Presidente da Águas de Portugal promete água nas torneiras dos portugueses, apesar da seca

[bitcoiner]

A interoperabilidade cross-chain permite que aplicações comuniquem e interajam entre si em diferentes redes blockchain. Isso permite a transferência de dados e valores entre sistemas distintos, proporcionando uma maior conectividade e integração. A interoperabilidade no contexto das blockchains refere-se à capacidade de uma blockchain de trocar dados livremente com outras blockchains. A interoperabilidade cross-chain permite a comunicação entre contratos inteligentes de diferentes blockchains, sem a necessidade de envio de tokens entre elas. Por exemplo, ativos, serviços e transações são registrados numa blockchain como documentação. Qualquer atividade que ocorra numa blockchain pode ser representada noutra, com a solução de interoperabilidade correta. Sendo assim, as aplicações funcionam com qualquer ativo ou serviço, independentemente da blockchain em que se encontram.

As blockchains hoje estão numa posição semelhante aos primeiros dias da internet: existem muitos ecossistemas isolados incapazes de trocar informações. Essa falta de interoperabilidade e conectividade representa um obstáculo significativo para a adoção mais ampla da tecnologia blockchain, pois impede o fluxo contínuo de dados e valores em diferentes redes. Do ponto de vista do programador, cada implementação constitui uma instância isolada e independente, resultando em contratos de back-end desconectados e sem informações uns dos outros. Por exemplo, uma DApp de corretora descentralizada (DEX) pode precisar ser implementada nas redes Ethereum, Cardano e Polygon individualmente. Isso faz com que cada versão das DApps fique isolada.

Para o utilizador, a abordagem de várias implementações pode apresentar vários desafios. Ela não permite a transferência contínua de tokens de uma blockchain para outra. Isso geralmente é feito num processo no qual os ativos são destruídos na blockchain de origem e emitidos novamente na blockchain de destino, usando uma "ponte" (bridge) de terceiros. Esse processo pode ser demorado e confuso e muitas vezes leva a uma fragmentação de dados e uma experiência de utilizador insatisfatória. Os riscos de segurança associados à manutenção de ativos em várias blockchains também podem ser significativos, abrindo portas para hackers e possíveis perdas de fundos.

A ligação cross-chain melhora à medida que os programadores criam soluções que facilitam a ligação e a transferência de dados e valores entre várias redes. Isso pode desbloquear novas possibilidades para aplicações blockchain mais amigáveis e interligadas.

Existem diferentes abordagens para melhorar a interoperabilidade cross-chain. Os benefícios da interoperabilidade blockchain são óbvios. Os utilizadores podem conduzir transações em diferentes redes blockchain de forma transparente, sem a necessidade de intermediários centralizados. A interoperabilidade também reduz a fragmentação, facilita operações dentro do ecossistema blockchain e oferece novas possibilidades e modelos de negócios. No entanto, existem algumas limitações para essas soluções.

Diferentes blockchains podem ter diferentes soluções de segurança, algoritmos de consenso e linguagens de programação, o que pode aumentar a complexidade técnica. Essas soluções podem provocar um aumento da probabilidade de ataques e apresentar novos desafios de governança entre diferentes redes blockchain. Para uso geral, no entanto, muitas soluções de interoperabilidade cross-chain precisam de mais estabilidade e segurança. Ainda não está claro qual solução fornecerá as ferramentas mais eficientes, estáveis e seguras. Atualmente as melhores soluções cross-chain são a Chainlink e a Cosmos.

[bitcoiner]

Os rollups são contratos inteligentes onde são processadas transações. Esse processamento é feito fora da blockchain principal e depois é submetido o essencial na blockchain em causa. Este sistema foi desenvolvido para reduzir as taxas de transação e o congestionamento da rede. É uma solução que oferece escalabilidade baseada noutras redes mais rápidas.

Atualmente, os dois principais tipos de rollups são o ZK e o Optimistic. O optimistic, assume uma postura mais otimista. Neste método é assumido que todas as evidências são verdadeiras até que se prove o contrário. O tempo de envio para a blockchain principal é mais demorado. No método ZK (zero knowledge), é possível validar as evidencias quase instantaneamente. Este mecanismo consegue garantir matematicamente a veracidade, ou não, das evidencias submetidas.

[bitcoiner]

ZKp é uma tecnologia criptográfica que permite verificar a veracidade de uma determinada informação sem revelar a informação em si. Esta tecnologia é cada vez mais utilizada em cripto moedas, blockchain, finanças decentralizadas (DeFi) e na web3, é utilizada para melhorar a privacidade e a segurança. ZKp é um método pelo qual a parte responsável pela prova pode provar à outra parte que uma informação é verdadeira, sem revelar nenhuma informação adicional.

Os ZKp são utilizados principalmente em:

- Verificação digital de identidade;
- Transações que preservem privacidade;
- Verificação de propriedade;

[bitcoiner]

É verdade que algumas pessoas compram bitcoins como forma de investimento especulativo com o objetivo de grandes retornos, isso não significa que a bitcoin seja uma bolha. As bolhas são ciclos económicos caracterizados por altas insustentáveis no valor de mercado. Elas acabam por estourar quando os investidores percebem que os preços estão muito mais altos do que o valor fundamental de um ativo. A Bitcoin costuma ser comparada com uma famosa bolha especulativa: a "bolha das tulipas", que aconteceu na Holanda do século XVII. Em 1637, os especuladores fizeram o preço de algumas variedades de tulipa ficar 26 vezes mais alto. A bolha durou seis meses, estourou, e o mercado nunca mais atingiu os mesmos níveis.

Realidade

A Bitcoin passou por vários ciclos de preço ao longo de 14 anos e sempre recuperou, este ano está a recuperar mais uma vez. Como acontece com qualquer tecnologia nova, os ciclos de alta e de baixa são de se esperar. Por exemplo, no fim da era dotcom nos anos 1990, as ações da Amazon caíram de US$ 100 para US$ 5, mas a empresa passou a ser uma das mais valiosas do mundo nas décadas seguintes. Alguns grandes investidores de Bitcoin acreditam que as oscilações da cripto moeda formam um padrão típico dos mercados jovens. Segundo eles, a Bitcoin terá grandes altas e quedas, com pequenas oscilações e durações mais longas entre elas até que, em algum momento do futuro, ela consiga uma estabilidade relativa. Mas só o tempo dirá se isso é verdade.

bitcoinBubble.jpg (60.45 KiB) Visualizado 2719 vezes

[bitcoiner]

Os críticos gostam de dizer que a Bitcoin não é útil no mundo real ou que só é utilizada em atividades ilícitas. Nada disso é verdade. A Bitcoin tem uma longa história de ser um meio de pagamento para qualquer pessoa do mundo, sem a intermediação de bancos ou processadores de pagamentos. E está a ser cada vez mais utilizada pelos investidores institucionais de modo semelhante ao ouro.

Realidade

Nos últimos anos, a Bitcoin ganhou muita popularidade como reserva de valor resistente à inflação, como o ouro, ganhou o apelido de "ouro digital". Um número cada vez maior de fundos e empresas de capital aberto (como a Tesla, Square e MicroStrategy) compraram milhões de dólares em Bitcoin a fim de gerir melhor os seus ativos. Do mesmo modo que o ouro, a Bitcoin é escassa: nunca vai haver mais do que 21 milhões de bitcoins. O ouro é pesado, volumoso, difícil de transportar e armazenar. Já o Bitcoin, por sua vez, pode ser enviado digitalmente, de modo tão fácil quanto enviar um e-mail.

No início, a Bitcoin foi criticada por ser a forma de pagamento utilizada na deep web. Mas quando o primeiro grande mercado da deep web foi fechado, o preço da Bitcoin subiu poucos dias depois, e manteve-se em alta. Como qualquer forma de dinheiro, ela pode ser mal utilizada. Mas em comparação com os dólares norte americanos, o uso ilícito da Bitcoin é ínfimo. De acordo com alguns relatórios, cerca de 2% do volume de transações em Bitcoin está relacionado com atividades criminosas. E, como todas as transações em Bitcoin acontecem numa blockchain aberta, muitas vezes é mais fácil para as autoridades rastrearem as atividades ilícitas da cripto moeda do que no sistema financeiro tradicional.

bitcoinUtilities.jpg (138.49 KiB) Visualizado 2681 vezes

[bitcoiner]

Embora a Bitcoin não seja lastreada num ativo físico como o ouro, vale frisar que o dólar norte americano e praticamente todas as moedas fiduciárias contemporâneas também não são, ou melhor, são lastreadas na honestidade política. A Bitcoin foi feita para ser escassa, o que a ajuda a resistir à inflação. A inflação pode ocorrer nas moedas fiduciárias quando são impressas em grande quantidade, diluindo a oferta existente.

Realidade

Só haverá 21 milhões de bitcoins. A escassez é a principal causa do seu valor. Não só a oferta é controlada, como a quantidade de novas bitcoins mineradas vêm caindo ao longo do tempo de modo previsível. A cada quatro anos acontece um evento chamado halving, no qual as recompensas pagas aos mineradores da rede são cortadas pela metade. Isso garante que a oferta esteja sempre diminuindo. Pelo princípio económico básico da escassez, o halving mantém o preço da Bitcoin numa tendência de alta no longo prazo.

A Bitcoin também obtém valor por meio do trabalho que os computadores da rede fazem, num processo chamado mineração. Computadores poderosos em todo o mundo executam um imenso trabalho de processamento para validar e garantir cada transação (em troca, eles são recompensados com novos bitcoins).

[bitcoiner]

O gigante gestor de fundos americano Franklin Templeton implementou um fundo OnChain (FOBXX, The fund invests at least 99.5% of its total assets in U.S. government securities, cash and repurchase agreements collateralized fully by U.S. government securities or cash).
Este fundo pode ser negociado via DeFi na L2 (polygon) da ethereum.

https://www.coindesk.com/business/2023/04/26/a-14t-financial-giant-expands-its-money-market-fund-on-polygon/

[bitcoiner]

A Bitcoin foi a primeira moeda digital que realmente teve sucesso. E, embora as novas cripto moedas prometam superar a Bitcoin com novos recursos ou outras vantagens, nenhuma chegou perto disso.

Realidade

Embora milhares de cripto moedas tenham sido criadas nos últimos anos, a Bitcoin sempre foi (e continua a ser) a cripto moeda mais valiosa em termos de capitalização de mercado por uma margem significativa. Também é a mais popular, tendo no dia de hoje aproximadamente 50% do mercado de cripto moedas.

Entre os motivos desse sucesso estão a vantagem decorrente do pioneirismo, além do compromisso de ser uma moeda aberta e descentralizada. Contudo, isso não quer dizer que a concorrência não possa tentar conquistar o seu lugar ao sol. A Bitcoin é descentralizada, ou seja, é mantida por uma comunidade global de mineradores e nós, em vez de uma autoridade central. Por exemplo, se a arquitetura da Bitcoin precisar de mudar para acrescentar novas funcionalidades, recursos ou para se proteger de alguma falha que acabou de ser descoberta, a comunidade pode fazer um fork para atualizar a rede.

[bitcoiner]

Embora seja verdade que a Bitcoin tenha enfrentado uma volatilidade significativa de preço na década passada, é algo esperado para um mercado jovem e em crescimento. Desde a origem da Bitcoin em 2009, ela tem ganho valor no longo prazo de forma consistente. E, à medida que a Bitcoin vai amadurecendo, a solidez da estrutura regulatória em vários países pelo mundo ajudou a atrair uma onda de investimentos institucionais.

Realidade

Existe um raciocínio fundamental que leva o investidor de Bitcoin a acreditar que o valor do seu investimento vai subir, enquanto que num casino é sabido que a casa sempre tem mais hipótese de ganhar. Obviamente não existe qualquer garantia em relação ao desempenho futuro ou à continuidade desses resultados positivos, mas a tendência no longo prazo da Bitcoin nos últimos anos tem sido de alta.

Uma estratégia de investimento muito popular para reduzir o impacto da volatilidade é a média do custo do dólar (DCA), na qual é investido uma quantia fixa todas as semanas ou meses, independentemente de como está o mercado. Essa estratégia costuma ter resultados positivos, apesar da volatilidade que existe num ambiente de tendência positiva.

A volatilidade da Bitcoin parece estar em queda. Por que motivo? Devido ao aumento na participação institucional e ao efeito estabilizador da popularização das cripto moedas como um todo. Se a Bitcoin ou qualquer outra cripto moeda merece um lugar no nosso portfólio de investimentos depende das nossas circunstâncias pessoais, da tolerância ao risco e do horizonte de tempo que se pretende para o investimento. E, mesmo a Bitcoin tendo uma tendência estável de alta nos últimos anos, ela também teve ciclos substanciais de queda. Os investidores devem ter cuidado ao lidar com mercados voláteis.

[bitcoiner]

A rede Bitcoin nunca foi hackeada. O código aberto da rede foi analisado por diversos especialistas em segurança e cientistas da computação. A Bitcoin também foi a primeira moeda digital a resolver o problema do gasto duplo, permitindo a existência de moedas peer-to-peer de confiança distribuída. Além disso, todas as transações em Bitcoin são irreversíveis.

Realidade

Muitas conceções errôneas sobre a segurança da Bitcoin vêm dos ataques a empresas e serviços de terceiros que usam a Bitcoin, e não da rede Bitcoin em si. Os grandes ataques feitos por hackers às primeiras empresas de Bitcoin que tinham falhas nos procedimentos de segurança (como a corretora japonesa Mt. Gox) e as fugas de dados ocasionais (como a que atingiu o provedor de carteiras Ledger) fizeram algumas pessoas questionarem a segurança da Bitcoin.

O protocolo principal da Bitcoin funciona de forma segura, com uma disponibilidade de 99,9%, desde sua criação, em 2009. A segurança da rede é garantida por uma imensa potência computacional. Além disso, os mineradores que capacitam a rede estão distribuídos por todo mundo, o que significa que não existem pontos únicos de falha.

[bitcoiner]

A mineração de Bitcoin é um processo que gasta muita energia. Contudo, é difícil determinar o impacto ambiental causado por ela. Para começar, todos os aspetos da economia digital exigem energia. Pensa em todo o sistema bancário mundial e na imensa quantidade de energia necessária para processar transações bancárias e fornecer eletricidade a prédios de escritórios, ATM's, agências bancárias e tantos outros recursos e processos.

Realidade

Uma pesquisa feita pelo fundo nova-iorquino Ark Investment Management concluiu que "a Bitcoin é muito mais eficiente do que os bancos tradicionais e a mineração de ouro em escala global." Uma parte significativa da mineração de Bitcoin é feita com fontes de energia. A percentagem atual dessa mineração feita com energia renovável varia entre 20% e 70%, de acordo com o Índice Cambridge de consumo de eletricidade pelo Bitcoin (CBECI, na sigla em inglês). Os pesquisadores da Universidade de Cambridge concluíram que "a pegada ambiental da Bitcoin atualmente é mínima, na melhor das hipóteses".

É possível argumentar que os incentivos económicos inerentes à mineração de Bitcoin ajudam a gerar inovações em termos de energia sustentável, já que os mineradores estão sempre à procura de aumentar os lucros diminuindo os custos com eletricidade. Além disso, a mineração acontece num mundo no qual a energia renovável caminha rapidamente para a opção mais barata.

[bitcoiner]

A blockchain polygon foi fundada em 2017 por Jaynti Kanani, Sandeep Nailwal, Anurag Arjun e Mihailo Bjelic que inicialmente se chamava MATIC Network que deu o nome ao token nativo. A rede polygon é uma blockchain de segunda camada da ethereum e os principais objetivos são simplificar, escalar e ter taxas muito mais baixas que a L1 (ethereum). Com estas características, a polygon permite desenvolver dApps compatíveis com a ethereum que permitem personalizar blockchains, criando projetos em DeFi, NFT's, metaverso, web3, jogos e muito mais.

A MATIC é o token nativo do ecossistema polygon e é um token ERC-20, ou seja, compatível com a blockchain ethereum, e tem um limite de emissão de 10 mil milhões de unidades.

Entre as suas principais funções estão:

- a governança, os detentores do token têm poder de voto e podem participar de decisões relacionadas com a estrutura da rede;
- pagamento de taxas, as taxas de processamento da polygon são pagas com o token MATIC, assim como nas blockchains criadas dentro da rede;
- staking, a rede polygon funciona com o mecanismo de consenso PoS (proof of stake), ou seja, os tokens ficam bloqueados para validar transações;

O potencial da rede polygon é imenso e isso pode ser visto nos números. Milhares de dApps já utilizaram a rede para escalar as operações. Milhares de milhões de transações feitas. Integração completa com a uniswap, que é a maior DEX (corretora decentralizada). Existe uma divisão especial focada em jogos e metaverso chamada Polygon Studios. Também está a ser utilizada para a tokenização de fundos de investimento como é o exemplo da gigante americana Franklin Templeton que criou um fundo OnChain que pode ser negociado via DeFi. E não podemos esquecer os NFT's do nosso Quim Barreiros que também estão presentes na rede polygon.

Site oficial: https://polygon.technology/

Token contract: https://etherscan.io/token/0x7d1afa7b718fb893db30a3abc0cfc608aacfebb0

https://polygonscan.com/charts

[bitcoiner]

A associação de mercados financeiros globais (GFMA) publicou um relatório onde afirma que podem ser poupados 100 mil milhões de dólares por ano se os reguladores forem mais abertos à tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Technology - DLT).

O potencial desta tecnologia está descrito em mais detalhe no relatório completo e pode ser consultado aqui:
https://www.gfma.org/wp-content/uploads/2023/05/impact-of-dlt-on-global-capital-markets-full-report.pdf

[bitcoiner]

A Cosmos é um ecossistema de redes para criação de blockchains com interoperabilidade. Muitas vezes apelidada de internet das blockchains. A Cosmos Hub, que é a blockchain principal (L1) atua como um concentrador de blockchains compatíveis e são chamadas de zones. É possível personalizar cada zone com configurações especificas de validação de blocos entre outras configurações.

A camada de consenso padrão da Cosmos, Tendermint Core, é baseada no mecanismo de consenso PoS com um esquema de validadores. A moeda nativa é a ATOM e é utilizada no sistema PoS, para pagar taxas de transação e para participar em votações relacionadas com a rede.

Juntamente com a escalabilidade, a interoperabilidade é o grande trunfo da cosmos e é a escolha mais popular para esse efeito. Foi fundada em 2014 por Ethan Buchman e Jae Kwon, e vieram resolver o problema de transferir valor, por exemplo, entre ethereum e cardano. Existem outras soluções para fazer isto mas sem margem para duvidas que a cosmos é a melhor.

A rede Cosmos é dividida em 3 camadas:

- Networking, permite a comunicação entre as zones ligadas ao hub;
- Application, fornece atualizações à rede sobre o novo estado de transações e saldos;
- Consensus, gere a forma como os nós concordam em adicionar novas transações;

Estas 3 camadas são combinadas por uma coleção de ferramentas e aplicações open-source.

Site oficial: https://cosmos.network/

Cosmos-ATOM.jpg (132.52 KiB) Visualizado 1561 vezes

[bitcoiner]

Faz hoje 13 anos que aconteceu a primeira compra documentada utilizando bitcoin. A efeméride aconteceu no estado da Florida, onde Laszlo Hanyecz comprou duas pizzas por 10k BTC's. Na altura as 10k BTC's valiam 41 dólares. Existe muita especulação sobre o que aconteceu ás 10k BTC's e não se sabe o que aconteceu depois. Se não foram trocadas, hoje valem 268 milhões.

Já comeste pizza hoje? A minha já está no forno

BitcoinPizzaDay.jpg (48.51 KiB) Visualizado 1472 vezes

[bitcoiner]

Guardem este link nos favoritos porque vamos presenciar um aumento rápido de tokens emitidos por instituições financeiras. Eles vão representar divida soberana, fundos, ações e muito mais.

https://dune.com/steakhouse/tokenized-securities

[bitcoiner]

O desenvolvimento da Cardano foi iniciado em 2015 pelo cofundador da ethereum Charles Hoskinson. O principal objetivo da Cardano foi desenvolver um modelo de blockchain que fosse melhor que todas as altcoins e que a bitcoin, visando explorar oportunidades de resolver problemas para questões que ainda não foram resolvidas nas outras blockchains. A Cardano utiliza o modelo estendido UTXO da bitcoin (Unspent Transaction Output) e foi a maior blockchain PoS até ao momento que a ethereum mudou de PoW para PoS. A Cardano é o único projeto que segue uma abordagem cientifica (peer review) para desenvolver a blockchain e é apoiada por dezenas de cientistas e engenheiros de todo o mundo.

A cripto moeda ADA é muitas vezes chamada de "Ethereum japonês" por ter tido 90% dos seus investidores no Japão e outros países asiáticos. Inicialmente a moeda era conhecida por IOHK, porque foi lançada pela empresa Input Output Hong Kong liderada por Charles Hoskinson. Além da IOHK, existe a Cardano Fundation, uma organização independente localizada na Suíça, que presta suporte para os utilizadores da plataforma e às autoridades responsáveis pela regulamentação e pela parte comercial.

É de salientar que a rede Cardano nunca foi hackeada nem nunca foi necessário reiniciar e é pioneira no que toca à governança. Entre outros, os principais objetivos da Cardano são:

- serviços financeiros: integrar pagamentos, leitura e execução de contratos inteligentes, especialmente voltados para instituições financeiras e bancos;
- transações com cripto moedas: enviar e receber valores através de transações rápidas, seguras e transparentes;
- pagamento alternativo: oferecer uma opção de pagamento para pessoas ou instituições com dificuldades de acesso a serviços bancários;

O código core da Cardano conta com duas camadas de desenvolvimento. Na primeira, de liquidação, é a que permite os utilizadores enviar e receber valor. Na segunda é onde são processados os contratos inteligentes. A Cardano é apelidada de terceira geração de cripto moedas (Bitcoin -> Ethereum -> Cardano).

Site oficial: https://cardano.org/

[bitcoiner]

A americana S&P Global publicou um estudo super interessante sobre a correlação do mercado cripto com os fatores macroeconómicos.

– Bull and bear runs in the crypto market have both coincided with periods of ultraloose monetary policy and of significant tightening. While the recent rapid increase in interest rates could have a negative impact on crypto markets, idiosyncratic factors also seem to play a large role.
– Crypto assets could theoretically be a hedge against inflation. We think the track record for crypto is too short to prove this. We have seen greater adoption of cryptocurrencies in certain emerging markets with high inflation and rapid depreciation of the local currency.
– The dollar has been generally inversely correlated with prices of crypto assets.
– Crypto markets appear to perform strongly during periods of low market volatility and less well during high volatility.

Cryptocurrency prices seem to be less affected by macroeconomic factors than prices of more traditional financial assets. Key drivers for crypto assets include market confidence, adoption, technology and liquidity conditions (see Table 1). By contrast, traditional financial assets are strongly influenced by macroeconomic drivers, such as interest rates and inflation. These traditional assets also differ from crypto in being subject to government regulations and in being more transparent in terms of knowyour-customer requirements and anti-money laundering measures.

Mais detalhe aqui:
https://www.spglobal.com/_division_assets/images/special-editorial/are-crypto-markets-correlated-with-macroeconomic-factors/are-crypto-markets-correlated-with-macroeconomic-factors.pdf

[bitcoiner]

O gráfico seguinte representa as taxas de transação na rede da bitcoin. Estão representadas em satoshis (0,00000001 BTC's) por byte e não contabilizam a recompensa por bloco, apenas a taxa que é paga para a transação. No momento que é submetida uma transação é possível escolher a prioridade (Sem Prioridade, Prioridade Baixa, Prioridade Média e Prioridade Alta) e o valor varia conforme a prioridade.

Podemos interpretar o aumento das taxas como um aumento da procura por transações bitcoin. Este incremento de rendimento para os mineradores é muito importante porque à medida que a recompensa por bloco baixa (halving, a recompensa passa para metade de 4 em 4 anos) é importante assegurar que existe algum incentivo para que continuem a operar, mantendo assim a rede muito segura.

[bitcoiner]

Podemos dizer que inscrições ordinais na rede bitcoin são NFT's com a grande diferença que o conteúdo do NFT (imagem, video, musica, etc) fica gravado na blockchain da bitcoin, ao contrário do que acontece nas outras blockchains onde o conteúdo fica gravado num serviço externo decentralizado e no NFT fica gravado o link para o conteúdo. As inscrições na blockchain bitcoin estão limitadas a 4MB que é o tamanho máximo de cada bloco e cada inscrição é representada por 1 satoshi individual. Mais informações sobre como funcionam as inscrições podem ser consultadas no site https://ordinals.com/

As inscrições criaram outro caso de uso para a rede Bitcoin além da simples transferência de valor. No entanto, há controvérsia em relação ao protocolo Ordinals, pois evidencia uma questão fundamental da comunidade da Bitcoin. De um lado, estão os que acreditam que a relativa simplicidade da Bitcoin e as suas limitações para armazenar e transferir valores deve ser preservada. Do outro lado, estão aqueles que acreditam que a Bitcoin deve evoluir para incluir novos recursos e casos de uso.

Os satoshis inscritos agora estão a competir por espaço em bloco que contêm transações regulares de BTC, o que gera um aumento das taxas da rede. Isso causou controvérsia na comunidade Bitcoin, quem apoia os Ordinals argumenta que isso pode ser positivo, pois as taxas são um incentivo crucial para os mineradores protegerem a blockchain. No futuro, à medida que as recompensas por bloco diminuem, as taxas de rede vão ser o principal incentivo para mineradores. A comunidade cripto parece dividida sobre o assunto, mas o projeto certamente trouxe inovação ao ecossistema da Bitcoin.

Ordinals-vs-NFTs.jpg (68.07 KiB) Visualizado 602 vezes

[bitcoiner]

Os tokens BRC-20 é um padrão (JSON, texto) criado pelo Domo que é o criador do projeto NFT Ordinals Face. A ideia principal é utilizar a camada base da bitcoin para criar tokens alimentados por inscrição (Ordinals inscription). Muito basicamente é uma inscrição ordinal onde os dados são texto JSON, tornando o token adequado para implementação, cunhagem e transferências.

Os metadados do padrão BRC-20 são:

{
"p": "brc-20",
"op": "deploy",
"tick": "CALDEIRAO",
"max": "21000000",
"lim": "1000"
}

Mais informação em https://domo-2.gitbook.io/brc-20-experiment/

O padrão BRC-20 é apenas um caso de uso experimental do protocolo Ordinals. Um token BRC-20 não é um Ordinal ou NFT em si, simplesmente torna os satoshis marcados ou numerados fungíveis para funcionar como tokens padrão e não NFT's.

Neste momento já existem 24677 tokens na rede bitcoin, o que acho demais para uma coisa experimental. Este novo padrão dará origem a um monte de tokens sem utilidade nenhuma mas alguns sobreviverão e fará com que seja uma fonte viável de rendimento para os mineradores.

Mais informação sobre os tokens BRC-20 cunhados aqui https://brc-20.io/