O mercado não julga ninguém
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Re: O mercado não julga ninguém
Caro Ulisses,
O A. Mexia e o Manso Neto não precisam de provar nada. Não precisam de provar que não cometeram crime nenhum. Beneficiam da presunção de inocência.
Já ao MP cabe o ónus de provar que praticaram os crimes de que são acusados. Melhor suspeitos. Porque a ACUSAÇÃO FORMAL ainda não ocorreu.
Aqui e ali começam a surgir vozes discordantes da actuação do MP, que baseia todo o seu raciocínio em suposições. Provas credíveis, até agora, não apresentou nenhuma.
E o povo, que não é estúpido e é bem mais sábio do que parece, começa a perceber que a actuação do MP é desproporcionada. Não vejo ninguém a bater palmas à actuação do MP de disparar primeiro e perguntar depois. De os constituir como arguidos e ir depois à procura das provas, aproveitando o princípio da investigação penal para vasculhar a vida privada e profissional dos arguidos.
Esta não me parece uma actuação correcta.
E o povo e o mercado começam a olhar para o A. Mexia e Manso Neto como vítimas inocentes do sistema e não como perigosos criminosos.
Por isso eu afirmo que o mercado já os absolveu dos crimes de que são acusados. Melhor suspeitos. Ponto. Final.
Boa noite e um abraço.
O A. Mexia e o Manso Neto não precisam de provar nada. Não precisam de provar que não cometeram crime nenhum. Beneficiam da presunção de inocência.
Já ao MP cabe o ónus de provar que praticaram os crimes de que são acusados. Melhor suspeitos. Porque a ACUSAÇÃO FORMAL ainda não ocorreu.
Aqui e ali começam a surgir vozes discordantes da actuação do MP, que baseia todo o seu raciocínio em suposições. Provas credíveis, até agora, não apresentou nenhuma.
E o povo, que não é estúpido e é bem mais sábio do que parece, começa a perceber que a actuação do MP é desproporcionada. Não vejo ninguém a bater palmas à actuação do MP de disparar primeiro e perguntar depois. De os constituir como arguidos e ir depois à procura das provas, aproveitando o princípio da investigação penal para vasculhar a vida privada e profissional dos arguidos.
Esta não me parece uma actuação correcta.
E o povo e o mercado começam a olhar para o A. Mexia e Manso Neto como vítimas inocentes do sistema e não como perigosos criminosos.
Por isso eu afirmo que o mercado já os absolveu dos crimes de que são acusados. Melhor suspeitos. Ponto. Final.
Boa noite e um abraço.
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
Re: O mercado não julga ninguém
Continuas sem explicares porque dizes que o mercado absolveu os dois gestores. Mas estás no teu direito, claro.
Abraço,
Ulisses
Abraço,
Ulisses
Re: O mercado não julga ninguém
O Negócios partilha da mesma ideia do que eu. É óbvio que a notícia vale o que vale.
Há uma correção a fazer. A EDP não foi ainda constituída como arguida. A EDP foi notificada para nomear um representante legal com vista à sua constituição como arguida. São coisas diferentes.
Mas é óbvio que por estes dias será formalmente constituída como arguida.
By Nirvana
Há uma correção a fazer. A EDP não foi ainda constituída como arguida. A EDP foi notificada para nomear um representante legal com vista à sua constituição como arguida. São coisas diferentes.
Mas é óbvio que por estes dias será formalmente constituída como arguida.
By Nirvana
- Anexos
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- EDP arguida no Caso EDP
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Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
Re: O mercado não julga ninguém
Mas então continuo sem perceber esta tua frase:
Abraço,
Ulisses
Continuo a afirmar que o mercado absolveu os dois gestores,
Abraço,
Ulisses
Re: O mercado não julga ninguém
Ulisses Pereira Escreveu:Então falemos da EDP. A EDP, a seguir à EDP Renováveis é a acção do PSI20 que está mais perto do seu máximo histórico. A EDP está acima do dia em que saiu a decisão sobre MExia e Manso Neto (que obviamente ia dar origem à possibilidade da EDP ser julgada). Não vejo onde está o julgamento.
O que dirão as outras acções da nossa praça...
Abraço,
Ulisses
Caro Ulisses,
A EDP ainda não foi constituída arguida. Está em vias de o ser ou em risco de o ser. E não teve, hoje, um comportamento em bolsa a par com o mercado.
No dia em que for constituída arguida, se calhar até sobe.
Boa noite e um abraço.
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
Re: O mercado não julga ninguém
Em jeito de brincadeira o antonio mota ja deve estar na cadeia...mas ele anda ai apanhar ar fresco (quente por estes dias)
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: O mercado não julga ninguém
Então falemos da EDP. A EDP, a seguir à EDP Renováveis é a acção do PSI20 que está mais perto do seu máximo histórico. A EDP está acima do dia em que saiu a decisão sobre MExia e Manso Neto (que obviamente ia dar origem à possibilidade da EDP ser julgada). Não vejo onde está o julgamento.
O que dirão as outras acções da nossa praça...
Abraço,
Ulisses
O que dirão as outras acções da nossa praça...
Abraço,
Ulisses
Re: O mercado não julga ninguém
Ulisses Pereira Escreveu:Então o mercado receia isso e a EDP Renováveis está em máximos históricos? Como é que tiras essa conclusão?
Abraço,
Ulissses
Não confundamos as duas coisas. A EDP detém a maioria (absoluta) do capital da EDPR. Mas a EDP e a EDPR não se confundem. São juridicamente distintas e independentes. E, inclusive, estão sujeitas a regulamentação e jurisdição legal distinta: portuguesa e espanhola.
Quem está em vias de ser chamado à demanda para ser responsabilizado civil e criminalmente pelos danos causados ao erário público é a EDP e não a EDPR.
Neste processo contra a EDP, ocorreram coisas estranhas. Muito estranhas. Para não dizer absurdas.
Mas a verdade é como o azeite: vem sempre à superfície. E as razões subjacentes também.
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
Re: O mercado não julga ninguém
Então o mercado receia isso e a EDP Renováveis está em máximos históricos? Como é que tiras essa conclusão?
Abraço,
Ulissses
Abraço,
Ulissses
Re: O mercado não julga ninguém
Caro Ulisses Pereira,
Continuo a afirmar que o mercado absolveu os dois gestores, que foram crucificados em plena praça pública, sem ACUSAÇÃO FORMAL e muito menos sem CONDENAÇÃO.
Têm as suas carreiras como gestores destruídas. Onde está o sentido da justa medida, da proporcionalidade, da equidade e da justiça neste processo estranho?
Ah, mas o mercado receia que a EDP tenha de responder civilmente (responsabilidade civil) por ter recebido indevidamente RENDAS EXCESSIVAS.
Não acredito que isso venha a acontecer mas acredita o mercado. E o que conta é o que conta para o mercado.
By Nirvana
Continuo a afirmar que o mercado absolveu os dois gestores, que foram crucificados em plena praça pública, sem ACUSAÇÃO FORMAL e muito menos sem CONDENAÇÃO.
Têm as suas carreiras como gestores destruídas. Onde está o sentido da justa medida, da proporcionalidade, da equidade e da justiça neste processo estranho?
Ah, mas o mercado receia que a EDP tenha de responder civilmente (responsabilidade civil) por ter recebido indevidamente RENDAS EXCESSIVAS.
Não acredito que isso venha a acontecer mas acredita o mercado. E o que conta é o que conta para o mercado.
By Nirvana
Não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento. Não há morte.
O mercado não julga ninguém
Foi hoje publicado o meu novo artigo intitulado "O mercado não julga ninguém":
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses-pereira/detalhe/o-mercado-nao-julga-ninguem
Abraço,
Ulisses
https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses-pereira/detalhe/o-mercado-nao-julga-ninguem
Abraço,
Ulisses
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