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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/6/2021 21:43

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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 20/6/2021 21:12

Desta vez esqueceu-se de dizer que o dinheiro é do PS :mrgreen:

"Pintaram os bairros, mas esqueceram-se de vos dizer que o dinheiro é do Estado, é do PS"

https://www.jn.pt/nacional/elisa-ferrei ... 26299.html
 
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Re: Políticas para Portugal

por NirSup » 20/6/2021 16:33

E não os vejo a fazer nada
"É penoso ver que Portugal ainda está entre os países atrasados"
Elisa Ferreira.


Muito bla, bla, bla, mas não os veio a fazer nada.
Todos parecem saber porque razão os países de África e de outras geografias, embora ricos em matérias primas, continuam na cauda da pobreza mundial. Disso falam todos com conhecimento de causa.
E por que razão Portugal, depois de ter recebido milhares de milhões de ajudas comunitárias, está neste estado?
Ou será que sabem mas não é politicamente correto falar sobre isso?
E depois vem a Elisa Ferreira lançar boutades como esta. E se ela, em vez de dizer o que disse, tentasse falar das causas do problema para atacar as causas do problema? Com a corrupção generalizada e sistémica no cimo de tudo. Mas sobre isso disse nada.
Assistimos a muitas empresas a perfilhar-se para assaltar o BEZERRO DE OURO DA BAZUCA. Para benefício próprio, obviamente. Querem lá saber do país.
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Re: Políticas para Portugal

por djovarius » 19/6/2021 19:26

Forza,

Andaste desaparecido do Caldeirão?

Aí em Albufeira deve ganhar o Desidério (independente ex-PSD). Vais pela Assembleia? Isso é bom para aprender política local. Qual o partido?
Eu recebi convites de 3 diferentes, mas mandei todos para o tal lugar… :evil:

Já voltaram para trás nos horários ou é só na segunda-feira??

Saluto

dj
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Re: Políticas para Portugal

por forza algarve » 19/6/2021 15:39

Eu vou ser candidato para a Assembleia municipal aqui em Albufeira. Sou estrangeiro mas com 40% de residentes estrangeiros daqui a pouco vamos ser maioria.
Integração tem que ser a estrela guia para que todos possamos remar na mesma direcção. O Chega poderá até ganhar um dia mas só vai colocar gasolina no incêndio.
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 18/6/2021 22:27

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Re: Políticas para Portugal

por Desconfiadopt » 18/6/2021 15:25

Caramelo Escreveu:Porta Medina

Quando olhamos para trás percebemos que Fernando Medina pode bem estar de saída, desde logo porque nunca entrou muito. Com casos desta gravidade, a porta está aberta...



Não só não sai, como ainda vai ganhar as eleições autárquicas.
O povo Português é do mais burro que existe á face do planeta mesmo. Eu já cheguei a essa conclusão. Lamento se alguém se sente ofendido mas a realidade é esta. Em lisboa até o Tino ganhava as eleições... se fosse pelo PS!
Kosta, amigo, o povo está contigo! Até ao fim...
 
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 18/6/2021 13:50

PMP69 Escreveu:
E o "Gabinete de apoio à presidência" vai passar a chamar-se "Divisão de expediente", logo, problema resolvido, siga a festa.
E o concurso para a escolha do novo "porteiro" é feito desta maneira totalmente independente :twisted:

Concursos ‘viciados’ em 69% das nomeações para cargos de topo no Estado

Análise às nomeações do Governo desde 2019 mostra que sete em cada dez dos escolhidos já ocupavam o cargo em regime de substituição. Na maioria dos casos, há mais de um ano

Dar primazia ao mérito e despolitizar os cargos de topo na Administração Pública, através da seleção por concursos independentes. Foram estes os objetivos que nortearam a criação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap), no final de 2011. Propósitos que podem estar em causa. A grande maioria dos dirigentes de topo nomeados pelo Governo, após passar o crivo da Cresap, já ocupava o cargo em regime de substituição. Um regime através do qual o Executivo pode nomear diretamente e que, apesar de ter natureza temporária, muitas vezes se prolonga por mais de um ano.

O Expresso analisou os 68 procedimentos concursais para dirigente superior da Administração Pública lançados pela Cresap, desde o início de 2019 e já concluídos com nomeação pelo Governo. Este período de dois anos e meio abrange a reta final da primeira legislatura do Governo PS de António Costa já que muitas vezes os concursos se prolongam e, embora abertos na anterior legislatura, parte das nomeações foram feitas já na atual. Os resultados indicam que em 69,1% dos casos o dirigente que acabou por ser nomeado pelo Governo tinha estado a ocupar a função para que se candidatou em regime de substituição. Mais ainda, destes, em 83% dos casos os dirigentes estiveram em regime de substituição durante mais de um ano, contando até à data da publicação da nomeação em “Diário da República”.

https://expresso.pt/economia/2021-06-17 ... o-b971f0b2
 
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 18/6/2021 13:43

Caramelo Escreveu:Agora que o "porteiro" já foi demitido, já nos podemos voltar a concentrar no que é importante... a bola :mrgreen:

O país onde a responsabilidade morreu

A ignorância, nesta matéria, não é desculpa para um responsável político. Porque a ignorância é já, ela própria, uma falta grave, uma vez que sugere o exercício deficiente do cargo.

Quase no mesmo momento em que Fernando Medina trespassava todas as responsabilidades aos funcionários camarários, o cardeal Reinhard Marx demitia-se por causa do escândalo da pedofilia na igreja católica. O Cardeal não esteve envolvido em qualquer caso. Mas entendeu que a hierarquia da igreja tinha de “partilhar a responsabilidade” dos abusos e do encobrimento. Porquê? Porque não derivavam de um lapso ou de um erro ocasional, mas haviam sido “sistemáticos”. Tinham, portanto, uma dimensão institucional.

Não vou, como é óbvio, supor que o Cardeal possa servir de exemplo a Fernando Medina. O Cardeal vive num mundo em que a responsabilidade existe. Não é o caso de Fernando Medina, cujo partido, ao longo de vinte e cinco anos, se alguma coisa inovou na cultura política portuguesa, foi abolir, em benefício próprio, a noção de responsabilidade política. Há um rosário de situações – Pedrógão-Grande, Tancos, ou o descontrole sanitário que fez de Portugal, em termos relativos, um dos maiores cemitérios de Covid do mundo – para ilustrar a nova regra.

De cada vez, os ministros negaram sempre responsabilidades e agarraram-se aos cargos para além de toda a decência. A recusa da responsabilidade está no cerne deste poder socialista.

https://observador.pt/opiniao/o-pais-on ... de-morreu/



E o "Gabinete de apoio à presidência" vai passar a chamar-se "Divisão de expediente", logo, problema resolvido, siga a festa.

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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 18/6/2021 13:35

Agora que o "porteiro" já foi demitido, já nos podemos voltar a concentrar no que é importante... a bola :mrgreen:

O país onde a responsabilidade morreu

A ignorância, nesta matéria, não é desculpa para um responsável político. Porque a ignorância é já, ela própria, uma falta grave, uma vez que sugere o exercício deficiente do cargo.

Quase no mesmo momento em que Fernando Medina trespassava todas as responsabilidades aos funcionários camarários, o cardeal Reinhard Marx demitia-se por causa do escândalo da pedofilia na igreja católica. O Cardeal não esteve envolvido em qualquer caso. Mas entendeu que a hierarquia da igreja tinha de “partilhar a responsabilidade” dos abusos e do encobrimento. Porquê? Porque não derivavam de um lapso ou de um erro ocasional, mas haviam sido “sistemáticos”. Tinham, portanto, uma dimensão institucional.

Não vou, como é óbvio, supor que o Cardeal possa servir de exemplo a Fernando Medina. O Cardeal vive num mundo em que a responsabilidade existe. Não é o caso de Fernando Medina, cujo partido, ao longo de vinte e cinco anos, se alguma coisa inovou na cultura política portuguesa, foi abolir, em benefício próprio, a noção de responsabilidade política. Há um rosário de situações – Pedrógão-Grande, Tancos, ou o descontrole sanitário que fez de Portugal, em termos relativos, um dos maiores cemitérios de Covid do mundo – para ilustrar a nova regra.

De cada vez, os ministros negaram sempre responsabilidades e agarraram-se aos cargos para além de toda a decência. A recusa da responsabilidade está no cerne deste poder socialista.

https://observador.pt/opiniao/o-pais-on ... de-morreu/
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 18/6/2021 13:11

Num dia que está a ser negro fui a ver a entrevista de um filósofo grande muito mais que 100 livros escritos uma homem de esquerda continuar ser , diz que a esquerda ê que mudou :

« Con­ti­nu­as a re­pe­tir que a nos­sa ci­vi­li­za­ção es­tá con­de­na­da. En­tão, por que es­cre­ver es­te li­vro de trans­mis­são di­ri­gi­do a jo­vens com 20 anos ?

Par­ce que no Ti­ta­nic, qu­an­do foi anun­ci­a­do pe­lo ca­pi­tão que o na­vio iria afun­dar, era tu­do o mes­mo ne­ces­sá­rio pa­ra vi­ver o nau­frá­gio. En­tão não va­lia a pena guin­char... O que nos res­ta nes­tes ca­sos é afun­dar ele­gan­te­men­te. O bar­co afun­da a cer­ta al­tu­ra, ti­ra - nos tu­do, mas, pe­lo me­nos, mor­re­mos vi­vos. Qu­e­ro mor­rer vi­vo en­qu­an­to o bar­co se afun­da nas on­das. Es­pe­ro que aque­les que vi­ve­rão mais do que eu es­te flu­xo dan­tes­co da nos­sa ci­vi­li­za­ção te­nham as­sim um cor­di­al útil. »
 
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 17/6/2021 21:10

Porta Medina

Quando olhamos para trás percebemos que Fernando Medina pode bem estar de saída, desde logo porque nunca entrou muito. Com casos desta gravidade, a porta está aberta...

Fernando Medina tem sido um presidente da Câmara discreto, com pouco desgaste e beneficiando de muito embalo das circunstâncias. Passou a presidente-titular, saltando do banco, depois de António Costa ter saído para assumir a liderança do Partido Socialista. Nas primeiras eleições que travou em 2017, Medina perdeu a larga maioria que o PS tinha em Lisboa (dos 11 mandatos de António Costa em 17 possíveis, Fernando Medina passou para 8). Numa altura em que enfrenta uma forte contestação, vale a pena olhar para o seu trajeto, para responder à pergunta sobre o seu futuro.

A carreira política de Medina emergiu sempre da sombra e nunca como protagonista primeiro.

No Governo de Sócrates foi secretário de Estado em duas áreas pela mão do mesmo ministro. Começou no Emprego, numa altura em que o desemprego teve um enorme crescimento (entre 2005 e 2009 o desemprego cresceu quase 25%). Mais tarde, continuaria a ser conduzido por José Vieira da Silva – o seu ministro-padrinho –, e assumiria a pasta dos fundos europeus, onde por exemplo autorizou o polémico empreendimento ZMAR de Odemira: um parque de campismo numa zona de reserva agrícola, que já falido e depois de ter absorvido dezenas de milhões de euros do financiamento europeu e nacional, viria a chocar o país.

Quando o PS entrava em declínio e procurava protagonistas para o seu futuro, foi escolhido para suceder a João Tiago Silveira como porta-voz. Fez a defesa de Sócrates quanto pode até à perda das eleições. Em 2017, pediu ao mesmo Sócrates para entrar na campanha em Lisboa a seu favor. Viria a dizer mais tarde que o seu primeiro-ministro (de quem foi porta-voz) e o seu apoiante (a quem pediu para fazer campanha), José Sócrates envergonhava a democracia.

Na Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina herda a equipa de António Costa. Daquilo que herdou pouco resta. Uns porque foram para o Governo – caso do Duarte Cordeiro –, outros por razões pouco esclarecidas – como é o caso de Manuel Salgado (que saiu de vereador, mas que continua a trabalhar com Fernando Medina). A equipa que permanece é pouco mais do que um pano velho remendado. Entre saídas e entradas já vai nos suplentes da lista e áreas há que não estão sequer atribuídas. Por exemplo a do Desporto, num ano em que Lisboa é a capital europeia do desporto (alguém sabia?). Fernando Medina não fez equipa. Não se lhe conhece um número dois, não se sabe em quem se apoia para além da TVI e de Manuel Salgado (este em segredo).

Em termos políticos, Fernando Medina não suscita grandes emoções nem a favor nem contra. Como não suscitam habitualmente as sombras. Era considerado o mais que provável candidato vencedor nas próximas eleições de Lisboa, porque sim. Como sucede com aqueles sonos prolongados que nos arrastam sem que saibamos porque não lhes queremos resistir.

Os sobressaltos recentes, porém, podem ter o efeito de nos acordar desta preguiça.

Sim, o caso da gestão da festa do Sporting foi paradigmático. Antes Medina fazia a festa. A coisa correu mal e Medina não existe, nem tinha de existir. A falta de planeamento elementar – claro que seria possível e desejável festejar, mas com ordem e organização – teve e está a ter consequências desastrosas, ao nível da saúde e da economia, para a cidade e para o país. Medina, sim, é responsável e, sim, temos em Portugal de nos habituar a exigir responsabilidades a quem as tem.

O caso da informação dos manifestantes russos é também revelador. Em 24 horas, o presidente da Câmara tem três intervenções e tenta ‘matar’ o assunto. Primeiro, diz em comunicado escrito que os procedimentos foram alterados em Abril. No dia seguinte, à hora de almoço, Medina diz que deu ordem nesse dia (’hoje mesmo’) para alterar o procedimento (deixariam de ser notificadas outras entidades para além da PSP e do MAI), à noite anuncia uma auditoria para avaliar o passado. Sabemos já que pelo meio não disse toda a verdade (a Câmara comunicou com as embaixadas mesmo quando não eram o local das manifestações). Aqui como no caso Sporting, a técnica de adormecimento é sempre a mesma e chama-se auditoria.

O que aconteceu nestes dois casos é muito grave e coloca em perigo de vida de pessoas e a imagem da cidade e de Portugal no mundo. Muitos outros houve e há, mas não tínhamos disponibilidade para os ouvir. Mas ao determo-nos nestes perguntamos: e Medina?

Quando olhamos para trás – para a carreira, para o mandato, para a personalidade política – percebemos que Fernando Medina pode bem estar de saída, desde logo porque nunca entrou muito. E quem não entra muito, está sempre um pouco de fora. Com casos desta gravidade, a porta está aberta.

https://sol.sapo.pt/artigo/737661/porta-medina
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 17/6/2021 16:52

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 17/6/2021 12:12

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 17/6/2021 10:19

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Re: Políticas para Portugal

por PXYC » 16/6/2021 18:40

Opcard Escreveu:A O Global Corruption Barometer, divulga uma sondagem perante outras sondagem da votação dos portugueses algo não bate certo , ou para os portugueses ser corrupto é uma qualidade .


« Quase 90% dos portugueses acredita que há corrupção no Governo e mais de 50% considera que o Governo está a falhar na luta contra a corrupção

https://transparencia.pt/quase-90-dos-p ... corrupcao/


Não significa que seja uma qualidade, mas significa que qualquer partido é corrupto, ou que a corrupção não é punível, e por tal não vale como critério. 8-)
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 16/6/2021 11:14

A O Global Corruption Barometer, divulga uma sondagem perante outras sondagem da votação dos portugueses algo não bate certo , ou para os portugueses ser corrupto é uma qualidade .


« Quase 90% dos portugueses acredita que há corrupção no Governo e mais de 50% considera que o Governo está a falhar na luta contra a corrupção

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Re: Políticas para Portugal

por djovarius » 15/6/2021 23:41

Fazendo aqui um pouco de comédia, a propósito do Euro 2020:

É uma bazuka, ye, é uma bazuka, ye, é uma bazuka que ninguém pode parar…

Na verdade, com estes juros de 0,1%, podem fazer bazukas ilimitadas.

Só vai parar com grande inflação, é assim !!!

Abraço

dj
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 15/6/2021 23:00

Afinal… estava enganado, dá mais uns quantos tachos, há que aproveitar a basuka enquanto durar :-k

https://www.jn.pt/nacional/marcelo-prom ... 39812.html
 
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 15/6/2021 21:17

É isto, durante os próximos dias não dá mais :cry:
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 12/6/2021 14:40

Medina e os russos: é assim Portugal, e ninguém leva a mal

“No dia 24 de Junho de 2019 – ou seja, há dois anos –, os jornais Sol e i e a RTP publicaram uma notícia intitulada “Activistas acusam Câmara de Lisboa de estar ‘de cócoras perante Israel’”.

Nesses artigos, membros do Comité de Solidariedade com a Palestina acusavam, em comunicado, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) de reenviar para a embaixada israelita o aviso de que iriam levar a cabo uma manifestação no dia 26.

Os activistas pró-Palestina afirmavam, preto no branco, que se tratava de “uma atitude de autêntica delação da CML”, e que se ocorresse “qualquer atentado” contra participantes provocado pelos “esbirros da Mossad”, o presidente da autarquia, Fernando Medina, seria “pessoalmente” responsabilizado.

Repito: isto foi há dois anos. (…)

É preciso uma dose cavalar de irrelevância auto-infligida para tratar este assunto como um erro infeliz ou um procedimento burocrático, que depois se sana com um pedido de desculpas e uma auditoria interna.

O problema da não demissão de Medina não está apenas na incapacidade de ele assumir a responsabilidade política por um caso gravíssimo.

O problema está em que a não demissão demonstra a pouca importância que atribuímos ao país, aos seus princípios e aos seus valores. (…)

Se um caso destes tivesse acontecido em Inglaterra ou na Alemanha, no dia seguinte não haveria apenas gente demitida – possivelmente, haveria gente presa.

Mas nós assimilámos a nossa própria menoridade. (…)

Isto é John le Carré na Mouraria, após emborcar uma dúzia de ginjinhas de penalty.

Há manifestações contra Israel? Entregamos a lista dos organizadores palestinianos.

Contra a China? Aqui vão as moradas dos imigrantes chineses.

Contra a Venezuela? Eis os malvados que não apreciam computadores Magalhães.

Passámos uma semana a falar das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, e vai-se a ver, os mesmos que andaram a encher a boca com a importância da democracia, estão agora a desvalorizar o facto de a CML ter práticas dignas do Estado Novo.

É isto Portugal. E ninguém leva a mal.”

https://www.publico.pt/2021/06/12/opini ... al-1966193

E tudo isto com o alto patrocínio do apurador-mor :-" :shame:
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 12/6/2021 12:01

O povo é a parte boa , pode não é ser capaz de pensar pela sua cabeça quando é limitado pelo bombardeamento ideológico do sistema .

Ontem na SIC notícias hoje no expresso Francisco Louçã: “Os pedidos de demissão de Medina são uma espécie de brincadeira ”

Este Louça teria pedido a prisão do presidente da câmara de Lisboa se ele fosse de direita .

A quase globalidade do país da escola a imprensa é dominada por gente deste calibre , pobre povo massacrado e confuso e depois é pobre .

Juntado os que vivem da máquina socialista com que precisam de uma esmola mensal , dá maioria .
 
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Re: Políticas para Portugal

por Minsk » 12/6/2021 11:19

rg7803 Escreveu:Muita gente não entende o sucesso de Costa e restante pandilha. Pata mim é relativamente intuitivo: o governo Passos Coelho, embora muito distante do brilhantismo que agora lhe apregoam, foi de facto diferente, substancialmente diferente dos modelos de governação que lhe antecederam. E foi diferente - aqui a minha opinião pessoal - por vontade imposta, não por vontade própria. De forma imposta ou não, o modelo aplicado obrigou a mudanças sérias no modo de vida de boa parte da população portuguesa, culturalmente conformada, desinformada e pouco dada a mudanças, que dessa vez fruto dos cortes impostos teve "necessariamente de se mexer". O português médio é inerte, letárgico e só se mexe por necessidade ou o coação; daí o sucesso da nossa emigração.

Se uma parte de nós entendeu essa mudança como positiva e necessária, a grande maioria silenciosa dos "estado-dependentes" que descrevi num post umas semanas atrás (cerca de 40% da população que vive da transferência riqueza do Estado para si directamente ou via familiares) ficou perturbada com esses tempos e ansiosa pelo regresso ao velho normal, pobre mas pouco exigente. Para um político hábil como o nosso primeiro, de discurso fácil e resposta pronta, a partir do momento em que ganhou o poder tornou-o permanente. A distribuição de migalhas aos pobres, mantendo essa dependência estrutural entre Estado e população praticamente iliterata irá mantê-lo por muito tempo, salvo se o poder seja perdido por erosão interna (no PS) ou grande cataclismo económico.

Bom fim semana.
RG


É exactamente isso RG, não poderia concordar mais.
Entre verdades incomodas e mentiras reconfortantes, a população portuguesa prefere sem dúvida a segunda. Daí as mudanças, sem dúvida que forçadas, trazidas por Passos Coelho sejam vistas como o degredo. Para uma população iletrada, acomodada e letárgica as migalhas e o sofrível são preferíveis ao risco de algo melhor.
Pessoas como nós, sabemos perfeitamente o resultado a longo prazo, já vimos o filme várias vezes. Os barcos de leste que até há uns anos estavam bem atrás na regata, já passaram à frente e daqui a uns tempos nem de binóculos.
Quando um dia, a ferros e a seco for preciso mudar a sério, muitos hipócritas vão jurar que nunca votaram neste regime de impostocracia e pobreza. Afinal de contas, a desresponsabilização é o verdadeiro desporto nacional!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 12/6/2021 7:40

Assim a destruição será mais rápida …Acrescentar ao que escrevi neste novo mundo o que mais traumatiza é castigar os melhores e brilhantes alunos …o lugar é para os últimos em nome do inclusivo .

“ Es­tes ex­ce­len­tes alu­nos que Par­cour­sup dei­xa

Do­ta­dos de ex­ce­len­tes re­gis­tos, os es­tu­dan­tes ter­mi­nais que re­ce­be­ram ape­nas res­pos­tas ne­ga­ti­vas ques­ti­o­nam os mé­to­dos de se­lec­ção.

Le Figaro, França
En­tre os 931.000 can­di­da­tos que aguar­dam atri­bui­ção pa­ra o pró­xi­mo ano, mui­to bons es­tu­dan­tes es­tão de­ses­pe­ra­dos pa­ra ver seus es­for­ços re­com­pen­sa­dos. Ape­sar das ex­ce­len­tes no­tas e críticas, elas atu­al­men­te não são re­ce­bi­das por ne­nhu­ma ins­ti­tui­ção de sua es­co­lha na pla­ta­for­ma de ori­en­ta­ção su­pe­ri­or, cu­ja ope­ra­ção con­ti­nua a des­per­tar raiva e an­gús­tia.

En­si­no su­pe­ri­or " não en­ten­do.Axel­le Fi­net, 17 anos, é a pri­mei­ra em sua clas­se no ter­mi­nal "eli­te" do Ly­cée Car­not, em Pa­ris.
Após anos de sa­cri­fí­ci­os, Axel­le não te­ve ne­nhu­ma das do­ze pre­pas HEC so­li­ci­ta­das. Re­cu­sou-se a Hen­ri IV e Jan­son-de­Sailly, ela pen­sou que es­ta­va "lon­ge de­mais" nas lis­tas de es­pe­ra em Sain­te-Croix ou Pic­pus. "Per­gun­to - me so­bre o meu fu­tu­ro. O que me res­ta ? Pre­pa­ra­ção par­ti­cu­lar ? Mas é mui­to ca­ro", diz ela, de­si­lu­di­do…”



Opcard Escreveu:Eles entretém o povo com o voto mas o verdadeiro poder não está lá o futuro está traçado por tribunais nacionais , europeus e internacionais , tratados e convenções internacionais não ha caminho fora é ilegal ( o estado de direito tem tudo lá dentro e ninguém deve estar contra )

Muitos protestam contra a actual situação sem ver onde vem o poder ,na prática nada pode mudar a governação tem de ser progressista mesmo que ganhe alguém da direita radical ‘

O que decide o futuro da sociedade está na mão de uns poucos há dezenas de exemplos onde conta desde as fronteiras a questões de sociedade .

Mesmo que 80% do povo esteja a favor .
Dou 2 exemplos recente da última semana a ministra educação francesa tentou controlar o extremismo "Islamo-esquerdista" nas universidades terá agora de se explicar ao Conselho de Estado.

Frédérique Vidal ministra do ensino tinha recebido o apoio da grande maioria dos franceses, como demonstrou nossa pesquisa, e dos ministros Gérald Darmanin e Jean-Michel Blanquer, essa proposta logo se transformou em polêmica no meio acadêmico.”
Ler:
https://www.lefigaro.fr/politique/islam ... t-20210611


Outro exemplo nas manifestações há umas centenas de tipos vestidos de negro cara tapada com mochilas com martelos fazem a confusão queima carros …para outras partir montras e roubar

A polícia francesa consegue controlar a situação numa nova técnica , faz parar uma parte da manifestação onde nota uma grande presença desta gentes consegue prender alguns , depois soltos em tribunal , temos decisão :

Conselho de Estado considera a técnica de "armadilha" ilegal durante manifestações

https://www.lci.fr/justice-faits-divers ... 88404.html
 
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 12/6/2021 6:51

O aconteceu na CML com a transmissão de dados pessoais foi muito grave como alguém comentou mas invariavelmente não deve produzir resultados prácticos, não haverá assumir de responsabilidade, ficará tudo como está.

Na verdade as pessoas não se interessam, acham interessante o conceito democracia, mas cansativo ter de defender essa mesma democracia. Por teste partilhei numa rede social este tema, sob forma de notícia, a que acrescentei uma ou duas linhas como comentário. As respostas foram incipientes. Ninguém quer saber, aliás o Europeu começou ontem e isso é mais importante.

Experimentem perguntar aos vossos amigos, colegas, familiares próximos o que significa "holodomor" ou sobre o que trata o livro "arquipélago gulag". Ninguém sabe nada, não fazem puto ideia de nada; pensam que é o novo jogador para o Jesus.

Este é o novo normal. Sou democrata mas não vou votar. Sou ambientalista mas mudo o guarda-roupa a cada trimestre, troco telemóvel tantas vezes como me apetece. Sou patriota porque adoro a selecção de futebol.

Muita gente não entende o sucesso de Costa e restante pandilha. Pata mim é relativamente intuitivo: o governo Passos Coelho, embora muito distante do brilhantismo que agora lhe apregoam, foi de facto diferente, substancialmente diferente dos modelos de governação que lhe antecederam. E foi diferente - aqui a minha opinião pessoal - por vontade imposta, não por vontade própria. De forma imposta ou não, o modelo aplicado obrigou a mudanças sérias no modo de vida de boa parte da população portuguesa, culturalmente conformada, desinformada e pouco dada a mudanças, que dessa vez fruto dos cortes impostos teve "necessariamente de se mexer". O português médio é inerte, letárgico e só se mexe por necessidade ou o coação; daí o sucesso da nossa emigração.

Se uma parte de nós entendeu essa mudança como positiva e necessária, a grande maioria silenciosa dos "estado-dependentes" que descrevi num post umas semanas atrás (cerca de 40% da população que vive da transferência riqueza do Estado para si directamente ou via familiares) ficou perturbada com esses tempos e ansiosa pelo regresso ao velho normal, pobre mas pouco exigente. Para um político hábil como o nosso primeiro, de discurso fácil e resposta pronta, a partir do momento em que ganhou o poder tornou-o permanente. A distribuição de migalhas aos pobres, mantendo essa dependência estrutural entre Estado e população praticamente iliterata irá mantê-lo por muito tempo, salvo se o poder seja perdido por erosão interna (no PS) ou grande cataclismo económico.


Bom fim semana.
RG
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