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Caldeirão da Bolsa

O Paradigma da Roleta

Colecção de Artigos Didácticos do Caldeirão de Bolsa.

Re: O Paradigma da Roleta

por fbarrancos » 24/10/2008 0:24

MarcoAntonio Escreveu:
O Paradigma da Roleta


Os investidores tendem a tentar "recuperar" as perdas nos mesmos papéis onde aquelas se verificaram. Ora, primeiro que tudo: um lucro de x obtido no papel A vale exactamente o mesmo que um lucro do mesmo x no papel B. Em termos financeiros, é absolutamente indiferente onde recuperamos as perdas passadas. Em termos psicológicos, porém, não é...


Este princípio é muito semelhante à falácia do jogador: quando um jogador aposta, por exemplo, no vermelho na roleta, e perde, a tendência é continuar a apostar no vermelho até acertar e recuperar da perda. Porque o vermelho "tem de sair", diz o jogador para consigo!

Esta é uma falácia completa, a probabilidade de sair preto ou vermelho continua a ser a mesmíssima e neste caso o jogador está sempre em desvantagem em todas as apostas sendo irrelevante onde ele apostou antes e quantas vezes perdeu.


Algo muito semelhante ocorre nos mercados. Quando adquirem um título e o investimento corre mal ocorre, com frequência, duas coisas:

> Primeiro, tendem a ficar agarrados ao papel e a grande perda transforma-se numa perda maior. A dificuldade em fechar a posição a perder é grande e quanto mais o papel desvaloriza, mais difícil se torna;

> Segundo, o investidor não só não fecha a posição como, frequentemente, começa a procurar justificações adicionais e novos pontos de entrada. Ora, não só é difícil largar o "vermelho" como a tendência é reforçar e apostar cada vez mais na "cor" que nos fez perder, esperando que esta nos devolva o que nos tirou.


A semelhança entre a filosofia dos reforços e os sistemas tipo Martingale é enorme e evidente. E tal como Martingale, também o reforço, por sistema, não funciona. Ou por outra, não trás qualquer vantagem especial...


Uma forma de contornar esta prática: quando se detém um papel em perda e se pondera efectuar novas aquisições do mesmo título, há que fazer o maior esforço possível para se analisar a compra como se não tivesse existido outra anteriormente. Como se não se tivesse o papel já em carteira. Se a resposta porventura for não - "não, eu se estivesse de fora agora não quereria especialmente comprar este papel agora" - então, porque se está dentro a resposta não tem porque ser diferente. Absolutamente.

O trade B não melhora de expectativas só pelo facto de termos entrado antes no mesmo papel num trade A no valor y...


E este é um ponto que gostaria sublinhar muito bem, porque também ele envolve uma falácia frequente: os investidores tendem a dar um especial significado ao valor a que entraram. Ora, o valor a que entraram por norma não tem qualquer significado especial. Hoje, se olharmos para a cotação de uma cotada qualquer que temos em carteira, tenderemos a pesar essa cotação em função do valor a que entramos. Mas, no mesmo dia estão a olhar para a mesma cotada outros investidores que entraram a diferentes valores (ou que não entraram de todo) e só por essa razão tendem a efectuar uma análise diferente. Como é óbvio, não faz sentido uma vez que estamos a falar do mesmíssimo papel que fez o mesmíssimo percurso. Mas só porque Fulano entrou a 5, Sicrano entrou a 4 e Beltrano não entrou de todo, cada um dos 3 tenderá a efectuar avaliações diferentes e a apresentar perspectivas e expectativas diferentes quanto ao futuro do título.

Isto é enviezamento puro.

Para o mercado, o valor a que entramos nas acções não tem qualquer significado. Da mesma forma que para a Roleta é-lhe totalmente indiferente se na rodada anterior apostamos no "vermelho" ou no "preto". E se é difícil interiorizar este princípio elementar, basta recordar-nos que na rodada anterior outros jogadores apostaram na cor oposta e só por essa razão já não sofrem do mesmo enviezamento de análise...


Mas voltando à questão inicial, o princípio que está subjacente a toda esta linha de raciocínio do investidor é o princípio de que este pretende corrigir ("emendar") o passado. E tende a querer corrigir no mesmo "ponto" onde errou.

Ora, os erros passados não se corrigem, não se emendam. O que está partido, partido está...


Imaginem que eu tenho a casa em obras, enfim, ando a pintar as paredes e tenho andaimes espalhados pela casa e tal. Se eu hoje comprar um jarro decorativo e por descuido no meio da confusão doméstica o partir, nada do que eu faça amanhã corrige o "erro" cometido hoje. Amanhã tomarei novas decisões, que não têm de estar condicionadas pela véspera de forma nenhuma. Se estiverem, será no sentido de utilizar o passado como processo de aprendizagem e não como algo que eu tentarei corrigir em retrospectiva. Pois tal coisa não existe, é pura ilusão...

Contudo, o que se verifica (no contexto da psicologia do investidor) é que a tendência é, não a de utilizar o passado como aprendizagem mas como condicionante. E a condicionante é eu querer "emendar" o passado em vez de olhar para o Futuro de "cabeça limpa e fresca", sem enviezamentos de análise, sem raciocínios toldados pela visão turba de quem fez "asneira".


Basicamente, no dia seguinte o investidor vai comprar um jarro exactamente igual e dirá para consigo que "terá mais cuidado" para não o voltar partir.


Ora, obviamente o facto de não partir o segundo jarro não corrige em nada o facto de ter partido o primeiro. E se isto poderá parecer óbvio demais ou eventualmente inútil, desenganem-se porque não é (no contexto da psicologia do investidor) nem óbvio nem inútil. Porquê?

Porque eu não tenho que comprar o mesmo jarro. Aliás, não tenho que comprar jarro nenhum e ponto.

Assim, o investidor que "parte um jarro" mais rapidamente do que estar à procura de outro jarro exactamente igual, deveria porventura procurar jarros de melhor qualidade ou outra peça decorativa que não parta tão facilmente ou ainda, não comprar jarro nenhum pelo menos enquanto a casa estiver em obras.


Esta analogia do jarro mostra a diferença entre tomar decisões condicionado pelo passado ou tomar decisões utilizando o passado como processo de aprendizagem...




A moral da história é a de que não devem investir na base de "recuperar as perdas" mas na base de efectuar boas decisões na tentativa (com o objectivo) de realizar "bons investimentos futuros".

Para essas (novas) decisões, é totalmente indiferente o valor a que compraram e as acções que compraram no passado. A fixação nos trades passados, nas acções e nos valores adquiridos, como algo que terá de ser corrigido/restabelecido, qual "vermelho" na roleta que não saiu mas que "terá de sair" arrastar-vos-á para a repetição de erros sucessivos e para análises enviezadas, no mínimo pouco clarividentes...



Identifico-me na INTEGRA com este artigo :shock:

Marco... ha à venda na farmacia algo tipo que cure esse mal??? é que sofro desse eu dum muito similar (que tambem poderias associar) no caso de ganhos bons numa accao... tambem fico sempre com a vontade de la ir dar outra "picadinha" e por vezes... TUMBA!!! la se foi o lucro da primeira vez :x

Estou a pensar seriamente em mudar de correctora... nao so por estar desgostoso com a que tenho ... MAS PRINCIPALMENTE: para nao tender a fazer nabisses!!!


Ha sempre aquele felling... depois de perder-mos... e vermos que isto anda para baixo à tantos dias... tambem queremos estar no dia que isto de um pulinho pa cima (é um felling estupido, eu sei... mas faz parte) ... exemplo... hj estou fora... agora olhei para o fecho dos states... e ja tou todo lixado de nao estar dentro para aproveitar um possivel ressalto amanha... :mrgreen:

Tenho que conseguir curar isto de alguma forma... senao ... em breve a minha carteira nem accoes nem guito :mrgreen:
Cumprimentos,
<b>FB</b>arrancos
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comentário

por jotabilo » 24/10/2008 0:13

Caro Corvo 47

Mas tanto a EDP ou a JM estão tb em maus lençóis...Também arranjas cada alternativa.
Quem é um pequeno investidor e investiu meia dúzia de cobres perante este carrocel apenas lhe resta, racionalmente, ter em conta a sua opção de ter preferido um determinado título numa determinada altura e esperar que os os pressupostos então admitidos se concretizem. Andar a saltar pouco lhe pode adiantar se consideramos que se trata de uma crise generalizada.
Poderemos optar por nos tornarmos líquidos e aguardar que a tendência crescente se venha a concretizar. Julgo que esta atidude será a mais correcta a tomar nesta altura.
No entanto um investidor é um investidor e não um pilha-galinhas.
De resto julgo que é timbre dos grandes investidores estarem atentos ao evoluir dos mercados e mexer na carteira o menos possível...a bolsa, salvo situações de magna e excepcional grandeza, compensa em função do capital investido, da nossa paciência em aguardar os lucros e da oportunidade na compra.
Naturalmente que os conselhos do triunviratista têm pertinência para os recolectores de algumas valias no sua imensa actividade de adivinhação.
Mas como ele tb diz, citando, "ganhei mais quando me mantive quieto e expectante perante o evoluir do mercado"

cumps
 
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por Jesse James » 24/10/2008 0:06

Ainda agora estive a ler outros tópicos, e posts recentes, que contrariam profundamente esta temática, são aos molhes.

Não há nada a fazer, existirão sempre touros, ursos e as ovelhinhas, que dão dinheiro aos dois primeiros.

E, se calhar, ainda bem que é assim...

bn

JJ
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por corvo47 » 23/10/2008 23:40

Pata-Hari Escreveu:Marco, isto é muito útil porque há muitos, muitos, muitos investidores com esses dilemas neste preciso instante.




Quem tem investido no mercado nos últimos meses certamente que está dentro desse protótipo de investidor.
Conheço um "investidor" amigo que comprou SONI a 7.00€ (achando que era uma pechincha porque já tinha estado a 12.00€), voltaram a comprar a 5.00€ e mais recentemente a 2.30€, sempre com a mesma linha de raciocínio-Uma pechincha!!!
Nunca se lembrou a comprar nem EDP,nem JMT,...


Um abraço.
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Re: O Paradigma da Roleta

por Jesse James » 23/10/2008 23:40

Ora, eis um exemplo do que não se aprende academicamente.

Deixa-me acrescentar o seguinte.

Quem tem acções com a filosofia "isto é para o longo prazo, estas descidas hão-de passar, e vou recuperar o investimento", devia pensar no seguinte:

Ao afirmar isso, está consciente que antes de subir tem grande probabilidade de descer, o que acontece na maioria dos casos.

Ora, isso é exactamente que comprar no dia em que afirma isso, sabendo que vai descer. Colocando de parte o shortselling, está conscientemente a "comprar" para perder dinheiro.

Acreditem que, nestas situações, não vender é o mesmo que comprar, e esperar pela descida.

Ora isso, não faz qualquer sentido, e deve ser ser evitado.
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por mapaman » 23/10/2008 23:40

Boas,

este é um post que deveria ficar na mente de muita gente até ao fim do bear!

Para completar o texto,se me permites,falta dizer que essas novas posições devem ser assumidas,apenas e só quando o mercado virar.Até lá, as perdas,se não forem assumidas,devem ser diminuidas com outros produtos financeiros,sob pena de se voltarem a repetir os mesmos erros noutro lado.

cumps
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por Pata-Hari » 23/10/2008 23:20

Marco, isto é muito útil porque há muitos, muitos, muitos investidores com esses dilemas neste preciso instante.
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O Paradigma da Roleta

por MarcoAntonio » 23/10/2008 23:13


O Paradigma da Roleta


Os investidores tendem a tentar "recuperar" as perdas nos mesmos papéis onde aquelas se verificaram. Ora, primeiro que tudo: um lucro de x obtido no papel A vale exactamente o mesmo que um lucro do mesmo x no papel B. Em termos financeiros, é absolutamente indiferente onde recuperamos as perdas passadas. Em termos psicológicos, porém, não é...


Este princípio é muito semelhante à falácia do jogador: quando um jogador aposta, por exemplo, no vermelho na roleta, e perde, a tendência é continuar a apostar no vermelho até acertar e recuperar da perda. Porque o vermelho "tem de sair", diz o jogador para consigo!

Esta é uma falácia completa, a probabilidade de sair preto ou vermelho continua a ser a mesmíssima e neste caso o jogador está sempre em desvantagem em todas as apostas sendo irrelevante onde ele apostou antes e quantas vezes perdeu.


Algo muito semelhante ocorre nos mercados. Quando adquirem um título e o investimento corre mal ocorre, com frequência, duas coisas:

> Primeiro, tendem a ficar agarrados ao papel e a grande perda transforma-se numa perda maior. A dificuldade em fechar a posição a perder é grande e quanto mais o papel desvaloriza, mais difícil se torna;

> Segundo, o investidor não só não fecha a posição como, frequentemente, começa a procurar justificações adicionais e novos pontos de entrada. Ora, não só é difícil largar o "vermelho" como a tendência é reforçar e apostar cada vez mais na "cor" que nos fez perder, esperando que esta nos devolva o que nos tirou.


A semelhança entre a filosofia dos reforços e os sistemas tipo Martingale é enorme e evidente. E tal como Martingale, também o reforço, por sistema, não funciona. Ou por outra, não trás qualquer vantagem especial...


Uma forma de contornar esta prática: quando se detém um papel em perda e se pondera efectuar novas aquisições do mesmo título, há que fazer o maior esforço possível para se analisar a compra como se não tivesse existido outra anteriormente. Como se não se tivesse o papel já em carteira. Se a resposta porventura for não - "não, eu se estivesse de fora agora não quereria especialmente comprar este papel agora" - então, porque se está dentro a resposta não tem porque ser diferente. Absolutamente.

O trade B não melhora de expectativas só pelo facto de termos entrado antes no mesmo papel num trade A no valor y...


E este é um ponto que gostaria sublinhar muito bem, porque também ele envolve uma falácia frequente: os investidores tendem a dar um especial significado ao valor a que entraram. Ora, o valor a que entraram por norma não tem qualquer significado especial. Hoje, se olharmos para a cotação de uma cotada qualquer que temos em carteira, tenderemos a pesar essa cotação em função do valor a que entramos. Mas, no mesmo dia estão a olhar para a mesma cotada outros investidores que entraram a diferentes valores (ou que não entraram de todo) e só por essa razão tendem a efectuar uma análise diferente. Como é óbvio, não faz sentido uma vez que estamos a falar do mesmíssimo papel que fez o mesmíssimo percurso. Mas só porque Fulano entrou a 5, Sicrano entrou a 4 e Beltrano não entrou de todo, cada um dos 3 tenderá a efectuar avaliações diferentes e a apresentar perspectivas e expectativas diferentes quanto ao futuro do título.

Isto é enviezamento puro.

Para o mercado, o valor a que entramos nas acções não tem qualquer significado. Da mesma forma que para a Roleta é-lhe totalmente indiferente se na rodada anterior apostamos no "vermelho" ou no "preto". E se é difícil interiorizar este princípio elementar, basta recordar-nos que na rodada anterior outros jogadores apostaram na cor oposta e só por essa razão já não sofrem do mesmo enviezamento de análise...


Mas voltando à questão inicial, o princípio que está subjacente a toda esta linha de raciocínio do investidor é o princípio de que este pretende corrigir ("emendar") o passado. E tende a querer corrigir no mesmo "ponto" onde errou.

Ora, os erros passados não se corrigem, não se emendam. O que está partido, partido está...


Imaginem que eu tenho a casa em obras, enfim, ando a pintar as paredes e tenho andaimes espalhados pela casa e tal. Se eu hoje comprar um jarro decorativo e por descuido no meio da confusão doméstica o partir, nada do que eu faça amanhã corrige o "erro" cometido hoje. Amanhã tomarei novas decisões, que não têm de estar condicionadas pela véspera de forma nenhuma. Se estiverem, será no sentido de utilizar o passado como processo de aprendizagem e não como algo que eu tentarei corrigir em retrospectiva. Pois tal coisa não existe, é pura ilusão...

Contudo, o que se verifica (no contexto da psicologia do investidor) é que a tendência é, não a de utilizar o passado como aprendizagem mas como condicionante. E a condicionante é eu querer "emendar" o passado em vez de olhar para o Futuro de "cabeça limpa e fresca", sem enviezamentos de análise, sem raciocínios toldados pela visão turba de quem fez "asneira".


Basicamente, no dia seguinte o investidor vai comprar um jarro exactamente igual e dirá para consigo que "terá mais cuidado" para não o voltar partir.


Ora, obviamente o facto de não partir o segundo jarro não corrige em nada o facto de ter partido o primeiro. E se isto poderá parecer óbvio demais ou eventualmente inútil, desenganem-se porque não é (no contexto da psicologia do investidor) nem óbvio nem inútil. Porquê?

Porque eu não tenho que comprar o mesmo jarro. Aliás, não tenho que comprar jarro nenhum e ponto.

Assim, o investidor que "parte um jarro" mais rapidamente do que estar à procura de outro jarro exactamente igual, deveria porventura procurar jarros de melhor qualidade ou outra peça decorativa que não parta tão facilmente ou ainda, não comprar jarro nenhum pelo menos enquanto a casa estiver em obras.


Esta analogia do jarro mostra a diferença entre tomar decisões condicionado pelo passado ou tomar decisões utilizando o passado como processo de aprendizagem...




A moral da história é a de que não devem investir na base de "recuperar as perdas" mas na base de efectuar boas decisões na tentativa (com o objectivo) de realizar "bons investimentos futuros".

Para essas (novas) decisões, é totalmente indiferente o valor a que compraram e as acções que compraram no passado. A fixação nos trades passados, nas acções e nos valores adquiridos, como algo que terá de ser corrigido/restabelecido, qual "vermelho" na roleta que não saiu mas que "terá de sair" arrastar-vos-á para a repetição de erros sucessivos e para análises enviezadas, no mínimo pouco clarividentes...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 23/10/2008 23:38, num total de 4 vezes.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
....amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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