16 comboios de alta velocidade vão custar 520 milhões à CP

[lfa]

Ifa, aceito essa opinião, mas tenho lido informação em sentido contrário e não foi nas redes sociais. Os argumentos são vários e com fundamento.
Lê aqui um texto que saiu num jornal:
"O antigo responsável da AdC assume que esta operação “vai colocar desafios em termos de análise”. O primeiro passo será a identificação das sobreposições de atividade entre a Cofina e a Media Capital. O caso mais flagrante será no serviço de televisão: as duas empresas têm canais de televisão de grande relevância no panorama nacional.

Em primeiro lugar, explica Pedro Marques Bom, é necessário entender que existem dois mercados separados em termos de televisão: o free-to-air (ou seja, os canais em sinal aberto, que dependem essencialmente dos anunciantes); e o pay-TV (os canais que apenas são acessíveis através de assinaturas de serviços de televisão por cabo ou satélite). Se o prisma da análise for o dos mercados separados, então existe uma concorrência clara entre a CMTV e a TVI24, dois canais portugueses com grande enfoque na informação disponíveis nos serviços pagos de televisão.

Porém, alerta Pedro Marques Bom, a taxa de penetração dos serviços de televisão paga é muito elevada em Portugal. De acordo com dados da ANACOM, no final do ano passado, 85,9 em cada 100 famílias clássicas portuguesas tinham serviços de televisão por subscrição nas suas casas — e isto introduz na equação a TVI generalista. Para a maioria dos utilizadores, os canais generalistas são concorrentes com os do cabo e estão à distância de uma “fração de segundo”. Para grande parte dos portugueses, basta um clique no comando para alternar entre os clássicos RTP1, SIC e TVI e a CMTV".

Caro Àlvaro,

Como é normal nestas situações há opiniões para todos os gostos.

Já tinha lido esta opinião assim como as do Expresso e do Observador deste fim de semana.

É evidente que terão de haver alterações ao contexto actual mas acho que as mudanças do futuro serão mais importantes que levarão ao cumprir das regras a definir pelos reguladores.

Acho mesmo que esta situação será irreversível e será benéfica para o nosso mercado onde nada se resolve atempadamente.

Bons negócios.

Abraço

[Àlvaro]

Ifa, aceito essa opinião, mas tenho lido informação em sentido contrário e não foi nas redes sociais. Os argumentos são vários e com fundamento.
Lê aqui um texto que saiu num jornal:
"O antigo responsável da AdC assume que esta operação “vai colocar desafios em termos de análise”. O primeiro passo será a identificação das sobreposições de atividade entre a Cofina e a Media Capital. O caso mais flagrante será no serviço de televisão: as duas empresas têm canais de televisão de grande relevância no panorama nacional.

Em primeiro lugar, explica Pedro Marques Bom, é necessário entender que existem dois mercados separados em termos de televisão: o free-to-air (ou seja, os canais em sinal aberto, que dependem essencialmente dos anunciantes); e o pay-TV (os canais que apenas são acessíveis através de assinaturas de serviços de televisão por cabo ou satélite). Se o prisma da análise for o dos mercados separados, então existe uma concorrência clara entre a CMTV e a TVI24, dois canais portugueses com grande enfoque na informação disponíveis nos serviços pagos de televisão.

Porém, alerta Pedro Marques Bom, a taxa de penetração dos serviços de televisão paga é muito elevada em Portugal. De acordo com dados da ANACOM, no final do ano passado, 85,9 em cada 100 famílias clássicas portuguesas tinham serviços de televisão por subscrição nas suas casas — e isto introduz na equação a TVI generalista. Para a maioria dos utilizadores, os canais generalistas são concorrentes com os do cabo e estão à distância de uma “fração de segundo”. Para grande parte dos portugueses, basta um clique no comando para alternar entre os clássicos RTP1, SIC e TVI e a CMTV".

[lfa]

Dificilmente vejo existir algum problema por parte da entidade reguladora de um grupo média adquirir outro, este negocio nada tem a ver com o da Altice é completamente diferente.

Vamos sempre partir do princípio que esta aquisição/fusão entre Grupos de Media (Media Capital+Cofina) terá sempre subjacente uma aliança (parceria/acordo de cavalheiros/aquisição prospectiva), com um Grupo de telecomunicações/distribuidor.

Media: emissão,conteúdos, publicidade e audiências, e Telecomunicações: Distribuição e Clientes (Internet/4G/ 5G/Inter e Social Media), são as partes estruturantes, simbióticas e integrantes do mesmo sector Global (em termos humanos, financeiros, clientelares+targets+segmentos estratificados , de difusão e de expansão).

Key-Words (próximos 2 anos): Convergência/Sinergias/Aquisição
Não faz sentido em termos de mass market estarem separados (financeiro+humano+clientelar). Brevemente, nem será sustentável (capitalização de audiências/new markets) ou sequer viável (financeiramente) essa separação. E a Anacom+ADC são sensíveis à inexorável mudança (não são entidades Anacrónicas porque que conseguem supervisionar actividades post-fusões e não pretendem proibir/destruir centros de produção nacionais).

Caro Optimiza,

Análise como sempre profissional serena e objectiva.

Na minha opinião este objectivo da Cofina tem pernas para andar e não pode ser comparada ao negócio que a Altice não concretizou.

Acho mesmo que não há condições para um chumbo pois isso a acontecer será uma luta contra o futuro.

Abraço

Face a essa realidade, as capitalizações MC (apesar da falida Prisa precisar mesmo do dinheiro da venda e vender por metade dos 440 milhões que ofereceu a Altice há 2 anos), Cof e muito mais a IPR, estão extremamente sub-avaliadas (ainda por cima ambas têm equipas de gestão bem acima da média).

Em todo o Globo, a fusão macro-sectorial (Media, Streamers, Telecom operators, Internet e Social Media) é inexorável. Da Coreia, China, ao Japão passando pelos USA (5), França, UK, México....e estamos apenas no princípio.

[Optimiza]

Dificilmente vejo existir algum problema por parte da entidade reguladora de um grupo média adquirir outro, este negocio nada tem a ver com o da Altice é completamente diferente.

Vamos sempre partir do princípio que esta aquisição/fusão entre Grupos de Media (Media Capital+Cofina) terá sempre subjacente uma aliança (parceria/acordo de cavalheiros/aquisição prospectiva), com um Grupo de telecomunicações/distribuidor.

Media: emissão,conteúdos, publicidade e audiências, e Telecomunicações: Distribuição e Clientes (Internet/4G/ 5G/Inter e Social Media), são as partes estruturantes, simbióticas e integrantes do mesmo sector Global (em termos humanos, financeiros, clientelares+targets+segmentos estratificados , de difusão e de expansão).

Key-Words (próximos 2 anos): Convergência/Sinergias/Copyrights(law)/Aquisição
Não faz sentido em termos de mass market estarem separados (financeiro+humano+clientelar). Brevemente, nem será sustentável (capitalização de audiências/new markets) ou sequer viável (financeiramente) essa separação. E a Anacom+ADC são sensíveis à inexorável mudança (não são entidades Anacrónicas porque que conseguem supervisionar actividades post-fusões e não pretendem proibir/destruir centros de produção nacionais).

Face a essa realidade, as capitalizações MC (apesar da falida Prisa precisar mesmo do dinheiro da venda e vender por metade dos 440 milhões que ofereceu a Altice há 2 anos), Cof e muito mais a IPR, estão extremamente sub-avaliadas (ainda por cima ambas têm equipas de gestão bem acima da média).

Em todo o Globo, a fusão macro-sectorial (Media, Streamers, Telecom operators, Internet e Social Media) é inexorável. Da Coreia, China, ao Japão passando pelos USA (5), França, UK, México....e estamos apenas no princípio.

[Àlvaro]

HFCA, essa opinião não está suportada em boa informação. Há de facto vários problemas que terão de ser ponderados por várias entidades. Se não me engano serão quatro entidades distintas.

[HFCA]

Dificilmente vejo existir algum problema por parte da entidade reguladora de um grupo média adquirir outro, este negocio nada tem a ver com o da Altice é completamente diferente.

[Àlvaro]

Ifa, isso da manipulação não sei o que é, o que vejo é que há pouco volume e o que há resulta da convicção de que é porssível comprar mais barato, o que me parece fazer sentido, pois ninguém vai comprar a 24 se puder comprar a 22.
Godinho, e se o negócio em torno da Tvi for para matar de vez a Tvi e não chegar a haver negócio. É pouco provável que esse negócio passe nos reguladores. Para isso acontecer a Cofina talvez tivesse de vender a Cmtv, ou o CM, ou algumas rádios... veremos daqui a algum tempo se não temos aqui a reedição do processo Altice/Tvi.

[jprgodinho]

Sim , para mim esses movimentos com um volume tão baixo não são indicativos de coisa alguma se começar a fazer um milhão ou dois por dia ai vai definir uma tendência que tem tudo para ser para cima mas o mercado é soberano , o clik pode ser dado com a definição do preço da TVI veremos se sim ou não mas o mercado tenderá a justar um preço para a impresa

[lfa]

Godinho, o mercado funciona por ondas e agora a onda da Cofina diz que o negócio será certo e bom e que entrará alguém para pôr o dinheiro que irá fazer falta. A onda da Impresa diz que é possível comprar mais barato e é por isso que se vende para tentar comprar mais abaixo. Um dia talvez vire mas saber quando é difícil pois quem vende agora aguar correção do mercado para reentrar. Não é de excluir que volte a 22.

Caro Àlvaro,

Há uns dias atrás coloquei um post que foi motivo de discordância tua.

Nele dizia que a Impresa estava e está totalmente manipulada.

Com o volume que ela faz diariamente um grupo combinado entretém-se a fazer isso com muita facilidade.

Como vês as audiências são uma treta pois já ninguém valoriza e liga a isso.

Quem está abastecido de acções da Impresa já o fez e não são estes movimentos que indicam qualquer coisa.

Abraço

[Àlvaro]

Godinho, o mercado funciona por ondas e agora a onda da Cofina diz que o negócio será certo e bom e que entrará alguém para pôr o dinheiro que irá fazer falta. A onda da Impresa diz que é possível comprar mais barato e é por isso que se vende para tentar comprar mais abaixo. Um dia talvez vire mas saber quando é difícil pois quem vende agora aguar correção do mercado para reentrar. Não é de excluir que volte a 22.

[jprgodinho]

A bolsa não tem logica por isso é que nem sempre se acerta, apesar de tudo acredito numa valorização da impresa mas quando ? Isso é difícil de acertar , talvez quando se souber em quanto está a cofina a avaliar a TVI , ai o mercado tenderá a ajustar um preço justo para a impresa , resta aguardar

[Àlvaro]

Dá que pensar:
http://www.zapping-tv.com/audiencias-to ... 9-08-2019/

Hum... quando a bota não bate com a perdigota ou é da bota ou da perdigota!

[Àlvaro]

Se o mercado considera que vale muito menos que a Cofina, quem sou eu para querer contrariar isso? Siga...

[Celsius-reloaded]

Têm a certeza que a maior parte do capital da Cofina não pertence ao Paulo Fernandes, ou empresas conexas?

[jprgodinho]

A Cofina pode passar de lobo a ovelha se a compra da TVI falhar pode obviamente ser alvo de uma opa dai a especulação á volta destes títulos poder ser muita enquanto tudo isto não se resolver, não vale a pena contrariar o mercado se a cofina vai para cima é acompanhar até o mercado dizer que não é assim

[Àlvaro]

Claro que o mercado diz isso e diz tb que a Cofina teme ser Opada e ficar atada de pés e mãos.

[Candelstick]

O mercado já dá a Impresa como vencida… não coloca a hipótese de haver outra alternativa… isto tudo parece-me demasiado controlado. É fácil colocar a Impresa no vermelho com meia dúzia de €....

[jprgodinho]

A impresa so poderá beneficiar deste negocio se se começar a especular que outros operadores vão fazer o mesmo á impresa que a cofina á TVI , isso aconteceu a quando da oferta da Altice pela mesma TVI mas o negocio não deu em nada e tudo voltou á estaca zero se arrancar é aproveitar a boleia pelo menos enquanto durarem os rumores nessa altura foi dos 0.21 aos 0.49 vale o que vale

[Àlvaro]

E a bolsa é isto: a Cofina já vale mais que a Impresa. Se o mercado diz que vale -e se o mercado nunca se engana é por que deve haver petróleo para os lados do Correio da Manhã e só alguns deram por isso. Mais a sério: o mercado tende a antecipar e aqui antecipa que a Cofina compra a Tvi e depois ganha escala e vence a Sic. Se isso um dia será verdade só mais à frente se saberá.

[suminvestido]

A Cofina apenas sobe porque está subavaliada. Lucros de 6,6 ME em 2018 cotação a 0,473 € PER 7,27 , ESTÁ DE BORLA.

Balelas qualquer um pode mandar, é de graça

[Candelstick]

Desculpem a gralha (Empresa) Impresa

[Candelstick]

Muito estranho este comportamento da Empresa… onde andam os milhões negociados há 4 meses? Tem dias em que aparecem negócios de 1 acção… enfim é o PSI!!!

[Àlvaro]

ativo, nem tudo o que parece é. Talvez não passe de um grande bluf, caberá a cada um decidir de acordo com a avaliação que faz:
https://expresso.pt/economia/2019-08-19 ... pra-da-TVI

[Ativo]

É engraçado: antes diziam que a cotação da Cofina tinha acentuado a descida desde que se tinha sabido do seu interesse pela TVI, agora dizem que sobe pela mesma razão!
Esperem pela pancada e vão ver ...

[jprgodinho]

Bom dia a cofina continua a sua caminha para cima é porque o negocio deve ser bom para a empresa mas enquanto não se souber os termos a impresa vai mesmo manter-se por aqui , aguarde-mos por novidades