas, no primeiro dos três dias de visita oficial do primeiro-ministro, José Sócrates, à Venezuela.

A cerimónia de assinatura deste acordo será presidida pelo chefe de Estado venezuelano, Hugo Chavez, e por José Sócrates, após um encontro entre os dois responsáveis políticos de Portugal e da Venezuela no Palácio Miraflores.

Segundo fonte diplomática, o acordo prevê a constituição de uma comissão mista, em que cada parte se fará representar por cinco elementos e que envolverá a presença de membros dos ministérios da Economia dos dois países.

A esta comissão mista caberá acompanhar a evolução das trocas comerciais entre os dois países, a evolução dos preços nos mercados internacionais dos produtos transaccionados e, sobretudo no que respeita à componente das exportações nacionais, a identificação das necessidades de importação por parte do Estado venezuelano.

A prazo, pelo acordo entre a GALP e a petrolífera nacional venezuelana, a PDVSA, prevê-se que Portugal receba da Venezuela cerca de 30 mil barris de petróleo por dia.

O valor desses barris de petróleo será em parte pago pela GALP à companhia estatal petrolífera venezuelana numa conta da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

A partir dessa mesma conta da CGD, serão depois feitos os pagamentos às empresas nacionais que exportarem para o mercado venezuelano.

Segundo fonte do executivo de Lisboa, esta solução "dá uma grande margem de segurança às empresas portuguesas que exportarem para a Venezuela, ultrapassando os problemas que sentiam ao nível do pagamento".

Em termos de potencial de exportações para o mercado venezuelano, o Estado Português também se mostra optimista, já que, nos últimos anos, foram certificadas pelas centrais de compras da Venezuela "dezenas de empresas nacionais".

De acordo com as estimativas de Lisboa, as importações de hidrocarbonetos a partir da Venezuela serão pagas em cerca de um terço por produtos exportados por Portugal para este país da América do Sul.

Para já, a Venezuela mostrou interesse em exportações nacionais nos ramos agro-pecuário, farmacêutico, saúde, reparação naval, construção civil, tecnológico e materiais de construção.

"Com esta solução, a Venezuela resolve um dos seus principais problemas no comércio internacional: o acesso a divisas", declarou fonte diplomática.

Segundo os dados disponibilizados pelo Governo de José Sócrates, Portugal exporta para a Venezuela produtos na ordem dos 17 milhões de euros anuais, valor que contrasta com o da Espanha, que atinge os 400 milhões de euros.


Este valor das exportações portuguesas é considerado "extraordinariamente baixo", até porque a Venezuela "é um mercado em acelerada expansão", que tem registado taxas de crescimento económico na ordem dos oito por cento.


Na comitiva da visita do primeiro-ministro à Venezuela estão cerca de 80 empresários, na sua maioria em representação de pequenas e médias empresas nacionais.
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por MarcoAntonio » 9/5/2008 18:00

MarcoAntonio Escreveu:Quanto ao petróleo, o petróleo está nos máximos. O crude recuou ligeiramente mas o Euro também, neste momento o crude está a custar mais de 75 euros e está nos máximos.


Entretanto o crude já está acima dos 80 euros (!!!) e a Gasolina 95 até está mais barata um centimo do que há uma semana atrás (por certo vai subir nos próximos dias).

As pessoas são, por norma, céleres em apontar quando o crude recua um pouco (muitas vezes em euros nem sequer passou a estar mais barato porque a maior parte do tempo o EURUSD também tem subido) mas quando é ao contrário nada dizem.

É uma crítica completamente distorcida que o tempo já mais do que demonstrou que está errada, uma vez que ao longo dos últimos 3 ou 4 anos o preço base da gasolina tem subido menos do que o crude (e já agora, em Portugal tem estado em linha com o resto da Europa).


Eu sei que a subida da Gasolina custa a todos os consumidores mas há que encarar os factos com objectividade e números são números: mais centimo, menos centimo as subidas da gasolina antes dos impostos ao longo dos últimos anos têm sido correctas e nada de anormal (do tipo de "aproveitarem-se" para subir mais do que devem) se passa.

E é pena que a Autoridade da Concorrência perca tempo a investigar uma coisa que se investiga em 5 minutos e se conclui que nada há de errado (se alguma coisa há de errado é uma taxação agressiva em ISP e IVA mas que também não é de agora).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Nyk » 9/5/2008 17:54

Petróleo ultrapassa os 126 dólares por barril em Nova Iorque
O preço do petróleo renovou um novo máximo histórico ao negociar acima dos 126 dólares em Nova Iorque e nos 125,90 dólares por barril, em Londres. A contribuir para a escalada está a desvalorização do dólar face ao euro, que leva os investidores a comprarem "commodities".

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt



O preço do petróleo renovou um novo máximo histórico ao negociar acima dos 126 dólares em Nova Iorque e nos 125,90 dólares por barril, em Londres. A contribuir para a escalada está a desvalorização do dólar face ao euro, que leva os investidores a comprarem "commodities".

Em Nova Iorque, o preço do petróleo [Cot] sobe agora 0,90% para os 124,80 dólares depois de ter ultrapassado os 126 dólares para um novo máximo histórico nos 126,20 dólares.

Em Londres [Cot] avança 1,64% para os 124,85 dólares depois de ter atingido o valor mais elevado de sempre nos 125,90 dólares.

O petróleo tem tocado novos recordes há cinco sessões uma vez que o euro tem valorizado perante a especulação de que o Banco Central Europeu (BCE) vai continuar a manter os juros no nível mais elevado de seis anos (4%) para controlar a inflação. A fraqueza do dólar impulsiona o "apetite" dos investidores por "commodities".

A moeda norte-americana já caiu 10% desde o dia 18 de Setembro, altura em que a Reserca Federal dos EUA começou a reduzir os juros para acalmar a crise financeira. A Fed reduziu sete vezes a sua taxa de juro de referência enquanto o BCE tem mantido os juros na Zona Euro.

Para a forte valorização dos preços da matéria-prima – esta semana acumulam ganhos de mais de 7% – têm contribuído também os ataques a refinarias na Nigéria, que reduziram as exportações do maior produtor petrolífero do continente africano, e também a especulação dos investidores de que os "stocks" de derivados do petróleo (gasolina e gasóleo) não sejam suficientes para satisfazer a procura.

O Departamento de Energia dos EUA revelou, na passada quarta-feira, que as reservas destes produtos diminuíram, na semana passada, isto numa altura em que se aproxima a época de Verão. Tradicionalmente, a procura tende a aumentar, nos EUA, com o maior número deslocações de automóvel.

Além destes dois factores, há ainda a posição da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). O cartel afirmou, ontem, que não será necessário aumentar a produção já que considera que é "a considerável desvalorização dos dólar", e não a escassez na oferta, que está por trás da escalada dos preços.
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por nov71 » 9/5/2008 8:43

porque razao não mudamos para outro tipo de de energia alternativa?

Porque ha muito americano influente que manda nos politicos , que os constroi, manipula , lhes financia as campanhas eleitorais e os mete no poder de modo a poder controlar as suas politicas.

Claro que ja ha alternativa , mas os interesses economicos desses senhores do Petroleo falam mais alto.

Nesta crise dos mercados , cada vez que saía uma noticia que o senhor A ou o senhor B iria injectar liquidez na banca , quem eram eles ?

O principe do koweit ou das arabias qual é o "ganha pão deles"...o petroleo...


Lembram-se do que disse o Bush numa das ultimas declarações?

"Temos que construir mais refinarias nos EU, ha 30 anos que não construímos ...bla, bla ... temos que ser mais auto-suficientes...bla...bla.."

E este badameco esta ligado ao quê....

Pois...não disse que deveria deveriam implementar o quanto antes as energias alternativas para não ficarem dependentes...

Portanto e com esta escalada do petroleo estes senhores devem estar a rir enqunto nós pagamos quase 600$00 (moeda antiga que doi mai ) por 1L de gasoleo.

BN
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por Nyk » 9/5/2008 7:44

Petróleo supera os 124 dólares por barril em Londres
Os preços do petróleo atingiram hoje novos máximos históricos, ao superarem os 124 dólares por barril no mercado londrino e ao continuarem a aproximar-se dos 125 dólares em Nova Iorque, impulsionados pelas preocupações de que os fornecimentos de gasolina e gasóleo sejam insuficientes para responder à procura durante a época do Verão nos EUA.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


Os preços do petróleo atingiram hoje novos máximos históricos, ao superarem os 124 dólares por barril no mercado londrino e ao continuarem a aproximar-se dos 125 dólares em Nova Iorque, impulsionados pelas preocupações de que os fornecimentos de gasolina e gasóleo sejam insuficientes para responder à procura durante a época do Verão nos EUA.

O West Texas Intermediate [Cot], crude de referência dos EUA, seguia a valorizar 0,99% para os 124,68 dólares por barril, depois de já ter tocado num novo recorde ao atingir os 124,70 dólares por barril. Já o "brent" [Cot], do Mar do Norte, crescia 1,16% para os 124 dólares por barril, depois de ter tocado nos 124,25 dólares por barril pela primeira vez na sua história.

A impulsionar os preços do ouro negro estão as preocupações quanto a possíveis problemas no fornecimento da matéria-prima, depois de o Departamento da Energia norte-americano ter revelado que as reservas de produtos destilados diminuíram na semana passada.

Por outro lado, os ataques a refinarias na Nigéria levaram à redução das exportações e apenas deverão voltar à normalidade dentro de duas semanas, segundo fonte oficial citada pela Bloomberg.

"Há uma enorme procura de gasóleo na Ásia, o que está a pressionar os fornecimentos", acrescentou ainda um analista consultado pela Bloomberg, que adianta que a procura da matéria-prima vai continuar a aumentar.
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por limpaesgotos » 9/5/2008 1:31

http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/ ... a_atua_pol

Mineradoras e petrolíferas impulsionam Wall Street

Qui, 08 Mai,

Por Ellis Mnyandu

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas norte-americanas fecharam em alta nesta quinta-feira com o avanço dos preços globais das commodities alimentando as ações de mineradoras e do setor de energia, enquanto as ações de tecnologia subiram depois de um estrategista afirmar que os papeis estão com um bom valor.


O índice Dow Jones teve alta de 0,41 por cento, a 12.866 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 0,37 por cento, a 1.397 pontos. O Nasdaq avançou 0,52 por cento, a 2.451 pontos.


Os preços do petróleo avançaram pela terceira sessão consecutiva fechando em um novo recorde e os preços dos metais subiram com a queda do dólar, impulsionado as ações da Chevron e da Alcoa . Estas duas ações ficaram entre os melhores desempenhos do índice Dow.


As ações de tecnologia também foram uma forte influência positiva após um estrategista da Merrill Lynch afirmar que os papéis estão em um bom valor.


No entanto, o avanço do mercado foi limitado pelas ações financeiras. O setor caiu pelo segundo dia consecutivo com preocupações de que novas regras para bancos de investimentos, previstas pela comissão norte-americana de mercados financeiros, podem afetar o lucro dos bancos.


Investidores se focaram novamente em dados sugerindo que a economia não está desmoronando rapidamente.


"Existe uma mudança no sentimento geral, com as pessoas acreditando que a economia dos Estados Unidos e do mundo não estão tão ruins", disse Cleveland Rueckert, analista de mercado da Birinyi Associates. "Então, isto quer dizer que ainda haverá construção, demanda por cobre, matéria-prima, por isso da alta dos ações de materias hoje".


(Reportagem de Ellis Mnyandu)

REUTERS FG CP


http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/ ... a_atua_pol

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por Nyk » 8/5/2008 21:53

Petróleo perto dos 125 dólares nos Estados Unidos
O petróleo atingiu um novo máximo histórico quer em Nova Iorque quer em Londres, depois do Banco Central Europeu ter deixado os juros inalterados para controlar a inflação. O dólar poderá, assim, continuar a desvalorizar face ao euro, o que aumenta os investimentos em "commodities".

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O petróleo atingiu um novo máximo histórico quer em Nova Iorque quer em Londres, depois do Banco Central Europeu ter deixado os juros inalterados para controlar a inflação. O dólar poderá, assim, continuar a desvalorizar face ao euro, o que aumenta os investimentos em "commodities".

O West Texas Intermediate, crude de referência dos EUA, tocou no valor mais elevado de sempre, nos 124,57 dólares por barril.

O "brent" do Mar do Norte, "benchmark" para a Europa, também se fixou num novo máximo histórico, de 123,92 dólares, a ganhar 1,31%.

O presidente da OPEP reiterou hoje a possibilidade de as cotações chegarem aos 200 dólares pela via da desvalorização do dólar, que aumenta os investimentos em "commodities", nomeadamente ouro e petróleo.

Isto depois do Banco Central Europeu (BCE) ter hoje decidido manter a sua taxa de juro inalterada nos 4% e de Jean Claude Trichet ter referido que a preocupação principal continua a ser a inflação, assinalando que não vão reduzir os juros tão cedo.

Os preços do petróleo têm vindo a subir devido à redução das exportações da Nigéria, na sequência de ataques a instalações petrolíferas naquele país,. A maior procura que se tem feito sentir a nível global e a queda da nota verde face às principais divisas também tem impulsionado os preços.
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Petróleo

por jarc » 8/5/2008 21:34

Essa do Marco utilizar o argumento da especulação é que eu não esperava. Com tanto preço a gente deixa de perceber e busca argumentos até no sub-solo. A verdade é que se os preços teimam em não descer e o bull nas acções (especialmente as de maior risco) começa a ficar tremido. Para já, no curto prazo, acredito numa correcção, mas pode ser coisa pouca, pois o bicho passou calmamente várias barreiras. Está perigoso e deve ser da especulação. O problema é se for uma especulação bem feita.
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por Caracole$ » 8/5/2008 20:29

Lembram-se do Peugeot 604. Até chegou a ser carro
presidêncial em França. Mas como apareceu nos 70
durante o choque petrolifero acabou por ser um flop comercial. Retrospectivamente até parece que o choque petrolifero teve um maior efeito do que qualquer medida ecologista. O 604 um carro "American life style" (um pouco como os SUV 4x4 de cidade dos dias de hoje) deixou seu lugar aos Talbot Samba ;)

Aqui mais algumas linhas para fornecer àgua aos moinhos de uns e de outros:
http://www.problematiques.fr/345-petrol ... i-ca-monte

Ciao
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por Nyk » 8/5/2008 20:10

Petróleo toca novos máximos históricos
O petróleo atingiu um novo máximo histórico quer em Nova Iorque quer em Londres, depois do Banco Central Europeu ter deixado os juros inalterados para controlar a inflação. O dólar poderá, assim, continuar a desvalorizar face ao euro, o que aumenta os investimentos em "commodities".

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O petróleo atingiu um novo máximo histórico quer em Nova Iorque quer em Londres, depois do Banco Central Europeu ter deixado os juros inalterados para controlar a inflação. O dólar poderá, assim, continuar a desvalorizar face ao euro, o que aumenta os investimentos em "commodities".

O "brent" avança 0,65% para os 123,11 dólares, depois de ter tocado um novo máximo histórico nos 123,27 dólares. Já o crude dos EUA tocou no valor mais elevado de sempre nos 123,97 dólares.

O presidente da OPEP reiterou hoje a possibilidade de as cotações chegarem aos 200 dólares pela via da desvalorização do dólar, que aumenta os investimentos em "commodities", nomeadamente ouro e petróleo.

Isto depois do Banco Central Europeu (BCE) ter hoje decidido manter a sua taxa de juro inalterada nos 4% e de Jean Claude Trichet ter referido que a preocupação principal continua a ser a inflação, assinalando que não vão reduzir os juros tão cedo.

Os preços do petróleo têm vindo a subir devido à redução das exportações da Nigéria, na sequência de ataques a instalações petrolíferas naquele país,. A maior procura que se tem feito sentir a nível global e a queda da nota verde face às principais divisas também tem impulsionado os preços.
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por Nyk » 8/5/2008 19:15

Preços do petróleo descem depois da OPEP afirmar que os fornecimentos são "amplos"
Os preços do crude encontram-se em baixa ligeira nos mercados internacionais, depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter anunciado que o fornecimento é "amplo".



Às 18h24, o barril de West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) para entrega em Junho era transaccionado no NYMEX de Nova Iorque a recuar 62 cêntimos para os 122,91 dólares.

À mesma hora, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Junho era negociado no ICE de Londres a deslizar 5 cêntimos para os 122,27 dólares, depois de ter sido negociado a um novo recorde nos 122,79 dólares durante a tarde.

Segundo afirmou à Bloomberg um especialista, "a OPEP tem razão porque uma grande parte da subida se deve à fraqueza do dólar (...) Claramente, não é uma falta de crude que tem levado à escalada dos preços".
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