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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 2/9/2022 10:06

Pensionistas vão ter bónus ainda este ano
Mexidas no IRS, no IVA de alguns produtos, apoios para as famílias mais pobres e um extra para as pensões. O Governo está a ultimar um pacote de 2 mil milhões de euros para travar as perdas de rendimento das famílias. Medidas são temporárias, mas podem pesar em 2023.

É assim que se ganham eleições.

Não é que as reformas não devam acompanhar, ou até mais, a inflação. Mas se calhar nesta altura há outras medidas prioritárias tal como a energia, a saúde, a economia, etc.
Mas lá está, prioridades para o governo não é governar o país, é manter os seus principais eleitores satisfeitos. Dá com uma mão e retira com a outra mas o que interessa é o que se dá. O resto não é culpa deles. É a conjuntura económica, é a guerra, é...
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 1/9/2022 16:10

Opcard Escreveu:Na última edição do expresso hà o artigo do Ricardo Reis que justifica o preço do jornal .

Eu tenho dúvidas se haverá políticas para Portugal para sair desta situação , parte da Europa parou só que os outros pararam lá em cima.


« Está semana, o economista Tiago Tavares fez a seguinte observação nas redes sociais: se Portugal tivesse crescido nos últimos 20 anos ao ritmo a que cresceu nos seis anos anteriores (entre 1995 a 2001), nesta altura seríamos tão ricos como a Holanda. Não porque o final do século XX tenha sido uma época dourada na economia portuguesa, antes pelo contrário, mas porque o desempenho económico tem sido tão medíocre no século XXI até agora. No entanto, e apesar de tantos escreverem sobre isto há mais de uma década, continua a faltar um sentido de urgência no Estado ou nos debates públicos acerca deste desastre. O Governo anterior ganhou muitos votos com uma agenda focada em reverter as reformas do Executivo que tinha substituído; o Governo atual já está no poder há seis meses e, apesar de todas as promessas, continua sem anunciar uma verdadeira reforma cuja intenção seja abanar a economia.

Talvez a razão para esta indiferença seja uma aversão aos números do PIB real per capita. A riqueza de um país resulta de milhões de ações e decisões tomadas todos os dias. É fácil acreditar que o resultado final “é o que tiver de ser”. Para perceber se as pessoas estão afinal contentes ou desiludidas com o país, um bom princípio de economia é o da “preferência revelada”: olhar para as suas escolhas, porque estas vão refletir aquilo que elas verdadeiramente preferem. Da perspetiva de um indivíduo, a principal escolha sobre o seu país é se decide viver nele. Emigrar não é fácil e custa muito estar longe da família e viver numa cultura que não é a nossa.

Em 2020, as Nações Unidas compilaram novos dados sobre a emigração, que foram analisados para o nosso país no “Relatório da Emigração” preparado pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. Na década entre 2011 e 2020 saíram de Portugal 992 mil portugueses, dos quais pelo menos 400 mil de forma permanente. Metade destes saíram nos últimos seis anos, ou seja, os anos da troika são responsáveis por só metade das saídas. Em 2019, a ONU estima que há 2,6 milhões de pessoas que nasceram em Portugal e que vivem hoje no estrangeiro. Para o tamanho do nosso país, é um número avassalador.

Se os números absolutos não o assustam, talvez as comparações ajudem. Com um rácio de emigrantes para residentes de 0,26, Portugal está no oitavo lugar do mundo. Acima de nós estão países cuja população fugiu à guerra e à opressão (Arménia, Bósnia, Palestina e Síria), fugiu de desastres naturais (Porto Rico) ou um país cujas fronteiras foram redesenhadas (Macedónia do Norte). O único comparável com Portugal é a Albânia: de lá também se foge da falta de perspetivas económicas. As grandes mensagens do Presidente da República (“somos os maiores”) ou do primeiro-ministro (“estamos no caminho certo”) recolhem palmas quando eles as repetem em eventos públicos. Mas as pessoas que aplaudiram, quando mais tarde chegam a casa, fazem as malas e vão-se embora.

Código: Selecionar todos
As pessoas fogem da vossa liderança e governação ao mesmo ritmo que fugiam da Guerra Colonial


Comparando antes no tempo, no último século em Portugal só saiu 10% ou mais da população durante uma década nos anos 60. Senhores Presidente e primeiro-ministro, desculpem-me a brutalidade, mas é preciso um abano: as pessoas fogem da vossa liderança e governação ao mesmo ritmo que fugiam da Guerra Colonial.

Neste verão consegui, como habitual, viajar um pouco por Portugal. Em Lisboa ou no Porto, as residências nas zonas nobres e centrais estão cada vez mais ocupadas por estrangeiros reformados. No litoral norte alentejano florescem os empreendimentos com casas de férias (logo vazias a maior parte do ano) destinados ao mercado internacional. À volta de Bragança, Guimarães ou Fundão descobri terrenos comprados por imigrantes que estabelecem comunidades autossus­tentáveis, retiros de ioga e outras atividades meritórias que contribuem aproximadamente zero para o emprego e para a riqueza local. Para pagar dívidas passadas e consumos presentes, os portugueses que ficaram no país vendem hoje os terrenos que eram das famílias e tornam-se caseiros das casas onde cresceram.

Mas não é isto Portugal a transformar-se na “Florida da Europa”? Não. Há 30 anos, a Florida era um estado adormecido onde os americanos se reformavam. Mas desde então tem sido dos estados mais dinâmicos e aguerridos a atrair empresas e profissionais e a privilegiar o crescimento económico, reduzindo regulações e impostos. Na última década foi o estado americano com maior crescimento da população e tornou-se a 15ª maior economia do mundo. Há muito a criticar e a não querer imitar na Florida, mas quer nas políticas quer nos resultados Portugal tem caminhado na direção oposta ao estado do sul dos EUA.

Há pouco menos de um ano, eu era um dos poucos otimistas acerca de Portugal. O mundo estava a mudar numa direção que nos favorecia, com o trabalho à distância que reduz os custos de periferia, a transição energética para longe dos combustíveis fósseis que não temos e o financiamento do PRR a suprir a nossa falta de capital. Discutiu-se crescimento económico nos debates eleitorais, e a sociedade civil, via FFMS, Gulbenkian e Sedes, ofereceu roteiros de reformas e políticas para o novo Governo escolher. Mas, o verão está a chegar ao fim, a janela de oportunidade está a fechar-se, e o progresso é muito pouco. »


Muito bom artigo!
Portugal tem de acordar para a realidade e ser realista naquilo que quer e como o quer fazer.
E os políticos têm um papel muito importante aqui, pois são eles que devem orientar o caminho, as dificuldades e os objetivos!!

Provavelmente temos de definir 5 grandes objectivos e mudar tudo em função disso.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 1/9/2022 14:49

Na última edição do expresso hà o artigo do Ricardo Reis que justifica o preço do jornal .

Eu tenho dúvidas se haverá políticas para Portugal para sair desta situação , parte da Europa parou só que os outros pararam lá em cima.


« Está semana, o economista Tiago Tavares fez a seguinte observação nas redes sociais: se Portugal tivesse crescido nos últimos 20 anos ao ritmo a que cresceu nos seis anos anteriores (entre 1995 a 2001), nesta altura seríamos tão ricos como a Holanda. Não porque o final do século XX tenha sido uma época dourada na economia portuguesa, antes pelo contrário, mas porque o desempenho económico tem sido tão medíocre no século XXI até agora. No entanto, e apesar de tantos escreverem sobre isto há mais de uma década, continua a faltar um sentido de urgência no Estado ou nos debates públicos acerca deste desastre. O Governo anterior ganhou muitos votos com uma agenda focada em reverter as reformas do Executivo que tinha substituído; o Governo atual já está no poder há seis meses e, apesar de todas as promessas, continua sem anunciar uma verdadeira reforma cuja intenção seja abanar a economia.

Talvez a razão para esta indiferença seja uma aversão aos números do PIB real per capita. A riqueza de um país resulta de milhões de ações e decisões tomadas todos os dias. É fácil acreditar que o resultado final “é o que tiver de ser”. Para perceber se as pessoas estão afinal contentes ou desiludidas com o país, um bom princípio de economia é o da “preferência revelada”: olhar para as suas escolhas, porque estas vão refletir aquilo que elas verdadeiramente preferem. Da perspetiva de um indivíduo, a principal escolha sobre o seu país é se decide viver nele. Emigrar não é fácil e custa muito estar longe da família e viver numa cultura que não é a nossa.

Em 2020, as Nações Unidas compilaram novos dados sobre a emigração, que foram analisados para o nosso país no “Relatório da Emigração” preparado pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. Na década entre 2011 e 2020 saíram de Portugal 992 mil portugueses, dos quais pelo menos 400 mil de forma permanente. Metade destes saíram nos últimos seis anos, ou seja, os anos da troika são responsáveis por só metade das saídas. Em 2019, a ONU estima que há 2,6 milhões de pessoas que nasceram em Portugal e que vivem hoje no estrangeiro. Para o tamanho do nosso país, é um número avassalador.

Se os números absolutos não o assustam, talvez as comparações ajudem. Com um rácio de emigrantes para residentes de 0,26, Portugal está no oitavo lugar do mundo. Acima de nós estão países cuja população fugiu à guerra e à opressão (Arménia, Bósnia, Palestina e Síria), fugiu de desastres naturais (Porto Rico) ou um país cujas fronteiras foram redesenhadas (Macedónia do Norte). O único comparável com Portugal é a Albânia: de lá também se foge da falta de perspetivas económicas. As grandes mensagens do Presidente da República (“somos os maiores”) ou do primeiro-ministro (“estamos no caminho certo”) recolhem palmas quando eles as repetem em eventos públicos. Mas as pessoas que aplaudiram, quando mais tarde chegam a casa, fazem as malas e vão-se embora.

Código: Selecionar todos
As pessoas fogem da vossa liderança e governação ao mesmo ritmo que fugiam da Guerra Colonial


Comparando antes no tempo, no último século em Portugal só saiu 10% ou mais da população durante uma década nos anos 60. Senhores Presidente e primeiro-ministro, desculpem-me a brutalidade, mas é preciso um abano: as pessoas fogem da vossa liderança e governação ao mesmo ritmo que fugiam da Guerra Colonial.

Neste verão consegui, como habitual, viajar um pouco por Portugal. Em Lisboa ou no Porto, as residências nas zonas nobres e centrais estão cada vez mais ocupadas por estrangeiros reformados. No litoral norte alentejano florescem os empreendimentos com casas de férias (logo vazias a maior parte do ano) destinados ao mercado internacional. À volta de Bragança, Guimarães ou Fundão descobri terrenos comprados por imigrantes que estabelecem comunidades autossus­tentáveis, retiros de ioga e outras atividades meritórias que contribuem aproximadamente zero para o emprego e para a riqueza local. Para pagar dívidas passadas e consumos presentes, os portugueses que ficaram no país vendem hoje os terrenos que eram das famílias e tornam-se caseiros das casas onde cresceram.

Mas não é isto Portugal a transformar-se na “Florida da Europa”? Não. Há 30 anos, a Florida era um estado adormecido onde os americanos se reformavam. Mas desde então tem sido dos estados mais dinâmicos e aguerridos a atrair empresas e profissionais e a privilegiar o crescimento económico, reduzindo regulações e impostos. Na última década foi o estado americano com maior crescimento da população e tornou-se a 15ª maior economia do mundo. Há muito a criticar e a não querer imitar na Florida, mas quer nas políticas quer nos resultados Portugal tem caminhado na direção oposta ao estado do sul dos EUA.

Há pouco menos de um ano, eu era um dos poucos otimistas acerca de Portugal. O mundo estava a mudar numa direção que nos favorecia, com o trabalho à distância que reduz os custos de periferia, a transição energética para longe dos combustíveis fósseis que não temos e o financiamento do PRR a suprir a nossa falta de capital. Discutiu-se crescimento económico nos debates eleitorais, e a sociedade civil, via FFMS, Gulbenkian e Sedes, ofereceu roteiros de reformas e políticas para o novo Governo escolher. Mas, o verão está a chegar ao fim, a janela de oportunidade está a fechar-se, e o progresso é muito pouco. »
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 1/9/2022 14:12

 
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 1/9/2022 2:10

Caros, a discussão não pode continuar nestes termos.

Nirsup, pedes condenações em tribunal, quando te apresentam condenações, já não serve. Talvez fosse mais fácil aceitar que também te equivocas, não? O que estás a fazer é conhecido como "moving the goal post" (de cada vez que te mostram que estás errado numa coisa, crias um novo requisito e o problema passa a ser outro). Seja como for, a discussão não pode continuar assim...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por mais_um » 31/8/2022 23:20

NirSup Escreveu:Caro mais_um,
Mas o que é que tem a ver o c* com as calças?
Estamos a falar da revenda por particulares (não comerciantes) de bilhetes para um espetáculo musical e colocas aqui um caso com 5 anos de plataformas de venda digital ilegal?
Mas o que é que tem a ver uma coisa com a outra?
Francamente.
Não vou continuar a dar esmola para este peditório com pessoas com notório deficit cognitivo.

As quatro pessoas detidas pela ASAE por gerirem plataformas eletrónicas de venda ilegal de bilhetes para o Benfica-Borussia de Dortmund desta terça-feira, foram julgadas em sumário esta quarta-feira e condenadas a multas ou, em alternativa, trabalho comunitário.

By Nirvana

Em tempo: e já agora onde está aqui o crime de especulação (que é isso que se discute)?


Qual é a parte do português que não percebes?

Domingos Urbano Antunes, inspetor-diretor da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal da ASAE, afirmou, ao JN, que "estas detenções só foram possíveis graças a um demorado e paciente trabalho de investigação, que passou por muita vigilância" e alertou para a necessidade de os "consumidores evitarem a aquisição de bilhetes acima do seu valor oficial, uma vez que essa venda constitui um crime de especulação punido com pena de prisão até 3 anos".


Se fizesses aquilo que dizes aos outros para fazer, perguntar ao google e perceberes português, saberias que é crime vender bilhetes acima do preço facial, independentemente se é particular ou não. Neste caso eram particulares que utilizavam uma plataforma digital, não eram uma empresa :lol: . Os problemas cognitivos não são seguramente meus. Quando aprenderes a falar português continuamos a conversa.

Um indivíduo de Paços de Ferreira foi detido pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) por estar a vender bilhetes para o concerto dos U2 com lucros na ordem dos 200%.
A detenção ocorreu numa operação desencadeada pela autoridade numa ação de vigilância online, realizada pela Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, para o combate à especulação e combate ao mercado negro de venda de bilhetes, apanhando 10 indivíduos nesta prática ilegal, sendo um deles residente no concelho. “Até ao momento, foram detidos 10 indivíduos, em flagrante delito, em vários pontos do país, designadamente, nas cidades de Lisboa, Moita, Odivelas, Paços de Ferreira, Vila Nova de Gaia, Viana do Castelo, Matosinhos e Benedita, pela prática do Crime de Especulação, sobre o valor de venda oficial de bilhetes para os concertos”, referiu a ASAE, em comunicado.
Foram ainda apreendidos 26 bilhetes para o concerto, entre os 37 e os 200 euros, e que estavam a ser transacionados entre os 150 e 400 euros.https://www.imediato.pt/pacos-de-ferrei ... os-de-200/


Mas já que tens dificuldades com o português talvez consigas chegar lá com o inglês... :lol:

(em França)
Can I resell my ticket ?

In accordance with the law of June 27, 1919, you can occasionally resell your tickets at a price less than or equal to their face value - except when the show is subject to specific provisions specifying that the tickets are strictly nominative and non-transferable.

French law authorizes individuals to resell events tickets, on an exceptional basis, for example following an impossibility to go to the performance.

In accordance with article 313-6-2. of the criminal code relating to resale in the usual way: "The act of selling, offering for sale or exposing with a view to sale or transfer or providing the means for the sale or transfer access tickets to a sporting, cultural or commercial event or to a live show, in the usual way and without the authorization of the producer, organizer or owner of the exploitation rights of this event or this show, is punished by a fine of €15,000. This penalty is increased to a fine of €30,000 in the event of a repeat offence."
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 31/8/2022 22:46

Marco Martins Escreveu:Já que falaram no concerto dos coldplay e da necessidade de um regulador intervir, poderia também ser acrescentado que toda a banda deveria estar sujeita a testes anti doping, drogas ou álcool.
Mesmo que esta banda esteja limpa existem muitas que não o estão e passam essa imagem para o público de uma forma decadente (recordo-me por exemplo do concerto da winehouse, que teve de ser levada ao colo para o palco).
Mas independentemente disso, como em qualquer profissão, nos espectáculos, deveria haver um controlo maior.



Marco de que buraco é que saíste?
Penso que estejas na galhofa ... só pode.
Esse comentário é a coisa mais estúpida, imbecil e cretina que li aqui em muito tempo. E no Caldeirão o que não falta em tempos mais recentes são comentários, frases, alusões, declarações etc tristes, imbecis e despropositadas devido à pouca disponibilidade da moderação.
Se for humor ... estás de parabéns :D!
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 31/8/2022 22:24

Caro mais_um,
Mas o que é que tem a ver o c* com as calças?
Estamos a falar da revenda por particulares (não comerciantes) de bilhetes para um espetáculo musical e colocas aqui um caso com 5 anos de plataformas de venda digital ilegal?
Mas o que é que tem a ver uma coisa com a outra?
Francamente.
Não vou continuar a dar esmola para este peditório com pessoas com notório deficit cognitivo.

As quatro pessoas detidas pela ASAE por gerirem plataformas eletrónicas de venda ilegal de bilhetes para o Benfica-Borussia de Dortmund desta terça-feira, foram julgadas em sumário esta quarta-feira e condenadas a multas ou, em alternativa, trabalho comunitário.

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Re: Políticas para Portugal

por mais_um » 31/8/2022 21:34

NirSup Escreveu:
mais um Escreveu:Se alguém está equivocado aqui és tu, provavelmente nunca fostes a um espectaculo ou evento desportivo, os bilhetes têm o valor impresso e vender a um preço superior ao que está impresso é que é ilegal ou crime, depende da legislação. Mas pergunta ao google. :lol

Será um crime sem castigo?
Muitos apregoam aos 7 ventos que é crime. E eu pergunto: cadê os condenados?
E ninguém diz nada.

By Nirvana


Se perguntasses ao Google tinhas a resposta... :lol: :lol:

Especuladores da Champions condenados a multas ou trabalho comunitário


https://www.jn.pt/justica/especuladores ... 70212.html


Nirsup, não é nada pessoal, a minha brincadeira acaba aqui. :wink:
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Re: Políticas para Portugal

por Esquinas3 » 31/8/2022 15:11

Marco Martins Escreveu:Já que falaram no concerto dos coldplay e da necessidade de um regulador intervir, poderia também ser acrescentado que toda a banda deveria estar sujeita a testes anti doping, drogas ou álcool.
Mesmo que esta banda esteja limpa existem muitas que não o estão e passam essa imagem para o público de uma forma decadente (recordo-me por exemplo do concerto da winehouse, que teve de ser levada ao colo para o palco).
Mas independentemente disso, como em qualquer profissão, nos espectáculos, deveria haver um controlo maior.



:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Nada como uma boa anedota para animar a tarde :mrgreen:
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 31/8/2022 14:54

Já que falaram no concerto dos coldplay e da necessidade de um regulador intervir, poderia também ser acrescentado que toda a banda deveria estar sujeita a testes anti doping, drogas ou álcool.
Mesmo que esta banda esteja limpa existem muitas que não o estão e passam essa imagem para o público de uma forma decadente (recordo-me por exemplo do concerto da winehouse, que teve de ser levada ao colo para o palco).
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 31/8/2022 10:52

Estradas na Russia vs estradas na UE.
Anexos
Russian_roads.jpg
Russian_roads.jpg (135.42 KiB) Visualizado 2968 vezes
UE_road_lumps.jpg
UE_road_lumps.jpg (91.86 KiB) Visualizado 2968 vezes
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 30/8/2022 23:47

Caramelo Escreveu:António Costa viu-se assim perante o desafio de encontrar outra solução que lhe permitisse continuar a descartar responsabilidades. É aqui que entra o algoritmo, utilizado em estreia pela secretária de Estado da Protecção Civil, a propósito da área ardida no Parque Natural da Serra da Estrela, mas que pode ser invocado a partir de agora sempre que for necessário.


Curioso que no tópico dos incêndios, sem qualquer conhecimento do dito algoritmo, ate tinha deixado uma posta de pescada que se ficássemos por baixo dos 100k hectares este ano seria uma tragedia menor.

Claro que as coisas poderiam ter sido bem piores se em 2017 não tivéssemos tido a grande tragedia. Muita dessa floresta ainda não recuperou, de outra provavelmente teria ardido este ano.
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 30/8/2022 23:33

mais um Escreveu:Se alguém está equivocado aqui és tu, provavelmente nunca fostes a um espectaculo ou evento desportivo, os bilhetes têm o valor impresso e vender a um preço superior ao que está impresso é que é ilegal ou crime, depende da legislação. Mas pergunta ao google. :lol

Será um crime sem castigo?
Muitos apregoam aos 7 ventos que é crime. E eu pergunto: cadê os condenados?
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Re: Políticas para Portugal

por mais_um » 30/8/2022 22:34

NirSup Escreveu:
mais um Escreveu: Artigo 35.º
(Especulação)
c) Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaborados pela própria entidade vendedora ou prestadora do serviço

Caro mais um,
Convirá, desde já, esclarecer que a norma ou o segmento normativo que citaste em bold aplica-se aos comerciantes e dentro do seu estabelecimento comercial. O que não é o caso. Portanto, essa norma é inaplicável ao caso em apreço.
Foi um tiro na água.

Há uma ideia errada, que virou mito, que a revenda por um particular (não comerciante) de um bem por preço superior ao preço de aquisição é crime de especulação. Se assim fosse, os SUPER DRAGÕES estariam todos (ou quase todos) presos. E não estão.
Se alguém tiver conhecimento de alguma decisão judicial condenatória por crime de especulação dos revendedores de bilhetes de espetáculos desportivos (neste caso é um espetáculo musical) pela revenda por preços superiores aos que constam do título, agradeço, desde já, a informação. Eu desconheço.
É verdade que a ASAE levanta Autos de Notícias e faz apreensões (ilegais) com propósitos manifestamente intimidatórios e chega até ao ponto de mandar os Autos de Notícia para o Ministério Público, que acabam irremediavelmente arquivados. Todos.
Mas como sou crente, fico à espera que alguém venha aqui contrariar ou contradizer as afirmações que fiz.
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Se alguém está equivocado aqui és tu, provavelmente nunca fostes a um espectaculo ou evento desportivo, os bilhetes têm o valor impresso e vender a um preço superior ao que está impresso é que é ilegal ou crime, depende da legislação. Mas pergunta ao google. :lol:

Representatives from more than 130 European organisations are calling on EU lawmakers in Brussels to introduce tougher laws and clamp down on the "exploitative" ticket resale market.

In an open letter ahead of a meeting on 15 March about the EU's proposed Digital Services Act, organisations from the world of pop music, ballet, opera, theatre and comedy say they are "fed up" with the current system "which drains hundreds of millions of euros from the live sector annually."

Grouped under an umbrella pressure group called FEAT - Face-value European Alliance for Ticketing - the signatories say that ticket resale marketplaces are a "hotbed for illegal activity."

The main concern is that professional ticket scalpers resell tickets "for a significant profit" and this is often fraudulent because it breaks consumer protection and competition laws in many EU countries.

https://www.euronews.com/culture/2022/0 ... et-resales
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 30/8/2022 21:36

Marta Temido

Não tenho por hábito o branqueamento nem post mortem nem, sequer, apos uma demissão.
Não sou adepto dos "homens bons".
Elogio quando sinto dever fazê-lo.
Critico e denuncio, justificadamente e com provas, sempre que o considero.
Escrevi aqui, por diversas vezes, críticas duras e detalhadas a Marta Temido.
Justificadas e provadas.
Diversas vezes.
Demasiadas vezes.
Considero Marta Temido uma das piores senão a pior Ministra da Saúde de Portugal.
E continuo a considerar. Fundadamente.
Desde o início da sua posse em 2018 quando numa entrevista assumiu ter mandado apagar as listas de espera em Saúde que percebi que o seu destino estava traçado. Voluntariamente. E ganhou em mim, não um inimigo mas um detractor. Permanente. E, ainda por cima, da área profissional...
E não necessitava de saber que ouvia a "Internacional" para relaxar.
Em suma...
Marta Temido não soube, nunca, ter uma política integrada para a Saúde.
E nâo colhe como justificativa o facto de ser Advogada.
Ainda que eu defenda que, em princípio, profissionais provenientes das áreas que dirigem, conhecem melhor e mais profundamente as idiossincrasias próprias dos sectores.
Marta Temido sempre foi arrogante. Mesmo quando detectados e expostos os inúmeros erros por si exercidos.
Ainda estão por justificar, entte tantos outros, os 10 milhões de euros gastos em ventiladores que nunca chegaram.
Os contratos de funcionamentos de EPIs a imobiliarias, por exemplo...
Então, durante a pandemia, os erros foram muitos, demasiados e, acima de tudo, inaceitáveis. Imponderáveis! Imperdoáveis!
Mesmo ainda que com a benesse, comprada, da Imprensa...
Poderia inumerar uma extensa lista.
Basta recordar quando Antonio Costa lhe gritou, numa das inúmeras reuniões no Infarmed...
"Isso é mentira!"
E terminou antecipadamente a reunião...
A gestão do Sistema de Saúde Português necessita de uma visão integrada, a longo prazo. Estruturadamente. E nao se compadece com pequenas medidas, que de estruturais nada têm e que são meros paliativos.
Já aqui apresentei as diversas medidas que defendo para a área da Saude pelo que não me vou repetir.
Mas não se fazem reformas profundas no SNS...contra os seus profissionais.
Tal como na Educação.
As reformas, de regime, ganham e persistem se houver o envolvimento dos seus profissionais até por serem eles os que mais próximo se encontram da "engrenagem" podendo facilitar o seu funcionamento ou...fazendo-o parar. E urgem serem abandonados os preconceitos ideológicos.
Marta Temido sempre o soube. Mas nunca o quis saber.
Comecou com o violento e prolonga confronto com a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros. Que chegou a envolver a polícia. Terminou com o confronto, final, com o Bastonário da Ordem dos Medicos.
Marta Temido parte...e não deixa saudades.
Pena é que não possa levar atras de si a patética Graça Freitas.
O SNS ficou melhor após a passagem de Marta Temido?
Não.
Não ficou.
Basta chamar à colação as dívidas aos fornecedores do SNS que atingem, já, a fasquia dos 2 mil milhões de euros.
2 mil milhões de euros em dívidas provocadas pela entidade que deveria ser exemplar...o Estado.
2 mil milhões que deveriam ser usados como combustível pelas empresas afectadas.
Como se sustentam, pois, as empresas em dívida?
Prolongando, assegurando e ampliando os contratos...
Urge...é fundamental, pegar no SNS, de alto a baixo e sem maneirismos ideológicos e reformar.
O problema é que há muitos e tantos carteis envolvidos...
Mas...seria um desafio tentador.
Com a demissão Marta Temido perde o lugar na lista de prováveis sucessores de António Costa. Felizmente.

https://www.facebook.com/damas.manuel1

Entretanto... o Kosta já avisou :mrgreen:
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 30/8/2022 21:08

O algoritmo é a verdade, meus irmãos

Durante anos, os socialistas culparam Passos Coelho sempre que precisaram de desculpa para os seus insucessos. O decurso do tempo, todavia, tornou essa justificação completamente obsoleta. Depois de sete anos no poder, constituiria demasiada desonestidade intelectual, até para padrões socialistas, persistir em atribuir a responsabilidade de tudo o que de mau acontece ao antigo primeiro-ministro.

António Costa viu-se assim perante o desafio de encontrar outra solução que lhe permitisse continuar a descartar responsabilidades. É aqui que entra o algoritmo, utilizado em estreia pela secretária de Estado da Protecção Civil, a propósito da área ardida no Parque Natural da Serra da Estrela, mas que pode ser invocado a partir de agora sempre que for necessário.

O algoritmo é, na verdade, a ferramenta perfeita para a desresponsabilização que os socialistas tanto ansiavam. A primeira vantagem do algoritmo é que pode ser usado para quase tudo: “O algoritmo até previu que iam ser afectadas 16% das urgências do país, mas afinal só encerraram 10%”. Nem está a correr assim tão mal. E um algoritmo para a falta de professores não daria jeito? Daria, naturalmente. E vai dar, mais tarde ou mais cedo: “O algoritmo até previa 110 mil alunos sem professores, e afinal são só 80 mil”.
A segunda vantagem do algoritmo é que ninguém o conhece. As desculpas que recorriam a Passos Coelho podiam ser discutidas. O mérito do seu trabalho, ou a falta dele, são passíveis de análise, de pontos de vista diferentes. O algoritmo não. Do algoritmo só se sabe o resultado - e o resultado é a verdade que der mais jeito ao Governo.

A terceira vantagem do algoritmo é ser uma entidade exterior ao próprio Governo. Uma coisa é afirmar-se, por exemplo, que o ministro Pedro Nuno Santos prevê que, afinal, será necessário enterrar mais mil milhões na TAP até ao final do ano. É aborrecido o ministro Pedro Nuno Santos ficar com o ónus desta má notícia. Mas se o valor for calculado pelo algoritmo, pronto, é uma questão técnica. Não vamos agora virar-nos contra a ciência, não é verdade? Não somos malucos para andarmos por aí a contrariar a ciência, pois não? Pois não.

O algoritmo é a desculpa do Passos Coelho, mas em bom. O algoritmo tem aplicação praticamente universal, não tem prazo de validade, e baseia-se em rigorosos e inquestionáveis critérios científicos. Tem, todavia, uma limitação. Justifica falhanços, mas não transmite esperança no futuro. Permite sacudir a água do capote, mas só por si não entusiasma. Só que isso também tem solução. Basta que o ministro socialista que tutela a área declare que não só a coisa não correu tão mal como se previa, como até vai ficar melhor daqui por uns tempos. Foi precisamente o que fez Mariana Vieira da Silva relativamente à Serra da Estrela. Mas, perguntam-se alguns: não é preciso ter uma certa lata para o fazer? É, sim senhor. E então?

https://onovo.pt/opiniao/o-algoritmo-e- ... hi-e0V429Q
 
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 30/8/2022 20:59

mais um Escreveu: Artigo 35.º
(Especulação)
c) Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaborados pela própria entidade vendedora ou prestadora do serviço

Caro mais um,
Convirá, desde já, esclarecer que a norma ou o segmento normativo que citaste em bold aplica-se aos comerciantes e dentro do seu estabelecimento comercial. O que não é o caso. Portanto, essa norma é inaplicável ao caso em apreço.
Foi um tiro na água.

Há uma ideia errada, que virou mito, que a revenda por um particular (não comerciante) de um bem por preço superior ao preço de aquisição é crime de especulação. Se assim fosse, os SUPER DRAGÕES estariam todos (ou quase todos) presos. E não estão.
Se alguém tiver conhecimento de alguma decisão judicial condenatória por crime de especulação dos revendedores de bilhetes de espetáculos desportivos (neste caso é um espetáculo musical) pela revenda por preços superiores aos que constam do título, agradeço, desde já, a informação. Eu desconheço.
É verdade que a ASAE levanta Autos de Notícias e faz apreensões (ilegais) com propósitos manifestamente intimidatórios e chega até ao ponto de mandar os Autos de Notícia para o Ministério Público, que acabam irremediavelmente arquivados. Todos.
Mas como sou crente, fico à espera que alguém venha aqui contrariar ou contradizer as afirmações que fiz.
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Re: Políticas para Portugal

por mais_um » 30/8/2022 19:34

Independentemente de se concordar ou não, é a lei e por sinal a actual é bem antiga, 1983, com entrada em vigor em 1984.
No entanto a alinea em questão já estava em vigor desde 1957, Decreto-lei n.º 41 204, no seu artigo 24.º,

Se quiserem aprofundar mais o conceito de especulação, deixo literatura:

https://portal.oa.pt/upl/%7B48bb29b1-8c ... be9%7D.pdf

Artigo 35.º
(Especulação)
1 - Será punido com prisão de 6 meses a 3 anos e multa não inferior a 100 dias quem:
a) Vender bens ou prestar serviços por preços superiores aos permitidos pelos regimes legais a que os mesmos estejam submetidos;
b) Alterar, sob qualquer pretexto ou por qualquer meio e com intenção de obter lucro ilegítimo, os preços que do regular exercício da actividade resultariam para os bens ou serviços ou, independentemente daquela intenção, os que resultariam da regulamentação legal em vigor;
c) Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaborados pela própria entidade vendedora ou prestadora do serviço;
d) Vender bens que, por unidade, devem ter certo peso ou medida, quando os mesmos sejam inferiores a esse peso ou medida, ou contidos em embalagens ou recipientes cujas quantidades forem inferiores às nestes mencionadas.
2 - Com a pena prevista no número anterior será punida a intervenção remunerada de um novo intermediário no circuito legal ou normal da distribuição, salvo quando da intervenção não resultar qualquer aumento de preço na respectiva fase do circuito, bem como a exigência de quaisquer compensações que não sejam consideradas antecipação do pagamento e que condicionem ou favoreçam a cedência, uso ou disponibilidade de bens ou serviços essenciais.
3 - Havendo negligência, a pena será a de prisão até 1 ano e multa não inferior a 40 dias.
4 - O tribunal poderá ordenar a perda de bens ou, não sendo possível, a perda de bens iguais aos do objecto do crime que sejam encontrados em poder do infractor.
5 - A sentença será publicada.
(...)
Artigo 86.º
(Entrada em vigor)
Este diploma entra em vigor em 1 de Março de 1984.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 6 de Dezembro de 1983. - Mário Soares - Carlos Alberto da Mota Pinto - Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete - António Manuel Maldonado Gonelha - Manuel José Dias Soares Costa - Álvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto - António d'Orey Capucho.
Promulgado em 9 de Janeiro de 1984.
Publique-se.
O Presidente da República, ANTÓNIO RAMALHO EANES.
Referendado em 11 de Janeiro de 1984.
O Primeiro-Ministro, Mário Soares.
https://pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_ar ... &so_miolo=


para o Nirsup, se tivesses perguntado ao Google ficarias a saber que a proibição de revenda dos bilhetes de espetáculos a um preço superior ao marcado é ilegal, crime etc, em muitos paises na UE e não só.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 30/8/2022 15:09

ASAE: a incompetência socialista no seu melhor

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), por intermédio do inspetor-geral Pedro Portugal Gaspar, garantiu que irá ter como prioridade a "monitorização da venda de bilhetes para os concertos dos Coldplay no mercado negro", avisando ainda que "esta prática configura um crime de especulação e que os bilhetes adquiridos por este meio podem ser confiscados pelas autoridades".

Pergunto:
1. Os preços dos bilhetes dos espetáculos musicais estão sujeitos a algum regime especial de preços? Não.
2. Os preços dos espetáculos musicais estão tabelados? Não.
3. Se eu vender o meu carro, que vale 500 paus, por 50.000 euros, estou a cometer um crime de especulação? Não. A compra e venda de carros em 2ª mão funciona em mercado livre.
4. Um bilhete verdadeiro, adquirido através da Internet, em que é que se distingue de um outro que foi adquirido num vendedor oficial? Se for verdadeiro, é rigorosamente igual.
5. Como é que a ASAE pode confiscar um bilhete que não foi adquirido num vendedor oficial? Com que fundamento legal?

Estes governantes, que nos desgovernam, devem estar loucos. Só pode.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 30/8/2022 14:56

Lusitanus Escreveu:O pedido de demissão de Marta Temido é, simplesmente, o reconhecimento, pela própria, da sua incapacidade para mudar o rumo do setor da Saúde.


Teve capacidade do moldar á imagem de um partido que vive pelo partido e por motivações ideológicas e não pela sociedade.

Saúde “engordou” nos quatro anos de Temido: + 3,1 mil milhões de euros e 20,1 mil profissionais


Como em tudo que o PS e os ideólogos amigos metem as mãos, gasta-se mais e recebe-se menos.

Criam um sistema completamente viciado que repulsa todo aquele que é bom profissional e da lugar ao obediente vs competente.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
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Re: Políticas para Portugal

por Lusitanus » 30/8/2022 12:50

Foi a morte de uma grávida, por falta de assistência médica atempada, já depois de terem morrido dois bebés, também por falta de assistência médica atempada, que fez com que a Ministra da Saúde e o Primeiro-ministro percebessem que a Ministra da Saúde não tinha mais condições para se manter na pasta, pois é incompetente!!!

O pedido de demissão de Marta Temido é, simplesmente, o reconhecimento, pela própria, da sua incapacidade para mudar o rumo do setor da Saúde.

Em Portugal, infelizmente, muitas vezes, só quando morrem pessoas é que se percebe que há que mudar!!!

Na realidade, o desempenho da pasta ministerial da Saúde não está ao alcance de qualquer um!!!
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 30/8/2022 12:27

BearManBull Escreveu:
Marta Temido apresenta demissão por sentir "que deixou de ter condições" para se manter no cargo

Ministra apresentou demissão, quando SNS vive período conturbado. Primeiro-ministro "respeita decisão", agradece trabalho na gestão da pandemia e promete prosseguir reforma de reforço do SNS.


Nunca teve condições, foi o pior desastre que aconteceu ao SNS, só mesmo na politica alguém tao incompetente e com tao pouca preparação consegue sobreviver durante tanto tempo a sangrar contribuintes e os serviços públicos de saúde.

Mas longe de ser uma boa noticia, estamos a falar num governo PS, ou seja para pior caminha-se sempre.

A sangria do SNS não é obra dessa senhora. Nem ela tem capacidade seja para o que for. A sangria não é só do SNS mas de todo o aparelho publico e tem vindo a ser promovida pelo "chefinho" da senhora, o camarada António Costa, com as suas famosas cativações desde que ganhou as eleições (no tempo da geringonça). Austeridade disfarçada. Só não vê quem não quer.
Não vai mudar nada.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 30/8/2022 9:56

Marta Temido apresenta demissão por sentir "que deixou de ter condições" para se manter no cargo

Ministra apresentou demissão, quando SNS vive período conturbado. Primeiro-ministro "respeita decisão", agradece trabalho na gestão da pandemia e promete prosseguir reforma de reforço do SNS.


Nunca teve condições, foi o pior desastre que aconteceu ao SNS, só mesmo na politica alguém tao incompetente e com tao pouca preparação consegue sobreviver durante tanto tempo a sangrar contribuintes e os serviços públicos de saúde.

Mas longe de ser uma boa noticia, estamos a falar num governo PS, ou seja para pior caminha-se sempre.
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