Sonae compra francesa BCF por 160 milhões de euros

[Ativo]

O empenho e a militância que tenho visto no fórum palpita-me que quererão vênde-las no cenário de 40. Depois é fazer as contas para perceber quanto a concorrente ficará a desconto.

Se fosse hoje "desenhado" o aumento de capital da Cofina (a ultima cotação da Cofina, hoje, foi 0,41 euro) achas que o preço de subscrição de cada nova ação do aumento de capital seria 0, 40 euro?

[Àlvaro]

O empenho e a militância que tenho visto no fórum palpita-me que quererão vênde-las no cenário de 40. Depois é fazer as contas para perceber quanto a concorrente ficará a desconto.

[Ativo]

(http://www.cofina.pt/~/media/Files/C/Cofina/investors/presentations/2019pres/Market%20Presentation%2020191001.pdf

Segundo o documento, acima mencionado, indicado neste tópico do Forum pelo forista "mediafc", em 21/12/2019, o núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, detendo cerca de 71 % do capital social da Cofina, assegura a subscrição de 50 % do futuro aumento de capital da Cofina, de 85 milhões de euros, e deterá mais de 50 % do capital social da Cofina, após o aumento de capital.

Considerando que o futuro aumento de capital da Cofina será de 85 milhões de euros (pode, no entanto, ser menor, em virtude do preço de compra da Media Capital pela Cofina ter descido 50 milhões de euros) vou fazer um exercício.

Nos cenários, a seguir apresentados, considera-se que o núcleo duro de acionistas detentor de cerca de 71 % dos direitos de subscrição do aumento de capital, subscreverá 50 % do aumento de capital, utilizando 50 % dos direitos de subscrição do aumento de capital, e venderá cerca de 21 % dos direitos de subscrição do aumento de capital a um novo investidor no capital social da Cofina.


Cenário A

Preço de subscrição de cada nova ação: 0,50 euro.

Número de ações representativas do atual capital social da Cofina: 102 565 836.

N´´úmero de ações atualmente detidas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina: 72 796 739.

Aumento de capital: 85 000 000 de euros.

85 000 000 : 0,50 = 170 000 000 de novas ações emitidas.

50 % x 170 000 000 = 85 000 000 de novas ações subscritas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina.

21 % (aproximadamente) x 170 000 000 = aproximadamente 35 700 000 novas ações subscritas por um novo investidor no capital social da Cofina.

Número de ações representativas do capital social da Cofina, após o aumento de capital: 102 565 836 + 170 000 000 = 272 565 836.

N´´úmero de ações detidas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 72 796 739 + 85 000 000 = 157 796 739.

Percentagem do capital social da Cofina detida pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 157 796 739 : 272 565 836, aproximadamente 58%.

Percentagem do capital social da Cofina detida por um novo investidor no capital pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 35 700 000 : 272 565 836, aproximadamente 13 %.


Cenário B

Preço de subscrição de cada nova ação: 0,40 euro.

Número de ações representativas do atual capital social da Cofina: 102 565 836.

N´´úmero de ações atualmente detidas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina: 72 796 739.

Aumento de capital: 85 000 000 de euros.

85 000 000 : 0,40 = 212 500 000 de novas ações emitidas.

50 % x 212 500 000 = 106 250 000 de novas ações subscritas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina.

21 % (aproximadamente) x 212 500 000 = aproximadamente 44 625 000 novas ações subscritas por um novo investidor no capital social da Cofina.

Número de ações representativas do capital social da Cofina, após o aumento de capital: 102 565 836 + 212 500 000 = 315 065 836.

N´´úmero de ações detidas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 72 796 739 + 106 250 000= 179 046 739.

Percentagem do capital social da Cofina detida pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 179 046 739 : 315 065 836, aproximadamente 57%.

Percentagem do capital social da Cofina detida por um novo investidor no capital pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 44 625 000 : 315 065 836, aproximadamente 14 %.


Cenário C

Preço de subscrição de cada nova ação: 0,25 euro.

Número de ações representativas do atual capital social da Cofina: 102 565 836.

N´´úmero de ações atualmente detidas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina: 72 796 739.

Aumento de capital: 85 000 000 de euros.

85 000 000 : 0,25 = 340 000 000 de novas ações emitidas.

50 % x 340 000 000 = 170 000 000 de novas ações subscritas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina.

21 % (aproximadamente) x 340 000 000 = aproximadamente 71 400 000 novas ações subscritas por um novo investidor no capital social da Cofina.

Número de ações representativas do capital social da Cofina, após o aumento de capital: 102 565 836 + 340 000 000 = 442 565 836.

N´´úmero de ações detidas pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 72 796 739 + 170 000 000 = 242 796 739.

Percentagem do capital social da Cofina detida pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 242 796 739 : 442 565 836, aproximadamente 55%.

Percentagem do capital social da Cofina detida por um novo investidor no capital pelo núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, após o aumento de capital: 71 400 000 : 442 565 836, aproximadamente 16 %.


Como se percebe do exercício, quanto menor for o preço de subscrição de cada nova ação, maior o número de novas ações emitidas no âmbito do aumento de capital, maior a diluição das atuais participações acionistas no capital social da Cofina e, por conseguinte, maior o "peso" no futuro novo capital social da Cofina das participações acionistas obtidas no aumento de capital.

Repare-se que, quer o núcleo duro de acionistas que controla a Cofina, subscrevendo 50 % do aumento de capital, quer o novo investidor no aumento de capital, subscrevendo 21 % do aumento de capital, gasta cada um a mesma quantia, em cada um dos cenários (independentemente do preço de subscrição de cada nova ação do aumento de capital), despendendo o núcleo duro de acionistas que controla a Cofina 42 500 000 euros e o novo investidor no capital social da Cofina 17 850 000 euros. A este valor, o novo investidor no capital social da Cofina deveria ainda juntar o preço da compra de cerca de 21 % dos direitos de subscrição do aumento de capital.

Assim, o preço de subscrição de cada nova ação será definido em função da percentagem do capital social da Cofina que o núcleo duro acionista da Cofina e o novo investidor pretendam deter, após o aumento de capital, e a atratividade da subscrição do aumento de capital para os restantes acionistas da Cofina e mercado em geral.

Este exercício pretender ser, apenas, uma contribuição para ajudar a perspetivar o futuro aumento de capital da Cofina.

[Lisboa_Casino]

Autoridade da Concorrência dá ‘luz verde’ à OPA da Cofina à Media Capital

Uma vitoria para o mercado de capitais ! Após 10 anos de tentativas, finalmente , uma OPA nos media !


Bons negócios !

[Àlvaro]

TheKuby, sempre me pareceu improvável e não recomendável. E, como deves saber, alguns elementos das entidades reguladoras também não estiveram a favor da decisão agora tomada. Na verdade só vejo um sentido possível: ser agora aceitável a entrada da Altice na Impresa. Mas vamos acompanhando esse aumento de capital, ate´pode ser que faça uma perninha, dependerá do preço das novas acções.

[HFCA]

Autoridade da Concorrência dá ‘luz verde’ à OPA da Cofina à Media Capital

[TheKuby]

Godzilla, de há muito que a OPA da Cofina não me convence. E é por isso que a minha aposta na Impresa se manterá firme e hirta para o Ano Novo. Embora haja gurus a dizer que nem pensar, eu incorporei essa ideia e agora estou convencido que só algum exorcista da Altice conseguirá removê-la. Houve um tempo em que parecia que o Facebook nivelaria tudo por baixo e não faria sentido investir na qualidade. Esse tempo é passado, basta ver quem anda hoje no facebook, hoje designado carinhosamente Face pela terceira idade. O Facebook é a informação de plástico, não tem futuro. O futuro é verde e de qualidade

Boa tarde Alvaro

O que te leva a crer que a ADC, depois de rejeitar a compra da Media Capital por parte da Altice, agora possa autorizar a compra da Impresa? Que fatores tem a Impresa que não sejam comparáveis com as da Media Capital para haver diferença na posição da ADC?

[ltv]

Boa tarde, tenho uma dúvida de principiante - antecipando que a OPA prossiga, para quem está longo e está, e, neste momento (ainda) em casa, qual é o cenário seguinte mais plausível? A descida da cotação dos 0,6 tem a ver com a venda dos minoritários que não estarão dispostos a ir ao aumento de capital social? Em caso afirmativo, quais os riscos de ter de subscrever o ac? Não foi o mesmo que a Sonae fez nos idos de 90? Obrigado e, a todos, um bom ano!

[Àlvaro]

Um artigo interessante e esclarecedor a propósito do tema OPA

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... car-529689

[NirSup]

Caro Álvaro,
As contas ainda estão por fazer, talvez porque NINGUÉM as quer fazer.
A despesa/investimento com a publicidade na NET/Digital cresce exponencialmente. Há blogers e Youtubers que vivem confortavelmente à conta e por conta disso. Para não falar das muitas aplicações, legais e ilegais, que vivem da publicidade que conseguem angariar. E não é o facto de serem aplicações piratas que as impede de obter receitas publicitárias.
Mas como eu disse as contas ainda estão por fazer. E não é por acaso, por mero acaso, que a IMPRESA acumulou a dívida que acumulou e a Media Capital, em poucos meses, com uma perda ligeira, repito ligeira, de audiências parece ter entrado em descalabro financeiro, de acordo com as últimas notícias.
At last but not the least, a Media capital sobreavaliou os resultados líquidos de 2019 em 3,2 ME, de acordo com uma auditoria recente. The Usual Suspects.

Um abraço.

[Àlvaro]

NirSup, há por aí algumas confusões. Mesmo considerar a Internet concorrente de modo nu e cru não é muito correcto. Precisamente porque a Internet tb criou maior necessidade de ver e ouvir o Mundo.

Aqui tens outro artigo interessante, a propósito das guerras Cofina/Impresa:
https://expresso.pt/economia/2019-12-28 ... tramam-TVI

[NirSup]

Guerra do Streaming: Plataformas Globais e Operadoras Oficiais versus Pirataria

Caro Álvaro,
Até há poucos anos, a TV lutava com a imprensa (escrita) e a rádio pelo bolo publicitário. Agora, tem de contar com um concorrente que apareceu do nada mas que é omnipresente e a cada dia que passa mais poderoso: a Internet.
Esta é a realidade nua e crua. Por isso, não tentem dourar a pílula com números cor de rosa (como eu já li por aí).
A confusão entre a TV e a Internet é cada vez maior: tanto podes ver TV num site da Internet como podes estar a navegar na net numa TV. E as coisas tendem a piorar (ou a melhorar, conforme a perspectiva).
Vem isto a propósito da guerra em curso entre Operadoras de TV, Plataformas Globais (Netflix, Amazon, Apple TV, Disney, HBO e outras) e a pirataria. Guerra por prender a atenção dos clientes, entenda-se. Com reflexos óbvios na parte do bolo publicitário.
Perguntas tu quem irá ganhar esta guerra no futuro. Não sei. Não tenho o dom de adivinhar o futuro.
Mas duma coisa podes ficar ciente: no presente quem está a ganhar a guerra do streaming entre a malta nova e até da malta menos nova é a pirataria. E é bom que se diga em abono da verdade que a pirataria também ela luta por parte do bolo publicitário.
O futuro a Deus pertence.
Boa noite e BOAS ENTRADAS com muitos sucessos na bolsa em 2020.

[Àlvaro]

NirSup, a informação que tens é incorrecta, é uma daquelas ideias que alguém decide meter na Net, mas que não corresponde à verdade. Experimenta passar os olhos por um artigo do "Expresso" sob o título "quem vai ganhar a guerra do streaming". Bom Ano Novo.

[NirSup]

Eu não percebo como é que se fazem previsões de descida e anuncia-se a morte do audiovisual sem suporte em factos, penso eu que essas previsões são somente baseadas numa percepção individual. Mas, a realidade é diferente e o que os dados mostram é que nunca se consumiu tanta televisão em portugal, em todas as faixas etárias

Caro mediafc,
Ninguém aqui falou da morte dos jornais ou do audiovisual. Se Jesus estivesse entre nós diria com toda a certeza: os pobres, os jornais e o audiovisual SEMPRE os tereis entre VÓS.
O que está aqui em causa e foi disso que eu falei é que não está fácil GANHAR DINHEIRO com o audiovisual e com os jornais. Essa é que é a questão a discutir. A Vexata Quaestio, como diria Cícero aos seus concidadãos.
Se alguns ensinamentos podemos retirar da História é constatar quantos não se atolaram, nos tempos mais recentes, na Comunicação Social Escrita. E quanto a mim o audiovisual segue o mesmo caminho.
É verdade que estamos cada vez mais conetados uns aos outros, ligados em rede. Mas não é menos verdade que ainda NINGUÉM descobriu a fórmula mágica de pôr os jornais e o audiovisual a fazer dinheiro.
E não são meras percepções pessoais. Os jornais têm cada vez menos leitores e as televisões cada vez menos espectadores.
Onde é que eles estão? Ligados, em rede, a partilhar informação e conteúdos audiovisuais.

Boa tarde e BOAS ENTRADAS no Novo Ano.

[Àlvaro]

A capa do CM ajuda-me a perceber muito do que se passa na guerra Cofina - Impresa. Muito... agora percebo melhor a pazada que por aqui tenho levado. Bom Ano que eu vou de férias. E não, não prescindo delas para arranjar dinheiro para o aumento de capital.

[mediafc]

... o controlo da Comunicação Social dá prestígio social e dá poder. Influência política. Mas não dá dinheiro. A Comunicação Social Escrita tem sido um atoleiro onde já muitos se enterraram. E o audiovisual vai ter o mesmo destino. É uma questão de esperar para ver.

Cofina compra dona da TVI com "desconto" de 50 milhões, segundo a Renascença.
De reter: a Lei da Inércia é uma lei universal. Como diz o povo na sua imensa sabedoria: a descer todos os santos ajudam.

Eu não percebo como é que se fazem previsões de descida e anuncia-se a morte do audiovisual sem suporte em factos, penso eu que essas previsões são somente baseadas numa percepção individual. Mas, a realidade é diferente e o que os dados mostram é que nunca se consumiu tanta televisão em portugal, em todas as faixas etárias (fonte: https://www.novaexpressao.pt/wp-content/uploads/2016/10/ERC2016_AsNovasDinamicasConsumoAudioVisuais.pdf). No entanto, agora as pessoas não estão unicamente a ver televisão, estão também com o smartphone por isso esse tempo é partilhado.

Quanto aos detalhes do AC da Cofina deixo aqui o comunicado do site da CMVM https://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/CONV74237.pdf

[NirSup]

... o controlo da Comunicação Social dá prestígio social e dá poder. Influência política. Mas não dá dinheiro. A Comunicação Social Escrita tem sido um atoleiro onde já muitos se enterraram. E o audiovisual vai ter o mesmo destino. É uma questão de esperar para ver.

Cofina compra dona da TVI com "desconto" de 50 milhões, segundo a Renascença.
De reter: a Lei da Inércia é uma lei universal. Como diz o povo na sua imensa sabedoria: a descer todos os santos ajudam.

[Ativo]

In ECO - Economia Online, hoje:

«Cofina/Media Capital: Dona do Correio da Manhã altera estatutos em AG para aumentar capital.

Em cima da mesa estará a votação da alteração dos estatutos da sociedade para autorizar o Conselho de Administração a aumentar o seu capital social.

Os acionistas da Cofina vão reunir-se em assembleia-geral extraordinária, em 29 de janeiro, para votar a alteração dos estatutos, permitindo ao Conselho de Administração aumentar o capital social da empresa, condição necessária para a compra da TVI.

“Convocam-se os senhores acionistas da Cofina para reunirem em assembleia-geral extraordinária, na sua sede, sita na Rua Manuel Pinto Azevedo, no Porto, às 11:00, no próximo dia 29 de janeiro de 2020”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com a informação remetida ao mercado, em cima da mesa estará a votação da alteração dos estatutos da sociedade para autorizar o Conselho de Administração a aumentar o seu capital social.

Por outro lado, os acionistas vão deliberar sobre a alteração da redação “dos artigos 14.º, 15.º, números 1 e 5, 16.º, número 3, 17.º, número 1, e 20.º, números 1 e 2, bem como o aditamento de um novo número (número 4) ao artigo 16.º e de dois novos números (números 3 e 4) ao artigo 20.º dos estatutos da sociedade”.

Também em 29 de janeiro, os acionistas da Prisa vão votar a venda da Vertix, que detém 94,96% da Media Capital, dona da TVI, à Cofina, em assembleia-geral extraordinária.

Na segunda-feira, o grupo de comunicação espanhol e a dona do Correio da Manhã anunciaram a redução do valor do negócio para 205 milhões de euros, menos 19,6% que o preço acordado em setembro.

Conforme indicado no comunicado enviado à CMVM na altura, pela transação a Prisa irá receber 123,9 milhões de euros, menos 27% que o previsto inicialmente, o que significará um prejuízo para a editora do El Pais de 54,3 milhões de euros nas suas contas relativas aos primeiros nove meses deste ano, que foram já divulgadas apresentando prejuízos de 110 milhões de euros.

Em 21 de setembro, a dona do Correio da Manhã anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa (‘enterprise value’) em 255 milhões de euros. A operação de compra inclui também a dívida da Media Capital.

A Cofina, empresa liderada por Paulo Fernandes, espera que a compra da Media Capital resulte em sinergias de 46 milhões de euros. Além disso, a dona do Correio da Manhã estima que a compra esteja concluída no primeiro semestre de 2020.

A transação está sujeita a certas condições como a realização de um aumento de capital da Cofina em 85 milhões de euros para o financiamento parcial da compra da participação da Prisa na Media Capital, que detém a TVI.

O grupo Cofina detém, além do Correio da Manhã e do Record, a CM TV, o Jornal de Negócios, a revista Sábado, entre outros títulos.

Por sua vez, a Media Capital conta com seis canais de televisão e a plataforma digital TVI Player. Além da TVI, canal generalista em sinal aberto que celebra 26 anos, conta com a TVI24, TVI Reality, TVI Ficção, TVI Internacional e TVI África.

A Media Capital tem também rádios, onde se inclui a Comercial.».

[Àlvaro]

Godzilla, de há muito que a OPA da Cofina não me convence. E é por isso que a minha aposta na Impresa se manterá firme e hirta para o Ano Novo. Embora haja gurus a dizer que nem pensar, eu incorporei essa ideia e agora estou convencido que só algum exorcista da Altice conseguirá removê-la. Houve um tempo em que parecia que o Facebook nivelaria tudo por baixo e não faria sentido investir na qualidade. Esse tempo é passado, basta ver quem anda hoje no facebook, hoje designado carinhosamente Face pela terceira idade. O Facebook é a informação de plástico, não tem futuro. O futuro é verde e de qualidade

[MarketGodzilla]

Se calhar a razão do desconto é esta, a TVI está em sérios apuros, em menos de um ano passou de canal líder destacado a estar em segundo e muitas vezes, cada vez mais, em terceiro lugar.

http://www.zapping-tv.com/audiencias-to ... 2019-live/

http://www.zapping-tv.com/audiencias-ve ... ve-vosdal/

http://www.zapping-tv.com/audiencias-di ... 2019-live/

O avanço da SIC começa a ser avassalador, vai exigir muito investimento e conhecimento para dar volta à situação.

[01Invest]

Obrigado Artista, um Bom Natal para ti e para todos os que fazem parte deste fórum.

[artista_]

Artista os administradores da Cofina são os mesmo da Altri e da Ramada Investimentos. Acho que concordas que que quem comprou essas 2 empresas a 4, 5, 10 anos atrás ou na opv para alem de ter uma boa subida do seu valor, gerou também bons dividendos.
Na Cofina é diferente, como disse todo setor de media atravessa mudanças no qual as empresas têm de se adaptar aos desafios pelo qual este setor passa e que não vemos noutros setores. Não sei se a Cofina terá o mesmo rumo da Altri ou da Ramada Investimentos, só acho que estes administradores são bastante competentes e no global das 3 empresas o saldo é bastante positivo.

Silva eu não ponho em causa a qualidade da gestão, nem sequer sou a pessoa indicada para falar disso, o que coloquei em causa foi a tua afirmação, que falava específicamente da Cofina... que é uma afirmação que pode criar falsas espetativas noutras pessoas. Ao longo dos anos fui-me habituando a ver pessoas que aqui faziam relatos de situações de vida muito complicadas porque entraram nos mercados de capitais e pensavam que aqui há garantias, do que quer que seja. E essa tua afirmação é do tipo das que pode levar as pessoas a pensar algo do género «eu tenho aqui um dinheiro de umas poupanças que não rende nada, se a Cofina a longo prazo tem demonstrado dar um bom retorno e eu tão cedo não vou precisar do dinheiro...» . É claro que cada um é responsável pelas decisões que toma, mas nos mercados de capitais, em especial na bolsa portuguesa, todos os cuidados são poucos!

um Bom Natal para ti

[Àlvaro]

tami, como accionista da Cofina não te fica bem dares a entender que não passas os olhos pelo Correio da Manhã. Se o fizesses não falarias em teorias da conspiração: o CM não larga a SIC um só dia. Não se trata de teoria da conspiração, a Cofina precisa urgentemente da Tvi e não quer que a SIC derrube mais as audiências da Tvi, pois se o fizer o negócio fica pouco racional. Boas Festas.

[tami]

Deixem lá essas trocas de mimos. O Expresso est+a interessado em noticiar que é isso que o Expresso tem feito - e bem - desde sempre.

Abraço,
Ulisses

A notícia do Expresso é válida, e faz todo o sentido. O meu comentário é dirigido à falta de coerência do Álvaro, que anda há semanas a dizer que os meios da Cofina andam em campanha contra a Impresa, e com teorias da conspiração, e neste caso não tem a mesma interpretação (por válida que seja a noticia, não acrescenta nada de novo). Ainda assim, peço desculpa pela observação, mas às vezes falta a paciência.

Disclaimer: sou acionista da IPR e da CFN.

Abraço e boas festas!

[Àlvaro]

Ulisses, com esta agora conseguiste safar o Ano. Assim estamos de acordo. Que a Cofina se despache então a comprar a Tvi que eu quero ver a Altice a pedir a SIC em casamento.