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Caldeirão da Bolsa

Mota Engil - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Baiqueeuespero » 30/5/2007 6:57

Construção 2007-05-30 07:31
Resultado líquido da Mota-Engil sobe 35% no primeiro trimestre
A empresa de construção portuguesa liderada por António Mota anunciou hoje uma subida de 35,73% do seu lucro líquido para os 2,45 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, face aos 1,81 milhões de euros registados no mesmo período de 2006, e acima das estimativas dos analistas que apontavam para os 2,2 milhões de euros.

Tiago Silva

De acordo com um comunicado hoje emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Mota-Engil adianta que o seu lucro por acção cresceu 36,03% para os 0,0125 euros no período em análise face aos homólogos 0,0092 euros.

O volume de negócios da empresa aumentou 18,49% para os 319,71 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o compara com os 269,83 milhões de euros em igual período de 2006.

“Esta evolução do volume de negócios foi possível devido ao crescimento verificado pelas áreas de negócio Indústria e Energia (119%), e Ambiente e Serviços (113%), onde cerca de 27,1 milhões de euros são contributo do segmento da Logística. De registar ainda o contributo de cerca de 21,8 milhões de euros das concessionárias de auto-estradas”, esclarece a Mota-Engil.

Para o volume de negócios do Grupo a área de Engenharia e Construção contribuiu com 211 milhões de euros (face aos homólogos 228 milhões de euros); a área de Ambiente e Serviços com 51 milhões de euros (24 milhões de euros em 2006); a Indústria e Energia com 46,1 milhões de euros (contra os 21,5 milhões de euros de 2006); e a área de Concessões de transportes contribuiu com 21,8 milhões de euros.

A empresa sublinha que o seu EBITDA (resultados antes de gastos financeiros, impostos, depreciações e amortizações) progrediu 117,31% para os 55,61 milhões de euros nos primeiros três meses de 2007 face aos homólogos 25,59 milhões de euros, traduzindo-se numa margem EBITDA de 17,4% face aos 9,5% de 2006.

“Esta evolução deve-se ao contributo da área das concessões de transportes com um EBITDA de 20,7 milhões de euros e ao aumento verificado neste indicador na área de ambiente e serviços com a introdução das empresas do Grupo Tertir e a melhoria da margem EBIT no segmento de resíduos”, sublinha a Mota-Engil.

O EBIT aumentou 133,9% para os 30,21 milhões de euros no período em análise, contra os 12,91 milhões de euros registados no primeiro trimestre do ano passado, reflectindo “o constante aproveitamento das sinergias criadas pelo Grupo”.

O investimento do primeiro trimestre deste ano ascendeu a cerca de 64 milhões de euros, o que representa um crescimento de cerca de 51 milhões de euros face ao período homólogo, sendo “na sua quase totalidade efectuado em imobilizado corpóreo. Para esta evolução pesa sobretudo o contributo da área de concessões de transportes e do aumento ocorrido na indústria e energia”.

Devido ao peso que o endividamento sem recurso apresentou na área de concessões de transportes nos primeiros três meses, com a consolidação desta área pelo método da integração proporcional, a Mota-Engil apresenta pela primeira vez informação separada sobre o endividamento com recurso (que se situou nos 699 milhões de euros) e o endividamento sem recurso (que atingiu os 962 milhões de euros.

“A curva do endividamento com recurso do Grupo segue a sazonalidade tradicional do sector, verificando-se um crescimento, face a igual período de 2006. No que respeita ao endividamento sem recurso, este respeita na sua quase exclusividade à área de concessões de transportes, em particular às concessões do Grupo Aenor, ainda em fase de arranque”, refere a Mota-Engil.

Os resultados financeiros aumentaram 160,1% para os 25,87 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, face aos homólogos 9,95 milhões de euros, os quais foram negativamente influenciados pelo crescimento do endividamento e pelo incremento nas taxas de juro.

A carteira de encomendas da Mota-Engil no primeiro trimestre, manteve-se ao nível do valor apresentado em Dezembro do ano passado, ou seja, em cerca de 1,5 mil milhões de euros.

Para a carteira de encomendas do Grupo “a actividade internacional tem um peso cada vez mais significativo, quer por via de mercados bem conhecidos, como o Angolano, quer pela via da exploração de novos mercados, visível no incremento que o peso da carteira de encomendas da Europa Central teve sobre o total da carteira do Grupo”.

A Mota-Engil salienta que o peso relativo das áreas de negócio tem vindo a alterar-se devido à diversificação dos investimentos do Grupo, no entanto, a área de Engenharia e Construção é ainda responsável por mais de 60% das vendas e prestações de serviços do Grupo.

No primeiro trimestre de 2007, a construtora chegou a acordo com o BES para adquirir ao BCP as participações deste nas quatro concessionárias de auto-estradas do Grupo AENOR, e celebrou o contrato de concessão da Grande Lisboa com a LusoLisboa – Autoestradas da Grande Lisboa.

Durante o mês de Janeiro, a Mota-Engil recebeu uma dívida de entidade públicas angolanas no montante de cerca de 65 milhões de dólares, e entre Janeiro e Março procedeu à troca da participação que o Grupo detinha na Sols e Solsuni por uma participação qualificada na ParaRede.

A empresa reforçou ainda a sua posição nos terminais portuários de Lisboa, através da aquisição da Multiterminal (sociedade que detém 50% da Sotagus e 31,25% da Liscont).

Nos primeiros três meses do ano, a Martifer (empresa detida em 50% pela Mota-Engil) lançou juntamente com a indiana Suzlon Energy uma Oferta Pública de aquisição sobre a alemã REpower Systems.

A Mota-Engil anunciou no passado dia 25 de Maio o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre as acções que ainda não detém na Tertir, ou seja, 27,56% do capital.

A contrapartida ascende a 11,73 euros por acção, o que avalia a operação em 22,3 milhões de euros. O prazo da Oferta termina no próximo dia 8 de Junho.

A construtora nacional pagou, a partir do passado dia 30 de Abril, um dividendo de 11 cêntimos por acção aprovado em Assembleia Geral.

As acções da Mota-Engil fecharam a sessão de terça-feira a perder 0,42% para os 7,07€, tendo atingido um novo máximo histórico nos 7,40€.

Estimativas
As estimativas do BPI apontavam para que a empresa liderada por António Mota atingisse um resultado líquido de 2,2 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, o que representava uma subida de 23% face aos 1,8 milhões de euros registados em igual período do ano passado.

Em nota de análise publicada ontem, o banco adiantava que as vendas no negócio da construção apresentassem um recuo de 5% penalizadas pelo fraco crescimento do sector em Portugal

Quanto ao EBITDA, o BPI previa que atingisse os 49,5 mil milhões de euros entre Janeiro e Março, traduzindo um crescimento de 94% face aos 25,6 milhões de euros obtidos em igual período de 2006.

No total, e no período em análise, o banco estimava que as vendas alcançassem os 324,1 milhões de euros, mais 20% do que no período homólogo do ano passado e que as concessões
 
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MOTA

por Luka! » 29/5/2007 12:04

Lican Escreveu:
Oeiras Escreveu:esteve lá perto, mas segui-se um valente trambulhão de mais de 30 tiks. (alguém sabe porquê??)



Acho que o povo se assustou com a queda de 20% na Soares da Costa.
Mas não se vê o mesmo tipo de pânico nos outros títulos da bolsa de Lisboa pelo que devem ser vendas momentâneas para reduzir a pressão.

Lican.



Estou a aproveitar para reforçar na MOTA e qualquer consolidação do mercado beneficia a MOTA ...
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Deve ter sido o efeito SCO

por JUKIMSUNG » 29/5/2007 11:45

Mas como a Mota só subiu 10% parece-me que o caminho é nitidamente para cima.

Aqui concordo que em termos de fundamentais dificilmente se arranja melhor e tem uma pequena (enorme) particularidade esta empresa.

Construção (Nº1 em Portugal)
Parceria com a ACS (contrutora que domina os portos em espanha)
Várias opas a empresas portuárias
Martifer
Também já domina transporte ferroviário para espanha (para fazer a ligação a SINES, LISBOA, LEIXÕES)

Enfim, está aqui uma rica senhora em perspectiva. Aproveitei o amainar da Mota para entrar ao fecho de ontem nos 7,10. Aqueles 7,30 não têm força para a aguentar nem sequer até ao fim da semana. Agora deixam que quem quer mais valias saia satisfeito e daqui a uns tempos a malta regressa.
 
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por StockGalaxy » 29/5/2007 11:40

Oeiras Escreveu:esteve lá perto, mas segui-se um valente trambulhão de mais de 30 tiks. (alguém sabe porquê??)



Acho que o povo se assustou com a queda de 20% na Soares da Costa.
Mas não se vê o mesmo tipo de pânico nos outros títulos da bolsa de Lisboa pelo que devem ser vendas momentâneas para reduzir a pressão.

Lican.
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por Oeiras » 29/5/2007 11:37

esteve lá perto, mas segui-se um valente trambulhão de mais de 30 tiks. (alguém sabe porquê??)
 
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por jabreu » 29/5/2007 8:33

E ali os 7,5 ao virar da esquina :mrgreen:
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Mais um negocio de crescimento para a MOTA ENGIL ...

por Luka! » 29/5/2007 7:12

:arrow: Mais um negocio de crescimento para a MOTA ENGIL ...
Uma entrada na ANA seria um vector de crescimento interessante :


O crescimento das receitas (concessões) das empresas como a ANA são praticamente garantidos pelo crescimento do trafico aéreo!

A ultima privatização de que me lembro foi a ADP (AEROPORTS DE PARIS) ganhou cerca de 100% num ano !

A MOTA anda a sondar ... segundo o artigo da Lusa ...>>> boas noticias para breve... :wink:




28-05-2007 18:18:00
ANA: Ferrovial e Odebrecht interessados na privatização


O presidente da ANA afirmou hoje que além do consórcio português Mota-Engil/Brisa, só Ferrovial, Odebrecht e Aeroports de Paris tiveram contactos formais demonstrando interesse na privatização da gestora aeroportuária, associada à concessão do novo aeroporto de Lisboa.


Num encontro com jornalistas, Guilhermino Rodrigues disse que todos os outros candidatos noticiados pela comunicação social, como os australianos da MacQuarie ou os alemães da Octive, não estabeleceram qualquer contacto com a empresa para demonstrar interesse na privatização.

No entanto, o presidente da ANA afirmou que os testes de mercado realizados pelo consultor financeiro na semana passada foram muito bem sucedidos.

Em reuniões com potenciais investidores realizadas em Londres e em Lisboa, o consultor financeiro da ANA, o consórcio BPI /Citigroup reuniu cerca de 400 representantes de negócios, adiantou.

A 26 de Janeiro, o governo decidiu que a privatização da ANA e a contratação da concepção, construção, financiamento e exploração do novo aeroporto de Lisboa sejam realizadas através de uma operação única, concretizada através de concurso público internacional, que deverá ser aberto no segundo semestre de 2007.

Diário Digital / Lusa


:wink:
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Re: ENGIL

por Titleist » 28/5/2007 20:08

luka Escreveu:Aqui fica:

A Mota Engil entra agora num outro ritmo de subidas , mas suportado por questões fundamentais neste caso a Martifer que sera admitida à bolsa e se estima o valor em 600 milhões (eu gosto sempre de ter os fundamentais por tràs dos movimentos).


O "problema" é que os fundamentais que agora são invocados para a subida da Mota (neste caso a Martifer que sera admitida à bolsa e se estima o valor em 600 milhões) já o foram utilizados à uns meses atrás aquando da subida da cotação da Mota para cima dos 5,9.. / 6,00 euros.

À muito que sabemos que a Martinfer vai ser cotada em bolsa, e desde essa altura, pelo menos foram os fundamentos utilizados, que a cotação incorporou essa operação futura.

Não devem, não deveriam, ser utilizados os mm fundamentos para justificar subidas em distintos espaços temporais.

Como disse o Ulisses noutro post (SCO), é uma questão de "momentum" e o que se está a passar com a SCO tb o puderá estar acontecer com a Mota.
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ENGIL

por Luka! » 28/5/2007 18:07

Jabreu Escreveu:Pf alguém actualiza o gráfico da mota...

Fechou em máximo ..não deve ficar por aqui



Aqui fica:

A Mota Engil entra agora num outro ritmo de subidas , mas suportado por questões fundamentais neste caso a Martifer que sera admitida à bolsa e se estima o valor em 600 milhões (eu gosto sempre de ter os fundamentais por tràs dos movimentos).

:arrow: A Mota é a contrutora que agora começa a subir... (sobretudo ha que ter em conta que qualquer concentração que exista no mercado a Mota Engil vai também aproveitar... mas por enquanto ainda esta a valores menos sobrecomprados que as outras 2 cotadas)...
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Aceleraçao do ritmo de subida (estava a ficar atras das outras ...)
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por nunomgsantos » 28/5/2007 17:43

Após de 2 dias de subidas fortes, será de esperar um dia ou 2 de pull back?
 
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por Bender » 28/5/2007 16:57

8-)
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por jabreu » 28/5/2007 16:30

Pf alguém actualiza o gráfico da mota...

Fechou em máximo ..não deve ficar por aqui
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por Nyk » 26/5/2007 9:42

Mota-Engil lança OPA sobre capital não detido na Tertir
A Mota-Engil anunciou hoje o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre as acções que ainda não detém na Tertir, ou seja, 27,56% do capital. A contrapartida ascende a 11,73 euros por acção, o que avalia a operação em 22,3 milhões de euros

DE

Em comunicado hoje emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Mota-Engil adianta que o intermediário financeiro responsável pela assistência à Oferta é o Banco Espírito Santo de Investimento.

"Os valores mobiliários objecto da Oferta são as acções ordinárias, escriturais e ao portador, de valor nominal de 5€ cada, representativas do capital social da Tertir", sublinha o documento.

Segundo refere a Mota-Engil, a Oferta é geral e obrigatória, obrigando-se a adquirir a totalidade das acções que "até ao termo do respectivo prazo, forem objecto de aceitação pelos destinatários da Oferta, com exclusão das 4.998.616 acções que, à data do presente anúncio de lançamento, são detidas pelo Oferente e por entidades que (...) aceitaram proceder ao respectivo bloqueio durante o prazo da Oferta".

Deste modo, são objecto da Oferta um total de 1.901.384 acções ordinárias, escriturais e ao portador, de valor nominal de 5€ cada, representativas de 27,56% do capital social da Tertir.

"A contrapartida oferecida é de 11,73€ por cada acção, a pagar em numerário", acrescenta a Mota-Engil.

O prazo da Oferta decorrerá entre as 8h30 do dia 28 de Maio de 2007 e as 15h do dia 8 de Junho de 2007, podendo as ordens de venda ser recebidas até ao termo deste prazo.

"Os destinatários da Oferta que aceitem a presente Oferta poderão retirar a sua aceitação, através da revogação da respectiva ordem de venda, em qualquer momento até 5 dias (corridos) antes do seu termo, isto é, até às 15h do dia 1 de Junho de 2007. Os destinatários da Oferta podem ainda revogar a sua aceitação nos cinco dias seguintes ao lançamento de uma eventual oferta concorrente", salienta o documento.

O resultado da Oferta será apurado pelo Banco Espírito Santo de Investimento até ao dia 14 de Junho de 2007 e os resultados da Oferta serão divulgados logo após o seu apuramento. A liquidação física e financeira da operação será efectuada até ao 3º dia útil seguinte à data de divulgação dos resultados da Oferta.

As acções da Mota-Engil fecharam hoje a ganhar 5,15% para os 6,74€.
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por Nyk » 26/5/2007 9:22

Mota-Engil fecha resultados
A Mota-Engil vai ser a última cotada portuguesa a divulgar os resultados relativos ao primeiro trimestre. O encerramento da chamada "earnings season" está marcado para a próxima quarta, dia 30 de Maio. Nenhuma casa de investimento avançou com um previsão de resultados, até ao fecho da edição.

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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt


A Mota-Engil vai ser a última cotada portuguesa a divulgar os resultados relativos ao primeiro trimestre. O encerramento da chamada "earnings season" está marcado para a próxima quarta, dia 30 de Maio. Nenhuma casa de investimento avançou com um previsão de resultados, até ao fecho da edição.

No entanto, os investidores parecem ter motivos para sorrir em relação à construtora liderada por António Mota, depois de as acções terem atingido o valor mais alto de sempre na sessão de sexta-feira. Dia em que os títulos valorizaram mais de 5% e fecharam a valer 6,74 euros, na sequência da desistência da Areva na OPA à alemã REpower, na qual a Mota-Engil está na corrida através da participada Martifer.

Ainda na sexta-feira foi a vez de a Semapa divulgar as suas contas do trimestre. Período que em os lucros mais que duplicaram, atingindo um total de 47,2 milhões de euros.

Aliás, tem sido esta a tónica da generalidade das empresas da bolsa portuguesa, que têm apresentado um crescimento significativo dos lucros. Em quatro casos, até acima dos 100%. Portugal Telecom, Sonae SGPS e Cimpor foram as excepções, ao reportarem uma queda dos resultados em termos homólogos.

Semana de assembleias gerais

São dez as cotadas da Euronext Lisbon que esta semana vão reunir-se com os seus accionistas em assembleias gerais. A mais mediática será a do Banco Comercial Português que, depois de várias questões levantadas sobre a legalidade de algumas propostas, levará hoje a votação o reforço da blindagem de estatutos. A retirada de poderes aos accionistas deverá ser um dos pontos quentes.

Também a Galp Energia tem agendada a reunião magna de accionistas para amanhã, naquela que será a primeira assembleia geral desde a entrada em bolsa, em Outubro passado.
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por Nyk » 25/5/2007 19:08

Morgan Stanley deixa de ter participação qualificada na Mota-Engil
O Morgan Stanley deixou de ter uma participação qualificada na Mota-Engil. O banco de investimento passou a ter 1,56% do capital social da construtora.A redução aconteceu na passada segunda-feira.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O Morgan Stanley deixou de ter uma participação qualificada na Mota-Engil. O banco de investimento passou a ter 1,56% do capital social da construtora. A redução aconteceu na passada segunda-feira.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a construtora expica que a Morgan Stanley deixou de ter uma participação qualificada no seu capital. A Mota-Engil anuncia que o Morgan Stanley passou a deter 3.198.710 acções da empresa, representativas de 1,56% do seu capital social.

As acções da Mota-Engil [Cot] fecharam hoje a subir 5,15% para os 6,74 euros.
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por aguiarc » 25/5/2007 14:53

bem acho que pode haver mais uma interpretação
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por aguiarc » 25/5/2007 14:36

o topo está a ser ultrapassado
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por jabreu » 25/5/2007 14:26

Amigos qual é o topo do canal ascendente?
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por Enslaved » 25/5/2007 13:24

Após sucesso na OPA à REpower
Martifer quer entrar na bolsa antes das férias de Verão
Depois da estreia do Benfica, a bolsa portuguesa deverá receber em breve uma nova cotada. A Martifer, empresa participada pela Mota-Engil, vai entregar na próxima semana o pedido de admissão das acções na Euronext Lisbon e quer estrear-se na bolsa antes “do início das férias de Verão”.

http://www.negocios.pt/default.asp?Sess ... tId=296538


Mais uma para nos dar muitas alegrias :mrgreen:
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por sol » 25/5/2007 12:28

Sobre a Mota-Engil palavras para quê, visite a Empresa em www.Mota-Engil.pt e depois faça você o filme, do futuro desta Empresa.

sol
 
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por Enslaved » 25/5/2007 10:20

A Areva desistiu da compra da alemã REpower. Para o BPI, quem vai beneficiar deste abandono é a Mota-Engil, que está na corrida através da participada Martifer. As acções da construtora já estão a valorizar 1,72% para os 6,52 euros.

http://www.negocios.pt/default.asp?Sess ... tId=296504

Martifer acelera entrada para a bolsa com a perspectiva de sucesso na OPA à REpower

http://www.negocios.pt/default.asp?Sess ... tId=296503
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por jabreu » 25/5/2007 10:01

O efeito vai ser muito positivo...

E para a semana já se começar a falar a fartazana do ipo da Martifer..

Mota... a ter em carteira nos próximos tempos
e mais tarde Martifer
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Suzlon/Martifer ganham a OPA sobre a Repower

por J.H. » 25/5/2007 9:51

Bom dia a todos.

O acordo com a Areva dá a vitória à dupla Suzlon/Martifer na OPA sobre a Repower.

Ninguém comenta ?

Não estando ainda a Martifer cotada, que efeito poderá ter sobre a Mota-Engil?

Cumprs.
JH
 
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por acintra » 21/5/2007 17:32

BPI sobe -target- da Mota-Engil para 7,15 euros


21/05/2007


O BPI reviu em alta o preço-alvo para as acções da Mota-Engil para 7,15 euros de 5,75 euros e elevou a recomendação de "acumular" para "comprar"

A casa de investimento refere que esta revisão das estimativas incluiu a aquisição da Tertir e a consolidação da concessão da Grande Lisboa. Acrescenta que, ao longo de 2007, a Mota-Engil deverá beneficiar do IPO da Martifer, da melhoria de resultados da Tertir, de maior visibilidade do negócio de concessão de estradas e da possibilidade de vencer novos concursos nas áreas de energia, concessão de estradas e construção.

"A Mota-Engil é uma das maiores histórias de sucesso das acções portuguesas, juntando um estilo de gestão agressivo com uma estratégia de diversificação que coloca o grupo nos lugares de destaque da indústria com as parcerias certas", refere o BPI em nota de research de hoje.

A casa de investimento reviu a estimativa de EBITDA (Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization) de 2007 em 77% para os 260 milhões de euros.

As previsões de lucro recuaram em 11% para os 32 milhões de euros e as estimativas de venda subiram em 12% para 1.614 milhões de euros.
 
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mais um contrato

por Luka! » 17/5/2007 7:02

etcetras Escreveu:Parece-me que a Mota tem tudo para subir, e não sobe, acho que precisa de mais volume.... :?


Construção dos estádios do CAN-2010 deve começar já

Teixeira Cândido


Délcio Costa, ex-secretário geral da Federação Angolana de Futebol, considerou de importante que os estádios, para o Campeonato Africano de Futebol, CAN-2010, reunam todos os pressupostos que a FIFA recomenda na sua cartilha sobre a construção de estádios.
Em reacção à decisão do Conselho de Ministros, que aprovou ontem a construção dos estádios, sem indicar ainda uma data para o início nem o custo das obras, Délcio Costa diz que a cidade de Benguela já merecia um estádio à dimensão da sua população e do seu contributo para o desenvolvimento do futebol nacional.
Satisfeito com as capacidades dos quatro estádios, que hão - de ser construídos, questiona no entanto sobre o futuro do Estádio da Cidadela e o da Nossa Senhor de Monte, na Huíla, que precisam na sua opinião de ser reabilitados.
E sugere que o governo proporcione estas oportunidades a outras cidades, no futuro, de modo que a Selecção Nacional de Futebol possa jogar em qualquer província.
O ex-presidente da Federação Angolana de Futebol, Armando Machado, disse ser muito grande um estádio para 60 mil espectadores para cidade de Luanda, pois entende que 45 mil é suficiente.
No entanto, ovaciona a decisão do Governo por apostar nas infra-estruturas desportivas, particularmente estádios de futebol e pavilhões multi-uso, onde se disputarão o Afrobasket-2007 e o Africano de Andebol em 2008.
Quanto ao tempo, o engenheiro José Silva diz que dois anos e seis meses é um período razoável para construção de estádios com capacidade de 60 mil espectadores.
Mas, sugere que se deve começar já a construção dos estádios, por considerar difícil fazê-los em menos tempo. O estádio de Luanda vai ter 60 mil lugares, enquanto os de Benguela, Huíla 35 e de Cabinda 25 mil espectadores.
O estádio de Luanda vai ser construído pelo consórcio formado pelas empresas Urbinvest, Arup Sport-Ar, e Mário Sua Kay Arquitecto. O de Benguela está adjudicado à empresa China National Electronics Impor e Export Corporation; da Huíla, Arquidesign, Cogedir, Somague, Engenharia Angola e Mota Engil.
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