Forex / cripto / mercados - 2025 - 4º trimestre
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
Claro que tinha de esquecer algo importante
Mais um comentário do prof. Mauldin. Muito boa explicação sobre o que está em causa nesta fase:
https://www.mauldineconomics.com/frontl ... -recession
Mais um comentário do prof. Mauldin. Muito boa explicação sobre o que está em causa nesta fase:
https://www.mauldineconomics.com/frontl ... -recession
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
Boas,
Resumo de uma das semanas mais selvagens desde Março 2020 - o tempo do começo dos tenebrosos tempos da "coronacrise".
Hoje vou começar pelas "commodities", cujas quedas semanais (todas as %% indicadas hoje são o resultado semanal) já fazem o "off-set" de muitas das tarifas. Aliás, elas não vão durar muito, pelo menos desta maneira, mas o mercado ainda não está a seguir por aí. Há mais quedas na forja.
Negociações mais ou menos duras vão começar. Vietname e Suíça são os primeiros a sinalizar isso, talvez o Reino Unido siga esses passos em breve...
O Ouro fez máximos, mas nem estes escaparam à fuga para "cash" e OT. Perdeu 3% enquanto a Prata perde 16%
Cobre 15% - petróleo 11% - gás natural 8% - Soja 5% - Café 4% - algodão 5% - Platina 7% - Niquel 11% - e vamos parar por aqui.
Mercado a se ajustar às tarifas é isto!!! A recessão virá!? Os dados do emprego ainda não mostram nada...
O SPX perde 8% assim como o Nasdaq. Menos perde a B3 em São Paulo, nem chegou a 4% mas o Nikkei 225 perde 6,5%
Na Europa, tudo parecia melhor, mas nem por isso, o DAX também perde 8% assim como o CAC e o EURStoxx50 - em linha com os americanos.
Claro que as OT vencem em toda a linha. Aqui já se pode dizer que os mercados esperam uma possível intervenção dos Bancos Centrais. De facto, com estes preços das "yields" (tal como as matérias primas) deveremos ter índices de preços ao consumidor em colapso, até porque as vendas de tudo vão baixar. Queriam o fim da inflação? Talvez agora.
O título EUA a 10 anos subiu bem, pelo que os juros de 4,25% passam agora a 4% enquanto o equivalente Alemão que andava perto de 2,8% já recua para perto de 2,5% - mas muito dinheiro está a voar para a Suíça, o título a 10 anos por lá já só "paga" 0,4%
No Forex, fenómenos curiosos, o EUR/USD chegou a bater na casa dos 1.11xx, mas acabou a semana a ganhar só 1% para 1.0962 - ainda não entendi este recuo, mas vamos ver...
O CHF foi o grande beneficiário. Das chamadas divisas convertíveis, foi a que mais ganhou. USD/CHF perdeu 2,2% e fecha 0.86 - uooppsss
O USD/JPY perde 2% mas esteve muito pior, acabou por recuperar, fecha a 147.00 - tinha andado abaixo de 145.00 - novamente, veremos o que é que isso significa!!
As criptos não fugiram à volatilidade, mas aqui já nada é novidade. O BTC continua a ter suporte em torno dos 80K e não está a perder em sete dias, pelo contrário. Também aqui há "malta" a procurar refúgio. Até o ETH, tão fraco, perde muito pouco nesta fase... assim como a maioria das principais. Um mundo à parte !!??
Enfim, há muito que isto estava na calha, quase se pode dizer que estava previsto. Uma correção mais forte haveria de acontecer, a conversa da bolha teria de acabar. Agora temos episódios claros de "bear market", mas há mais volatilidade a caminho...
Abraço, bom fds a todos
dj
Resumo de uma das semanas mais selvagens desde Março 2020 - o tempo do começo dos tenebrosos tempos da "coronacrise".
Hoje vou começar pelas "commodities", cujas quedas semanais (todas as %% indicadas hoje são o resultado semanal) já fazem o "off-set" de muitas das tarifas. Aliás, elas não vão durar muito, pelo menos desta maneira, mas o mercado ainda não está a seguir por aí. Há mais quedas na forja.
Negociações mais ou menos duras vão começar. Vietname e Suíça são os primeiros a sinalizar isso, talvez o Reino Unido siga esses passos em breve...
O Ouro fez máximos, mas nem estes escaparam à fuga para "cash" e OT. Perdeu 3% enquanto a Prata perde 16%
Cobre 15% - petróleo 11% - gás natural 8% - Soja 5% - Café 4% - algodão 5% - Platina 7% - Niquel 11% - e vamos parar por aqui.
Mercado a se ajustar às tarifas é isto!!! A recessão virá!? Os dados do emprego ainda não mostram nada...
O SPX perde 8% assim como o Nasdaq. Menos perde a B3 em São Paulo, nem chegou a 4% mas o Nikkei 225 perde 6,5%
Na Europa, tudo parecia melhor, mas nem por isso, o DAX também perde 8% assim como o CAC e o EURStoxx50 - em linha com os americanos.
Claro que as OT vencem em toda a linha. Aqui já se pode dizer que os mercados esperam uma possível intervenção dos Bancos Centrais. De facto, com estes preços das "yields" (tal como as matérias primas) deveremos ter índices de preços ao consumidor em colapso, até porque as vendas de tudo vão baixar. Queriam o fim da inflação? Talvez agora.
O título EUA a 10 anos subiu bem, pelo que os juros de 4,25% passam agora a 4% enquanto o equivalente Alemão que andava perto de 2,8% já recua para perto de 2,5% - mas muito dinheiro está a voar para a Suíça, o título a 10 anos por lá já só "paga" 0,4%
No Forex, fenómenos curiosos, o EUR/USD chegou a bater na casa dos 1.11xx, mas acabou a semana a ganhar só 1% para 1.0962 - ainda não entendi este recuo, mas vamos ver...
O CHF foi o grande beneficiário. Das chamadas divisas convertíveis, foi a que mais ganhou. USD/CHF perdeu 2,2% e fecha 0.86 - uooppsss
O USD/JPY perde 2% mas esteve muito pior, acabou por recuperar, fecha a 147.00 - tinha andado abaixo de 145.00 - novamente, veremos o que é que isso significa!!
As criptos não fugiram à volatilidade, mas aqui já nada é novidade. O BTC continua a ter suporte em torno dos 80K e não está a perder em sete dias, pelo contrário. Também aqui há "malta" a procurar refúgio. Até o ETH, tão fraco, perde muito pouco nesta fase... assim como a maioria das principais. Um mundo à parte !!??
Enfim, há muito que isto estava na calha, quase se pode dizer que estava previsto. Uma correção mais forte haveria de acontecer, a conversa da bolha teria de acabar. Agora temos episódios claros de "bear market", mas há mais volatilidade a caminho...
Abraço, bom fds a todos
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
Estou a olhar para o que escapou a fúria do homem’ afinal ele até é sensato :
« Os semicondutores
O presidente dos EUA ameaçou tributar 100% sobre os semicondutores importados de Taiwan. A ilha é um dos principais fabricantes mundiais destes chips estratégicos na altura da inteligência artificial. Mas para seduzir Trump, o TSMC taiwanês prometeu um novo investimento de 100 bilhões de dólares nos Estados Unidos em Março.
Mais amplamente, os chips são cruciais para setores-chave como defesa, aeroespacial e TI... Estão presentes em muitos produtos do dia-a-dia, desde os smartphones aos nossos computadores, passando pelos automóveis. Mesmo que os Estados Unidos produzam seus próprios chips, isso não é suficiente para atender à demanda: a gigante americana Intel, especialista no setor, está acumulando dificuldades e atrasos na construção de suas fábricas. Os impostos sobre semicondutores teriam penalizado severamente empresas americanas como Nvidia, Apple e AmMD. Estes últimos projetam chips, mas os fabricam no exterior, em particular pela TSMC.
Produtos farmacêuticos
Os produtos farmacêuticos também caem nas fendas. No entanto, os Estados Unidos têm um défice comercial de 120 mil milhões de dólares neste sector, incluindo 67 mil milhões de euros em relação à Europa. A China também exporta muitos ingredientes ativos.
Um aumento dos impostos teria sido especialmente um golpe para os americanos: os preços teriam aumentado, enquanto mais de um terço das suas despesas dizem respeito a produtos importados e que a saúde representa uma despesa já importante.
Os minerais "não encontrados" em solo americano
A Casa Branca divulgou uma longa lista de minerais críticos poupados de impostos. Entre eles: cobalto, grafite, lítio, tântalo... Os minerais críticos são essenciais em muitos produtos tecnológicos, como baterias e semicondutores. São também necessários para a transição energética, estando presentes em turbinas eólicas e painéis solares.
Por conseguinte, os Estados Unidos dependem de países estrangeiros para o seu abastecimento de minérios críticos. "Grafite, manganês e terras raras são de fato pouco presentes no subsolo do país, enquanto os depósitos americanos de níquel ou cobalto são eclipsados pelos de gigantes como a República Democrática do Congo, A Indonésia ou as Filipinas", escreveu Raphael Deberd no ano passado em uma nota do Ifri.
Produtos energéticos
O maior produtor mundial de petróleo não impôs impostos adicionais sobre o ouro negro e, mais amplamente, sobre os produtos energéticos. Os Estados Unidos já aplicaram impostos de 10% sobre o petróleo e o gás canadianos, enquanto o país depende em grande parte destas importações. Em 2023, o petróleo canadense representou 60% dos barris de petróleo bruto.
Isso não impede o presidente de fazer subir os preços: às 14h10, o preço do petróleo bruto Brent do mar do Norte estava a perder 3,43% e o seu equivalente americano, West Texas Intermediate, caiu 3,71%.
Os materiais: cobre, madeira de construção, lingotes de ouro...
Vários materiais são poupados, como cobre, madeira de construção ou mesmo lingotes de ouro. Em 2023, o país importou mais de US $3 bilhões em cobre, segundo dados do Trademap. "O cobre é um metal crítico e o seu fornecimento é essencial para a nossa segurança nacional...] mas o derramamento de cobre estrangeiro no mercado americano afetou fortemente a produção doméstica", criticou Donald Trump a esse respeito. Os Estados Unidos importam principalmente do Canadá e do Chile e o metal é usado principalmente na defesa para fabricar aeronaves, ou em cabos elétricos e centros de dados.
A madeira de construção também será poupada enquanto estiver na linha de visão do republicano. "Os Estados Unidos enfrentam vulnerabilidades significativas na cadeia de fornecimento de madeira devido ao despejo de madeira importada no mercado americano", disse o presidente. Em 2023, segundo a Trademap, o país importou mais de 3 mil milhões de dólares em madeira e tem um défice comercial de 1,1 mil milhões de dólares com o resto do mundo.
« Os semicondutores
O presidente dos EUA ameaçou tributar 100% sobre os semicondutores importados de Taiwan. A ilha é um dos principais fabricantes mundiais destes chips estratégicos na altura da inteligência artificial. Mas para seduzir Trump, o TSMC taiwanês prometeu um novo investimento de 100 bilhões de dólares nos Estados Unidos em Março.
Mais amplamente, os chips são cruciais para setores-chave como defesa, aeroespacial e TI... Estão presentes em muitos produtos do dia-a-dia, desde os smartphones aos nossos computadores, passando pelos automóveis. Mesmo que os Estados Unidos produzam seus próprios chips, isso não é suficiente para atender à demanda: a gigante americana Intel, especialista no setor, está acumulando dificuldades e atrasos na construção de suas fábricas. Os impostos sobre semicondutores teriam penalizado severamente empresas americanas como Nvidia, Apple e AmMD. Estes últimos projetam chips, mas os fabricam no exterior, em particular pela TSMC.
Produtos farmacêuticos
Os produtos farmacêuticos também caem nas fendas. No entanto, os Estados Unidos têm um défice comercial de 120 mil milhões de dólares neste sector, incluindo 67 mil milhões de euros em relação à Europa. A China também exporta muitos ingredientes ativos.
Um aumento dos impostos teria sido especialmente um golpe para os americanos: os preços teriam aumentado, enquanto mais de um terço das suas despesas dizem respeito a produtos importados e que a saúde representa uma despesa já importante.
Os minerais "não encontrados" em solo americano
A Casa Branca divulgou uma longa lista de minerais críticos poupados de impostos. Entre eles: cobalto, grafite, lítio, tântalo... Os minerais críticos são essenciais em muitos produtos tecnológicos, como baterias e semicondutores. São também necessários para a transição energética, estando presentes em turbinas eólicas e painéis solares.
Por conseguinte, os Estados Unidos dependem de países estrangeiros para o seu abastecimento de minérios críticos. "Grafite, manganês e terras raras são de fato pouco presentes no subsolo do país, enquanto os depósitos americanos de níquel ou cobalto são eclipsados pelos de gigantes como a República Democrática do Congo, A Indonésia ou as Filipinas", escreveu Raphael Deberd no ano passado em uma nota do Ifri.
Produtos energéticos
O maior produtor mundial de petróleo não impôs impostos adicionais sobre o ouro negro e, mais amplamente, sobre os produtos energéticos. Os Estados Unidos já aplicaram impostos de 10% sobre o petróleo e o gás canadianos, enquanto o país depende em grande parte destas importações. Em 2023, o petróleo canadense representou 60% dos barris de petróleo bruto.
Isso não impede o presidente de fazer subir os preços: às 14h10, o preço do petróleo bruto Brent do mar do Norte estava a perder 3,43% e o seu equivalente americano, West Texas Intermediate, caiu 3,71%.
Os materiais: cobre, madeira de construção, lingotes de ouro...
Vários materiais são poupados, como cobre, madeira de construção ou mesmo lingotes de ouro. Em 2023, o país importou mais de US $3 bilhões em cobre, segundo dados do Trademap. "O cobre é um metal crítico e o seu fornecimento é essencial para a nossa segurança nacional...] mas o derramamento de cobre estrangeiro no mercado americano afetou fortemente a produção doméstica", criticou Donald Trump a esse respeito. Os Estados Unidos importam principalmente do Canadá e do Chile e o metal é usado principalmente na defesa para fabricar aeronaves, ou em cabos elétricos e centros de dados.
A madeira de construção também será poupada enquanto estiver na linha de visão do republicano. "Os Estados Unidos enfrentam vulnerabilidades significativas na cadeia de fornecimento de madeira devido ao despejo de madeira importada no mercado americano", disse o presidente. Em 2023, segundo a Trademap, o país importou mais de 3 mil milhões de dólares em madeira e tem um défice comercial de 1,1 mil milhões de dólares com o resto do mundo.
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Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
djovarius Escreveu:Agora vamos ter as negociações sobre as tarifas... muitas serão reduzidas, mesmo eliminadas, em troco de uma vantagem a ver consoante o caso.
A negociação vai acontecer falta saber quanto tempo demora.
Intervenção dos BCs é crime, não têm nenhum dado concreto macro, será tudo especulativo.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
Ora segue a guerra comercial, a China já retaliou...
O EUR/USD está em 1.10 - o velho magneto ou iman que atrai o par. Para o pessoal da zona EUR que trabalhava a pensar em valores próximos da paridade... não dá.
O colapso das "yields" das OT é mesmo a única boa notícia para os Estados, os juros vão baixar, creio que teremos cortes de juros de emergência...
O petróleo rompeu o suporte: recessão global em andamento.
Agora vamos ter as negociações sobre as tarifas... muitas serão reduzidas, mesmo eliminadas, em troco de uma vantagem a ver consoante o caso.
Aliás, é por isso que Canadá e México ficam fora.
Curioso, hoje ninguém vai ligar aos dados do emprego...
Até já
dj
O EUR/USD está em 1.10 - o velho magneto ou iman que atrai o par. Para o pessoal da zona EUR que trabalhava a pensar em valores próximos da paridade... não dá.
O colapso das "yields" das OT é mesmo a única boa notícia para os Estados, os juros vão baixar, creio que teremos cortes de juros de emergência...
O petróleo rompeu o suporte: recessão global em andamento.
Agora vamos ter as negociações sobre as tarifas... muitas serão reduzidas, mesmo eliminadas, em troco de uma vantagem a ver consoante o caso.
Aliás, é por isso que Canadá e México ficam fora.
Curioso, hoje ninguém vai ligar aos dados do emprego...
Até já
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
djovarius Escreveu:Mais uma interessante.... o EUR/USD poderia estar na paridade ou perto disso, tipo 1.02 - 1.04 mas já voltou aos 1.10 - portanto há aqui uma tarifa escondida pelos mercados.
Parece-me cedo para falar numa subida consolidada.
A subida foi muito volátil portanto pode ser o mercado a agir por impulso. É deixar assentar a poeira para ver qual é o rumo.
Se olharmos para a ultima década deve andar mais ou menos no valor médio do par.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
Vivas,
Então, está tudo doidão.... vá lá que eu já sou velho...
Mais um episódio de transferência de valor dos mais pobres para os mais ricos, tal como 1998 - 2001 - 2008 etc...
Entretanto, algo curioso, o petróleo, as matérias primas, estão a colapsar, tal como ações e todos os ativos de risco... inflação??
Mais uma interessante.... o EUR/USD poderia estar na paridade ou perto disso, tipo 1.02 - 1.04 mas já voltou aos 1.10 - portanto há aqui uma tarifa escondida pelos mercados. Em apenas 3 meses, todos os produtos e serviços europeus já são uns 5 a 7% mais caros.
Entretanto... as OT valorizaram e a poupança de juros global, caso isto assim continue, já será maior do que os efeitos das tarifas
Para Portugal, isto vai levar ao primeiro ano (sem contar, claro com 2020/21) de crise de turismo e imobiliário... que Deus permita que cá estejamos para ver se assim será...
No Algarve, já havia quedas de dormidas em Fevereiro. Sendo eu um "insider" posso adiantar que a coisa vai azedar...
Abraço
dj
Então, está tudo doidão.... vá lá que eu já sou velho...
Mais um episódio de transferência de valor dos mais pobres para os mais ricos, tal como 1998 - 2001 - 2008 etc...
Entretanto, algo curioso, o petróleo, as matérias primas, estão a colapsar, tal como ações e todos os ativos de risco... inflação??
Mais uma interessante.... o EUR/USD poderia estar na paridade ou perto disso, tipo 1.02 - 1.04 mas já voltou aos 1.10 - portanto há aqui uma tarifa escondida pelos mercados. Em apenas 3 meses, todos os produtos e serviços europeus já são uns 5 a 7% mais caros.
Entretanto... as OT valorizaram e a poupança de juros global, caso isto assim continue, já será maior do que os efeitos das tarifas
Para Portugal, isto vai levar ao primeiro ano (sem contar, claro com 2020/21) de crise de turismo e imobiliário... que Deus permita que cá estejamos para ver se assim será...
No Algarve, já havia quedas de dormidas em Fevereiro. Sendo eu um "insider" posso adiantar que a coisa vai azedar...
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
"Uma regra de ouro do crude é que cada aumento de 1 ponto percentual na taxa média ponderada tarifas dos EUA traduz-se num agravamento de 0,1 pontos percentuais no nível de preços e reduz o PIB em 0,05-0,1 pontos percentuais", explica Paul Diggle, economista-chefe da Aberdeen. "Isto sugere que o aumento total das taxas aduaneiras dos EUA, anunciado ontem e nas últimas semanas, poderia acrescentar 2% ao nível dos preços e fazer baixar o PIB em 1-2%".
Tudo a anunciar inflação nos USA e até acredito que vá exactamente no sentido oposto pelos cortes na despesa do estado.
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― Leon C. Megginson
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Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
Estou a fazer contas ou seja 34% para a China, que se somam aos 20% já anunciados, nos UE levamos com 20% p
Vão fazer mais estragos ao Vietname com 46% que durante a guerra mas na verdade tem superávit comercial recorde, ano após ano, com os EUA.
Estes são amigos só levam 24% o Japão.
Ninguém é poupado, mesmo que países como a Grã-Bretanha ou o Brasil se dêem relativamente bem com "apenas" 10% de tarifas.
Para Bangladesh, 74% e 72% para a Tailândia ou 97% para o Camboja, mais gente destas zonas a procurar emprego em Portugal .
Para México e o Canadá nada até agora os vizinhos são importantes.
Vão fazer mais estragos ao Vietname com 46% que durante a guerra mas na verdade tem superávit comercial recorde, ano após ano, com os EUA.
Estes são amigos só levam 24% o Japão.
Ninguém é poupado, mesmo que países como a Grã-Bretanha ou o Brasil se dêem relativamente bem com "apenas" 10% de tarifas.
Para Bangladesh, 74% e 72% para a Tailândia ou 97% para o Camboja, mais gente destas zonas a procurar emprego em Portugal .
Para México e o Canadá nada até agora os vizinhos são importantes.
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Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
Boas,
O Ouro brilha e pode voltar a fazer touros de ouro por estes tempos.
Apesar do "medo tarifário", os mercados parecem relativamente otimistas, pelo menos até ver... mais logo se verá!!
Há compras de risco e matérias primas, com o USD a voltar aos 150.00 face ao JPY, nada mau, mas perde face ao EUR.
Ainda assm, nada que nos surpreenda... mas a questão é... terá o SPX feito um duplo fundo (mesmo mal desenhado) ??
Veremos...
Abraço
dj
O Ouro brilha e pode voltar a fazer touros de ouro por estes tempos.
Apesar do "medo tarifário", os mercados parecem relativamente otimistas, pelo menos até ver... mais logo se verá!!
Há compras de risco e matérias primas, com o USD a voltar aos 150.00 face ao JPY, nada mau, mas perde face ao EUR.
Ainda assm, nada que nos surpreenda... mas a questão é... terá o SPX feito um duplo fundo (mesmo mal desenhado) ??
Veremos...
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 2º trimestre
Neste clima de incerteza, um ativo sue brilha o ouro , no primeiro trimestre
20 .000 milhões dólares foram derramados em ETFs de ouro deve ser um record
E os bancos centrais continuam a comprar no ouro para tentar "dessensibilizar" ao dólar.
Há momentos da história que devemos dar graças por estar cá para os viver estou a adorar viver este , nunca pensei ter tanto tema de conversa com amigos .
20 .000 milhões dólares foram derramados em ETFs de ouro deve ser um record
E os bancos centrais continuam a comprar no ouro para tentar "dessensibilizar" ao dólar.
Há momentos da história que devemos dar graças por estar cá para os viver estou a adorar viver este , nunca pensei ter tanto tema de conversa com amigos .
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- Registado: 9/9/2013 15:13
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Boas,
Golpe de teatro, acontece de vez em quando, quando chegamos ao final de um período...
Mas foi um arranque de ano desafiante, nem há que fazer ideia como será a partir daqui!!
SPX a perder 3% só em Março, quase 4,5% no trimestre.
Nasdaq mais de 5% ou 10% desde o início do ano.
DAX perde 1% no mês mas GANHA 11% no trimestre. Os índices europeus ainda estão em vantagem... até quando??
Nada como o VIX do SPX que rende 28% neste ano de 2025...
Nervosismo? Não para as OT... estão a subir claro, os juros do título a 10 anos nos EUA começa o ano a 4,56% e fecha Março nos 4,21% - deveria ser efeito da queda da inflação, mas não, é mesmo refúgio!! Na Europa, o cenário é outro, tal como nas ações. Até quando??
Claro que agora temos as "commodities"
A começar pelo Ouro dos touros de ouro.... 8% de alta este mês, e quase 20% no trimestre. Nada a dizer, um ativo dos melhores neste período!!! A Prata esteve perto de resistência histórica, mas ainda não deu... ainda asssim 7% no mês e 18% no trimestre!!!
Petróleo com um Março excelente a ganhar 4,5% e a eliminar as perdas deste ano. Neutro, neutrinho...
Interessante: o cobre a ter o melhor desempenho do ano, 11% em Março e 25% no trimestre... vai mesmo haver recessão???
Nas criptos.... fracas, a acompanhar o desempenho dos mercados de risco... o BTC perde 10% no ano em linha com o.... Nasdaq. Impressionante!! O resto é pior ainda, há perdas de mais de 20%
Onde não há perdas é no EUR/USD que ganha 2% em Março e 4,5% no trimestre
Uma reviravolta completa em relação ao início do ano!!
O USD/JPY após tanta conversa chega ao fim do mês tal como começou... em cima dos 150.00 - mas não se pode extrair nada daqui, pois perde 4,5% no trimestre, ou seja foi o USD a perder em toda a linha contra os seus maiores pares...
Fica assim a desilusão deste início de ano para muitos operadores, nem tanto para outros!! Valeu a pena ser urso em inúmeros ativos, sobretudo naqueles em que ser touro foi ser feliz! Veremos o que dá a Primavera dos mercados
Abraço
dj
Golpe de teatro, acontece de vez em quando, quando chegamos ao final de um período...
Mas foi um arranque de ano desafiante, nem há que fazer ideia como será a partir daqui!!
SPX a perder 3% só em Março, quase 4,5% no trimestre.
Nasdaq mais de 5% ou 10% desde o início do ano.
DAX perde 1% no mês mas GANHA 11% no trimestre. Os índices europeus ainda estão em vantagem... até quando??
Nada como o VIX do SPX que rende 28% neste ano de 2025...
Nervosismo? Não para as OT... estão a subir claro, os juros do título a 10 anos nos EUA começa o ano a 4,56% e fecha Março nos 4,21% - deveria ser efeito da queda da inflação, mas não, é mesmo refúgio!! Na Europa, o cenário é outro, tal como nas ações. Até quando??
Claro que agora temos as "commodities"
Petróleo com um Março excelente a ganhar 4,5% e a eliminar as perdas deste ano. Neutro, neutrinho...
Interessante: o cobre a ter o melhor desempenho do ano, 11% em Março e 25% no trimestre... vai mesmo haver recessão???
Nas criptos.... fracas, a acompanhar o desempenho dos mercados de risco... o BTC perde 10% no ano em linha com o.... Nasdaq. Impressionante!! O resto é pior ainda, há perdas de mais de 20%
Onde não há perdas é no EUR/USD que ganha 2% em Março e 4,5% no trimestre
O USD/JPY após tanta conversa chega ao fim do mês tal como começou... em cima dos 150.00 - mas não se pode extrair nada daqui, pois perde 4,5% no trimestre, ou seja foi o USD a perder em toda a linha contra os seus maiores pares...
Fica assim a desilusão deste início de ano para muitos operadores, nem tanto para outros!! Valeu a pena ser urso em inúmeros ativos, sobretudo naqueles em que ser touro foi ser feliz! Veremos o que dá a Primavera dos mercados
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Boas,
Último dia do mês e trimestre. Ao longo do dia, balanço geral.
Sim, o Nikkei 225 antecipa bem os eventos. Repare-se no gráfico, obrigado homem urso/touro, após queda de 4%, o índice está perto de um suporte que é o último reduto antes do colapso. Uma imagem fantástica.
Também o SPX, a crer nos futuros, vai-se aproximar dos mínimos do ano, o que implica, caso as quedas não parem, uma descida ainda mais acentuada.
Mais uma vez, ao domingo, as criptos antecipam o cenário...
Abraço, até mais
dj
Último dia do mês e trimestre. Ao longo do dia, balanço geral.
Sim, o Nikkei 225 antecipa bem os eventos. Repare-se no gráfico, obrigado homem urso/touro, após queda de 4%, o índice está perto de um suporte que é o último reduto antes do colapso. Uma imagem fantástica.
Também o SPX, a crer nos futuros, vai-se aproximar dos mínimos do ano, o que implica, caso as quedas não parem, uma descida ainda mais acentuada.
Mais uma vez, ao domingo, as criptos antecipam o cenário...
Abraço, até mais
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Grande queda do NIKKEI hoje.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Ora boas,
Creio que o anúncio de tarifas na semana que vem não vai ser o evento que muitos crêem, mas veremos...
A verdade é que isso fez parte dos fatores de risco que levaram a que o mercado voltasse às quedas, sobretudo nesta 5ª e 6ª feira, levando os mercados a uma semana ruím... nada de novo no canal, a análise não muda, seguem as incertezas...
Assim, o que é que fica? Touros de ouro
no Ouro, finalmente a passar os míticos 100 USD / grama, mais de 3.110 dólares a preço de mercado.
Confirma-se o ouro a se assumir como um ativo de refúgio contra vários fatores de risco. Ganhou 2,3% na semana.
Atenção á Prata que até ganhou mais, uns 4,3% e bateu na grande resistência (acima dos 35 USD) que nada mais é do que os máximos de mais de uma década. Falhou por esses valores, mas... olhos abertos.
Até o petróleo subiu na semana, mas apenas 1,4% - aqui estou um pouco cético em relação a subidas, mas a margem das quedas não é muita também.
As OT foram vencedoras, mas não por muito. Os juros (yields) das OT estavam a subir, mas terminam em forte queda. Outro refúgio óbvio, sobretudo para os institucionais... desta fez, a queda dos juros é geral.
O SPX perdeu 2,6% na semana e o VIX volta acima dos 20 pontos
Nasdaq cai 4% e volta a se aproximar dos mínimos do ano. DAX a cair 2,5% também dá sinais de fraqueza. As coisas não prometem ser "famosas".
O EUR/USD ficou mais ou menos na mesma. Muita hesitação.
USD/JPY também pouco mexeu, mas esteve a ganhar. Acaba a semana perto dos 150.00 - falha a rutura em alta e agora... veremos!!
Cripros em baixa: BTC em queda de 2% em sete dias. Pode voltar a testar os mínimos recentes. O ETH cai 9% e está tanbém perto dos mínimos de um ano. Há muita coisa em queda.
Fim de mês e trimestre a caminho. Muita tensão no ar!!
Já na segunda, Wally volta a abrir às 14:30 e a fechar às 21:00
Abraço
dj
Creio que o anúncio de tarifas na semana que vem não vai ser o evento que muitos crêem, mas veremos...
A verdade é que isso fez parte dos fatores de risco que levaram a que o mercado voltasse às quedas, sobretudo nesta 5ª e 6ª feira, levando os mercados a uma semana ruím... nada de novo no canal, a análise não muda, seguem as incertezas...
Assim, o que é que fica? Touros de ouro
Confirma-se o ouro a se assumir como um ativo de refúgio contra vários fatores de risco. Ganhou 2,3% na semana.
Atenção á Prata que até ganhou mais, uns 4,3% e bateu na grande resistência (acima dos 35 USD) que nada mais é do que os máximos de mais de uma década. Falhou por esses valores, mas... olhos abertos.
Até o petróleo subiu na semana, mas apenas 1,4% - aqui estou um pouco cético em relação a subidas, mas a margem das quedas não é muita também.
As OT foram vencedoras, mas não por muito. Os juros (yields) das OT estavam a subir, mas terminam em forte queda. Outro refúgio óbvio, sobretudo para os institucionais... desta fez, a queda dos juros é geral.
O SPX perdeu 2,6% na semana e o VIX volta acima dos 20 pontos
Nasdaq cai 4% e volta a se aproximar dos mínimos do ano. DAX a cair 2,5% também dá sinais de fraqueza. As coisas não prometem ser "famosas".
O EUR/USD ficou mais ou menos na mesma. Muita hesitação.
USD/JPY também pouco mexeu, mas esteve a ganhar. Acaba a semana perto dos 150.00 - falha a rutura em alta e agora... veremos!!
Cripros em baixa: BTC em queda de 2% em sete dias. Pode voltar a testar os mínimos recentes. O ETH cai 9% e está tanbém perto dos mínimos de um ano. Há muita coisa em queda.
Fim de mês e trimestre a caminho. Muita tensão no ar!!
Já na segunda, Wally volta a abrir às 14:30 e a fechar às 21:00
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Muitos olham e temem ,
“ If the quality of its
sovereign debt is called
into question, the position
of the United States will
become very tricky
The United States has a structural trade deficit, which is financed by long-term
capital inflows, in particular through purchases of US Treasuries by the rest of the
world.
A major risk for the United States would therefore be a decline in the quality of its
public debt as perceived by non-resident investors. If this were to happen, the US
would have to reduce its external deficit, which would require a recession and a rise
in long-term interest rates.
Where could a decline in the perceived quality of US Treasury debt come from?
- From a further increase in the US budget deficit and public debt;
- From a stated intent to depreciate the dollar exchange rate;
- From the undermining of given tenets of the rule of law: separation of
executive and judicial powers, independence of the central bank, etc.;
- From financial manipulation of the Treasuries market
“ If the quality of its
sovereign debt is called
into question, the position
of the United States will
become very tricky
The United States has a structural trade deficit, which is financed by long-term
capital inflows, in particular through purchases of US Treasuries by the rest of the
world.
A major risk for the United States would therefore be a decline in the quality of its
public debt as perceived by non-resident investors. If this were to happen, the US
would have to reduce its external deficit, which would require a recession and a rise
in long-term interest rates.
Where could a decline in the perceived quality of US Treasury debt come from?
- From a further increase in the US budget deficit and public debt;
- From a stated intent to depreciate the dollar exchange rate;
- From the undermining of given tenets of the rule of law: separation of
executive and judicial powers, independence of the central bank, etc.;
- From financial manipulation of the Treasuries market
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- Registado: 9/9/2013 15:13
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Boas,
Desde ontem já vimos mais uma vez o clima de desconfiança a tomar conta, daí quedas novamente.
Agora é esperar, mas a semana tenderá a ser negativa nos ativos de risco, não há volta a dar, as coisas não estavam famosas, mas a incerteza é grande.
Não é o ambiente de mercados que me agrada, mas as coisas são assim mesmo!!
Abraço, bom fds a todos, ao menos isso!!
dj
Desde ontem já vimos mais uma vez o clima de desconfiança a tomar conta, daí quedas novamente.
Agora é esperar, mas a semana tenderá a ser negativa nos ativos de risco, não há volta a dar, as coisas não estavam famosas, mas a incerteza é grande.
Não é o ambiente de mercados que me agrada, mas as coisas são assim mesmo!!
Abraço, bom fds a todos, ao menos isso!!
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Boas,
Bem, caro opcard, esse artigo é interessante, há ali uma certa criatividade nalguns conceitos, mas... time will tell !
Para já, os mercados seguem numa fase que a maioria não gosta, tivemos quedas, alguma recuperação e já uma hesitação.
O SPX falhou na resistência que mencionei antes, pouco a dizer...
As "yields" das OT estão ali quase nos máximos do mês, mas esses "juros" ainda estão longe de máximos relativamente recentes. Também aqui uma certa hesitação e dúvidas...
No caso das "commodities" temos touro de ouro
no Ouro, que já bateu nos 3.100 dólares / onça-troy. Quando chegar aos 3.110 isso equivale a 100 dólares / grama. Realmente um dos grandes investimentos deste século XXI - até ver. É um refúgio anti inflação, crise, tensões políticas. Sobretudo um investimento de longo prazo. Já o petróleo tem recuperado lentamente, liderando assim a alta de outros artigos.... aqui, temos um mercado a pensar se realmente haverá recessão ou talvez essas notícias sejam um exagero...
EUR/USD anda a marinar nos 1.07xx - 1.08xx - pouco a dizer agora
USD/JPY - aqui sim, vale a pena a atenção, pois passou os 150.00 e já vai perto da resistência que é o máximo de 30 dias. Pode ter um ressalto positivo de curto prazo? Vamos acompanhar...
As criptos ganharam assim um novo ânimo, mas também não é nada de especial - o BTC lá viajou de 84 para 88K - mas daí não passou.
O ETH recuperou os 2K - mas não mostra grande força. Tudo muito longe de máximos recentes, a exemplo dos outros ativos de risco.
Abraço
dj
Bem, caro opcard, esse artigo é interessante, há ali uma certa criatividade nalguns conceitos, mas... time will tell !
Para já, os mercados seguem numa fase que a maioria não gosta, tivemos quedas, alguma recuperação e já uma hesitação.
O SPX falhou na resistência que mencionei antes, pouco a dizer...
As "yields" das OT estão ali quase nos máximos do mês, mas esses "juros" ainda estão longe de máximos relativamente recentes. Também aqui uma certa hesitação e dúvidas...
No caso das "commodities" temos touro de ouro
EUR/USD anda a marinar nos 1.07xx - 1.08xx - pouco a dizer agora
USD/JPY - aqui sim, vale a pena a atenção, pois passou os 150.00 e já vai perto da resistência que é o máximo de 30 dias. Pode ter um ressalto positivo de curto prazo? Vamos acompanhar...
As criptos ganharam assim um novo ânimo, mas também não é nada de especial - o BTC lá viajou de 84 para 88K - mas daí não passou.
O ETH recuperou os 2K - mas não mostra grande força. Tudo muito longe de máximos recentes, a exemplo dos outros ativos de risco.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Ouço-o regularmente escreveu um livro recente sobre a guerra das moedas , a minha dúvida é se isto interessa aos camaradas deste fórum ou não , talvez só ocupe espaço … eu tenho o defeito de investir a partir de muita muita informação .
“ A Nova Guerra Cambial. Quem está a travar esta guerra hoje?
CHRISTIAN DE BOISSIEU. - Em torno das moedas, três guerras estão acontecendo simultaneamente, que não são todas novas. Em primeiro lugar, uma guerra cambial clássica, travada, por exemplo, pela China há anos. Esta estratégia consiste em baixar a moeda nacional para conceder vantagens competitivas às empresas do país. A administração de Donald Trump também está a jogar esta carta. Além dos direitos aduaneiros, é o declínio do dólar que se procura. A segunda guerra diz respeito às moedas de reserva: mobiliza essencialmente o "sul Global" que está a tentar, no momento sem muito resultado, desafiar a supremacia do dólar. A" desdolarização " é hoje mais um desejo político do que uma realidade económica.
Finalmente, uma nova guerra está colocando criptoativos, que são moedas privadas, contra moedas oficiais. Este conflito poderá reorganizar as cartas nos próximos anos em termos de soberania monetária. É por isso que a tentativa da Meta (ex-facebook) de lançar sua moeda privada, Libra, que se tornou Diem em 2019, causou um vento de pânico entre as autoridades monetárias, que uniram forças para bloquear essa inovação. Tal iniciativa teria levado um terço dos consumidores globais a mudar para o mundo do dinheiro privado.
A nova administração dos EUA parece focada na questão do dólar…
Sim, e neste sentido, há claramente uma mudança de Tom desde o primeiro mandato de Donald Trump. O presidente tomou conhecimento desta questão da moeda. Ele declara que deseja um dólar conquistador e competitivo. Por um lado, ele quer manter os privilégios do dólar e, provavelmente, até mesmo estendê-los. E, por outro lado, o seu conselheiro económico Stephen Miran defende teses bastante heterodoxas: devemos mesmo tributar as entradas de capital para os Estados Unidos, a fim de baixar o dólar. No entanto, estas entradas de capital são necessárias para financiar o défice comercial do país. No fundo, acima de tudo, a actual taxa de câmbio entre o euro e o dólar parece-me próxima de uma taxa de equilíbrio entre as duas moedas.
O euro cumpriu a sua missão? A moeda europeia parece ser muito passiva no meio deste turbilhão…
Se olharmos para a composição das Reservas cambiais dos bancos centrais (excluindo o ouro), O dólar continua na liderança com 59% das reservas, seguido do euro com 20% e do yuan, que não é totalmente convertível, com 4%. Esta hierarquia pode ser interpretada de duas formas. Para dizer a nós mesmos que as quotas de mercado estão lentamente a distorcer (o dólar perdeu dez pontos em vinte anos), o euro ainda precisa de tempo para progredir. Ou pensar que o euro está a tropeçar num limiar em termos de quota de mercado, porque a crise da dívida soberana na década de 2010 teve um impacto no seu papel internacional. Penso que há alguma verdade em ambas as versões: o euro é uma moeda jovem, cuja governação económica e política terá de ser melhorada para se esperar ultrapassar este nível de 20%.
Quais são as alavancas para a melhoria?
A urgência é a conclusão da União Bancária. Por razões políticas, ainda não dispomos de um sistema europeu de garantia de depósitos. A Alemanha abrandou muito. É hora de acelerar. O segundo tema é a união dos mercados de capitais, que diz respeito aos 27 países da União Europeia. Por último, a governação orçamental da área do euro pode ser melhorada: a última reforma do Pacto de estabilidade pareceu-me complexa, pouco legível. A longo prazo, a disciplina orçamental na área do euro terá de ser reforçada. Do ponto de vista monetário, o BCE foi, em certos momentos, menos reactivo do que o Federal Reserve dos EUA, mas, na minha opinião, em grandes áreas, a instituição está a funcionar bem.
Porque é que o BCE não está também a travar guerras cambiais?
O Tratado de Maastricht não confere ao Banco Central Europeu (BCE) qualquer competência clara para estabelecer uma política cambial. No entanto, dois episódios demonstraram que os governadores poderiam emancipar-se desta restrição em caso de necessidade. Em outubro de 2000, O euro valia 0,83 dólares, após dezoito meses de declínio contínuo. Este euro demasiado fraco não convinha a ninguém. Para os estados da zona, era sinónimo de inflação importada, para os americanos com perda de competitividade. Por conseguinte, foi decidida uma intervenção coordenada ao nível do G7 e, em geral, conseguiu travar o declínio do euro. Em 2010-2011, por outro lado, o euro era demasiado caro, chegando mesmo a atingir mais de 1,40 dólares. O BCE organizou-se então para baixar a moeda. Os economistas não sabem definir bem as taxas de câmbio de equilíbrio, mas quando já não funcionam, percebem-no. Enquanto o euro se mover dentro de intervalos toleráveis, o BCE não se moverá. No entanto, temos de permanecer vigilantes, porque num mundo em que todos os bancos centrais lutam para baixar as suas moedas, o último a mover corre o risco de pagar a totalidade da factura.
Considera que os criptoativos ameaçam o sistema monetário global?
Há um lado libertário assumido no mundo criptográfico: uma grande desconfiança do estado e da intervenção pública. Donald Trump e Elon Musk seguem uma lógica vigorosa de desregulamentação. Pelo contrário, na Europa foi estabelecida uma pequena ordem pelo Regulamento Mica. Hoje, para criar uma plataforma de criptografia na Europa, é necessária uma aprovação do regulador, na França, dos financiadores da autorit Valuetech. Os regulamentos também tentam regular o financiamento para evitar o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. Neste contexto, uma grande questão é agora atravessar a Europa sobre a estratégia a adoptar face a uma América desregulamentadora. Acredito em manter os nossos regulamentos, mas não em reforçá-los. Comecemos já por tentar aplicá-las. Por outro lado, não considero os criptos uma ameaça ao sistema monetário e financeiro. Hoje, eles pesam um total de cerca de US $3.000 bilhões, metade dos quais é para bitcoin, quando as 100 Maiores Empresas do mundo valem US $40.000 bilhões. Na minha opinião, a próxima crise financeira não virá de criptos.
Por que os bancos centrais estão entrando em moedas digitais?
Creio que o projecto de moeda privada do Facebook, sobre o qual já falámos, provocou uma súbita consciencialização no seio dos bancos centrais. Eles decidiram tomar a iniciativa novamente, lançando sua própria moeda digital usando a tecnologia blockchain, que não é reservada ao setor privado. Essas moedas reduziriam o custo das transferências internacionais e facilitariam a inclusão financeira. As moedas nacionais digitais também são muito desenvolvidas em África por estas razões de inclusão. Na China, eles também permitem que o governo controle a população. É a partir da preocupação com o respeito dos dados individuais que Donald Trump baseia a sua oposição ao dólar digital. Na Europa, os bancos comerciais opõem-se fortemente à introdução de um euro digital, porque temem um movimento de desintermediação em caso de crise financeira: para se protegerem, os indivíduos transfeririam os seus fundos para o Banco central. O calendário do euro digital já foi adiado. E algumas dúvidas, a resolver rapidamente, permanecem sobre o projecto.
“ A Nova Guerra Cambial. Quem está a travar esta guerra hoje?
CHRISTIAN DE BOISSIEU. - Em torno das moedas, três guerras estão acontecendo simultaneamente, que não são todas novas. Em primeiro lugar, uma guerra cambial clássica, travada, por exemplo, pela China há anos. Esta estratégia consiste em baixar a moeda nacional para conceder vantagens competitivas às empresas do país. A administração de Donald Trump também está a jogar esta carta. Além dos direitos aduaneiros, é o declínio do dólar que se procura. A segunda guerra diz respeito às moedas de reserva: mobiliza essencialmente o "sul Global" que está a tentar, no momento sem muito resultado, desafiar a supremacia do dólar. A" desdolarização " é hoje mais um desejo político do que uma realidade económica.
Finalmente, uma nova guerra está colocando criptoativos, que são moedas privadas, contra moedas oficiais. Este conflito poderá reorganizar as cartas nos próximos anos em termos de soberania monetária. É por isso que a tentativa da Meta (ex-facebook) de lançar sua moeda privada, Libra, que se tornou Diem em 2019, causou um vento de pânico entre as autoridades monetárias, que uniram forças para bloquear essa inovação. Tal iniciativa teria levado um terço dos consumidores globais a mudar para o mundo do dinheiro privado.
A nova administração dos EUA parece focada na questão do dólar…
Sim, e neste sentido, há claramente uma mudança de Tom desde o primeiro mandato de Donald Trump. O presidente tomou conhecimento desta questão da moeda. Ele declara que deseja um dólar conquistador e competitivo. Por um lado, ele quer manter os privilégios do dólar e, provavelmente, até mesmo estendê-los. E, por outro lado, o seu conselheiro económico Stephen Miran defende teses bastante heterodoxas: devemos mesmo tributar as entradas de capital para os Estados Unidos, a fim de baixar o dólar. No entanto, estas entradas de capital são necessárias para financiar o défice comercial do país. No fundo, acima de tudo, a actual taxa de câmbio entre o euro e o dólar parece-me próxima de uma taxa de equilíbrio entre as duas moedas.
O euro cumpriu a sua missão? A moeda europeia parece ser muito passiva no meio deste turbilhão…
Se olharmos para a composição das Reservas cambiais dos bancos centrais (excluindo o ouro), O dólar continua na liderança com 59% das reservas, seguido do euro com 20% e do yuan, que não é totalmente convertível, com 4%. Esta hierarquia pode ser interpretada de duas formas. Para dizer a nós mesmos que as quotas de mercado estão lentamente a distorcer (o dólar perdeu dez pontos em vinte anos), o euro ainda precisa de tempo para progredir. Ou pensar que o euro está a tropeçar num limiar em termos de quota de mercado, porque a crise da dívida soberana na década de 2010 teve um impacto no seu papel internacional. Penso que há alguma verdade em ambas as versões: o euro é uma moeda jovem, cuja governação económica e política terá de ser melhorada para se esperar ultrapassar este nível de 20%.
Quais são as alavancas para a melhoria?
A urgência é a conclusão da União Bancária. Por razões políticas, ainda não dispomos de um sistema europeu de garantia de depósitos. A Alemanha abrandou muito. É hora de acelerar. O segundo tema é a união dos mercados de capitais, que diz respeito aos 27 países da União Europeia. Por último, a governação orçamental da área do euro pode ser melhorada: a última reforma do Pacto de estabilidade pareceu-me complexa, pouco legível. A longo prazo, a disciplina orçamental na área do euro terá de ser reforçada. Do ponto de vista monetário, o BCE foi, em certos momentos, menos reactivo do que o Federal Reserve dos EUA, mas, na minha opinião, em grandes áreas, a instituição está a funcionar bem.
Porque é que o BCE não está também a travar guerras cambiais?
O Tratado de Maastricht não confere ao Banco Central Europeu (BCE) qualquer competência clara para estabelecer uma política cambial. No entanto, dois episódios demonstraram que os governadores poderiam emancipar-se desta restrição em caso de necessidade. Em outubro de 2000, O euro valia 0,83 dólares, após dezoito meses de declínio contínuo. Este euro demasiado fraco não convinha a ninguém. Para os estados da zona, era sinónimo de inflação importada, para os americanos com perda de competitividade. Por conseguinte, foi decidida uma intervenção coordenada ao nível do G7 e, em geral, conseguiu travar o declínio do euro. Em 2010-2011, por outro lado, o euro era demasiado caro, chegando mesmo a atingir mais de 1,40 dólares. O BCE organizou-se então para baixar a moeda. Os economistas não sabem definir bem as taxas de câmbio de equilíbrio, mas quando já não funcionam, percebem-no. Enquanto o euro se mover dentro de intervalos toleráveis, o BCE não se moverá. No entanto, temos de permanecer vigilantes, porque num mundo em que todos os bancos centrais lutam para baixar as suas moedas, o último a mover corre o risco de pagar a totalidade da factura.
Considera que os criptoativos ameaçam o sistema monetário global?
Há um lado libertário assumido no mundo criptográfico: uma grande desconfiança do estado e da intervenção pública. Donald Trump e Elon Musk seguem uma lógica vigorosa de desregulamentação. Pelo contrário, na Europa foi estabelecida uma pequena ordem pelo Regulamento Mica. Hoje, para criar uma plataforma de criptografia na Europa, é necessária uma aprovação do regulador, na França, dos financiadores da autorit Valuetech. Os regulamentos também tentam regular o financiamento para evitar o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. Neste contexto, uma grande questão é agora atravessar a Europa sobre a estratégia a adoptar face a uma América desregulamentadora. Acredito em manter os nossos regulamentos, mas não em reforçá-los. Comecemos já por tentar aplicá-las. Por outro lado, não considero os criptos uma ameaça ao sistema monetário e financeiro. Hoje, eles pesam um total de cerca de US $3.000 bilhões, metade dos quais é para bitcoin, quando as 100 Maiores Empresas do mundo valem US $40.000 bilhões. Na minha opinião, a próxima crise financeira não virá de criptos.
Por que os bancos centrais estão entrando em moedas digitais?
Creio que o projecto de moeda privada do Facebook, sobre o qual já falámos, provocou uma súbita consciencialização no seio dos bancos centrais. Eles decidiram tomar a iniciativa novamente, lançando sua própria moeda digital usando a tecnologia blockchain, que não é reservada ao setor privado. Essas moedas reduziriam o custo das transferências internacionais e facilitariam a inclusão financeira. As moedas nacionais digitais também são muito desenvolvidas em África por estas razões de inclusão. Na China, eles também permitem que o governo controle a população. É a partir da preocupação com o respeito dos dados individuais que Donald Trump baseia a sua oposição ao dólar digital. Na Europa, os bancos comerciais opõem-se fortemente à introdução de um euro digital, porque temem um movimento de desintermediação em caso de crise financeira: para se protegerem, os indivíduos transfeririam os seus fundos para o Banco central. O calendário do euro digital já foi adiado. E algumas dúvidas, a resolver rapidamente, permanecem sobre o projecto.
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Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Boas,
Neste início de semana, a grande novidade foi mesmo a rotação.
Fortes vendas de OT (deixaram de crer na recessão?) voltando o dinheiro ao risco.
Fortes valorizações de ações e até de matérias primas.
É aguardar. O SPX é um bom exemplo de um índice que pode liderar as subidas, mas devo recordar o desempenho interessante da B3 em São Paulo e, claro, o DAX está a menos de 2% dos máximos históricos
Até as criptos dão sinais de alta... o forex está "expectante"!!
Abraço
dj
Neste início de semana, a grande novidade foi mesmo a rotação.
Fortes vendas de OT (deixaram de crer na recessão?) voltando o dinheiro ao risco.
Fortes valorizações de ações e até de matérias primas.
É aguardar. O SPX é um bom exemplo de um índice que pode liderar as subidas, mas devo recordar o desempenho interessante da B3 em São Paulo e, claro, o DAX está a menos de 2% dos máximos históricos
Até as criptos dão sinais de alta... o forex está "expectante"!!
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Boa semana a todos,
A coisa começa com animação....
Tenho um g.a do SPX ou SP500 - como queiram - e perante aquela LT, a pergunta que fica é... será? Vai subir?
Abraço
dj
A coisa começa com animação....
Tenho um g.a do SPX ou SP500 - como queiram - e perante aquela LT, a pergunta que fica é... será? Vai subir?
Abraço
dj
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Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Será desta é trabalho da nossa comissária Maria Luís Albuquerque
https://poupancasimples.pt/2025/03/21/u ... -familias/
https://poupancasimples.pt/2025/03/21/u ... -familias/
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Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Há uma semana deixámos aqui a primeira parte de uma análise brilhante. Hoje fica o restante. Isto quebra alguns mitos que temos visto por aí, até na política!!
https://www.mauldineconomics.com/frontl ... ati-part-2
Abraço
dj
https://www.mauldineconomics.com/frontl ... ati-part-2
Abraço
dj
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Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestre
Boas,
Realmente, gastar loucamente dinheiro para quem já tiver uma dívida superior a uns 70 a 75% do PIB - verdadeiro tiro na cabeça, não nos pés.
A verdade é que esta semana foi de acalmia quase generalizada. O SPX ganhou 0,5% - o VIX cedeu 15% e fechou abaixo dos 20 pontos, encorajador mas ainda elevado. O Nasdaq tem alta muito ligeira mas o mês segue negativo... curiosamente, há aqui uma inversão, pois a zona EUR esteve em queda, o DAX perdeu 0,5% mas o mês não vai mau...
Os juros de mercado cairam, mais na Europa do que nos EUA, portanto regresso às compras (modestas) nas OT apesar das conversas sobre o aumento das dívidas. Com as Economias a estagnar, não vejo porque não comprar OT, pelo menos as mais "robustas".
O ouro fez touros de ouro
andou nos 3.055 dólares, mas fechou por menos, ganhou 1% na semana. No longo prazo ainda poderá ir mais longe, vamos ver. Para muitos investidores, é um ativo de refúgio de longo prazo, sobretudo desde 2002 - quando disparou a "grande inflação monetária". Já a prata sofreu forte queda de quase 3% - entretanto, entre perdas e ganhos, novamente o Café a subir 3,5% - eis um ativo em forte mercado "bull", não há volta a dar.
Petróleo sobe 1% na semana, mas o mês vai negativo. Ainda está perto de mínimos recentes onde o suporte tem revelado força...
Semana de queda no EUR/USD em 0,6% - já se afastou dos 1.09 - mas não se pode concluir que o topo foi alcançado!!
USD/JPY de novo com poucas mudanças, subida residual - isto é sinónimo de acalmia dos mercados - bate certo e segue sem força para voltar a passar em alta os 150.00 - portanto, muito neutro!!
O mesmo para as criptos, simbolizadas pelo BTC que a esta hora (total de sete dias) ganha 0,2% - nada a assinalar, está ali na zona de 84K. O ETH sobe 3% nestes dias, volta a 2.000 USD - também não se pode dizer nada - conseguiu aparar as quedas recentes. Outras criptos perderam na semana, algumas ganharam algo.
É assim mesmo, o mercado acalmou, mas tudo pode mudar neste ambiente geralmente instável. Será curioso ver a volatilidade à medida que o mês / trimestre chega ao fim...
Abraço, bom fds a todos
dj
Realmente, gastar loucamente dinheiro para quem já tiver uma dívida superior a uns 70 a 75% do PIB - verdadeiro tiro na cabeça, não nos pés.
A verdade é que esta semana foi de acalmia quase generalizada. O SPX ganhou 0,5% - o VIX cedeu 15% e fechou abaixo dos 20 pontos, encorajador mas ainda elevado. O Nasdaq tem alta muito ligeira mas o mês segue negativo... curiosamente, há aqui uma inversão, pois a zona EUR esteve em queda, o DAX perdeu 0,5% mas o mês não vai mau...
Os juros de mercado cairam, mais na Europa do que nos EUA, portanto regresso às compras (modestas) nas OT apesar das conversas sobre o aumento das dívidas. Com as Economias a estagnar, não vejo porque não comprar OT, pelo menos as mais "robustas".
O ouro fez touros de ouro
Petróleo sobe 1% na semana, mas o mês vai negativo. Ainda está perto de mínimos recentes onde o suporte tem revelado força...
Semana de queda no EUR/USD em 0,6% - já se afastou dos 1.09 - mas não se pode concluir que o topo foi alcançado!!
USD/JPY de novo com poucas mudanças, subida residual - isto é sinónimo de acalmia dos mercados - bate certo e segue sem força para voltar a passar em alta os 150.00 - portanto, muito neutro!!
O mesmo para as criptos, simbolizadas pelo BTC que a esta hora (total de sete dias) ganha 0,2% - nada a assinalar, está ali na zona de 84K. O ETH sobe 3% nestes dias, volta a 2.000 USD - também não se pode dizer nada - conseguiu aparar as quedas recentes. Outras criptos perderam na semana, algumas ganharam algo.
É assim mesmo, o mercado acalmou, mas tudo pode mudar neste ambiente geralmente instável. Será curioso ver a volatilidade à medida que o mês / trimestre chega ao fim...
Abraço, bom fds a todos
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: Forex / cripto / mercados - 2025 - 1º trimestr
Os mercados vêem sempre mais longe, e começam a perceber que não há dinheiro para os belos anúncios de mais armas e depois a França a França que não consegue cortar 1 euro na despesa , até a reforma aos 64 é um drama, outro dia contarei como penso que a história acabará .
“ Desde meados do século XX, o Ocidente construiu Estados em que a despesa é sobretudo “social”. Uma guerra com a Rússia subverteria este tipo de Estado. Os governos europeus já resistem a elevar os gastos militares para 2% do PIB. Imaginem como seria se os tivessem de subir para 20% ou mais. Poderia recorrer-se à dívida, como agora se propõe fazer a Alemanha. Mas a maior parte dos Estados já tem dívidas tão grandes como as que, no passado, só as guerras causavam. Uma guerra seria uma revolução no Ocidente.”
“ Desde meados do século XX, o Ocidente construiu Estados em que a despesa é sobretudo “social”. Uma guerra com a Rússia subverteria este tipo de Estado. Os governos europeus já resistem a elevar os gastos militares para 2% do PIB. Imaginem como seria se os tivessem de subir para 20% ou mais. Poderia recorrer-se à dívida, como agora se propõe fazer a Alemanha. Mas a maior parte dos Estados já tem dívidas tão grandes como as que, no passado, só as guerras causavam. Uma guerra seria uma revolução no Ocidente.”
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