Estes são os grandes números da Web Summit 2024

[Flav]

Álvao eu sei o que tenho de fazer com a posição que tenho na Impresa. Para já julgo que vou sair sem prejuizo e espero mesmo algum pequeno lucro. Ninguém falou em favores ao governo, longe de mim querer isso de qualquer jornal, mas um jornal de referência tb não tem que tentar ser líder da oposição. Deve pura e simplesmente pugnar por informação credível e de qualidade.

[Ulisses Pereira]

Quando olho para a cotação da Nerflix que já vai a caminho dos 600, dá-me vontade de rir do que os sabedores aqui têm escrito a propósito da Impresa. Qual a relação da realidade das empresas com a sua cotação em bolsa? Às vezes é nenhuma. Em cima disso podem inventar-se mil justificações, sendo que a muito usada na Impresa é que é mal gerida, que tem dívida elevada, que não faz dinheiro suficiente! Já a Netflix é bem gerida, faz dinheiro suficiente e não tem dívida elevada. Só visto... é bom que o mercado faça estas manobras para se perceber o ridículo de cerrtos analistas.

Álvaro, a comparação da Impresa com a Netflix faz pouco sentido. Por um lado, o mercado americano e o português, como bem sabes, pouco têm a ver. Mas sobretudo é o modelo de negócio que está em causa. Impresa, Cofina e outros grupos media em Portugal dependem quase exclusivamente da publicidade. A Netflix depende quase exclusivamente das subscrições. Só isto os torna modelos de negócio completamente incomparáveis e valorizações também. Quer a Impresa quer a Cofina têm tentado fazer pequenas transições para isso (PSG fez um belo trabalho quer no Negócios, quer no Expresso nessa matéria) mas, infelizmente, continuam super dependentes da publicidade, coisa que a Netflix não tem.

E se comparares a taxa de crescimento das receitas de um modelo de negócio e do outro perceberás porque o mercado reage assim.

[Àlvaro]

Flav, quando se tem ações de uma empresa e se sente desconforto, o melhor será vender. Não faz sentido uma pessoa sentir-se desconfortável e não vender ou não reduzir, é sempre preferível isso. Não adiante ficar a escrever coisas como essa de que um joenal de referência deve fazer jeitinhos ao Governo. Só visto. Só isso já revela desconforto. A menos que a posição seja muito grande e não a consigas despachar, por isso mesmo é que reduzi e agora não tenho esse tipo de problema, uma pequena posição é sempre mais fácil de gerir.

[Flav]

Álvaro tenho que dizer que aquilo que investi recentemente (alguns meses) na Impresa tem sido uma grande decepção. Reconheço que fizeram um bom esforço na programação do entretenimento, mas fizeram a meu ver o contrário da área da Informação credível e de qualidade. Não percecebo porque é que o Expresso (que deixei de comprar) tem de se armar em l´´íder da oposição ao governo com editoriais sempre demasiado tendenciosos para um jornal que devia ser isento e pugnar pela verdade e qualidade da informação. Deixa muito a desejar a lenga lenga habitual mal fundamentada de alguns comentadores na área da economia e finanças, etc. Podiam e deviam melhorar nesses aspetos.
Quanto ao endeusamento que o Nirsup faz do mercado americano, eu não iria tão longe. Como ele diz fácilmente as empresas vão do oito ao oitenta sem grandes motivos e também fácilmente fazem o inverso. Pra quem gosta de montanhas russas é um bom local de "diversão".

[Àlvaro]

NirSup, vê lá bem o que escreveste a propósito da Altice. Isto: "A clientela é dos ativos mais valiosos duma empresa". Já olhaste para ver quanto subiu a clientela da Impresaa, do Expresso às Sic's? Ou só vale para a Altice. E por falar em Altice, será mesmo uma coincidência misturarmos aqui Meo com Impresa? O que dizes da ALtice é mesmo assim, a EDP vai levar uma grande pazada não só pela concorrência mas porque hoje se soube que também será acusada por causa das rendas excessivas. Vai ser lindo...

[NirSup]

Modelo de negócio e expectativas futuras

Deixei a bolsa portuguesa e estou investido nas bolsas americanas. Por isso acompanho com mais atenção as cotadas das bolsas americanas.
Pela leitura que faço, na América, é tudo em grande. Os americanos olham para um modelo de negócio e se acreditarem no modelo de negócio (ou alguém os fizer acreditar no modelo de negócio) abrem os cordões à bolsa e depositam na novel empresa um imenso capital de confiança. Mas ela vai ter de mostrar no mercado que a confiança nela depositada é merecida.
Ao primeiro sinal de que não merece a confiança nela depositada, quem a levou aos píncaros da glória, leva-la-à às profundezas do inferno. Pura e simplesmente, trituram a empresa.
Vem isto a propósito do modelo de negócio da IMPRESA.
O que é que a IMPRESA está a oferecer de novo aos investidores que não tenha oferecido nestes anos todos em que se vem arrastando penosamente no limiar dos resultados negativos? Nada. Rigorosamente nada de novo. Quem vai apostar nela?
Lembro a propósito o que se passou recentemente com a Altice Portugal que decidiu promover uma nova convergência de serviços de telecomunicações com a energia eléctrica (verde), fazendo uma disrupção no mercado de comercialização de energia.
A pergunta que se impõe é esta: este modelo de negócio tem pernas para andar? Tem muitas pernas para andar. As pernas dos milhões de clientes, em Portugal, da Meo. A clientela é dos ativos mais valiosos duma empresa. Esta seria, com certeza, uma empresa de sucesso na América.
Parabéns, Alexandre Fonseca! Temos gestor.
By Nirvana

[pattern]

E eu acrescento... e de certos investidores.

[Àlvaro]

Quando olho para a cotação da Nerflix que já vai a caminho dos 600, dá-me vontade de rir do que os sabedores aqui têm escrito a propósito da Impresa. Qual a relação da realidade das empresas com a sua cotação em bolsa? Às vezes é nenhuma. Em cima disso podem inventar-se mil justificações, sendo que a muito usada na Impresa é que é mal gerida, que tem dívida elevada, que não faz dinheiro suficiente! Já a Netflix é bem gerida, faz dinheiro suficiente e não tem dívida elevada. Só visto... é bom que o mercado faça estas manobras para se perceber o ridículo de cerrtos analistas.

[Àlvaro]

Aqui mais bem explicado:
https://expresso.pt/economia/2020-07-10 ... cao-da-TVI

[Àlvaro]

https://eco.sapo.pt/2020/07/10/sergio-f ... ao-da-tvi/

[Àlvaro]

Ifa, sabes bem o que penso da Impresa e do potencial que suponho ter. Bruno Nogueira não me surpreende, as Sic's estão a apostar forte e com sentido. Repara no Big Brother da Tvi, a grande aposta, o que derrotaria a SIC! Um flop, a Sic não dá hipótese. Agora tb a Sic mulher a dar passos com maior relevância... acredito mesmo que tem tudo para dar certo, mas por agora falo num movimento técnico que poderá perfeitamente acontecer, há um forte suporte em 0.13 e se o mercado descambar não me surpreende se viajar até lá. Penso que tb sabes o que penso fazer caso corrija.

[lfa]

Caso o mercado corrija é provável que se dirija agora para 0.13 onde deverá voltar a ficar apetecível. Resultados? Iss só lá para o final do mês.

Caro Àlvaro,

A confirmar-se esta noticia é mais uma jogada de mestre do Daniel Oliveira o único que não anda a dormir naquela Santa Casa de Paço de Arcos.

https://www.zapping-tv.com/projeto-da-s ... errotadas/

Partindo do princípio que tem dinheiro para pagar isto tudo só me resta esperar para que um 25 de Abril chegue à Impresa e corra com aqueles que estão sentados sem nada fazer pela empresa.

Abraço

[Àlvaro]

Caso o mercado corrija é provável que se dirija agora para 0.13 onde deverá voltar a ficar apetecível. Resultados? Iss só lá para o final do mês.

[Àlvaro]

pattern, estás a olhar para o curtíssimo prazo, mas mesmo no curto prazo... veremos. Talvez também aí haja surpresas. Eu vejo a publicidade a crescer durante os programas e durante os intervalos. Recusar os bónus é bom senso, repara que esses bónus quase dão para comprar 1% da empresa, tal é o arraso que os ursos têm conseguido dar-lhe. Veremos também se o mercado não começa agora a descontar nas redes sociais e a contar nas empresas tradicionais. Que a Europa vai dar nas redes sociais, isso é quase uma certeza. E que vai evidenciar a importância do jornalis credível também. Portanto... cada investidor fará a sua avaliação. Por mim nem sequer está fora de questão voltar a uma posição próxima daquela que tive anteriormente.

[pattern]

Não sei se os resultados operacionais são bons ou maus, mas vamos aos factos: Bónus para a administração cancelados, prémios de produtividade prometidos aos trabalhadores no início do ano cancelados, quebra brutal de publicidade em todo o grupo.

Vamos ver o que sai no fim do próximo mês.

[Àlvaro]

Carlos, como dizes e bem trata-se de uma decisão da Assembleia geral e também é verdade que pode constar e não se concretizar, contudo vou deixar-te aqui os factos que me levam a crer que poderá acontecer no curto prazo:
- A negociação está dominada por quem quer desvalorizar a empresa; todos sabemos como isso se faz;
- A preço de mercado a Impresa vale o que pagou por 40% pela Sic notícias;
- Compara o texto deste ano que refere compra de ações com o texto de anos anteriores;
- 5% é uma pechincha que pouco passará de 1 milhão (ridículo);
- Balsemão (que tem a maioria do capital) sabe bem do descontentamento dos accionistas com o facto de nada fazerem para segurar a cotação;
- O mercado ainda não caiu na real, ainda acredita que as redes sociais comerão o jornalismo, mas o mercado talvez esteja enganado;
- A probabilidade de haver Estados Unidos da Europa é real e o "Expresso" e a SIC fazem parte de consórcios importantes;
- A SIC emite para o Mundo e é reconhecida pela importância que tem junto das comunidades portuguesas.

É por tudo isto que o investimento que tenho na Impresa é de longo prazo. Mais modesto que noutros tempos, mas justificado pelo que referi. Há quem pense tudo ao contrário, não é o meu caso. Cada um sabe de si, cada um decide por si.

[carlosdsousa]

Alguém sabe quando e como vai se vai verificar a compra dos 5% da impresa por parte do próprio grupo?

Caro alentejo41,

Estas-te a referir a um dos pontos a tratar na reunião, que ocorreu no dia 22-06?
Não tenho certeza, mas acho que já escreveram neste forum, que este tipo de propostas costuma fazer parte da ordem de trabalhos de varias cotadas, mas depois não se concretiza.

Mas considerando a cotação onde anda, se a direcção achar que os resultados vão ser bons nos próximos semestres, podem ser eles os catalisadores de uma boa subida. Mas duvido que venha a acontecer, a compra de acções próprias ate 5%

cumprimentos

[Àlvaro]

alentejo, ninguém irá conseguir responder a isso com rigor, mas penso que faz sentido. Não nos podmos esquecer que vêm aí medidas da Europa (veja-se o que já fez a Alemanha e a França) para pôr essas empresas tecnológicas que descaradamente têm predado o jornalismo. Até final de 2021 a realidade dessas empresas será um mundo muito diferente. Acabou o tempo em que essas empresas vinham prometer que fariam isto e aquilo e depois nada faziam. Até final de 2021 qualquer utilizador que pise a linha vermelha poderá ser processado. E claro que irão ser taxados (os coletes amarelos visavam fragilizar Macron, mas perderam), como estão a ser em França. Os líderes políticos das sociedades mais civilizadas já perceberam que o futuro da democracia passa por relevar o papel do jornalismo nas sociedades. A queda do Facebook na sexta feira estava anunciada e, provavelmente, vai continuar.

[alentejo41]

Alguém sabe quando e como vai se vai verificar a compra dos 5% da impresa por parte do próprio grupo?

[Àlvaro]

carlosousa, não sei se será contemplado, mas penso que de um modo geral a Europa irá defender o jornalismo face às ameaças que as redes sociais são para os regimes democráticos. O Facebook já está a dar sinais do que poderá vir aí. A queda de Trump nas sondagens é uma boa notícia par o jornalismo, mas não será para já que teremos novidades. No próximo mês teremos reunião dos líderes europeus e talvez já dê para perceber alguma coisa mais.

[carlosdsousa]

Finalmente! Estas empresas tecnológicas têm tratado mal,muito mal o jornalismo. Chegaram a convencer-se que o jornalsmo estaria a definhar e morreria. Agora que perceberam que ou vai a bem ou vai a mal estão a dar os primeros passos no dominio da sensatez. O jornalismo é indispensável à democracia e a derrota de Trump será o triunfo do bom jornalismo.

https://www.publico.pt/2020/06/25/tecno ... al-1921981

Boas
Vamos la ver se o Grupo Impresa é um dos contemplados.
Vamos la ver se com esta aproximação Google vs. Grupos de Comunicação, serve de referência ou ponto de partida, para as outras plataformas digitais fazerem o mesmo. Se isso vier a acontecer não me admirava que estas plataformas viessem a entrar no capital dos grupos de comunicação.

cumprimentos

[Àlvaro]

Finalmente! Estas empresas tecnológicas têm tratado mal,muito mal o jornalismo. Chegaram a convencer-se que o jornalsmo estaria a definhar e morreria. Agora que perceberam que ou vai a bem ou vai a mal estão a dar os primeros passos no dominio da sensatez. O jornalismo é indispensável à democracia e a derrota de Trump será o triunfo do bom jornalismo.

https://www.publico.pt/2020/06/25/tecno ... al-1921981

[Àlvaro]

Carlos, tenho calma até para vender, isso felizmente não falta. Longe vão os tempos de investimentos mais avultados na Impresa, bem sei que isto ainda tem de fazer sangue a sério antes das presidenciais americanas. Se a Merkel abre a boca para taxar Facebooks e Netflixes nem quero imaginar o estoiro. Sei disso, mas agradeço aconselhamento.

[carlosdsousa]

Carlos, para mim o que é significativo é que os conteúdos da SIC estão a vender pelo Mundo fora. Para além desta venda tens México, Angola, Alemanha... não presta, está falida, só cães a podem tragar. Para mim vale o provérbio: "Os cães ladram e a caravana passa".

Boas Álvaro,

Tens que ter calma, em tempos de crises, pandemias e outras maleitas, os mercados accionistas são dos mais afectados. A impresa pagou e paga por anos de despesismo e má gestão e essa imagem demora muito a mudar. Nestes últimos meses a Impresa tem passado uma imagem de liderança e isso mais tarde ou mais cedo irá transparecer nos resultados financeiros (assim espero).
Conseguiram um "empréstimo" de €50M e espero que o utilizem para tornar a gestão mais leve e protelarem as varias parcelas de divida por mais anos.

cumprimentos

[Àlvaro]

Carlos, para mim o que é significativo é que os conteúdos da SIC estão a vender pelo Mundo fora. Para além desta venda tens México, Angola, Alemanha... não presta, está falida, só cães a podem tragar. Para mim vale o provérbio: "Os cães ladram e a caravana passa".